RIOS se propõe a criar um fato histórico:
o primeiro encontro das orquestras sinfônicas da Ibero-America.

DATAS

6 al 8 de novembro de 2025

ESPAÇO

Centro de Extensão Artística e Cultural da Universidade do Chile, sede da Orquestra Sinfônica Nacional do Chile.

LOCAL

Santiago do Chile.
Complexo Universitário VM20, Centro de Extensão Artística e Cultural. Universidade do Chile.
Av. Vicuña Mackenna 20, Providencia, Região Metropolitana, Chile.

Damos as boas-vindas ao Primeiro Encontro Ibero-Americano de Orquestras.

Este evento representa um marco para a RIOS – Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas, organização que conecta mais de 70 orquestras profissionais de 16 países, sob os auspícios do Programa IBERMÚSICAS.

Criada em 2022, a RIOS trabalha para coordenar ações conjuntas, promover o desenvolvimento institucional e fortalecer a presença da música sinfônica em nossa região e no mundo.

Durante estes dias, reunimo-nos para refletir sobre os principais desafios e oportunidades que as nossas orquestras enfrentam: sustentabilidade, transformação na era digital, desenvolvimento de público, inovação artística e o papel fundamental das orquestras na vida cultural ibero-americana.

Nesse sentido, este encontro é uma oportunidade para compartilhar estratégias, desenvolver soluções em conjunto e construir futuros sustentáveis.

Agradecemos ao CEAC e ao Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio do Chile pelo apoio decisivo na realização deste passo fundamental no desenvolvimento da nossa rede, e às nossas orquestras por se unirem a este esforço coletivo!

FRANCISCO VARELA

Diretor Executivo
Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas, RIOS Ibermúsicas

Desde o Programa Ibermúsicas damos as mais cordiais boas-vindas às e aos participantes deste Primeiro Encontro da RIOS, um marco de enorme relevância para o fortalecimento desta rede, criada há apenas três anos no âmbito do Ibermúsicas.

É uma grande alegria podermos nos reunir no Chile graças ao decidido apoio do Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio, junto com o Centro de Extensão das Artes da Universidade do Chile, instituições cuja colaboração tornou possível este encontro.

Este espaço será uma instância de reflexão, ação e projeção para o futuro, que certamente transformará a maneira como concebemos e desenvolvemos nossas orquestras, ao reconhecermo-nos como parte de uma mesma rede no marco deste grande concerto de nações.

Como presidenta deste Programa de Cooperação Ibero- americana, integrado por dezesseis países, é para mim uma honra e um privilégio dar-lhes as boas-vindas em nome da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai, Venezuela e da Secretaria-Geral Ibero-americana (SEGIB).

EULÍCIA ESTEVES

Presidenta de Ibermúsicas

Do Centro de Extensão Artística e Cultural da Universidade do Chile, sede da Orquestra Sinfônica Nacional do Chile, gostaríamos de dar as boas-vindas a todos os participantes do Primeiro Encontro Ibero-Americano de Orquestras.

Este encontro representa a concretização de um sonho compartilhado na Ibero-América: que, por meio de nossas orquestras, se construam pontes entre os países.

Como uma instituição comprometida com as artes e a cultura como agentes de mudança e ponto de união, temos orgulho de sediar este evento histórico no recém-inaugurado complexo cultural VM20. Agradecemos especialmente à RIOS por nos permitir sonhar juntos desde o início e coorganizar este tão aguardado espaço de encontro. Também estendemos nossa gratidão ao Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio por se juntar à organização. Bem-vindos a todos!

DOMINIQUE MICHELLE THOMANN

Diretor do CEAC, Universidade do Chile

Screenshot

O Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio do Chile, em conjunto com o Conselho Nacional de Promoção Musical e a Secretaria Executiva de Música, realiza o Primeiro Encontro da Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas (RIOS), coorganizado com a Universidade do Chile e o Programa IBERMÚSICAS. Este encontro fortalece os laços entre as orquestras profissionais da região, reafirmando assim nosso compromisso com o desenvolvimento, o diálogo, a colaboração e a projeção internacional da música sinfônica, com a convicção de que a música é uma linguagem comum que une culturas, inspira pessoas e projeta um futuro mais integrado, criativo e solidário para a Ibero-América.

