Categoria: Notícias rotativas

  • Chega o concerto de encerramento do 4º Ciclo Anual de Práticas de Choro em Buenos Aires, Argentina

    Chega o concerto de encerramento do 4º Ciclo Anual de Práticas de Choro em Buenos Aires, Argentina

    Será realizado o concerto de encerramento do ciclo de formação “Choro Parceiro Argentina”, que propôs encontros mensais de “Práticas de choro” com a coordenação de um grupo de músicos experientes no gênero, destinados a músicos que desejassem conhecer ou aprofundar seus conhecimentos neste belo gênero musical instrumental tipicamente carioca.

    Mistura & Manda é um grupo de músicos argentinos que se dedica exclusivamente ao choro há 20 anos. A partir de 2020, acrescentaram à sua atividade musical a tarefa de divulgar e ensinar o gênero musical por meio da iniciativa Choro Parceiro Argentina, um projeto que conta com o apoio institucional da Escola Portátil de Música – EPM Rio de Janeiro.

    Na convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas, receberam o Prêmio Especial Brasil/Ibermúsicas concedido pela FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) do Brasil, somando assim mais um merecido reconhecimento ao seu trabalho, desta vez concedido pela mais alta instituição governamental de cultura do país de origem do choro. Este prêmio especial do Programa Ibermúsicas, em colaboração direta com a FUNARTE, tem como objetivo mapear e ao mesmo tempo reconhecer as iniciativas dedicadas à divulgação, pesquisa e ensino da música brasileira, em qualquer parte do mundo e fora do território nacional.

    • Domingo 14 de dezembro 17h30 no “Bar de Fondo”, Julián Álvarez 1200, Palermo, Buenos Aires, Argentina

  • A cantora e compositora panamenha Yek Gamboa participará da residência “Cancioneras del Abya Yala”, que reunirá cantautoras da América Latina no México

    A cantora e compositora panamenha Yek Gamboa participará da residência “Cancioneras del Abya Yala”, que reunirá cantautoras da América Latina no México

    Yek Gamboa é uma talentosa cantautora, compositora e multi-instrumentista de origem panamenha e chinesa. Sua carreira musical começou em 2010, e em 2014 lançou seu primeiro álbum, intitulado “Nada es imposible”, que a consolidou como uma das mulheres mais destacadas na cena do rock de seu país. Sua trajetória musical a levou a compartilhar palcos com grandes artistas, como a cantautora espanhola Russian Red, além de ter participado de importantes festivais como o Panama Jazz Festival e o Festival MUPA.

    Além de sua carreira como intérprete, Yek Gamboa foi nomeada embaixadora da Fundación Danilo Pérez, refletindo seu compromisso com a música e com sua comunidade. Também compôs e produziu trilhas sonoras para o cinema, participando do Festival de Cannes em 2017 com a trilha do curta-metragem Aves de papel.

    Com dois discos de estúdio — Nada es imposible (2014) e Mística (2021) —, Gamboa demonstra sua versatilidade e profundidade como artista. Sua música transita entre o rock e sonoridades mais introspectivas, com influências do jazz e do folk. Yek segue dedicada ao ensino musical, contribuindo para o crescimento de novos talentos e realizando apresentações ao vivo em eventos culturais.

    Esse importante encontro reunirá destacadas cantoras de diversos países latino-americanos — entre eles Chile, Bolívia, Paraguai, Panamá, Brasil, Argentina, México, Peru e Cuba — para criar obras musicais originais a partir de uma perspectiva de gênero e territorial, destacando a diversidade linguística e musical das regiões, além da produção de uma canção acompanhada de seu respectivo videoclipe.

    “Cancioneras del Abya Yala” é um projeto que, por meio da música, busca preservar e difundir o patrimônio cultural, fomentar o desenvolvimento econômico local e sustentável, fortalecer as identidades culturais, promover a igualdade de gênero e democratizar o acesso à cultura.

    A participação de Yek Gamboa na residência “Cancioneras del Abya Yala” é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas, por meio de sua linha de Apoio a artistas e pesquisadores para residências, convocatória 2024.

