Mês: Outubro 2024

  • Percepciones – Canciones hechas por mujeres latinoamericanas

    Percepciones – Canciones hechas por mujeres latinoamericanas

    Título del proyecto: Concierto: Percepciones – Canciones hechas por mujeres latinoamericanas

    Nombre del artista/agrupación: Las chicharras

    País: Costa Rica

    Línea de convocatoria: Ayudas al sector musical para la circulación en Iberoamérica

    Año de convocatoria: 2023

    “Esta proposta destaca a importância de representar as vozes das mulheres na composição de canções folclóricas. Esse processo promove a colaboração e o apoio mútuo entre as mulheres e amplia a representação de suas próprias experiências artísticas, demonstrando um compromisso com a promoção da igualdade e da mudança social por meio da música”.

     

    Assim pensam Las Chicharras: Karol Barboza, Mariangel Matamoros e Karlyn Salazar se conheceram na Escuela de Música Sinfónica de Pérez Zeledón, na Costa Rica, onde iniciaram sua formação musical. Violão, ukulele, cajón peruano, clarinete, flauta e vozes femininas entrelaçam-se para cultivar sua proposta sonora desde 2012. Las Chicharras começou como uma iniciativa que inclui tanto uma abordagem da música popular diversificada da América Latina, criando novas versões de canções tradicionais de seus diferentes países, quanto a interpretação de canções costarriquenhas inéditas. Seu processo criativo se baseia em uma abordagem prática e intuitiva do repertório que, às vezes, se atém ao ritmo ou à harmonia da música original e, outras vezes, é interferido por métricas contrastantes ou rearmonizações, resultando em um som novo que equilibra forma e conteúdo. Dar voz a canções quase esquecidas, perdidas ou desconhecidas, bem como transmitir música com raízes culturais, reflete a paisagem sonora atual da Costa Rica e tem sido um dos objetivos constantes do trio.

     

    A proposta consistia na turnê “Percepciones”, realizada durante o mês de março de 2024 em Madri, Galícia e no norte de Portugal. A iniciativa consistiu em doze concertos nos quais Las Chicharras executaram um repertório de músicas feitas por mulheres latino-americanas – além da apresentação das composições originais do trio – destacando a nobreza de seu lirismo e representando um tributo à cultura latino-americana. Além de suas apresentações ao vivo, foram realizados workshops com estudantes de música sobre ritmos como o calipso e o tambito, ambos elementos típicos da música costarriquenha.

     

    “O apoio fornecido nos permitiu entrar em contato com agentes culturais da região, criando vínculos que possibilitam a realização de experiências semelhantes no futuro. A colaboração com o Ibermúsicas sempre foi excelente e ágil, e ajuda a fornecer uma base de financiamento para desenvolver projetos musicais muito diversos. Para nós do setor musical, muitas vezes é muito caro nos financiarmos exclusivamente com nossos próprios recursos, daí o valor de ter apoio financeiro adicional para gravações em estúdio, produção de eventos – tanto nacionais quanto internacionais -, composição de obras, compilação de música popular e pesquisa e divulgação de sonoridades indígenas”.

     

  • A Escola Música & Negócios do Brasil lança seu programa “Latin Music Business” e oferece ao programa Ibermúsicas 30 bolsas de estudo integrais para artistas e produtores ibero-americanos

    A Escola Música & Negócios do Brasil lança seu programa “Latin Music Business” e oferece ao programa Ibermúsicas 30 bolsas de estudo integrais para artistas e produtores ibero-americanos

    Com o objetivo de criar um mercado mais inclusivo e diversificado para o multiculturalismo ibero-americano, a Escola Música & Negócios oferece ao Programa Ibermúsicas 30 bolsas integrais para mulheres, pessoas negras, quilombolas, indígenas, LGBTQIA+, imigrantes e/ou pessoas com baixa renda.

    Na ocasião do pré-lançamento do curso, será realizado um seminário internacional, no qual será debatido o panorama atual do mercado musical latino-americano: indústria musical, cultura e políticas públicas. O seminário online é gratuito, aberto a todas as pessoas e contará com a participação de Eulícia Esteves, atual presidenta do Programa Ibermúsicas, Maria Isabel de los Ríos, CEO da La Red Music Entertainment (empresa que já trabalhou com artistas como Romeo Santos, Don Omar, Ricardo Arjona, Sebastián Yatra, Julieta Venegas, Diego Torres, Noel Schajris, Aleks Syntek, entre outros) e mediação do Pablo Solís, da Instituição Conexões Culturais da América Latina e da Music Works International.