SUSANA TELLO IBARRA

Secretária Executiva, Fundo Nacional de Promoção Musical, Subsecretaria de Cultura e Artes
Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio


Dirigentes e gestores das orquestras membros da RIOS, maestros, músicos, gestores culturais, instituições educativas e representantes do setor orquestral da região, se reunirão durante três dias para refletir sobre sua situação atual, compartilhar boas práticas e explorar estratégias para fortalecer o setor e prepará-lo para os desafios do futuro.

O Primeiro Encontro Ibero-Americano de Orquestras se concentrará
nos desafios e oportunidades que o setor enfrenta. Serão levantadas questões fundamentais: Como podemos fortalecer a resiliência e a relevância de nossas orquestras dentro das comunidades? De que maneira otimizamos as redes profissionais e as novas tecnologias para gerar um maior impacto? Como podemos consolidar e fortalecer nossas instituições? Que estratégias adotamos para financiar nossas temporadas? E, o mais importante, como serão nossas orquestras na próxima década: elas evoluirão para se manterem relevantes ou se transformarão radicalmente?

Essas são algumas das questões que marcarão não apenas o futuro das orquestras, mas também o avanço da cultura e da cooperação internacional.

OBJETIVOS DO EVENTO

01 Promover o intercâmbio e as boas práticas entre as orquestras sinfônicas ibero-americanas.

02 Fomentar a colaboração artística e cultural entre orquestras da Ibero-América.

03 Estabelecer uma rede formal de contatos e colaboradores dentro do circuito artístico.

04 Oferecer workshops e painéis sobre temas relevantes, como a gestão de orquestras, a inovação na programação e a inclusão na música de concerto.

Agenda

DÍA 1 – 6 DE NOVEMBRO DE 2025

17:30 // Credenciamento de Participantes

18:30 // Cerimônia de Abertura:
Palavras de boas-vindas das autoridades

19:00 // Coquetel de boas-vindas

DÍA 2 – 7 DE NOVEMBRO DE 2025

08:30 // Networking

09:00 // A responsabilidade política e social das orquestras no século XXI.
Marcela Reartes, Lic. em Ciência Política, gestora e produtora artística (Argentina)

10:10 // Para além do palco: rumo a uma gestão coletiva na música.
Carlos Mendes e Marcos Souza, Petrobras Sinfônica (Brasil)
Irene Monterroso, OSN Costa Rica – Federação Internacional dos Músicos FIM (Costa Rica)
Mediadora: Verónica Saracho, Orquestra de Câmara de Rosario (Argentina)

11:20 // Coffee Break

11:50 // Construindo o Futuro: o papel das orquestras na formação musical.
Rubén Capriles, Orquestra Filarmônica Nacional (Venezuela)
Felipe Pinto d ́Aguiar, FAA-UACh (Chile)
Isaac Terceros, Filarmônica de Santa Cruz de la Sierra (Bolivia)
Ana Flávia Cabral Souza Leite, Orquestra Sinfônica Brasileira (Brasil)
Mediadora: Dominique Thomann, CEAC (Chile)

13:00 // Almoço

14:30 // A transformação digital – orquestras e coros em ponto de inflexão.
Anselm Rose. Diretor Geral das Orquestras e Coros da Rádio GmbH (Alemanha)

15:40 // Coffee Break

16:10 // Sessão de trabalho RIOS

18:15 // Traslado para o Concerto

19:30 // Concerto
Teatro California
Orquestra de Câmara do Chile
Jorge Pinzón, oboé
Marc Moncusi, Regente convidado

J. Turina: La Oración del Torero, Op. 34
W. A. Mozart: Concerto para Oboé em Dó Maior, Kv. 314
L. v Beethoven: Sinfonia No 4 em Sib Maior, Op. 60

DÍA 3 – 8 DE NOVEMBRO DE 2025

08:30 // Networking

09:00 // Financiamento, gestão e impacto: a sustentabilidade da Osesp.
Marcelo Lopes, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Brasil)
Modera: Maria Catalina Prieto, FilarMed (Colômbia)

10:10 // Liderança feminina e transformação no campo orquestral.
Dominique Thomann, CEAC (Chile)
Maria Catalina Prieto, FilarMed (Colômbia)
Ana Flávia Cabral Souza Leite, Orquestra Sinfônica Brasileira (Brasil)
Marcela Reartes, ex diretor Teatro Libertador (Argentina)
Mediadora: Eulícia Esteves, Presidenta do Ibermúsicas (Brasil)

