Categoria: Notícias gerais

  • O cantor e compositor uruguaio Diego Maturro fará uma turnê pela Patagônia argentina

    O cantor e compositor uruguaio Diego Maturro fará uma turnê pela Patagônia argentina

    Diego Maturro é um cantor, compositor e produtor nascido em 1986 em Montevidéu, Uruguai. Com mais de 10 álbuns publicados entre seus diferentes projetos (Sirilo, Los Prolijos, Diego Matturro). Faz parte de uma nova geração de canções no universo pop-rock uruguaio. Focado na composição e em seu projeto pessoal, é o recente ganhador de 3 prêmios Graffiti 2023 por seu álbum “Conflicto de Intereses” (Melhor Álbum Pop, Produtor do Ano, Melhor Desenho Artístico).

     

    Já se apresentou ao vivo no Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai, dividindo o palco com NTVG, La Vela Puerca, Arnaldo Antunes, Ciro y los Persas, Abel Pintos, Vicentico, entre outros. Atualmente, está apresentando seu último trabalho “Amor Odio Tiempo Plata”.

     

    Em seu show, ele passa por diferentes estados e climas, maneja diferentes tipos de instrumentação, desde canções intimistas com violão e voz até refrões de rock.

     

    Diego Maturro foi vencedor da convocatória Ibermúsicas 2023 na modalidade “Ajudas ao Setor Musical para a Circulação”.

     

     

    • 18 de fevereiro: Camping Los Alerces – El Bolsón, Río Negro, Argentina
    • 19 de fevereiro: Punto 40 – Epuyén, Chubut, Argentina
    • 20 de fevereiro: Nené – Bariloche, Río Negro, Argentina
    • 21 de fevereiro: Morphen – San Martín de Los Andes, Neuquén, Argentina
    • 22 de fevereiro: La Neco – Junín de los Andes, Neuquén, Argentina
    • 23 de fevereiro: Viejo Fred – Villa La Angostura, Neuquén, Argentina
  • A cantora, compositora e musicóloga brasileira Ligiana Costa começa a trabalhar na Juilliard School of Music, em Nova York, para a estreia da ópera Erismena

    A cantora, compositora e musicóloga brasileira Ligiana Costa começa a trabalhar na Juilliard School of Music, em Nova York, para a estreia da ópera Erismena

    A cantora, compositora e musicóloga brasileira Ligiana Cosa participará como dramaturgista da ópera Erismena, de Cavalli, a convite da diretora holandesa-peruana Lisenka Heijboer Castañón, como parte do programa de treinamento na Juilliard School of Music, em Nova York.

     

    Essa experiência é, de certa forma, o ponto culminante do treinamento de Ligiana Costa como musicóloga e dramaturgista. Seu tema de doutorado é a ópera do século XVII, com a contribuição de sua experiência em ópera a partir de uma perspectiva sul-americana, decolonial e inovadora.

     

    Além disso, o trabalho em cumplicidade entre duas mulheres feministas do sul global em um contexto de ópera, conhecido por ser um espaço extremamente masculino, é, por si só, uma inovação. Nesse caso, é importante dizer que Erismena é uma ópera sobre uma mulher em um estado de empoderamento e autodescoberta. Por essa razão, é uma obra que aborda principalmente as lutas e os problemas das mulheres de hoje na narração de uma ópera do século XVII em uma das mais importantes escolas de música do mundo.

     

    Ligiana Costa é uma musicóloga brasileira que se destaca em uma função ainda rara na produção de ópera sul-americana: a dramaturgia. Nessa função, ela transmite para o campo prático seu conhecimento acadêmico adquirido ao longo de anos de estudo. São análises, leituras e aberturas de possibilidades que ela traz para a preparação das óperas e que servem de estrutura para a conceituação da encenação. Seu trabalho tem se caracterizado por uma intensa busca para tornar a dramaturgia um fator descolonizador no ambiente e na prática operística.

     

    Ligiana Costa foi a vencedora das Ajudas para Circulação, chamada 2023 do Programa Ibermúsicas.