    As 30 bolsas são destinadas ao curso “Latin Music Business – Música e Negócios na América Latina: Planejando sua carreira na Indústria Musical a nível internacional”, ministrado por profissionais experientes da Indústria Musical que atuam em instituições ou empresas como: La Red Music Entertainment, Music Tour Brasil, Music Works International, Conexiones Culturales Latinoamérica, Creativa Advogados, tanto no mainstream quanto no setor independente, com foco na América Latina. O curso oferece 40 horas de aprendizado, de janeiro a março, com aulas 100% online, gravadas e disponíveis para acesso. O certificado é concedido em conjunto com o Instituto Gênesis da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), garantindo uma formação reconhecida e valorizada pelas empresas do setor.

    Além disso, será fornecido acesso a um grupo exclusivo no whatsapp para expandir a rede de contatos e trocar ideias e experiências com professores e colegas de diversas áreas do mercado musical. A ideia é incentivar os alunos a construir conexões e se preparar para ingressar no mercado ou se reinventar dentro dele.

    Venha participar do processo seletivo da bolsa e fazer parte desse crescimento e expansão do mercado musical.

    Terça-feira, 5 de novembro, 20h 

    Link de inscrição para a bolsa: https://forms.gle/mecReR348G27z8Sp6

    Mais informações: contato@musicaenegocios.com

    Instagram: @escolamusicaenegocios

  • Os membros da banda psicodélica tropical peruana Hit La Rosa ministrarão uma série de workshops abertos à comunidade

    Os membros da banda psicodélica tropical peruana Hit La Rosa ministrarão uma série de workshops abertos à comunidade

    Hit La Rosa é uma banda peruana de psicadelia tropical formada em 2014 como um projeto musical de jovens inspirados e apaixonados pelo som da música tropical peruana. A banda é inspirada no som primordial da cumbia peruana e explora o folclore de diferentes culturas ao redor do mundo. A sua experimentação musical está envolta em sons contemporâneos e psicadelismo, resultando num som híbrido com a sua própria harmonia e naturalidade.

     

     

    A banda já lançou dois álbuns de estúdio e, desde a sua formação, já percorreu várias cidades do Peru como Cusco, Arequipa, Lima, Puno; e internacionalmente em países como Chile, Colômbia, México, Estados Unidos, França e Espanha.

     

    Depois de realizar, com o apoio da Ibermúsicas, a “Caminatas Europe Tour”, sua turnê mais importante até o momento, eles compartilharão seus conhecimentos e experiências com a comunidade por meio de três oficinas de educação musical com inscrição gratuita: “A voz do corpo”, de Chaska Paucar, “Ritmo harmônico”, de Rubén Guzmán, e “Síntese 101”, de Alfredo Coll.

     

    • 26 de outubro, das 12h às 20h, no CIJAC, Parque Central, Gurpo 2, Setor 7, Villa El Salvador, Lima, Peru
  • Isabella Bretz apresenta resultados de sua pesquisa sobre música e diplomacia cultural na Ibero-América no festival MATE, em Coimbra, Portugal

    Isabella Bretz apresenta resultados de sua pesquisa sobre música e diplomacia cultural na Ibero-América no festival MATE, em Coimbra, Portugal

    O tema da diplomacia cultural é parte fundamental da carreira artística e acadêmica de Isabella Bretz. A cantora, compositora e produtora cultural desenvolve projetos que unem a cultura à sua formação em Relações Internacionais e Direito Internacional.

     

    Com o apoio do programa Ibermúsicas, Isabella está desenvolvendo a pesquisa “A música como ferramenta de diplomacia cultural na Ibero-América”. O projeto dará origem a um artigo acadêmico e também a outro texto com linguagem mais simples, que será apresentado para toda a comunidade em novembro. Como parte da proposta, a investigadora também apresentará os resultados de seu estudo no festival MATE – Música, Arte, Tecnologia e Educação, que acontecerá em Coimbra, Portugal, entre os dias 19 e 22 de outubro.