11:20 // Coffee Break

11:50 // Novas orquestras para um novo século.
María Victoria Sosa Zárate, OSN Paraguai (Paraguai)
Martin Fraile Milstein, Orquestra Filarmônica de Río Negro (Argentina)
Diomar Silveira, Filarmônica de Minas Gerais (Brasil)
Mediador: Francisco Brunner, Orquestra UANDES (Chile)

13:00 // Almoço

14:30 // Do cânone à criação: tensões na arte viva.
José Julio Díaz Infante, Orquestra Filarmônica de la UNAM (México)
Susana Palacios, Orquestra Sinfônica de la EAFIT (Colômbia)
Igor Corcuera Cáceres, OSN Cuba (Cuba)
Mediadora: Analía Belli, Orquestra Filarmônica de Buenos Aires (Argentina)

15:40 // Coffee Break

16:10 // Liderando a mudança com ousadia: transformação em um mundo complexo.
Simon Woods, Presidente da League of American Orchestras (Estados Unidos)

17:30 // Encerramento do Encontro
Dominique Thomann, CEAC (Chile)
Francisco Varela, RIOS (Argentina)

19:30 // Concierto
Grande Sala Sinfônica Nacional
Orquestra Sinfônica Nacional do Chile
Coro Sinfônico da Universidade do Chile

Camila Romero, soprano
Javiera Barrios, mezzo soprano
Ira Levin, regente invitado