    • De 7 a 20 de dezembro: Residência na Cidade do México
    • De 12 a 14 de dezembro: Acampamento musical em Comachuén, estado de Michoacán, México
    • 18 de dezembro: Concerto no Foro del Tejedor, Cidade do México

  • O quarteto de saxofones espanhol SIGMA Project apresenta em São Paulo “Uma viagem Utópica: música de ontem e de hoje”

    O quarteto de saxofones espanhol SIGMA Project apresenta em São Paulo “Uma viagem Utópica: música de ontem e de hoje”

    O prestigiado quarteto SIGMA Project (Espanha) é o único quarteto internacional de saxofones que já se apresentou no famoso Teatro alla Scala de Milão e no Teatro Colón de Buenos Aires, além de se apresentar em outros importantes auditórios, como o Palácio de Belas Artes da Ciudad de México, o Teatro Mayor de Bogotá, o Auditório GAM de Santiago do Chile e inúmeros outros importantes auditórios europeus e espanhóis.

    Em agosto de 2024, eles realizaram sua primeira e bem-sucedida visita ao Brasil, atuando como solistas ao lado da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e se apresentando também no Rio de Janeiro.

    No próximo dia 1º de dezembro, eles voltam ao Brasil para sua primeira apresentação pública em São Paulo (Estação Motiva Cultural), onde divulgarão sua nova proposta musical “Uma viagem Utópica: música de ontem e de hoje”, uma emocionante viagem sonora pelo Ars Subtilior, o flamenco, a música minimalista e a música brasileira atual. Neste estimulante programa, o SIGMA Project apresentará a estreia no Brasil do famoso “Concerto” do internacional Philip Glass, bem como a estreia em São Paulo da obra “Tambor” do compositor brasileiro Rodrigo Lima, composta especialmente para o SIGMA Project.

    Esta apresentação do Sigma Project conta com o apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de Apoio à circulação de profissionais da música, convocatória 2024.

    Programa:

    • Chases anónimas del Ars Nova (s.XIV) O Virgo splendens
    • Domenico Scarlatti (1685-1757) Sonata en Lam K532 (allegro)
    • Mauricio Sotelo (1961, Madrid), Cantes de viento y nieve-espirales de llanto primeira interpretação em Brasil
    • Carlos Gesualdo (1564-1619) Madrigal ‘Tu m ́uccidi, o crudele’
    • Rodrigo Lima (1976, Brasil) TAMBOR (2024) primeira interpretação em São Paulo
    • Domenico Scarlatti (1685-1757) Sonata en FaM K350 (Allegro)
    • Philip Glass (1937, USA) Concerto para quarteto de saxofones (1992), primeira interpretação no Brasil, versão original quarteto de saxofones
    • 1 de dezembro 20h30 na Estação Motiva Cultural, São Paulo, Brasil
  • Hoje recomendamos a playlist “Más allá de la linde” criada por Karmento da Espanha para Identidades Sonoras II

    Hoje recomendamos a playlist “Más allá de la linde” criada por Karmento da Espanha para Identidades Sonoras II

    Uma viagem pelo folclore da Espanha que ultrapassa as fronteiras geográficas e temporais.

    Artista folclórica de La Mancha que iniciou sua carreira em 2012, quando decidiu se mudar para a ilha de Malta. Lá ela começou a conhecer músicos internacionais e começou a escrever as músicas que comporiam seu primeiro álbum ‘Mudanzas’. A partir de 2020, com o lançamento de ‘Este devenir’, começou a se posicionar como um dos grandes nomes da música neofolclórica espanhola, sendo considerado um dos melhores álbuns de Música de raíz do ano. Sua apresentação ao vivo foi selecionada em diferentes circuitos, redes de teatro e catálogos, e a turnê terminou com mais de 130 shows. Karmento participou do Benidorm Fest 2023, com sua música ‘Quiero y duelo’, tornando-se um dos finalistas graças ao apoio unânime do público. Com esse single, ela também recebeu duas indicações para os MIN Awards. Ela também recebeu o título de Filha Favorita de Castilla-La Mancha. Em fevereiro de 2024, Karmento lançou seu novo álbum “La Serrana”, que recebeu excelentes críticas de toda a mídia especializada e outras duas indicações para os MIN Awards por seu primeiro single de avanço “Fangos”.