     

    De 16 de janeiro a 25 de fevereiro na Juilliard School of Music, Nova York, EUA

  • O projeto SONDA chega ao seu primeiro destino

    O projeto SONDA chega ao seu primeiro destino

    O projeto intensivo de criação colaborativa, no qual participam 12 artistas latino-americanos de quatro editoras de arte sonora e música experimental, apresenta as suas primeiras criações.

     

    SONDA é apoiado por Ibermúsicas e promovido por Enjambre da Argentina em colaboração com Rayo Seco Discos da Argentina, Tape Loop Lab da Colômbia, Archivo Veintidós do Chile, e Grumel da Argentina.

     

    Partindo de um repositório sonoro comum, as quatro sondas criativas embarcaram num laboratório colaborativo. O formato facilitou a reflexão e a co-criação, um momento para intervir, modificar, copiparticipar e reinventar. O olhar dos artistas visuais expandiu e acrescentou as criações sonoras. O resultado, 7 peças audiovisuais, está disponível em https://sonda.cc.

     

    As peças são colagens sonoras: loops de cassetes, gravações de campo, samples, improvisações, brinquedos sonoros… Nalgumas faixas o movimento é tomado como motor criativo, outras são reflexões sobre a memória nos tempos difíceis em que vivemos, outras ainda podem ser vistas como resistências criativas. Glitch art, elementos orgânicos, estética VHS, sons da natureza… coexistem nas criações das quatro sondas criativas geradas.

     

    Nesta primeira edição, o projeto SONDA procurou experimentar novos formatos de intercâmbio, pesquisa e provocação partilhada: num mundo que fomenta e se afoga na hiperprodução artística/digital e na obsolescência instantânea, SONDA quer propor novas narrativas, novas lógicas de colaboração transversal, uma construção cumulativa a partir de materiais sonoros que se dispõem a ser repensados, reformulados… Desta forma, SONDA procura amplificar a noção de circularidade, reciclagem e compostagem nos processos culturais e artísticos.

     

    Durante os meses de fevereiro e março, o CASo (Centro de Arte Sonoro) de Buenos Aires propõe uma instalação sonora para conhecer e escutar o processo e as criações de SONDA.

     

    SONDA é um projeto que foi premiado pelo Programa Ibermúsicas através das suas Ajudas ao Sector Musical em Modalidade Virtual.

    A partir de 1 de fevereiro no Centro de Arte Sonoro, Riobamba 985, 3º andar, Cidade de Buenos Aires, Argentina.

  • Laura Art, da Colômbia, e Gustavo Pablo Moraga González,  do Chile apresentam o vídeo da sua canção Eu sou a chuva

    Laura Art, da Colômbia, e Gustavo Pablo Moraga González,  do Chile apresentam o vídeo da sua canção Eu sou a chuva

    O caminho é a constância, uma forma de entender a vida a partir do que se faz e do que se aprende, e é ainda mais bonito quando as conquistas são partilhadas, afinal somos todos professores e aprendizes.

     

    A canção Soy la Lluvia (Eu sou a chuva) foi premiada no nono Concurso Ibermúsicas de Criação de Canções, que promove a criação colaborativa entre artistas de diferentes países da América Latina.

     

     

    Ver video em: https://youtu.be/O5Khyw7rId0

  • O Institute for Latin American Studies in Music (CILASiM) apresenta o seu Terceiro Concurso Internacional de Composição

    O Institute for Latin American Studies in Music (CILASiM) apresenta o seu Terceiro Concurso Internacional de Composição

    O concurso está aberto a compositores maiores de 21 anos, nascidos em qualquer país da América do Sul, América Central, Caraíbas ou México.

     

    Os compositores podem apresentar até três composições originais, desde que a obra apresentada não tenha sido premiada em nenhum outro concurso.