G. Mahler: Sinfonía No. 2

Palestrantes

Marcela Reartes (Argentina)
Graduada em Ciência Política, gestora cultural, musicista, professora e produtora de espetáculos e festivais. Ocupou diversos cargos na Secretaria de Cultura da Província de Córdoba e em instituições culturais provinciais, nacionais e internacionais, incluindo:
* Diretora do Teatro Libertador San Martín, na Cidade de Córdoba.
* Membro da OLA, Ópera Latino-Americana.
* Delegada do SInCA (Sistema Argentino de Informação Cultural). Ministério da Cultura da Nação.
* Coordenadora do Festival Internacional de Música Barroca Camino de las Estancias, realizado em Córdoba, Patrimônio Mundial da UNESCO.
* Diretora de Conselhos Regionais e membro do Conselho de Administração da Agência de Cultura de Córdoba, Governo da Província de Córdoba.
* Diretora de Elencos Permanentes, Prefeitura de Córdoba.
Atualmente, realiza pesquisas sobre arte e política, políticas públicas e produção artística para a consultoria Sinfo+. Professora de produção e programação na Cultura Contemporánea 220. Produtor e curador do Festival Música de Dois Mundos e do Festival Polifônico de Outono. Cravista de conjuntos barrocos (Barroco Bizarro e Confluencia Barroca).
Carlos Mendes (Brasil)
É formado em violino pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), na classe de Paulo Bosisio. Dentre os diversos cursos de extensão em execução e ensino de violino dos quais participou, foi convidado como bolsista pela Académie Européenne de Musique de Tournon (França) por dois anos consecutivos para participar da Orchestre Philharmonique Rhodanien, em 1996, onde atuou como spalla, e novamente em 1997. É membro da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Orquestra Petrobras Sinfônica, onde também ocupa um cargo no Conselho Diretor. Em música de câmara, é membro do Quarteto Bosisio, do Quarteto Atlas e do Duo de Violinos Paulo Bosisio. É membro do júri permanente do renomado Concurso de Cordas Paulo Bosisio e também foi convidado para atuar como júri em concursos com a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Orquestra Petrobras Sinfônica e o Teatro Colón, na Argentina. Seu primeiro professor de regência foi o Maestro Isaac Karabtchevsky. Ele atuou como regente interino da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2022.
Marcos Souza (Brasil)
Compositor de música para audiovisual, supervisor musical e pianista, Marcos Souza produziu e idealizou o filme sobre sua família, seu pai Chico Mário e seus tios Henfil e Betinho: “3 Irmãos de Sangue” de Angela Patrícia Reiniger.  Fez a direção musical do filme “Betinho – Uma esperança equilibrista” de Victor Lopez e compôs a música para os filmes “Henfil”de Angela Zoé, “Abdias Nascimento” e “Expedito” de Aida Marques, “Angel Vianna” e “Iluminados” de Cristina Leal. Fez ainda a música para as exposições “As Vistas Lumiére” no Centro Cultural dos Correios e “Rabin Ajaw, a Filha do Rei” no CCBB Rio, ambas produzidas por Aida Marques. 
Marcos foi ainda diretor do centro de música da Funarte, Diretor musical da Orquestra Filarmônica de MG e Orquestra Ouro Preto, Gerente de Marketing de uma agregadora musical online na Espanha, produziu diversos projetos na Holanda, Gerente de produto da TV Multirio e atualmente é diretor de projetos da Orquestra Petrobras Sinfônica e diretor do Festival Musimagem.
Irene Monterroso (Costa Rica)
É musicista profissional da Orquestra Sinfônica Nacional da Costa Rica, com a qual se apresentou em palcos nacionais e internacionais, na Europa, América Latina e Ásia, além de participar de diversos festivais de música.
Comprometida com o foco social de sua profissão, Irene dedicou-se durante 20 anos à defesa dos direitos artísticos e culturais por meio do sindicato ANEP OSN, onde ocupou cargos como vice-presidente e presidente. Atualmente, também atua no Conselho Diretor Nacional desta associação.
Em 2020, fundou uma organização sem fins lucrativos focada na promoção de atividades artísticas e culturais com impacto social. Para fortalecer sua liderança nesta fundação, obteve dois mestrados em Gestão e Administração de Projetos. Sua ONG implementou três projetos significativos que beneficiaram mais de 500 artistas, técnicos e colaboradores, com foco especial em crianças e adolescentes.
O projeto mais recente da fundação é um modelo de música e arte que integra visões históricas e criativas para proteger e promover o patrimônio imaterial indígena e afrodescendente da província caribenha de Limón, na Costa Rica. Este projeto, apoiado pela UNESCO e diversas instituições, gera um impacto social significativo em comunidades vulneráveis, promove os direitos humanos e eleva a visibilidade da cultura de Limón nacional e internacionalmente.
Desde 2021, Irene colabora com o Comitê Executivo da Federação Internacional de Músicos (FIM), sendo eleita vice-presidente da organização em 2025.
Rubén Capriles (Venezuela) 
Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica Nacional da Venezuela e Professor de Regência Orquestral no Conservatório de Música Simón Bolívar de El Sistema. De 2013 a 2020, atuou como Diretor Musical da Orquestra Sinfônica Falcón. Antes de se estabelecer na Venezuela, atuou como Presidente e Diretor Musical da Orquestra Filarmônica de Baltimore. Possui doutorado em Música pelo Instituto Peabody da Universidade Johns Hopkins, mestrado em Música pela Universidade Simón Bolívar, mestrado em Políticas Públicas e em Administração de Empresas pelo IESA, e mestrado em Ciência Política pela Universidade Columbia, em Nova York.
Felipe Pinto d´Aguiar (Chile)
Compositor e educador. As obras de Felipe Pinto d’Aguiar (1982) foram descritas como possuidoras de “poder e intensidade emocional” [The Sydney Morning Herald]. Natural de Santiago, Felipe participou de projetos em mais de quinze países em cinco continentes, colaborando com o Arcko Symphonic Ensemble, Sound Icon, o Consort Guitarrístico de Chile, a Orquestra Sinfônica da Universidad de Concepción, o UC Contemporary Ensemble, o TimeArt Studio, o Boston Musica Viva, o Names Ensemble, o F(r)actura Ensemble, o Zone Expérimentale, a Cape Town Philharmonic Orchestra, o Vertixe Sonora, o Hard Rain Soloist Ensemble e o JACK Quartet, entre outros. Ele é Doutor em Artes Musicais (Composição) pela Universidade de Boston, onde estudou com Joshua Fineberg, graças a uma bolsa Fulbright. Anteriormente, concluiu o mestrado na Universidade de Melbourne sob a orientação de Elliott Gyger e foi aluno particular de Aliocha Solovera. Reconhecido como um dos “nomes chilenos mais poderosos nascidos nas décadas de 70 e 80” [El Mercurio], inspira-se em diversas fontes, incluindo artes visuais, literatura, cinema, vida cotidiana e natureza. É professor da Escola de Artes Musicais e Sonoras e reitor da Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Austral do Chile, em Valdivia.
Isaac Terceros (Bolivia)
Maestro orquestral, diretor coral e gestor cultural com experiência na América Latina, Estados Unidos e Europa. Doutor em Música pela Universidade de Indiana, atualmente professor na Universidade Estadual de Kent (Ohio) e Diretor Artístico do Kent Blossom Music Festival. Nos Estados Unidos, também regeu a Orquestra Sinfônica de Bloomington (Indiana). Mestre em Regência Orquestral pela Universidade do Arkansas Central e bacharel em Regência Orquestral e Coral pela Universidade de São Paulo (Brasil).
Na Bolívia, é fundador e Diretor Artístico da Orquestra Filarmônica de Santa Cruz de la Sierra, com a qual regeu mais de 80 concertos desde 2016, incluindo estreias locais de Carmina Burana e da Nona Sinfonia de Beethoven. É também Diretor do Conjunto Vocal Entrecantos, duas vezes vencedor do concurso “Santa Cruz Canta”. Nomeado em 2018 como Conselheiro Departamental de Cultura de Santa Cruz, recebeu vários prêmios, incluindo o Prêmio da Paz da Juventude (2017), o Prêmio Tiqui (2018) e o Prêmio JCI TOYP (2019) como Jovem Destaque da Bolívia.
Ana Flávia Cabral Souza Leite (Brasil)
Conselheira Vice-Presidente Executiva e Superintendente Geral da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira. Conselheira do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. Conselheira da Nuclea Educação, empresa do Mercado Financeiro. Em mais de 25 anos de carreira vem atuando como conselheira e executiva na área de Direito das Fundações, sustentabilidade, educação, tendo ocupado posições de CSO e diretoria em empresas do mercado financeiro e setor elétrico. Passou pela Fundação OSESP, governo do estado de São Paulo, BID e Ministério da Cultura. Advogada pela PUC/SP, Ana Flávia é mestre pela EACH/USP e MBA em Gestão de Bens Culturais pela FGV. É professora
de field project na faculdade de Direito da FGV/RJ. É autora da obra “OSESP – um caso de sucesso”
Anselm Rose (Alemania)
Ele atua como CEO e único diretor-geral da Rundfunk Orchester und Chöre gGmbH Berlin, empresa controladora da Deutsches Symphonie-Orchester, da Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin, do Rundfunkchor Berlin e do RIAS Kammerchor. Foi Diretor Geral e Artístico (Intendente) da Filarmônica de Dresden (2004-2014) e impulsionou a construção da nova sala de concertos no Kulturpalast de Dresden, desempenhando um papel fundamental em sua concepção, planejamento e implementação. Anteriormente, ocupou o mesmo cargo na Orquestra Sinfônica de Munique, após atuar como diretor-geral da Orquestra de Câmara de Stuttgart e da Bergische Symphoniker – Orquestra das Cidades de Solingen/Remscheid GmbH. Também trabalhou como consultor e especialista para instituições culturais e em política cultural. Ele foi o fundador do Deutscher Orchestertag – o maior encontro do setor no mundo de língua alemã, do qual foi cofundador em 2003.
