Categoria: Notícias gerais

“Fu-sión” é uma obra musical especialmente concebida para um ensemble de percussão e é dedicada à Q-SION Percussion. Na sua essência, esta composição procura explorar uma vasta gama de estados energéticos e virtuosismos, tirando partido da riqueza e diversidade oferecidas pela família de instrumentos de percussão. Esta peça mergulha num mundo onde os sons, a cultura japonesa e a experimentação tímbrica se entrelaçam numa viagem musical surrealista.

A ligação direta de Fu-sion à cultura japonesa é um elemento distintivo da obra, e manifesta-se principalmente através da sua relação com o anime e o J-pop. Estes elementos culturais influenciam a composição tanto musicalmente como visualmente. A música, na sua essência, torna-se um meio de levar o público através de mundos imaginários e surreais, onde a fusão de sons e estilos culturais se torna numa experiência única.

Um dos pontos altos de “Fu-sion” é a exploração tímbrica dos instrumentos de percussão. A obra faz uso da grande variedade de texturas e cores sonoras que estes instrumentos podem produzir, criando assim uma paisagem sonora diversificada e excitante. Esta exploração tímbrica não só enriquece a experiência musical, como também aprofunda a ligação à cultura japonesa, uma vez que os sons evocam imagens e emoções relacionadas com esta cultura.

Para além da influência cultural e da exploração tímbrica, “Fu-sion” também incorpora elementos teatrais delirantes. A teatralidade manifesta-se através do uso de “objets trouvés” ou brinquedos sonoros, que acrescentam uma dimensão visual e performativa à obra. Estes elementos teatrais amplificam a experiência do espectador, adicionando uma componente visual e cénica à música, criando assim uma experiência multissensorial.

Q-SIÓN é um conjunto de percussão composto por talentosos percussionistas profissionais sediados em Nuevo León, México, que se tem destacado desde a sua fundação em 2018 pelo seu foco na execução de obras contemporâneas, experimentação com tecnologia e exploração de instrumentos de percussão não convencionais. Recebeu prémios e distinções, realizou digressões educativas, participou em eventos e exposições de destaque e colaborou com artistas de várias disciplinas. O seu projeto “Horizontes Tímbricos” tem sido um destaque, consolidando-se como um ensemble de relevância internacional. O seu compromisso com a inovação e a exploração da música de percussão é evidente na sua contínua atividade e participação na cena musical contemporânea.

O Patronato da Escuela Superior de Música y Danza de Monterrey é uma Associação Civil sem fins lucrativos que se dedica a promover o desenvolvimento profissional de todos os membros da Instituição, a proteger o património cultural da cidade de Monterrey e a gerir recursos para a geração de projectos estratégicos e melhorias na infraestrutura ou organização, para um crescimento institucional sustentado e sustentável.

Participam nesta residência: Demian Rudel Rey – compositor, guitarrista e videomaker – originário de Buenos Aires (Argentina) e atualmente a viver em Lyon (França), Rocío Cano Valiño, compositora de Buenos Aires (Argentina), Sabo Romero (México) e Eusebio Sánchez, originário de Monterrey (México).

• 26 de agosto a 11 de setembro: Trabalho de Demian Rudel Rey com o Ensample Q-Sion e com compositores da ESMDM na Escuela Superior de Música y Danza de Monterrey, Nuevo León, México
• 11 de setembro, 17h: Concerto de estreia Fu-Sión na Sala Chopin da Escuela Superior de Música y Danza de Monterrey, Nuevo León, México

Gandhy Rubio é saxofonista, compositor e professor. É licenciado em Música Contemporânea pela Universidad San Francisco de Quito e tem um mestrado em Composição pela Escuela Superior de Música de Catalunya ESMUC em Barcelona. Ao longo da sua carreira, fez digressões pela América do Sul, EUA e Europa. Teve a oportunidade de tocar saxofone com a Banda Sinfónica Metropolitana de Quito, a Orquestra de Jazz do Equador, o Quinteto de Saxofones Marvin Holladay, Yarina, Yurgaky, La Mala Maña, Alanaire (Espanha), David West, Mauricio Vicencio e outros. Em nome do Equador, fez parte do Festival Internacional de Saxofone Peru 2020.