    Com Identidades Sonoras, o Programa Ibermúsicas abre um novo diálogo no mundo do streaming, envolvendo-se na conversa sonora mundial e criando um espaço com propostas de audições não hegemônicas que convidam a percorrer novos caminhos. As diferentes expressões musicais que compõem as paisagens sonoras da região encontram-se aqui, em Identidades Sonoras.

    Para esta segunda edição, foram convidadas e convidados músicas e músicos que receberam prêmios da Ibermúsicas em edições recentes de nossos concursos e linhas de apoio.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

  • A primeira edição do Festival “Las Realezas del Calipso” será realizada em Colón, Panamá

    A primeira edição do Festival “Las Realezas del Calipso” será realizada em Colón, Panamá

    O Ministério da Cultura do Panamá, por meio do Programa Ibermúsicas e com o apoio dos Ministérios da Cultura da Colômbia e da Costa Rica, apresenta a primeira edição do Festival “Las Realezas del Calipso”.

    “Las Realezas del Calipso” será uma celebração musical destinada a resgatar e revitalizar um gênero essencial para a identidade cultural do Caribe e da América Central. Este festival não só celebrará o calipso, mas também promoverá sua rica herança cultural, fomentará a inclusão social e criará um espaço para a convivência e o intercâmbio artístico. Ao mesmo tempo, explorará a dança, a arte e a gastronomia da região, oferecendo uma experiência cultural integral.

    “Las Realezas del Calipso” é uma iniciativa dedicada à revitalização do gênero musical mais emblemático da América Central e do Caribe, que busca reposicionar o calipso no mercado cultural global, garantindo sua relevância e continuidade ao longo do tempo.

    Originário dos escravos africanos que trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar de Trinidad e Tobago e que foram posteriormente levados para o resto do Caribe e da América Central, este estilo alegre e cativante espalhou-se rapidamente por toda a região. Nascido no final do século XIX como música festiva de rua e de carnaval, espalhou-se posteriormente por quase todo o Caribe. O calipso se enraizou e se expandiu por diversas rotas até a América Central: Barbados, norte do Brasil (estado do Pará), arquipélago de San Andrés e Providencia na Colômbia, Costa Rica (província de Limón), costa caribenha de Honduras e Nicarágua, Guatemala, Jamaica, Panamá (Bocas del Toro e Colón), Porto Rico, Venezuela (estado de Bolívar) para chegar com força a Nova Iorque nos anos 50.

    O calipso, símbolo da identidade caribenha, tem sido fundamental na história musical da região, combinando ritmos africanos, caribenhos e elementos da cultura local. Uma prova disso é que as três principais línguas da região são utilizadas nas letras dos calipsos: inglês, francês, espanhol e sua fusão no crioulo. Ao longo de sua história, esse gênero serviu como meio de expressão social e política, refletindo as experiências e lutas das comunidades caribenhas. O humor, a mordacidade, a picaresca, a sátira social, o protesto, a metáfora, os jogos de palavras e o duplo sentido foram, desde o início, as marcas próprias das letras improvisadas com enorme habilidade pelos calypsonians.

    Farão parte da programação do festival os grupos “Kawe Calypso”, da Costa Rica, “Creole Group”, da ilha de San Andrés, Colômbia e Diggers Descendant Calypso Band do Panamá.

    “Las Realezas del Calipso” é um Projeto Especial País do Programa Ibermúsicas que conta com a participação de três países, Panamá, Costa Rica e Colômbia, por meio de seus Ministérios da Cultura.