Formado em administração de empresas, estudou direito, economia e ciência política, além de gestão cultural americana como bolsista Eisenhower. Publicou artigos (incluindo no Der Städtetag, no European Journal of Cultural Economics e no Das Orchester) e é um especialista requisitado em conferências e simpósios nacionais e internacionais. Rose foi professor de gestão cultural na Universidade Internacional de Dresden e de gestão teatral e orquestral na Universidade de Música e Artes Cênicas de Frankfurt.
Marcelo Lopes (Brasil)  
Músico, economista e advogado, com especialização em Finanças Públicas e Mestre em Direito pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Gestor cultural, tem atuado em palestras e conferências no Brasil e no Exterior, tendo foco a gestão de equipamentos culturais através do modelo de Organizações Sociais. Diretor Executivo da Fundação Osesp desde sua criação, liderou uma iniciativa hoje considerada como um dos melhores projetos culturais brasileiros. De departamento público, transformou a instituição numa das referências em gestão cultural no país, desde a estruturação legal e financeira à renovação do planejamento artístico, erigindo um modelo de administração de reconhecido sucesso. Aos 19 anos ingressou na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo como trompetista, função em que permaneceu regularmente até 2005, ao assumir a Direção da Fundação Osesp. Desde 1991 é Professor Titular de Trompete da Fundação das Artes de São Caetano.
Maria Catalina Prieto (Colombia)  
Música, com mestrado em Administração de Empresas e Instituições Culturais, especialista em políticas culturais pela Universidade de Barcelona e em responsabilidade social corporativa e gestão de valor compartilhado pela Universidade EAN. Trabalhou na Colômbia, nos Estados Unidos e na Europa em instituições públicas e privadas, bem como em agências de cooperação internacional.
Dedicou sua carreira à criação de projetos que possibilitam a transformação por meio da música: o Dia Internacional do Canto Coral, o Plano Nacional de Corais e a Associação Colombiana de Corais do Ministério da Cultura, grupos juvenis, centros orquestrais, o programa hospitalar e de formação da Orquestra Filarmônica de Bogotá, o Coral da Reconciliação — coral que reúne ex-combatentes e vítimas do conflito armado colombiano desde 2019 — e o programa Eu Sou Músico — programa de formação e conscientização para jovens neurodiversos — da Orquestra Filarmônica de Medellín, entre outros. Nos últimos anos, dedicou-se a promover a transformação do modelo de gestão de organizações culturais para garantir sua relevância e sustentabilidade. Isso lhe rendeu reconhecimento internacional, permitindo-lhe concluir a bolsa de estudos em Gestão de Artes Globais do Instituto DeVos, com Michael Kaiser, uma das principais figuras mundiais em gestão cultural, e o programa de mentoria da Associação de Orquestras Britânicas e do British Council. Atualmente, é diretora executiva da Orquestra Filarmônica de Medellín, com a qual recebeu prêmios como o Prêmio de Inovação Classical Next, o Grammy Latino de 2021 e o Prêmio LEAD do Kennedy Center.
Dominique Thomann Etchegaray (Chile)
Diretora do Centro de Extensão Artística e Cultural da Universidade do Chile (CEAC), é formada em engenharia comercial e violista pela Pontifícia Universidade Católica. Possui mestrado em Gestão de Orquestra e Teatro, além de graduação em Pedagogia da Viola pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Frankfurt, Alemanha. Em 2021, foi selecionada como bolsista do Santander Femenina para cursar o Programa de Liderança W50 na London School of Economics and Political Science (LSE), Reino Unido.
Reconhecida pelo jornal El Mercurio e pelo Mujeres Empresarias como uma das 100 Mulheres Líderes de 2022, prêmio que destaca, visibiliza e promove a liderança feminina em diversas áreas, como negócios, artes, ciências, serviço público, academia e tecnologia, destacando a contribuição fundamental das mulheres para o desenvolvimento do país.
Dominique se apresentou em importantes instituições culturais no Chile e no exterior, incluindo o Teatro Municipal de Santiago e a Orquestra de Câmara de Valdivia, e também foi selecionado como produtor associado para a turnê europeia das Orquestras das Américas. 
María Victoria Sosa Zárate (Paraguay)
Diretora Geral da Orquestra Sinfônica Nacional do Paraguai. Em 2005, ingressou no concurso público para integrar a seção de violinos da Orquestra Sinfônica Nacional do Paraguai, da qual é membro ininterrupto até hoje. Atua como Diretora Geral desde janeiro de 2023, atuando na coordenação eficaz da gestão artística, administrativa e jurídico-organizacional como principal estratégia para enfrentar os desafios institucionais. Formou-se em Música com ênfase em Violino pela Universidade Nacional das Artes de Buenos Aires, Argentina, onde também cursa Mestrado em Musicologia. Além de sua formação acadêmica e profissional em ciências musicais e artes, é advogada, especialista em Didática Universitária Avançada e Mestre em Gestão Educacional. Possui também diplomas em Gestão Administrativa, com ênfase em Serviço Público, e em Legislação Cultural, com ênfase em Políticas Públicas.