     

    As obras apresentadas devem responder à orgânica da Sinfonietta de Cayambis, 1(pic)011/2000/2/1/22221; ou seja, flauta dupla piccolo, clarinete, fagote, duas trompas, percussão (dois músicos tocando instrumentos de percussão de mão ou portáteis), piano e cordas (dois músicos no violino I, violino II, viola e violoncelo, e um músico no contrabaixo), e ter uma duração de 13 a 16 minutos. Além disso, devem ser pontuados digitalmente e de execução moderadamente difícil (aproximadamente grau 4 numa escala de seis pontos). Os compositores devem incorporar um ou mais elementos de identidade nacional ou regional, independentemente da forma como entendam estes termos.

     

    O prazo de apresentação é 31 de maio de 2024. O júri nomeado pelo CILASiM seleccionará até quatro composições como finalistas.

     

    As categorias de prémios (e as respectivas dotações financeiras) serão as seguintes:

     

    • Primeiro Prémio (1000 USD)
    • Segundo Prémio (500 USD)
    • Terceiro Prémio (250 USD)
    • Menção Honrosa

     

     

    Mais informações em: https://www.cilasim.org/composition-competition-s/144.htm

  • Começaram os trabalhos em Peru para a criação de “A Ópera dos Monstros”, uma colaboração entre o México, o Peru e a Argentina

    Começaram os trabalhos em Peru para a criação de “A Ópera dos Monstros”, uma colaboração entre o México, o Peru e a Argentina

    A Ópera dos Monstros é uma colaboração entre a Compañía Flotante (companhia de teatro infantil, Peru-Argentina) e a STAGE of the ARTS México (companhia mexicana de ópera e teatro).

     

    A artista mexicana Yurira Fanjul recebeu um convite da Compañía Flotante, uma companhia de teatro físico para crianças formada por Azul Borenstein e Natalia Chami (Peru-Argentina), ambas licenciadas pela escola Jacques Lecoq, para colaborar como libretista e cocriadora da obra A Ópera dos Monstros, uma experiência para o público infantil, cheia de estímulos que apelam à sensibilidade e à capacidade de imaginar e abrir a perceção a novas formas de beleza, unindo marionetas gigantes, instalações e música original ao vivo.

     

    A criação deste espetáculo operático internacional para crianças, envolve a elaboração de um libreto original, a exploração sonora de vozes operáticas e uma dotação instrumental diversificada, a par do jogo interativo de originais marionetas de grande formato. A partir do estudo dinâmico do corpo humano e da poética do material, a representação plástica, a escrita, a música e a composição musical e dramática serão integradas em simultâneo.

     

    As crianças têm um certo fascínio pelos monstros, talvez pelo desconhecido ou pelo fantástico. O monstro é um ser que apresenta anomalias e provoca medo. Ao tomá-lo como o “não igual”, entra-se no terreno político do biopoder: o monstro é excluído da sociedade por ser “diferente”. Mas estas personagens serão simpáticas, cheias de humor e o absurdo das suas sonoridades fará sobressair as suas características físicas.

     

    Através deste trabalho, a artista Yurira Fanjul propõe-se escrever o libreto e a linha vocal de uma ópera infantil em espanhol para um máximo de 5 cantores, sem coro e com uma dotação musical simples, e eventualmente conseguir uma partitura simples e fácil de ouvir para todos os públicos, que diferentes conjuntos musicais possam facilmente executar, e assim poder ter diferentes elencos a atuar em diferentes cidades e países.

     

    Reunidos na Residência Kai, Vale Sagrado de Cusco, Peru, fazem a Ópera dos Monstros: Natalia Chami – Co-direção Artística, Azul Borenstein – Desenho dos Monstros e Co-direção Artística, Yuriria Fanjul – Co-direção Artística e Co-direção Musical, Jorge Martínez – Co-direção Musical da Residência Artística e Voz Barítono, Kusi Qoyllor – Voz Soprano, Gabriel Ríos – Pianista, Claudia Castro Gambini – Ralização dos Monstros.

     

    Este é um projeto realizado com o apoio do Programa Ibermúsicas e do Sistema de Apoyos a la Creación y Proyectos Culturales de México.