Gandhy Rubio tem-se destacado no campo dos arranjos musicais, trabalhando com artistas como Mariela Condo, Pamela Cortéz, Margarita Lasso, Igor Icaza e Los NIN. Dirigiu e fez arranjos para a Big Band de Cotacachi e a Big Band do Instituto Luis Ulpiano de la Torre.

Foi galardoado com os prémios do concurso do Ministério da Cultura e Património do Equador (IFCI) na edição de 2021 e com o prémio PIM na edição de 2022 na categoria Jazz do SAYCE.

Foi professor de saxofone, arranjo e composição nos conservatórios Franz Liszt e Mozarte, e no Instituto Ulpiano de la Torre.

Em 2022, lançou o EP intitulado “Origen”. Atualmente, está a preparar o lançamento do seu álbum intitulado “Nangulví”, que apresenta composições próprias que integram géneros tradicionais equatorianos com jazz e música moderna, com um formato instrumental composto por saxofone, trompete, clarinete baixo, marimba, vibrafone, piano, contrabaixo, bateria e percussão. A essência da música reflecte a figura do errante que regressa à sua terra, enriquecendo-se com recursos musicais que permitem ao compositor explorar novos caminhos e formas musicais, honrando a sua história enquanto evolui no presente.

• Quinta-feira, 12 de setembro, masterclass na Universidad ICESI
• Sexta-feira, 13 de setembro, 19h: concerto no festival Ajazzgo, Teatro Salamandra

Leiden, cantora, compositora, ativista e produtora cubano-mexicana, é considerada uma das artistas mais importantes da nova canção latino-americana. Funde as raízes latinas com ritmos e géneros de vanguarda, com uma produção inovadora, rítmica e de alta qualidade.

 

Lançou cinco álbuns de estúdio e um DVD ao vivo. Colaborou com Celso Piña, Aterciopelados, Torreblanca e muitos outros. Já atuou na República Checa, Alemanha, Portugal, Espanha, México, Colômbia, Cuba, Costa Rica, Brasil, Panamá e participou em festivais e fóruns no México, incluindo Vive Latino, Cervantino, Coordenada, Auditorio Nacional e Lunario do Auditorio Nacional.

 

A sua canção “Hasta Salvarnos” foi interpretada por mais de 40 mulheres em todo o mundo. Fez música para filmes, curtas-metragens, documentários e espetáculos de teatro.

 

Dirige o projeto “Volver al corazón”, onde dá voz às mulheres na prisão, compondo canções de testemunho com uma perspetiva humanista através de sessões de criação colectiva. É fundadora e diretora de “Jueves”, a primeira editora de música para mulheres no México. Oferece um concerto enérgico e emotivo. Uma celebração que abrange diversos gêneros latino-americanos como a cumbia, a rumba, o son jarocho, a balada e o danzón, fundidos com géneros de vanguarda.

 

• 11 de setembro: Memorial da América Latina, São Paulo, Brasil
• 13 de setembro: Manouche, Rio de Janeiro, Brasil
• 14 de setembro: Paço da Liberdade SESC, Curitiba, Brasil
• 18 de setembro: O Aracá, Florianópolis, Brasil
• 19 de setembro: Casa de Mãe: São Paulo, Brasil
• 22 de setembro: Caramblola Lab, Maceió, Brasil
• 28 de setembro: Boca Cultural, São Paulo, Brasil
• 02 de outubro: La Esencia, Cusco, Peru
• 05 de outubro: Británico Cultural Station, Lima, Peru
• 09 de outubro: Pasaje Café, Viña del Mar, Chile
• 11 de outubro: Matucana 100, Santiago, Chile
• 12 de outubro: Café Vinilo, Ciudad de Buenos Aires, Argentina
• 16 de outubro: FAER, Rosario, Santa Fe, Argentina
• 18 de outubro: Espacio Color Humano, Mar del Plata, Província de Buenos Aires, Argentina

A 12ª versão do Festival Cultural de Marimba e Violinos Caucanos terá lugar no Boulevard Oro y Miel, localizado no distrito de San Antonio do município de Santander de Quilichao, no departamento de Cauca, sudoeste da Colômbia.