    • 5 de dezembro, 14h: Conferência “A discografia no calipso panamenho” por Mario García Hudson
    • 5 de dezembro, 15h30: Conferência “Calipso nova geração” por Jermaine Vasquéz
    • 5 de dezembro, 16h30: Oficina Ritmos e instrumentos por Kawe Calypso (Costa Rica)
    • 5 de dezembro, 18h: Mesa-redonda “Calipso: Cultura, identidade e orgulho” com Facundo Clua (Fundación Pipo Navarro), Donald Williams Chirley (Kawe Calypso / Costa Rica) e Abel Aronategui (CACCO)
    • 5 de dezembro, 19h45: “Uma noite de calipso”, direção: Fernando Muñoz, produção: Enlace S.A.
    • 6 de dezembro, 10h30: Oficina de intercâmbio musical regional com Creole Group (Colômbia), Escuelita del Ritmo (Colón), Diggers Descendant Calypso Band (Panamá) e Kawe Calypso (Costa Rica)
    • 6 de dezembro, 14h: Oficina “Como criar Calipso sem perder sua identidade na atualidade?” com Creole Group (Colômbia)
    • 6 de dezembro, 17h: Vídeo e Curtas-metragens “Calipso hoje” por MiCultura; “Vitamina CH”, direção: Joab Huc, produção: Miguel Antonió; “Para recordar Lord Cobra”, direção: Gerardo Maloney
    • 6 de dezembro, 18h: Show com Kawe Calypso (Costa Rica), Diggers Descendant Calypso Band (Panamá) e Creole Group (Colômbia)

    Todas as atividades serão realizadas no Centro de Arte e Cultura de Colón, Panamá, com entrada gratuita.

  • Anunciam-se os projetos vencedores do Prémio Peru – Ibermúsicas – Celebrando o Cajón Peruano e a Percussão Afro-Peruana

    Anunciam-se os projetos vencedores do Prémio Peru – Ibermúsicas – Celebrando o Cajón Peruano e a Percussão Afro-Peruana

    O Ministério da Cultura do Peru, em conjunto com o Festival Internacional de Cajón e Percussão Rafael Santa Cruz, propôs este ano um concurso especial no âmbito da celebração do “Cajón Peruano”, a ser realizado em 2026, com o objetivo de ampliar o diálogo internacional em torno do cajón peruano e da percussão Afro-Peruana, incentivando uma reflexão sobre este instrumento que, desde as costas do Peru, estendeu-se para longe, tornando-se parte da sonoridade de muitas músicas do mundo.

    O Festival Internacional de Cajón e Percussão Rafael Santa Cruz é um festival de percussões do mundo que tem o cajón peruano como anfitrião. Em 2008, Rafael Santa Cruz fundou o primeiro festival de percussão do Peru para que se conhecesse e reconhecesse a origem afro-peruana do cajón, celebrando que o instrumento transcendeu as fronteiras geográficas e musicais. Através de uma programação integral, que inclui concertos, conferências, exibições de vídeo, workshops, masterclasses, feira e concerto de gala, o Festival é uma plataforma onde músicos de diversas escolas, estilos e nacionalidades se reúnem para divulgar seus instrumentos de percussão, sua música e sua cultura.

    Artistas e pesquisadores foram convidados a apresentar seus projetos por meio do “Ibermúsicas Global”, uma nova ferramenta do Programa Ibermúsicas que visa promover o encontro entre propostas artísticas e festivais de todo o mundo.

    Podes ver os projectos vencedores aqui.

  • Um júri constituído por maestras e maestros de renome levou a cabo o processo de qualificação e seleção das obras vencedoras do “Prémio Ibermúsicas para a composição de Obra para Banda Sinfônica” 2025

    Um júri constituído por maestras e maestros de renome levou a cabo o processo de qualificação e seleção das obras vencedoras do “Prémio Ibermúsicas para a composição de Obra para Banda Sinfônica” 2025

    Incentivando a criação musical, Ibermúsicas propôs uma nova edição de seus concursos de criação de obras acadêmicas, neste caso voltado especificamente para a criação de novas obras para formato de Banda Sinfônica, que serão estreadas por elencos de primeiro nível da Colômbia, Costa Rica, Cuba, México e Venezuela.

    Nesta edição, as compositoras e os compositores foram convidadas/os a se inspirar no universo sonoro Ibero-Americano, como um espaço diversificado e cheio de cor, variado e contrastante que, apesar de suas diferenças, tece fios, como as bandas sinfônicas de sopros, que atravessam nossos países e se misturam com suas diferentes culturas, para encontrar sonoridades muito particulares, que as tornam únicas em cada país ou região.

    Com o objetivo de promover o conhecimento mútuo dos povos e do subsetor específico das bandas de sopro entre nossos países, os compositores foram incentivados a explorar este universo sonoro a partir dos repertórios, gêneros, formas de soar das bandas dos diferentes países, escolas e seus compositores de referência, entre muitas outras possibilidades que unem os países que integram a cooperação ibero-americana.