  • Isabella Bretz inicia a sua Pesquisa de artista e analista internacional estudando a música como ferramenta de diplomacia cultural na Ibero-América

    Isabella Bretz inicia a sua Pesquisa de artista e analista internacional estudando a música como ferramenta de diplomacia cultural na Ibero-América

    A música, ao longo da história, tem sido muito mais do que uma mera forma de expressão artística. Ela tem servido como uma linguagem universal que transcende barreiras geográficas e culturais. Na diversa região da Ibero-América, que engloba países da América Latina, Espanha e Portugal, a música desempenha um papel de destaque nas relações internacionais e na promoção da compreensão mútua. Dos Andes até as planícies espanholas, das margens do Rio da Prata às praias

    lusitanas, a música se torna um elo vital entre nações, estabelecendo uma ponte não apenas entre culturas, mas que também atravessa questões sociais, políticas e econômicas.

     

    Nesse contexto, a artista e analista internacional Isabella Bretz, residente em Portugal, busca compreender de que maneira a música desempenha um papel fundamental na conexão e construção de relações internacionais na Ibero-América. Como uma linguagem compartilhada, ela transcende fronteiras e cultiva um terreno fértil para a promoção de parcerias e cooperação, nessa uma região com raízes históricas e culturais profundas.

     

    O estudo abordará possibilidades e desafios para que festivais e artistas atuem como embaixadores culturais, fortalecendo os laços diplomáticos e econômicos entre os países ibero-americanos.

     

    Além disso, a pesquisa adotará uma abordagem inclusiva e abrangente ao considerar gênero, etnia e sustentabilidade no contexto da diplomacia cultural através da música na Ibero-América. Ao examinar o estado atual da igualdade de gênero e igualdade racial/étnica na indústria da música na

    região, Isabella buscará identificar desequilíbrios e oportunidades de melhorias, bem como reconhecimento de iniciativas de sucesso.

     

    A pesquisa vai explorar como a música pode desempenhar um papel importante na promoção dessas questões, influenciando a criação e a manutenção de políticas públicas que visam garantir uma maior igualdade de oportunidades e inclusão para músicos de diferentes gêneros e origens étnicas.

     

    A artista brasileira Sol Bueno, residente na área rural de Moeda (Minas Gerais) vai colaborar com a pesquisa através de sua experiência como articuladora cultural na América Latina. Sol faz parte da produção do II Dándole Cuerda Brasil, festival de cantautores latino-americanos, que será em dezembro na Serra da Moeda e na Serra do Cipó.

     

    No que diz respeito à sustentabilidade, a pesquisa investigará como a música pode ser utilizada como uma plataforma eficaz para aumentar a conscientização sobre questões ambientais na Ibero-América. Ela examinará como festivais de música podem adotar práticas mais sustentáveis em termos de produção e logística, bem como os músicos podem usar sua influência para promover mensagens ecológicas e inspirar ações em direção a um futuro mais sustentável. Essa abordagem holística visa não apenas entender o impacto da música na diplomacia cultural, mas também como a música pode ser uma força positiva para abordar desafios sociais e ambientais cruciais na região ibero-americana.

     

    Este projeto de Isabella Bretz venceu o edital do Programa Ibermúsicas 2023 na categoria “Ajudas ao Setor Musical em Modalidade Virtual”.

  • Começa a produção de “Comadreando sim fronteiras: da Colômbia a Chile”

    Começa a produção de “Comadreando sim fronteiras: da Colômbia a Chile”

    “Comadreando sim fronteiras: da Colômbia a Chile” é uma temporada especial de 7 episódios de 30 minutos, de um podcast que celebra e promove a participação ativa das mulheres no ecossistema musical. Esta primeira temporada terá uma colaboração entre as Comadres Musicales de Colômbia e a Fundação Domo, Mujeres al Sur de Chile.

     

    Através de entrevistas, histórias inspiradoras e debates, serão explorados os impactos da música na vida das mulheres, as barreiras que enfrentam, como estão a criar mudanças significativas na indústria musical e qual tem sido a sua contribuição no ecossistema.

