Categoria: Notícias gerais

Cumbia amazônica: visões, confluências e trocas, é um projeto editorial que aborda o estudo da cumbia amazônica desde suas raízes de suas origens, a amplitude do países que o desenvolveram e o intercâmbio cultural que se deu entre eles direta e indiretamente, por exemplo, através do rádio, meio que serviu de polinizador para este gênero musical que nasceu na Colômbia e se expandiu para o Peru, Brasil, Venezuela, Equador, entre outros. Este livro foi escrito por jornalistas e pesquisadores dos países mencionados, que nos contam sobre as origens e desenvolvimento deste estilo particular de música tropical.

Um dos objetivos deste projeto é ajudar a tornar visível a enorme importância das comunidades nativas da Amazônia para a preservação de conhecimentos ancestrais, que se manifestam em suas danças e músicas, mas também para o equilíbrio dos ciclos naturais deste extenso território que está sendo severamente danificado por agentes externos, colocando em sério risco sua memória cultural e a sustentabilidade de seu meio ambiente.

link para baixar grátis

https://bit.ly/librocumbiamazonica

Na última década, Marcos Sacramento e Tiago Torres da Silva vêm amadurecendo a sua parceria que já rendeu canções gravadas por Sacramento, como por exemplo “Dois rios” e “Samba sem amor”, e canções para outros intérpretes como é o caso de Joana Amendoeira que gravou “Avesso do destino”.

Em “Caminho para o samba” – o mais recente álbum de Sacramento – todas as canções têm letra de Tiago e música de Marcos. Aqui, os dois autores celebram a parceria que, mais do que Luso-Brasileira, é uma parceria Atlântica onde a língua portuguesa ganha sotaques diversos e se socorre de vocabulários distintos.

Luiz Flávio Alcofra veio dar o acabamento de que a parceria precisava: os arranjos, os acompanhamentos que faz, toda a linguagem que, com o seu violão, criou ao redor destas canções conferiu-lhes a sofisticação que as melodias e as letras pediam.

O disco congrega alguns amigos que emprestaram suas vozes à parceria. Conta com a luxuosa participação de Áurea Martins e da fadista Joana Amendoeira.

A faixa-título – “Caminho para o samba” – sintetiza bem a essência desta parceria – um samba com cara de fado porque “pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza”. E porque tudo numa parceria é um caminho para a alma.

https://youtu.be/e6BZvl9aDpo

A violonista argentina Vivi Scaliza apresenta um trabalho feito em conjunto com o grupo brasileiro Ablusadas. O tema é o blues na América Latina e a celebração de 40 anos com a música de Vivi Scaliza e os 4 de Ablusadas, marcando assim um encontro geracional e regional.

Esta celebração de diferentes gerações do blues ibero-americano é um intercâmbio musical com os fundadores dos Ablusadas: Roberta Magalhães, Débora Coimbra e Brenda Marques e a cantora Vivi Scaliza, uma das precursoras da banda Blacanblus.

Ao mesmo tempo, um vídeo está sendo produzido, que será um presente de Natal deste intercâmbio musical entre Ablusadas e Blacanblus.

Ver em: https://youtu.be/GKmSOZ4cIlU

Com o objetivo de incentivar a criação de novas obras e ao mesmo tempo possibilitar sua estréia, Ibermúsicas concebeu este concurso no qual oito obras de oito artistas ibero-americanos apresentadas por oito conjuntos da região foram premiadas. O prêmio inclui a premiação das obras vencedoras por ensambles ou grupos de países designados que não os da nacionalidade do compositora ou compositor. Isto se destina a fomentar o crescimento de uma rede que liga a criação, o desempenho e a cooperação entre nossos países.

O júri, composto por Hilda Paredes do México, Leonardo Martinelli do Brasil e Cergio Prudencio da Bolívia, trabalhou intensamente para selecionar as XX obras vencedoras dentre as 28 apresentadas para o concurso. O júri destacou o altíssimo nível artístico de muitos dos trabalhos submetidos ao concurso. Todos os trabalhos foram escolhidos por consenso absoluto entre os três membros do júri.