 

Nas onze versões realizadas até à data, o festival caracterizou-se por ser um espaço em que as expressões culturais ancestrais da região costeira do Pacífico da Colômbia, representadas no conjunto de marimba do Pacífico Sul ou na chirimía representativa do Pacífico Norte, coexistem pacificamente e em perfeita harmonia com as expressões provenientes do vale interandino do rio Cauca, especialmente do norte do departamento.

 

O Festival Cultural de Marimba e Violinos Caucanos nasceu como uma iniciativa comunitária juvenil em resposta à preocupação gerada na Vereda San Antonio e noutros sectores vizinhos pela crescente perda de identidade e falta de reconhecimento das tradições e valores culturais ancestrais, tradições que sempre foram praticadas pelos mais velhos e anciãos da sua comunidade. Assim, através de encontros em que os mais velhos da comunidade contavam as suas práticas e tradições aos mais novos, vieram à superfície outras expressões que as crianças, os jovens e os adultos tinham escondido devido à falta de espaços de intercâmbio: música, dança, poesia, pintura, arte, etc.

 

Desta forma, num período de doze anos, as tertúlias e chocolatadas acabaram por se tornar no maior evento cultural de carácter étnico que se realiza no norte do Cauca, reunindo todos os anos músicos, bailarinos, artistas plásticos, escritores, académicos, gestores culturais, artesãos, designers, cabeleireiros, entre outros.

 

O Festival Cultural de Marimba e Violinos Caucanos, graças ao apoio obtido através da convocatória Ibermúsicas 2023 na categoria Ajudas ao Sector da Música para a Programação Ibero-Americana, esta edição do festival contará com a participação, pela primeira vez, de dois grupos do exterior.

 

Da cidade de Havana, Cuba, vem a representação do Projeto Cultural Comunitário Atrapa Sueños, um espaço ligado à cultura comunitária participativa para criar, entreter, adquirir e fortalecer o conhecimento de, para e com a comunidade como ator principal.

 

O outro grupo internacional vem da cidade de Buenos Aires, Argentina e é o Grupo Mango Viche, liderado pela professora Eliana Cogliati, que gerou o encontro entre músicos argentinos e colombianos amantes dos ritmos do Pacífico colombiano.

 

• Do 12 ao 15 de setembro, Boulevard Oro y Miel, Santander de Quilichao, Vereda San Antonio, Colômbia

La Folie Duo, constituído em 2022 pela flautista Daniela Anjo e pela pianista Sónia Amaral, nasce da vontade de formalizar uma colaboração que remonta ao final dos anos 1990, ainda enquanto estudantes da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.

 

Desde essa altura o duo apresentou-se diversas vezes em público, nomeadamente no Museu Soares dos Reis, no Porto; na 5ª Edição do Ciclo de Quintas, em Viana do Castelo; no Museu Nogueira da Silva, em Braga e mais recentemente no Palacete Datzingen, em Grafenau, Stuzgart, na Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto e na Maison André de Gouveia da Cité Internationale Universitaire de Paris.

 

Daniela Anjo, natural de Vila Nova de Gaia, foi bolseira de mérito da Fundação Calouste Gulbenkian. Efetuou inúmeros cursos de aperfeiçoamento com conceituados flautistas. Em 1994 obteve o 1°prémio, classe C, do Concurso Interno do Conservatório de Música do Porto. Integrou a Orquestra de Sopros da União Europeia, Orquestra Nacional de Sopros dos Templários, Orquestra das Escolas de Música, entre outras. Em 2005 concluiu a Licenciatura em Flauta Transversal na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Em 2008, obteve a Pós-Graduação em Ciências da Educação /Políticas Educativas na Universidade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Em 2011, concluiu a Profissionalização em Serviço na Universidade Aberta. Atualmente integra a Banda Sinfónica Portuguesa. É professora no Conservatório de Música do Porto, Academia de Música do Orfeão de Ovar e Fórum Cultural de Gulpilhares.