     

    Comadres Musicales da Colômbia é uma comunidade de mulheres que trabalham em toda a cadeia de valor do ecossistema musical e que procuram gerar oportunidades de visibilidade através de uma rede de trabalho cooperativo. Desenvolvem ideias para a reativação da cultura e procuram participar ativamente na construção cultural a partir de todas as partes do ecossistema.

     

    A Fundação Domo, Mujeres al Sur de Chile é uma equipa de três mulheres: Valeska Zapata, Maruja Navarro e Caro Guttmann, que é a fundadora e atual diretora. O seu objetivo é promover o bem-estar e o crescimento das mulheres do sul do mundo, promover o associativismo e a profissionalização dos ofícios.

     

    O projeto é beneficiário de bolsas Ibermúsicas sob a forma de “Ajudas ao Sector Musical em Modalidade Virtual”.

  • Tem início a Residência Artística Virtual em pesquisa e preservação do acervo sonoro, visual e audiovisual do grupo musical afro-costa-riquenho Cantoamérica

    Tem início a Residência Artística Virtual em pesquisa e preservação do acervo sonoro, visual e audiovisual do grupo musical afro-costa-riquenho Cantoamérica

    Com o objetivo de contribuir para a pesquisa em preservação sonora, visual e audiovisual, bem como para o desenvolvimento da edição musical na região, inicia-se a residência de pesquisa para dar continuidade à investigação, sistematizar um catálogo cultural do arquivo documental, levantar a trajetória musical e preparar um roteiro para a criação de um documentário audiovisual do grupo musical afro-costa-riquenho Cantoamérica.

     

    O grupo Cantoamérica foi fundado em 1980 com a ideia de criar música original com raízes latino-americanas e costa-riquenhas. Seu repertório é baseado nas composições do diretor, vocalista, guitarrista e cofundador do grupo, Manuel Monestel, cantadas em espanhol e em versões de calipsos limonenses, inspiradas nas obras de figuras proeminentes como os calipsônios Ferguson, Glinton, Silvan e Papa Tun, que são cantadas em crioulo, inglês crioulo.

     

    O Cantoamérica é reconhecido como parte do patrimônio sonoro da Costa Rica, como um laboratório de experimentação sonora e como o primeiro projeto musical que tentou romper as barreiras do convencional em relação à cultura afro do país, difundindo o multiculturalismo, promovendo a solidariedade e o respeito aos direitos humanos e ambientais.

     

    Com mais de quatro décadas de trajetória musical, 13 produções fonográficas próprias, turnês em 4 continentes, o Cantoamérica continua a fazer música em um pequeno país da América Central, onde ainda há muito a contribuir para a disseminação da proteção dos direitos ambientais, do multiculturalismo, das populações e suas sonoridades e identidades.

     

    Participantes do projeto:

     

    • Dardo Gobbi (Argentina), documentarista audiovisual, produtor audiovisual, fotógrafo etnográfico e antropológico, professor e pesquisador, com experiência em várias mídias audiovisuais.
    • Mo Maie (Brasil), compositors, multi-instrumentista, escritors, designer criativs, arte-educadors e pesquisadors de música e dança transatlântica afro-americana do Brasil. Coordenadora da plataforma criativa Djaló Música Nomad, do Festival Niamakala e da revista eletrônica “Terreiro de Griôs”.
    • Livio Macchia (Itália / Costa Rica) , documentarista, músico, fotógrafo, produtor audiovisual, artista e pesquisador italiano radicado na Costa Rica.
    • Mar Fernanda Schifani Garcia (Costa Rica), gestora cultural, produtora audiovisual, escritora e pesquisadora, coordenadora da Boa Viagem Produções.

     

    As reuniões de residência artística serão realizadas virtualmente entre Argentina, Brasil e Costa Rica.

     

    Esse projeto foi o vencedor da convocatória Ibermúsicas 2023 na linha “Ajudas ao setor musical em modalidade virtual”.