Nesta edição em particular, foi decidido chamar de volta dois dos mestres que fizeram parte do júri na edição do ano passado (Cergio Prudencio e Leonardo Martinelli) para que pudessem fazer uma avaliação das diferentes modalidades que este concurso teve nestas duas últimas edições.

É com orgulho e alegria que anunciamos os nomes dos ensambles selecionados, das obras vencedoras e de suas criadoras e seus criadores   AQUI

Mais uma vez, a deslumbrante diversidade criativa da Ibero-América se reflete nesta nova edição de nosso concurso, para o qual foram recebidas 203 inscrições.

Nesta ocasião, Ibermúsicas tem o grande prazer de premiar canções que foram apresentadas sob uma nova modalidade de “emparelhamento criativo interibero-americano”. Cada postulante criou uma obra em colaboração com outro artista musical de outro país ibero-americano. Aqueles que fazemos Ibermúsicas temos  orgulho de incentivar a criação de novas canções entre artistas de nossas nações, tornando possível a manifestação de diversas visões, linguagens, sons, experiências, buscas e cores de nossa imensa Ibero-América.

Ao mesmo tempo, em relação a este concurso e às obras premiadas nas oito edições anteriores, temos o prazer de informar que em breve será lançada uma nova iniciativa como produto de nossa política de divulgação permanente das obras ibero-americanas. Neste sentido, se poderá encontrar em Spotify diferentes playlists que, sob conceitos aglutinadores, integrarão as canções que foram premiadas nos concursos de criação de canções ao longo de suas nove edições. A ideia é reconfigurar a proposta dos álbuns “Itinerário Canción” em um formato moderno para promover os artistas vencedores de nossos concursos e ter suas canções disponíveis para a imensa comunidade de ouvintes que Spotify tem sob o selo Ibermúsicas. 

Os júris para esta edição de nosso Prêmio de Criação de Canções foram: Edu Schmidt e Casiana Torres para a Argentina, Maya Suemi, André Brasileiro e Rafael Cortes para o Brasil, Ginette Acevedo, René Calderón e Javiera Bobadilla para o Chile, Germán Sandoval para a Colômbia, Andrea María Porras Rudín e George Jones para a Costa Rica, Ana María Tamayo, Carlos Bravo e Andrés Noboa para o Equador, Almudena Heredero Borreguero para o México Laura Murcia, César Lazcano e Alejandro Santiago, para o Paraguai Melissa Hicks, Sergio Ferreira e Oscar Fadlala, para o Panamá Blanca Choy, Rómulo Castro e Rodrigo Escobar, para o Peru Janeth Yoshiro Gonzales Ayala e Luis Enrique Chavez Morales, e para o Uruguai Regina Chiappara, Moriana Peyrou e Martín Borteiro.

CONHEÇA AS MÚSICAS VENCEDORAS

É com grande alegria que Ibermúsicas anuncia os nomes dos projetos selecionados nas linhas de:

– Ajudas ao setor musical para circulação na Ibero-América
– Ajudas ao setor musical para circulação nos Estados Unidos
– Ajudas ao setor musical para programação ibero-americana
– Ajudas para a especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico do setor musical
– Ajudas ao setor musical em modo virtual

Este é um ano muito especial, pois marca os primeiros dez anos de trabalho intenso e ininterrupto reafirmando nosso compromisso de revigorar o espaço musical de toda a região ibero-americana através de políticas públicas de promoção e apoio à atividade profissional dos artistas musicais.

Nestes dez anos, o Programa cresceu constantemente, incorporando novos países, adaptando suas linhas de apoio à atividade musical em resposta às demandas do setor com o objetivo de fortalecer o mercado de trabalho, especialmente após os dois anos da pandemia que paralisou a atividade. Em resumo, uma nova edição que procura apoiar a reativação do setor musical.