     

    • 19 de outubro, 18h40: Apresentação da: Palco Antiga Igreja, Convento São Francisco, Coimbra, Portugal
    • 22 de outubro, 15h: Painel Diplomacia Cultural na Ibero-América, Sala Multiuso, Convento São Francisco, Coimbra, Portugal
    • Mais informações: https://www.matefestival.com/programa/
  • Sons do Pensamento – Tiganá Santana em Portugal e Espanha

    Sons do Pensamento – Tiganá Santana em Portugal e Espanha

    Título do projeto: Sons do Pensamento – Tiganá Santana em Portugal e Espanha
    Nome do artista / agrupação: Tiganá Santana
    Pais: Brasil
    Linha de apoio: Ajudas ao setor musical para circulação na Ibero-América
    Ano da chamada: 2022

    O trabalho musical e cultural de Tiganá Santana é um exemplo claro do tipo de diálogos interculturais que estão no centro programático da missão e visão do Ibermúsicas enquanto programa de cooperação regional. 

    Ao longo da sua carreira musical, Tiganá tem procurado constantemente pesquisar a presença de canções e ritmos africanos subjacentes na música popular brasileira, construindo a partir dessa pesquisa uma identidade própria que é inseparável do seu próprio percurso formativo e do seu interesse em entrar em mundos não ocidentais. De feito, Tiganá junta-se à longa tradição fonográfica brasileira de incorporar ritmos e sonoridades africanas em seus álbuns. Essa atitude resulta num programa estético em si. O álbum aludido apresenta-se por nome Maçalê (“você é um com a sua essência”, em iorubá arcaico) e foi disponibilizado para o amplo público no ano de 2010.

    Nascido a 29 de dezembro de 1982, na cidade de Salvador (Bahia), Tiganá é compositor, cantor, instrumentista, poeta, produtor musical, diretor artístico, curador, pesquisador, professor e tradutor. Iniciou seus estudos musicais de violão aos 14 de anos, na sua terra nativa, e começou a compor ainda nessa fase, após, desde os 9 anos, ter tido a experiência da escrita poética.

    Em sua longa carreira musical, Tiganá compôs vários álbuns, incluindo The Invention of Colour (2013); Tempo & Magma (2015) e Vida-Código (2020), premiado pelo Edital de Publicação de Música do Departamento de Cultura da Suécia, entre outros. Em 2015 dirigiu a produção artístico-musical dos dois últimos álbuns da cantora brasileira Virgínia Rodrigues (o penúltimo destes, Mama Kalunga, rendeu-lhe o prêmio de melhor cantora no Prêmio da Música Brasileira em 2016). O seu álbum Milagres, foi feito sob solicitação da gravadora alemã Martin Hossbach para revisitar, hodiernamente, o emblemático álbum Milagre dos Peixes, do intérprete e compositor Milton Nascimento, com letras musicais censuradas pelo regime ditatorial militar do Brasil em 1973.  

    “Pra fazer música, pra mim, é necessário estar na vida, nessa dança da vida-morte, e o que eu ouço. Eu também ouço muitas coisas, sobretudo, além da música, as coisas que são aprendidas com as pessoas. Mas ouço música do mundo inteiro, sei lá, daqui do continente sul-americano, do continente africano, da Ásia, Irlanda, da Escandinávia, vou ouvindo aquilo que vai me ensinando a prosseguir, a viver, e essa é a primeira relação, eu diria, com a música. A primeira eu diria ouvir, depois é compor. São os dois fios principais.

    Essa integração musical valoriza e destaca as origens do povo brasileiro, reconhecendo a imensa contribuição da diáspora africana para a cultura e a identidade nacionais. Os ritmos africanos, como o samba e o candomblé, constituem a espinha dorsal de muitos gêneros musicais brasileiros. Além disso, esta prática musical está intimamente ligada aos estudos pós-coloniais, desafiando certas narrativas que historicamente marginalizaram as culturas africanas. Ao incorporar elementos africanos na música, promove uma visão mais inclusiva e exacta da história e da cultura brasileiras, reconhecendo a diversidade e a riqueza das suas raízes.

    A proposta apresentada ao Ibermúsicas visava precisamente a apresentação em vivo, em Espanha e Portugal, de vários do seus álbuns já mencionados, Vida & Código, bem como temas musicais dos álbuns Maçalê; The Invention of Colour e Tempo & Magma. A turnê foi denominada Sons do pensamento, é foi uns concertos em que Tiganá desenvolveu a estética musical por trás de cada álbum lançado durante seus dez anos de carreira. Além dos shows, Tiganá e seus músicos realizaram em Serpa uma vivência artística de três dias para gravar canções no estúdio do centro cultural Musibéria. O objetivo desta turnê está em consonância com a abordagem musical que tem orientado toda a sua carreira: a própria convicção de pertencimento étnico afrocentrado, sobretudo, de referências africanas Bantu e sua presença no Brasil, e a importância de trabalhar com a centralidade das etnicidades negras afrodiaspóricas.