    A premiação inclui, além de um reconhecimento financeiro para cada criador ou criadora, a estreia das obras vencedoras interpretadas pela Banda Sinfônica Departamental do Valle da Colômbia, uma das sete bandas da Direção Geral de Bandas da Costa Rica, a Banda Nacional de Concertos de Cuba, a Banda Sinfônica da Faculdade de Música da UNAM no México e a Banda Marcial Caracas da Venezuela.

    O júri, composto por Andrés Porras Alfaro, da Costa Rica, David Leonardo Guarin Ortiz, da Colômbia, Marcia Quesada, de Cuba, Luis Manuel Sánchez, do México, e Pedro Mauricio Gonzalez, da Venezuela, trabalhou intensamente na seleção das obras vencedoras, dentre as 62 que foram apresentadas ao concurso sob pseudônimo.

    Com orgulho e alegria o Programa Ibermúsicas convida-os a conhecer os nomes dos compositores vencedores e das compositoras vencedoras deste concurso aqui.

  • O Programa Ibermúsicas anuncia os projetos vencedores da convocatória “Viagens pela Música da Lusofonia”

    O Programa Ibermúsicas anuncia os projetos vencedores da convocatória “Viagens pela Música da Lusofonia”

    Música, cultura, língua e cooperação são conceitos que nos unem profundamente. O Programa Ibermúsicas, através do Projeto Especial conjunto entre a DGArtes (Direção Geral das Artes) do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto de Portugal, a FUNARTE (Fundação Nacional de Artes) do Brasil e a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), propuseram esta convocatória com o objetivo de destacar os laços de união que emergem da diversidade musical dos países de língua oficial portuguesa.

    Tendo presente o acordo de cooperação assinado entre a CPLP e o Programa Ibermúsicas em 21 de maio do 2024, no Palácio do Conde de Penafiel, em Lisboa, o objetivo deste projeto é construir pontes de cultura e cooperação entre a América Latina, a Europa, a África e o Sudeste Asiático, conferindo-lhe um caráter multilateral e pluricontinental que aproxime e, ao mesmo tempo, funda as fronteiras e as distâncias físicas entre os países da CPLP e da Ibero-América.

    Artistas musicais, investigadores, compositores e outros agentes culturais ligados à música de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste foram convidados a participar com propostas de cooperação cultural.

    O júri foi composto por duas pessoas da FUNARTE do Brasil (Eulicia Esteves e Daniela Alvarenga de Meira) e por duas pessoas da DGArtes de Portugal (Costanza Ronchetti e Sérgio de Almeida).

    Foram selecionados nesta nova edição de “Viagens pela Música da Lusofonia”, chamada 2025, os seguintes projetos:

    Projetos selecionados

  • Gladys Conde, do Peru, apresenta seu “Concerto Santa Tierra para a saúde planetária” no Festival Sonamos Latinoamérica, em Santiago do Chile

    Gladys Conde, do Peru, apresenta seu “Concerto Santa Tierra para a saúde planetária” no Festival Sonamos Latinoamérica, em Santiago do Chile

    No âmbito do Festival Sonamos Latinoamérica, sede Chile, será apresentado o “Santa Tierra para a Saúde Planetária”, um projeto musical e cultural que busca promover a conservação ecológica e cultural por meio da música tradicional e contemporânea latino-americana.

    Gladys Conde oferecerá um concerto coletivo e atividades didáticas no âmbito deste prestigioso Festival, que conta com sedes em 15 países da América Latina e Europa. O Sonamos Latinoamérica é um festival que incentiva o intercâmbio, a circulação e a difusão da música e da cultura popular latino-americana, promovendo políticas inclusivas e o diálogo intercultural.

    Entre as atividades previstas estão um concerto coletivo na Casa da Cultura do Bosque, um concerto coletivo no Centro Cultural Paine e um workshop coletivo para alunos do ensino fundamental.