Martin Fraile (Argentina)
Diretor artístico e musical argentino com vasta experiência em regência orquestral e divulgação da nova música. Atualmente, é o maestro titular da Orquestra Filarmônica de Río Negro, a orquestra oficial da província, e diretor artístico do Festival Internacional de Bariloche. Trabalhou com orquestras nos Estados Unidos, Argentina, América Latina e Europa, demonstrando seu compromisso com a inovação e a excelência musical. Foi maestro visitante na Universidade do Missouri e maestro convidado na Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. Ganhou três Prêmios Nacionais Clássicos por gestão artística e excelência em 2023.
É bacharel em Regência Coral pela Faculdade de Belas Artes da Universidade Nacional de La Plata, mestre em Regência Orquestral e Violino pela Universidade Estadual da Louisiana (LSU), nos Estados Unidos, e atualmente cursa doutorado na Universidade Nacional das Artes, na Argentina.
Atuou como maestro associado da Orquestra Sinfônica da Universidade de Stanford e da Orquestra Filarmônica da Universidade de Stanford, na Califórnia.
É um fervoroso defensor da música contemporânea e tem colaborado ativamente em projetos que promovem a música sinfônica argentina. É também membro do Plano Federal de Orquestras, em parceria com a Associação Argentina de Compositores e o Fórum Argentino de Mulheres Compositoras. Participou de diversos concursos internacionais, incluindo o Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO em quatro ocasiões.
Seu compromisso com a inovação e a excelência musical o levou a trabalhar com importantes instituições e orquestras em todo o mundo, tornando-o uma referência regional.
Diomar Silveira (Brasil)
Bacharel em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais e Mestre em Relações Internacionais pela Universidade para a Paz, em San José, Costa Rica. Entre os cursos de especialização realizados, destacam-se o de “Planejamento Econômico” no Instituto de Pesquisa para os Países em Desenvolvimento de Varsóvia, Polônia; “Estudos Aprofundados sobre a América Latina” na Universidade da Sorbonne, Paris, França; “Ferramentas de Gestão para o Terceiro Setor”, promovido pelo Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (GIFE), São Paulo; e o de “Gestão Cultural” oferecido pelo Laboratório de Políticas Culturais de Grenoble, França. No ano de 2014, foi um dos líderes mundiais escolhidos para participar do programa de capacitação de lideranças culturais organizado pela instituição norte-americana National Arts Strategy. Com extensa experiência profissional na elaboração, implementação e gerenciamento de programas e projetos, Diomar Silveira exerceu, ao longo de sua carreira, diversas funções em instituições públicas e privadas, como a Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes) e Fundação João Pinheiro, em Belo Horizonte, a Secretaria Executiva do Ministério do Meio Ambiente, em Brasilia, além das organizações não-governamentais Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh) no Rio de Janeiro e Earth Council, em San José, Costa Rica.  Diomar Silveira exerce o cargo de Diretor-Presidente do Instituto Cultural Filarmônica (ICF), Organização Social responsável pela gestão da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (OFMG), criada, pelo Governo de Minas Gerais, em fevereiro de 2008 e também da Sala Minas Gerais, sede da orquestra, inaugurada em janeiro de 2015.
José Julio Díaz Infante (México)
Desenvolveu sua carreira nas áreas de composição, ensino e gestão musical. Em 2024, assumiu o cargo de Diretor Geral de Música da Universidade Nacional Autônoma do México, após mais de oito anos à frente da Coordenação Nacional de Música e Ópera do Instituto Nacional de Belas Artes e Letras, período em que também atuou como diretor artístico do Fórum Internacional Manuel Enríquez de Música Nova. Foi presidente e representante do México no programa Ibermúsicas e responsável pelo programa de incentivos fiscais Efimúsica desde sua criação. Juntamente com a Maestro María Antonieta Lozano, fundou a Escola Estadual de Música de Hidalgo, onde atuou como diretor acadêmico. Lecionou no Centro de Pesquisa e Estudos Musicais (CIEM) por mais de 25 anos. Recebeu uma bolsa Fulbright-García Robles para cursar pós-graduação na Universidade de Louisville, nos EUA, e, no México, estudou composição e pedagogia musical no CIEM (Instituto de Música da Cidade do México), obtendo o bacharelado em Composição e o bacharelado em Teoria Musical pelo Trinity College London.
Participa ativamente da organização e criação de projetos musicais multidisciplinares no México e no exterior. Sua música foi interpretada por grupos como a Orquestra Sinfônica Nacional, a Orquestra Filarmônica da Cidade do México, a Orquestra Sinfônica do Estado do México, o Cepromusic, a Orquestra de Câmara de Bellas Artes, os quartetos de cordas Parker, Miró, José White e Latinoamericano, e os conjuntos Signal e Dal Niente, entre outros.
