
A Orquestra Filarmônica de Montevidéu celebra o 150.º aniversário de Maurice Ravel com um dos seus concertos emblemáticos, contando com o apoio da Embaixada de Portugal e do Programa Ibermúsicas. O maestro argentino Carlos Vieu regressa ao pódio da Filarmônica com um programa maravilhoso, acompanhado por uma das pianistas mais reconhecidas de Portugal nos últimos tempos, Marta Menezes.
O programa será composto por:
- Abertura Sinfónica Nº3 de Joly Braga Santos
- Concerto para a mão esquerda de Maurice Ravel
- Quadros de uma exposição de Modest Mussorgsky, orquestrados por Maurice Ravel
Marta Menezes é uma das pianistas portuguesas mais destacadas da sua geração. Os seus recitais exploram o diálogo entre tradição e originalidade, através de propostas que realçam a nuance, a subtileza e a sensibilidade musical características da sua interpretação. O seu repertório abrange desde o barroco até à atualidade e inclui frequentemente obras de compositores menos conhecidos, muitos deles portugueses.
Entre as suas colaborações mais recentes destacam-se os concertos com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Nacional de Espanha, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e a Orquestra de Valência. Trabalhou com maestros como Nuno Coelho, Jaime Martín, Karel Mark Chichon, Pedro Neves e Rui Pinheiro. Atuou em auditórios e festivais em todo o mundo, como o National Centre for the Performing Arts (Pequim), St. Martin-in-the-Fields (Londres), Festiwal Urodzinowy Fryderyka Chopina (Varsóvia) e o Centro Cultural de Belém (Lisboa).
Ao longo da sua carreira, ganhou vários prémios, entre os quais o 1.º Prémio no Concurso Beethoven do Royal College of Music (Londres) e no Concurso Internacional de Piano de Nice, a «Medalha de Prata de Valor e Distinção» pela sua carreira como pianista, concedida pelo Instituto Politécnico de Lisboa, e a Medalha de Prata nos Global Music Awards (EUA) pelo seu CD com obras de Beethoven e Lopes-Graça, nas categorias de Piano Clássico e Artista Emergente.
Carlos Vieu nasceu em Buenos Aires em 1966. É discípulo de Guillermo Scarabino, tendo estudado nos conservatórios Nacional e Municipal, e obtido o diploma de Licenciado em Direção Orquestral e Professor de Conjuntos Instrumentais e de Câmara pela Universidade Nacional de La Plata. Aperfeiçoou-se com os maestros H. Rilling, K. Masur, M. Benzecry, C. Dutoit, R. Gandolfi e A. Ros Marbà. Foi titular do Coro da Associação Wagneriana entre 1992 e 1998. Estreou-se como maestro de ópera em 1992, destacando-se pelo seu trabalho nas temporadas do Teatro Colón, do Teatro Argentino de La Plata e com a Buenos Aires Lírica. Estivera à frente das principais orquestras da América do Sul e de prestigiados grupos internacionais. Desde 2002, é maestro convidado permanente da Orquestra Sinfónica Nacional Argentina. Em 2004, estreou-se com a OFBA e, em 2008, foi nomeado maestro titular da Orquestra Estável do Teatro Colón. De 2013 a 2016, foi diretor musical do Teatro Argentino de La Plata, sendo simultaneamente titular da sua Orquestra Estável. Desde 2014, é maestro convidado da Silicon Valley Symphony (EUA). Paralelamente ao seu trabalho artístico, é professor no ISATC, na UNA e na UCA.
Esta apresentação de Marta Menezes em Montevidéu conta com o apoio do Programa Ibermúsicas através da sua linha «Apoio à circulação de profissionais da música», convocatória 2024.
- 11 de junho, 19h30 Concerto no Teatro Solís, Reconquista S/N, esquina com Bartolomé Mitre, Montevidéu, Uruguai
- 12 de junho, das 10h às 13h Masterclass no Auditório da Faculdade de Artes, Avda. 18 de Julho, 1772, Montevidéu, Uruguai