 

Sónia Amaral iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, e concluiu a sua formação na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Paralelamente concluiu a licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Frequentou diversos cursos e masterclasses. Tem-se apresentado regularmente em público, integrando diversas formações. Nos últimos anos tem exercido a sua atividade pedagógica como professora da classe de piano e pianista acompanhadora no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga.

 

• 10 de septiembre, IX Festival Internacional de Música Cima 2024, Manizales, Colômbia

Juntas Sonamos convida para o seu Mentoring presencial para mulheres na indústria musical latino-americana nos dias 10, 11 e 12 de setembro em Quito, Equador. Trata-se de um evento promovido pela Sonidas com a colaboração do MIM LATAM (Panamá) que reúne profissionais da música para actividades em que participam profissionais femininas e não binárias do Equador, Panamá, Chile e Espanha com importantes carreiras internacionais e nos seus países.

Esta edição presencial do Juntas Sonamos 2024 segue uma edição virtual (juno 2024) destinada a mulheres e dissidentes de mais de seis países da América Latina e foi uma iniciativa da Sonidas, a plataforma para mulheres e dissidentes na música no Equador. Para esta ocasião, teremos convidados de várias províncias do Equador, bem como um programa que também inclui showcases, uma conversa e sessões de networking e de criação de redes.

Este evento é um exercício contínuo para reduzir a diferença de género que existe na América Latina e para trabalhar com mulheres, reforçando o conhecimento e estimulando a formação de redes de reconhecimento e trabalho conjunto.

As sessões abordam temas relacionados com a gestão, organização, produção, financiamento e distribuição de música, bem como a apresentação de pitches e showcases.

O Festival Juntas Sonamos ganhou as ajudas à programação do Programa Ibermúsicas, chamadas 2023.

O grupo mexicano Dantor vai fazer uma turné de concertos, actuando em fóruns, auditórios e espaços culturais em Portugal, Espanha e Reino Unido. Paixão, pesquisa e experimentação são as marcas de Dantor, um projeto integral de música de fusão mexicana nascido para ser desfrutado ao vivo, onde cada nota é um canal para expressar, em comunidade, o inexprimível.

 

O sonho do guitarrista mazatleco Daniel Torres de partilhar as suas experiências vividas durante anos de explorações sonoras na América do Sul está condensado em Dantor, um projeto que desde 2014 se inspira no jazz, na música mexicana e na world music para oferecer experiências sonoras com altas doses de emoção.

 

Inspiração, técnica e tecnologia somam-se ao talento de seus integrantes, Daniel Torres (guitarra e voz), Israel Torres (violino), Aarón Cruz (baixo), Hiram Gris (bateria) e Daniel Vadillo (piano e sintetizador), criando cartões postais musicais de textura sonora inimitável. A banda aborda a necessidade de comunicar com honestidade a nova música de raiz no México e na América Latina.

 

Ao longo dos anos, tornaram-se porta-vozes da criação instrumental contemporânea no México. Apresentaram-se em fóruns de renome no México e no mundo, com mais de 250 actuações em oito países de três continentes.

 

Com esta digressão, Dantor celebra a primeira década de existência do seu projeto e o lançamento do seu novo álbum RAMÉ, co-produzido com Salvador Tercero.

 

A proposta de Dantor foi escolhida pela segunda vez pelo Ibermúsicas para realizar esta digressão de 2024, tendo já sido adjudicada em 2019.