Susana Palacios (Colombia)
Gestora cultural e diretora da Orquestra Sinfônica da EAFIT. Possui vasta experiência em programação, difusão e implementação de projetos musicais em instituições como o Ministério da Cultura, o Ministério das Relações Exteriores e a Biblioteca Luis Ángel Arango. Liderou iniciativas que fortalecem a diplomacia cultural, a formação artística e a cooperação internacional. Seu trabalho promove a conexão entre música, território e desenvolvimento sustentável, fomentando novas lideranças e a participação de mulheres e jovens na criação sinfônica. Possui mestrado em Desenvolvimento pela Universidad de los Andes.
Igor E. Corcuera Cáceres (Cuba)
Trompetista e Maestro de Orquestra. Desde a juventude, trabalhou como professor de trompete, regente de orquestra e banda, e chefe de departamento em diversas escolas de Havana. É também professor do Departamento de Regência Orquestral da Universidade das Artes (ISA).
É conhecido por sua versatilidade na liderança de diversos conjuntos, e seu repertório abrange desde música clássica até música contemporânea e popular. É frequentemente contatado por compositores nacionais e internacionais para estrear suas obras. Como maestro convidado, apresentou-se com a maioria das orquestras sinfônicas cubanas, incluindo as de Villa Clara, Matanzas, Camagüey e Oriente. Também regeu as Bandas Sinfônicas das Universidades Vanderbilt e Cornell (EUA), durante visitas desses grupos a Cuba, e com a Sinfonietta Duchesne Cuzán. Entre 2013 e 2014, foi Maestro Assistente da Orquestra Mozart do Liceu de Havana e, de 2014 a 2025, foi Maestro Titular da Banda Nacional de Concertos de Cuba. Em 2022, estreou-se na Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba e foi nomeado Maestro Adjunto em setembro de 2024. Tornou-se Maestro Titular em janeiro de 2025.
Colabora também com instituições como o Teatro Lírico Nacional, o Balé Espanhol Cubano, o Balé Laura Alonso e o Conjunto Folclórico Nacional. Recebeu as distinções “Pela Cultura Nacional” e “Raúl Gómez García”, bem como a relíquia da batuta de Guillermo Tomás, tornando-o uma das figuras mais jovens a receber reconhecimentos tão importantes no país.
Simon Woods (Estados Unidos)
Ele traz quatro décadas de experiência no mundo da música clássica para sua função de liderança como Presidente e CEO da Liga das Orquestras Americanas. Com uma sólida formação musical e um compromisso com o papel inspirador que as organizações artísticas desempenham na comunidade e na vida pública, Woods é reconhecido como um mentor e consultor confiável para orquestras e aqueles que trabalham nelas. Sua liderança intelectual inclui artigos regulares sobre liderança orquestral, bem como palestras frequentes nos Estados Unidos e no exterior.
Antes de ingressar na Liga em 2020, Woods ocupou cargos de diretor executivo na Filarmônica de Los Angeles, na Sinfônica de Seattle, na Orquestra Nacional Real Escocesa e na Orquestra Sinfônica de Nova Jersey, após uma passagem pela equipe de liderança da Orquestra da Filadélfia após sua mudança inicial para os Estados Unidos em 1997. Ele começou sua carreira na EMI Classics em Londres, onde produziu gravações com muitos dos principais artistas, conjuntos e orquestras clássicas do mundo. Woods formou-se em música pela Universidade de Cambridge e obteve um diploma em regência pela Guildhall School of Music and Drama, em Londres. Simon Woods teve a honra de se tornar cidadão americano em 2018.
Francisco Varela (Argentina)
Regente de orquestra, compositor e programador musical, Francisco Varela tem focado seu trabalho na expansão do repertório tradicional e na transformação das orquestras da região para enfrentar os desafios do século XXI.
Como gestor cultural, atuou como assessor do Ministério da Cultura da Argentina, onde criou o primeiro Fórum Nacional de Orquestras Sinfônicas em 2016. De 2017 a 2021, atuou como Coordenador Artístico e Geral da Orquestra Sinfônica Nacional e, desde 2022, lidera a RIOS (Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas), projeto que fundou. Também é programador e diretor artístico de diversas séries e festivais na Argentina e, desde 2024, Programador Artístico do Coral Nacional de Música da Argentina.
Graduado com honras, estudou com Guillermo Scarabino, Gerardo Edelstein, Marta Lambertini e Julio Viera, e aprofundou seus estudos com Marin Alsop, Harold Farbermann, Charles Dutoit, Pedro Calderón, Jordi Mora e Gerardo Gandini, entre outros.
Sua música é publicada pela Melos Publishing. Como maestro e programador, promove obras novas e esquecidas do rico legado musical argentino e latino-americano, particularmente em projetos de gravação e promoção para a Guild Music (Reino Unido) e o Naxos Music Group.