    “Não se trata exatamente de fazer uma pesquisa, digamos assim, proposital sobre uma determinada expressão cultural, de um determinado lugar do continente africano e a partir daí fazer música. Todas essas influências estão amalgamadas dentro e a partir daí existe uma expressão de uma exposição criativa. Se há um interesse de leitura de um determinado autor, se há o interesse por determinadas línguas, por provérbios de lugares diferentes, então tudo isso se junta, eu acho, pra que saia através da música.

    A importância do apoio do Ibermúsicas para a realização dessa turnê foi decisiva para que ela acontecesse, com a importância musical, cultural e histórica que isso implica: a possibilidade de que outras músicas brasileiras, mais difíceis de circular no continente europeu, pudessem ser recebidas, ouvidas e reivindicadas.

    “A assistência é à mobilidade oferecida pelo Ibermúsicas não só resultou em shows incríveis, com grande impacto e repercussão junto ao público. O Ibermúsicas é extremamente importante para o desenvolvimento do setor musical em países que participam do programa, pois oferece recursos financeiros e assistência à mobilidade para artistas, possibilitando que eles realizem shows em outros países e estabeleçam novas conexões e parcerias artísticas. Esse intercâmbio cultural é fundamental para o enriquecimento da música e da cultura em geral, além de contribuir para o fortalecimento das relações entre países da América Latina e da Península Ibérica.”

  • Colombia un Cartel contemporáneo

    Colombia un Cartel contemporáneo

    Título del proyecto: Colombia un Cartel contemporáneo
    País: Colombia
    Nombre del artista/agrupación: Nova et Vetera
    Línea de convocatoria: Ayudas al sector musical para la circulación en Iberoamérica
    Año de convocatoria: 2022

    Nova et Vetera é uma fundação cultural independente com sede na Colômbia, criada em 2012 e especialista em curadoria de música de vanguarda, que assume diferentes funções no campo das artes cénicas para a direção artística e programação de espectáculos contemporâneos. A partir da aliança estabelecida entre a Nova et Vetera e o Festival de Música Estranha de São Paulo, além do apoio do Ibermúsicas, realizou-se em dezembro de 2023 a terceira edição da série “Colômbia, um Cartel contemporâneo”, desta vez com destaque para a produção musical do compositor colombiano Eblis Álvarez.

    “Colombia un Cartel contemporáneo” é um festival de música e um seminário de reflexão criado pelo músico e gestor cultural colombiano Santiago Gardeazábal em torno da música colombiana e das diferentes visões e diálogos que esta suscita com a realidade social, académica e cultural do país. O evento foi um fórum de discussão sobre as culturas emergentes no domínio musical. Foi no âmbito de “Colombia un Cartel contemporáneo” que, juntamente com o seu curador, foram convidados a participar no “Festival Música Estranha” (Brasil), no âmbito das comemorações do seu décimo aniversário.

     

     

    “O Música Estranha tem-se afirmado como uma referência na cena da música experimental, música erudita contemporânea, arte sonora e multimédia no Brasil e na América Latina, revelando uma produção criativa a um público novo, diverso e conectado. Hoje, é o mais antigo festival do estado de São Paulo e um dos pioneiros na América Latina por seu conceito curatorial baseado no pós-gênero.

    A colaboração e proximidade entre os dois festivais e seus curadores —Thiago Cury, responsável pelo Música Estranha, e o já citado Santiago Gardeazábal— é de longa data: a participação de Gardeazábal na etapa de São Paulo, como parte do painel “Curadorias Ampliadas na América Latina 2021”, deu origem à oportunidade, para  “Colombia un Cartel contemporáneo”, de fazer a curadoria de um segmento da décima edição do Música Estranha. Neste sentido, a proposta envolveu um intercâmbio artístico e cultural a partir da obra do destacado músico e compositor colombiano Eblis Álvarez, acompanhado pelos músicos Natalia Merlano, Cesar Quevedo, Mario Galeano, Pedro Ojeda e Mateo Rivano. Num formato de micro-residência de uma semana em São Paulo, as obras e projetos do compositor foram retrabalhados com artistas brasileiros da cena musical experimental e indie/clássica de São Paulo durante o mês de junho de 2023. Nas palavras do próprio Santiago Gardeazábal:

    “O festival foi um espaço para partilhar o ímpeto criativo dos compositores colombianos e algumas das propostas sonoras mais arriscadas do nosso país, mas foi também o momento para discutir e enfrentar os desafios da afirmação de uma identidade colombiana inovadora para o futuro”.