 

• 14 de setembro, Zeffirrelli’s Jazz Club, Ambelside, Reino Unido
• 15 de setembro, Domino Club, Leeds, Reino Unido
• 19 de setembro, Libreria Byron, Barcelona, Espanha
• 20 de setembro, El Susurro, Barcelona, Espanha
• 21 de setembro, Confussion Jazz Club, Baracaldo, Espanha
• 22 de setembro, Rvbicon, Santander, Espanha
• 24 setembro, El Gallo Rojo, Sevilha, Espanha
• 25 de setembro, Black Note Club, Valência, Espanha
• 26 setembro, Casa de México, Madrid, Espanha
• 27 setembro, Casa de México, Madrid, Espanha
• 28 de setembro, Hotel Chellah, Tânger, Marrocos
• 29 setembro, Hotel Chellah, Tanger, Marrocos
• 01 outubro, O Transistor, Galiza, Espanha
• 02 outubro, La Borriquita, Galiza, Espanha
• 03 outubro, Meidinerz Jazz Club, Galiza, Espanha
• 05 outubro, Fábrica Braço de Prata, Lisboa, Portugal

O Nahuel Coletivo dedica-se à produção e divulgação de música e visuais da América Latina. Com sede em Lisboa, o coletivo pretende transmitir e recuperar a tradição sonora de Tijuana à Terra do Fogo, de Cartagena a Buenos Aires, criando fusões com os ritmos e elementos de ontem e de hoje.

 

Este encontro de dois dias, entre as cidades do Porto e de Lisboa, funde propostas cheias de sons tropicais, cumbias tradicionais e neo fusões de ritmos clássicos e electrónicos. Desde dj’s a concertos ao vivo, partilhando o resultado de anos de pesquisa e experimentação, convidando todas as comunidades a participar nesta exploração folclórica aberta ao intercâmbio e alimentação mútua entre culturas.

 

Assim, no sábado, dia 7 de setembro, na Associação De Moradores Da Bouça, Porto, terá lugar a festa Baile & Libertad em coprodução de Nahuel Coletivo & Guateque Soundz com a presença de Don Plok (Ar), Ritmos Cholulteka (Mx), Caliente Isa (Ve) e Charrock (Mx) e no domingo 8 de setembro a festa continua em Lisboa no Miradouro de Baixo, na baixa lisboeta, com a presença de Don Plok (Ar), concerto de San la Muerte Cumbia Club (Pt) e os DJ’s de Nahuel Coletivo, Dj Guillotina (Ur) e Ritmos Cholulteka (Mx).

 

O Festival Nahuel Coletivo foi vencedor das ajudas à programação do Programa Ibermúsicas, chamadas 2023.

 

• 7 setembro, 16h: Associação De Moradores Da Bouça, Rua dos Burgães 345, Porto, Portugal
• 8 de setembro, 18h: Miradouro de Baixo, Rua de São Lázaro 72, Lisboa, Portugal

O Bartô, no bairro de Alfama, é um espaço aberto às artes, com uma programação variada ao longo da semana. O destaque vai para a música ao vivo semanal, onde se pode apreciar o samba, o fado, o jazz, o clube de choro, entre muitos outros estilos e géneros. Há ainda espaço para ciclos de cinema, projeções de vídeo, espetáculos de teatro e dança, palestras e debates sobre temas da atualidade.

O Bartô é também um espaço privilegiado para convívios, apresentações de livros e projectos editoriais, exposições e instalações. Em suma, é um espaço aberto às artes: música, cinema, vídeo, teatro, dança, conferências e debates!

O Bartô do Chapitô é uma das propostas vencedoras do Concurso Especial Brasil Ibermúsicas 2023.

• Clube do Choro de Lisboa 2, 8, 16, 23 e 30 de setembro
• Encontro de Bambas 4, 11, 16 e 25 de setembro
• Bartô de Samba 6, 13, 29 e 27 de setembro

O grande acordeonista argentino Chango Spasiuk regressa a Cuba para se encontrar com um povo musical e refinado, levando os sons da Terra vermelha e divulgando o chamamé e o acordeão como o principal instrumento deste estilo musical da sua terra natal: Misiones, Argentina.