    Gladys Conde Camargo é uma gestora, compositora e cantora com vinte anos de carreira. Suas criações destacam a expressividade e a identidade cultural e ecológica, preservando a mística das memórias andinas e amazônicas. Iniciou sua carreira como intérprete e compiladora de música tradicional de Cusco, explorando sonoridades locais para criar propostas musicais com caráter incidental, curativo e ambiental. Seu trabalho busca conectar o público com as raízes culturais e ecológicas da região. Ela será acompanhada pela violoncelista Pamela Bardalez e pelo guitarrista Mariano Coronel.

    Esta proposta de Gladys Conde foi vencedora da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

    • 22 de novembro: Concerto em “Diálogos para novas narrativas”, ciclo de cinema sobre a folha de coca, organizado pela Fundação Lobeliana, Centro Cerimonial Indígena do Peñalolén, Santiago do Chile
    • 24 de novembro: Oficina de canto e respiração para o projeto Hécate, Puerto Varas
    • 25 de novembro: Concerto para famílias no Colégio Waldorf de Puerto Varas
    • 26 de novembro: Concerto para as crianças da Escola Comunal El Rosario de Calbuco.
    • 27 a 30 de novembro: Festival Sonamos Latinoamérica, Chile

  • Desde Moçambique chega ao Brasil “Vasikate: trilhas afro-atlânticas – turnê em SP”

    Desde Moçambique chega ao Brasil “Vasikate: trilhas afro-atlânticas – turnê em SP”

    O projeto “Vasikate: trilhas afro-atlânticas” é um programa de intercâmbio musical entre países lusófonos que acontece através da produção de residências artísticas e performances ao vivo protagonizadas por mulheres negras, artistas de Brasil (2022), Guiné-Bissau (2023), Angola (2024) e Cabo Verde (2025), sendo a Nzango Artist Residency sua plataforma catalisadora em Moçambique.

    Vasikate é uma palavra moçambicana de origem Chope, cujo significado é mulher. Assim, a escolha do termo evidencia o protagonismo feminino durante todas as edições do projeto. Tanto as artistas internacionais, quanto as artistas moçambicanas selecionadas são prioritariamente mulheres que desenvolvem em seus trabalhos artísticos o empoderamento de gênero, bem como a identificação com a fusão de instrumentos tradicionais africanos com instrumentos modernos ocidentais

    Karyna Gomes é uma talentosa cantora e compositora guineense, conhecida por sua voz marcante e pela fusão de estilos musicais tradicionais africanos com influências de soul, jazz e música contemporânea. Nascida em Bissau, ela iniciou sua carreira artística explorando as raízes da música Bantu, sempre em busca de uma identidade musical única. Karyna ganhou destaque internacional por suas colaborações com importantes artistas como o produtor britânico Gilles Peterson e a cantora Sophie Lvoe. Além disso, ela se apresentou em renomados festivais e compartilhou palco com artistas como Blick Bassy (Camarões) Tiganá Santana (Brasil). Em 2023, foi uma das protagonistas do projeto Vasikate.

    Bela Zango é uma cantora e bailarina moçambicana, herdeira da tradição Chopi, que iniciou sua trajetória artística ainda criança, dançando nas Orquestras de Timbila e na Cia Nacional de Canto e Dança. Nos anos 2000, fez uma turnê na Europa com o grupo Timbila Muzimba como bailarina profissional. Atualmente, é artista residente da Nzango Artist Residency, onde já colaborou com artistas internacionais como Valter Verdin (Suíça), Frank Mavhamira (Zimbábue), Rio Bantu (Brasil) e Thobile Makhoyane (E-Swatini). Em 2023, foi uma das protagonistas do projeto VASIKATE, reforçando sua relevância na cena artística moçambicana contemporânea.

    Esta proposta foi uma das vencedoras na linha “Viagens pela música em língua portuguesa”, o edital criado pela DGArtes de Portugal, a FUNARTE do Brasil, a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e o Programa Ibermúsicas para apoiar projetos de turnês e residências de artistas dos países PALOP + Timor Leste em Brasil ou Portugal.

    • 20 de novembro: SESC Jundiaí, São Paulo, Brasil
    • 21 de novembro: CR1A 011, São Paulo, Brasil
    • 26 de novembro: Casa da Francisaca, São Paulo, Brasil
    • 28 a 30 de novembro: Festival Amajazzon, Pará, Brasil
    • 2 a 7 de dezembro: Mostra Telas Amigáveis, Minas Gerais, Brasil