Os projetos selecionados foram escolhidos entre as 917 propostas recebidas. Cada um desses projetos envolve cooperação com outros países da região e fortalece o crescimento contínuo de uma rede de laços continentais e transatlânticos para a promoção da circulação, criação, colaboração, intercâmbio de conhecimentos e boas práticas e, especialmente, o desenvolvimento de novos públicos e mercados. É uma união que gera maior desenvolvimento e projeção para todo o setor musical ibero-americano e abre novos e cada vez mais amplos horizontes.

Os projetos foram escolhidos após um rigoroso processo de avaliação, qualificação e seleção realizado por júris especialmente nomeados por cada um dos países que compõem o Programa Ibermúsicas. Os jurados desta edição foram para a Argentina Darío Jalfin, Sara Mamani, Edu Schmidt e Casiana Torres, para o Brasil Maya Suemi, André Brasileiro e Rafael Cortes, para o Chile Pablo Morales, Natalia Suazo e Manuel Vilches, para a Colômbia María Catalina Prieto, Angélica Otero e Urian Sarmiento, para a Costa Rica Andrea María Porras Rudín e George Jones, para o Equador Ana María Tamayo, Carlos Bravo e Andrés Noboa, para o México Jaime Ruiz Lobera, Julia Cabrera Solís e Jorge Humberto Torres Sáenz, para o Paraguai Melissa Hicks, Sergio Ferreira e Oscar Fadlala, para o Panamá Blanca Choy, Rómulo Castro e Rodrigo Escobar, para o Peru Janeth Yoshiro Gonzales Ayala e Luis Enrique Chavez Morales, para Portugal Helena Romão e António Tilly e para o Uruguai Regina Chiappara, Moriana Peyrou e Martín Borteiro.

Convidamos todo o setor musical em nossos países a continuar apresentando propostas em nossos concursos. A enorme quantidade de projetos recebidos torna impossível a adjudicação de todas as propostas, mas sempre há novas oportunidades a cada nova chamada.

CONHEÇA OS PROJETOS SELECIONADOS

O Trio Siqueiros fará a estréia das obras resultantes da Residência Germina.Cciones… México 2022, que aconteceu em julho passado sob a orientação do compositor Luca Belcastro e o conselho do mesmo ensamble. O concerto incluirá peças dos compositores Gonzalo Tonatiuh Alonso, Horace Bravo, Miguel Angel Frausto, German Gras, Vicente Fernando Olave, Eduardo Orea, Ingrid Saldaña e Eliud Solís. Todos eles selecionados através de uma chamada pública aberta a todos os países membros da Ibermúsicas.

15 de dezembro, 20 horas. Teatro de Câmara Fernando Saavedra, Cidade de Chihuahua, México.

youtube.com/germinaciones

facebook.com/germinaciones

“Chabuca Negra” propõe a concepção, gravação e produção de um álbum focado no período afro-peruano de Chabuca Granda, acrescentando, como forma de inovação e diálogo intercultural, a ligação destas composições com outros ritmos ibero-americanos de origem afro como o Candombe, Milonga, Ajechao, Maracatú e Samba.

“Chabuca Negra” é um projeto liderado pelos músicos e produtores Marcos Expósito (Uruguai) e Gaddafi Núñez (Peru). O amor pela música latino-americana com raízes afro uniu estes dois músicos desde que se conheceram e, desde então, realizaram projetos diferentes juntos. “Chabuca Negra” surge da necessidade de continuar com a divulgação de parte da obra da renomada e fundamental compositora peruana Chabuca Granda, com ênfase especial na música de sua autoria que surgiu através de sua devoção e admiração pela música afro-peruana, uma realidade que, apesar de ser muito diferente de suas origens, Granda soube amar e trabalhar junto com grandes músicos afro-peruanos para compor belas canções.

O álbum será lançado em 15 de dezembro em todas as plataformas digitais.

O duo A Corda em Si é formado por Mateus Costa (contrabaixista, arranjador e compositor) e Fernanda Rosa (cantora, percussionista e compositora), estreou em 2009 em Florianópolis/SC, com a proposta de fazer música na rara formação de contrabaixo e voz.