     

     

    Para este tipo de colaboração, já não entre artistas individuais, mas entre colectivos ou festivais, a contribuição que o Ibermúsicas pode dar para estabelecer laços institucionais entre os países da Ibero-América é extremamente importante. 

    “Graças a esse apoio, fortalecem-se os laços de cooperação entre as agências Aqua Música (Festival Música Estranha) e Nova et Vetera, o intercâmbio entre músicos colombianos e brasileiros e a interação entre a produção musical colombiana e o público de São Paulo. Essas relações são de grande importância porque fortalecem os ecossistemas musicais locais e regionais. Projetos musicais de todas as regiões têm se beneficiado do apoio institucional e financeiro do Ibermúsicas, o que tem aumentado a experiência internacional de muitos grupos. Esta projeção tem sido uma motivação para o trabalho criativo no sentido em que apoia interações positivas que têm um impacto efetivo no desenvolvimento artístico”.

     

  • Otto Ballaben da Venezuela e Eduardo Sempé da Argentina farão parte do BIMEPro em Bilbao

    Otto Ballaben da Venezuela e Eduardo Sempé da Argentina farão parte do BIMEPro em Bilbao

    O BIME retornará a Bilbao com uma agenda repleta de perguntas importantes sobre o estado atual do setor musical global. Profissionais e artistas do porte de Scott Cohen, Alexandra Lioutikoff, Albert Pla, Maria José Llergo, Toni Segarra, Tamsy McLarty, Elijah ou Fermin Muguruza farão parte do programa BIME Pro.

     

    Depois de sua bem-sucedida visita a Bogotá na primavera passada, o BIME retorna à capital da Biscaia, transformando a cidade no fórum onde o mapa que guiará o próximo capítulo da música poderá ser traçado.

     

    Nesta nova edição do BIME, o fio condutor será “Territórios”, um conceito que explora as oportunidades e os desafios do setor musical em um contexto de “glocalização”.

     

    Em resposta às mudanças impulsionadas pela inteligência artificial, emissão de ingressos e distribuição digital, o BIME promoverá um diálogo aprofundado sobre diversidade musical, colaborações internacionais e preservação de tradições. Também abordará questões críticas, como empreendedorismo, crescimento pessoal, desafios legais e tendências em torno da música ao vivo e gravada, todas essenciais em um momento crucial para a evolução do setor.

     

    Entre as novidades da edição deste ano estão os novos prêmios do setor musical, “Reconocimientos AUPA!”, que serão realizados no dia 31 de outubro, quinta-feira, no Euskalduna Bilbao. Um evento unificador e representativo para reconhecer publicamente os diferentes agentes por sua contribuição para o avanço do setor musical por meio de projetos inovadores, arriscados e criativos que representam um avanço coletivo para o setor musical como um todo. O evento também contará com a primeira edição do BIME Luthier Show e a 22ª Feira Internacional do Disco, que serão integrados ao programa do BIME.

     

    A BIME contará com a presença de delegações profissionais e instituições de diferentes países, como Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, França, Hungria, Holanda e Portugal, que se reunirão novamente para continuar gerando novas oportunidades de negócios em ambos os lados do Atlântico.

     

    Otto Ballaben e Eduardo Sempé farão parte do BIMEPro Bilbao graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas à Programação, chamada 2023.

     

    • De 29 de outubro a 1º de novembro em Euskalduna Bilbao, Espanha
  • A banda colombiana Frente Cumbiero traz sua turnê Tropicaníbal ao México

    A banda colombiana Frente Cumbiero traz sua turnê Tropicaníbal ao México

    Com uma carreira longa e bem-sucedida, o Frente Cumbiero tornou-se um dos principais porta-estandartes da exploração sonora da cumbia latino-americana. Liderada pelo compositor e produtor colombiano Mario Galeano Toro (também cofundador dos grupos Ondatrópica e Los Pirañas), o Frente Cumbiero é reconhecido como a ponta de lança do novo movimento da cumbia em nível global.