     

     

    • De fevereiro a outubro de 2024
  • A artista uruguaia Melaní Luraschi inicia sua residência de composição na antiga casa de Atahualpa Yupanqui em Cerro Colorado, Argentina

    A artista uruguaia Melaní Luraschi inicia sua residência de composição na antiga casa de Atahualpa Yupanqui em Cerro Colorado, Argentina

    O projeto “Imersão poética e musical em Cerro Colorado de Antonietta Paule Pepin Fitzpatrick” consiste em uma residência artística de três semanas da compositora Melaní Luraschi no Museu Casa da Fundação Atahualpa Yupanqui, na cidade de Cerro Colorado, Córdoba, Argentina.

     

    O foco da residência é a vida e a obra musical de Antonietta Paule Pepin Fitzpatrick (Nenette), esposa de Yupanqui, coautora de muitas das canções mais conhecidas do cantor e compositor argentino, mas que na época teve que assinar com um pseudônimo masculino: Pablo del Cerro. Dessa forma, a residência tem como objetivo tornar mais visível a figura de Nenette como pianista e compositora.

     

    Enquanto Atahualpa Yupanqui percorria o mundo em extensas turnês musicais, Nenette permanecia em casa com seu filho na pitoresca cidade de Cerro Colorado, Córdoba, Argentina, oferecendo apoio silencioso à extraordinária carreira de seu marido. Diz-se que, para apoiar o talento dele, ela chegou a desistir de sua própria carreira artística. Enquanto a história de Atahualpa é conhecida por muitos, a história de Nenette permaneceu nas sombras. Mas o que aconteceu com Nenette? Como foi a vida dessa mulher que optou pela solidão tranquila do Cerro Colorado enquanto seu marido brilhava no cenário mundial?

     

    Tomando como inspiração o livro “Cartas a Nenette”, de Victor Pintos, que compila as cartas que Atahualpa enviou a ela de diferentes países da Europa, especialmente de Paris, surge a pergunta: Que palavras e emoções preencheram as cartas que Nenette escreveu?

     

    Melaní Luraschi é compositora, produtora e poeta de Maldonado, Uruguai. Suas canções, com raízes no Río de la Plata e na música latina, são às vezes mais jazzísticas, às vezes mais pop. Ela canta a potencialidade dos corpos, o paradoxo das fronteiras, inspirada nas mil formas de vínculos humanos e na imensidão da natureza. Escreve e canta em espanhol, português e francês. Atualmente vive em Paris para estudos musicais. Lançou dois álbuns de músicas próprias, um EP com Eduardo Larbanois e três singles, entre os quais divide com Julieta Rada e Lisandro Aristimuño.

     

    Sua música foi elogiada por artistas com os quais se identifica, como a brasileira Maria Gadú, a mexicana Natalia Lafourcade e a peruana Susana Baca. Em 2018, foi selecionada pelo Mercado de Indústrias Criativas do Uruguai (MicUY) para representar o Uruguai em um showcase no Mercado de Indústrias Criativas do Brasil (MicBR), realizado na cidade de São Paulo. No mesmo ano, viajou para o Festival Música de Rua (Caxias do Sul) com o apoio do Ibermúsicas. Em 2019 abriu para Cyrille Aimée (França) como parte da Jazz Tour no Teatro Solís em Montevidéu, em 2020 para Fernando Cabrera no Medio y Medio (Punta Ballena) e em 2022 para a renomada banda NTVG em Punta del Este.

     

    Em 2021, ela foi selecionada para participar de uma bolsa de estudos de produção musical em Bolonha. Em 2022, sua música ”Profundo” foi selecionada como parte da trilha sonora da série de vídeo da Amazon Prime ”El fin del amor”, estrelada por Lali Espósito.

     

    Paralelamente à música, ela é coordenadora e criadora, desde 2012, de um espaço ligado às artes cênicas ”Camino de las aguas” na cidade de Maldonado, Uruguai, onde são realizadas continuamente oficinas para crianças.

     

     

    Fevereiro e março, Agua Escondida, Cerro Colorado, Córdoba, Argentina