Em 2010 lançaram o primeiro álbum, “O Som do Vazio”, trabalho com o qual representaram o Brasil em Lisboa/Portugal no ano de 2013, durante a realização do evento “O Ano do Brasil em Portugal”, a convite do Ministério da Cultura. O Som do Vazio foi aclamado pela crítica e recebeu menção honrosa do “Prêmio Os 100 Melhores Álbuns da Música Brasileira” pela revista Embrulhador.com, sendo lançado em várias regiões do país. O segundo álbum foi lançado em 2014, intitulado “Sinfonia Azul”, com direção musical de André Mehmari.

Em 2015 o duo recebeu um Prêmio do Governo do Estado de Santa Catarina para a realização do videoclipe Sinfonia Azul e o Mar, com a música “Té Mais”. Em 2016 foram escolhidos para participar do Circuito Sesc de Música de Santa Catarina, realizando apresentações em 27 cidades do estado.

Em 2017 novamente vence o Prêmio do Governo do Estado, desta vez com o projeto “LivreMente”, que possibilitou a montagem e a circulação do trabalho por cidades do interior de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, bem como viabilizou a gravação de um DVD cego com audiodescrição, lançado em dezembro de 2018.

Em 2018 estreou o espetáculo “Nove, um espetáculo lítero-musical”, premiado pelo edital do Fundo Municipal de Cultura de Florianópolis, totalmente autoral, inspirado nos contos e lendas da cultura açoriana. O espetáculo foi criado e é apresentado em parceria com outro grupo catarinense, o Consonante Duo.

Domingo 11 de dezembro 16 hs.  Brasil, 14 hs. Peru

https://www.youtube.com/@ACordaemSi

Como parte das apresentações de “Después del Giro”, o terceiro álbum da cantora e compositora argentina Gisela Magri, o microdocumentário feito por Alejandro Diez, um conhecido videógrafo de Mar del Plata, será exibido novamente. A peça surge do desejo de gravar a imersão no processo de trabalho do álbum junto com Noelia Sinkunas, produtora musical do álbum, e a viagem dos 20 anos de Magri como artista através de paisagens e geografias de La Plata, cone urbanas, portenhas e tangueiras.

O álbum Después del giro já está disponível em todas as plataformas. Apresenta versões de tangos clássicos, milongas e valsas como “Besos brujos”, “Nobleza de arrabal” ou “Ella es así”, tangos do repertório contemporâneo como “Sinsur” ou “Otoño” e suas próprias composições como “Ir a cero”, “Yo no puedo ni decir”, “La de Seguí” e “Después del giro”. A produção e arranjos ficaram a cargo da pianista e compositora Noelia Sinkunas, apoiada por Milagros Caliva no bandoneon, Juan Martín Scalerandi na guitarra e Julian Di Pietro nas intervenções digitais. Participando também como convidados: Julieta Laso e Hernán “Cucuza” Castiello.

Gisela Magri é cantora e compositora para o quarteto platense Malaplata. Desde 2022 ela é membro do Tangueadoras, um projeto de autoras e compositoras do Tango Siglo XXI, com quem se apresenta no Centro Cultural Kirchner. Gisela Magri também é antropóloga, professora, gerente e ativista cultural. Ela é co-fundadora da Cuchá! Músicxs Produciendo, e atualmente é Secretária Geral do APM (Sindicato dos Músicos de La Plata, Berisso, Ensenada e Magdalena). Desde 2020 até hoje, ela tem sido assessora do Instituto Cultural da Província de Buenos Aires. Atualmente ela leciona o seminário Música y Trabajo, aportes desde una perspectiva gremial, na Faculdade de Artes da UNLP.

Sábado 10 de dezembro Festival Abrazadxs al Tango concerto + microdocumentário. Centro Provincial de las Artes, Teatro Argentino (Avenida 51 e 9 e 10), La Plata.

https://youtu.be/m3vCmN912cI