 

Vai realizar dois concertos com músicos cubanos como convidados, master classes em várias escolas de arte e sessões de gravação nos míticos EGREM Studios em Havana.

 

Chango Spasiuk é um acordeonista e compositor da Província de Misiones (nordeste da mesopotâmia argentina, muito perto do Brasil e Paraguai) que, ao longo de 30 anos, tem conseguido aprofundar a possibilidade de somar as qualificações de música académica, folclórica, regional, universal, popular e culta, sem que nenhuma denominação anule a outra.

 

Chango Spasiuk lançou dez álbuns a solo na Argentina, entre eles o multi-premiado “Polcas de mi tierra” (1999). O seu primeiro lançamento internacional “Tarefero de mis pagos” valeu-lhe o Prémio BBC World Music (Melhor Novo Artista 2005, Prêmio Gardel da Argentina, bem como uma nomeação para os Grammy Latinos em 2006). O seu álbum “Pynandí (os pés descalços)”, lançado no final de 2008, ganhou o Prêmio Gardel para o Melhor Artista Folclórico Argentino Masculino.” Tierra Colorada en el Teatro Colón” (2014) Prêmio Gardel 2015 para o melhor álbum de Chamamé (cd + dvd gravado ao vivo no Teatro Colón em Buenos Aires).

 

“Otras músicas”, com a sua viagem através de peças que Chango compôs para filmes, peças de teatro e projectos documentais, vencedor de dois prémios Gardel para melhor álbum de folclore alternativo e melhor banda sonora para música e TV. O seu álbum seguinte com Pedro Canale foi “Pino Europeo”, uma versão de “Polcas de mi tierra” com eletrónica e Dub.

 

O seu penúltimo álbum foi “Hielo Azul, Tierra Roja”, gravado em Oslo em 2019, juntamente com o guitarrista norueguês Per Einar Watle, três grandes músicos noruegueses Steinar Raknes, Kenneth Ekornes, Anne Gravir Klykken e o percussionista argentino Benjamin Marcos Villalba. Recebeu excelentes críticas dos meios de comunicação noruegueses e ganhou o prémio Gardel para o melhor álbum na categoria “Chamamé”.

 

O seu último trabalho “Eikè! (Entra na alma) foi lançado recentemente. Eiké! na língua guarani é o convite para entrar num espaço interior. Este material contou com a participação de figuras importantes: Gustavo Santaolalla, Carlos Nuñez, Jaques Morelembaum, Erik Truffaz, Sixto Corbalan, Per Einar Watle, Steinar Raknes, Boubacar Cissoko, Marcelo Dellamea, Majid Bekkas e Franco Luciani.

 

Fez digressões em vários países como: Argentina – Canadá – EUA – Brasil – Paraguai – Chile – Uruguai – Holanda – França – Inglaterra – Escócia – Ucrânia – Polónia – China – Eslovénia – Alemanha – Áustria – Espanha – Portugal – Bélgica – Noruega – Dinamarca – México.

 

Em 2005 recebeu o prêmio Konex de Platino como Solista Masculino de Folclore da Década. Em 2015 recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidad Nacional de Misiones Argentina pelo seu trabalho cultural.

 

Esta digressão é apoiada pelo Programa Ibermúsicas através das suas Ajudas à Circulação Internacional, convite à apresentação de propostas 2023.

 

• 4 de setembro 10h: Masterclass na Escola Provincial de Arte de Matanzas.
• 4 de setembro 17h: Concerto com Rodrigo Sosa na Sala de Conciertos José White, Matanzas
• 6 a 11 de setembro: Sessões de gravação nos estúdios EGREM em Havana
• 10 de setembro 10h: Masterclass na Escuela Nacional de Arte em Havana
• 11 de setembro: Masterclass nas Escolas de Arte (nível médio e superior)
• 12 de setembro 19h: Concerto com Rodrigo Sosa no Teatro do Museu Nacional de Belas Artes de Havana
• 13 de setembro: Gravação nos estúdios da EGREM em Havana.