     

    Desde o lançamento de Frente Cumbiero Meets Mad Professor (2011), a banda tem liderado um movimento de redescoberta musical que encontra sua principal fonte de inspiração na história da gravação colombiana.

     

    Entre suas excelentes apresentações ao vivo estão as do Museu de Arte Moderna de Nova York (2011), Festival Estéreo Picnic (2011), Roskilde Festival (2011), Womad (2014), Fuji Rock (2018) e turnês pela América Latina, África, Europa, Estados Unidos, Rússia, Austrália, Nova Zelândia e Japão. Além disso, há lançamentos em vinil de 33 e 45 RPM com gravadoras da Colômbia, México, Espanha, Japão e Reino Unido.

     

    O catálogo da Frente Cumbiero é complementado por importantes colaborações com músicos lendários, como Mad Professor (2011), Kronos Quartet (2017) e Minyo Crusaders (2020), por meio das quais o projeto provou que tem como objetivo expandir as fronteiras da cumbia e da música latina para além da festa e em direção à reflexão social, política e de identidade.

     

    Em 2020, a Frente Cumbiero lançou duas produções: o EP colaborativo Minyo Cumbiero: from Tokyo to Bogotá com o selo britânico Mais Um e o japonês P-Vine, e seu segundo LP Cera Perdida em aliança com os selos Biche (Colômbia), La Roma Records (México) e Okra (Japão).

     

    Na última década, o Frente Cumbiero se estabeleceu como um dos portadores de tochas mais emblemáticos da nova cumbia na América Latina. Liderado pelo produtor e compositor Mario Galeano Toro (Ondatrópica, Los Pirañas), o grupo se posicionou na vanguarda de um movimento que penetrou no mundo todo.

     

    Para promover esse lançamento, a banda fará uma turnê no México “A bailar el Tereminé”’, destacando a profunda conexão cultural entre a Colômbia e Monterrey. Esse intercâmbio vai além da música, unindo tradições e histórias de ambas as regiões por meio da cumbia e de sons contemporâneos.

     

    A Colômbia e Monterrey têm compartilhado uma rica relação cultural na última década, com Monterrey emergindo como um epicentro da música tropical e da cumbia no México. A turnê busca fortalecer esses laços, mostrando como a cumbia, um gênero nascido na Colômbia, encontrou um lar vibrante em Monterrey, onde foi reinterpretada e reimaginada pelas novas gerações. Nesse contexto, o Frente Cumbiero simboliza uma ponte entre os dois países, combinando a tradição colombiana com a vitalidade criativa do México.

     

    O Frente Cumbiero se apresentará no México graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas à Circulação, chamada 2023.

     

    • 25 de outubro – Auditorio Tonal, CDMX, México
    • 26 de outubro – Festival Internacional de Puebla, Puebla, México
    • 27 de outubro – Nodriza Estudio, Monterrey, México
    • 29 de outubro – Bate-papo com Frente Cumbiero e Sabotaje Media, México
  • O grande pianista uruguaio Enrique Graf apresenta Miniaturas da América do Sul e uma Obra Monumental na Espanha

    O grande pianista uruguaio Enrique Graf apresenta Miniaturas da América do Sul e uma Obra Monumental na Espanha

    Enrique Graf se apresentará na Espanha com um programa que inclui obras de compositores uruguaios (Eduardo Fabini, Eduardo Gilardoni e Héctor Tosar), Mariano Mores da Argentina e Heitor Villa Lobos do Brasil, bem como a monumental Sonata em Si Menor de Franz Liszt.

     

    “Um dos pianistas brilhantes de nosso tempo” (The Washington Post), ele se apresentou como solista com orquestras em Nova York, Pittsburgh, Baltimore, Nashville, Indianápolis, Richmond, Washington, Miami, Orlando, Nova Jersey, Virgínia Ocidental, Charleston, Flagstaff, Moscou, Praga, Kiev, Lviv, Porto Rico, Bogotá, Santiago, Concepción, Rosário, Tucumán, Mendoza, Belo Horizonte, Brasília, Caracas, Lima, Montevidéu, American Chamber Orchestra, Sinfônica de las Américas, Janacek Philharmonic, entre muitas outras.

     

    Seu CD com obras de Poulenc foi escolhido o “melhor do mês” pelo Sunday Times de Londres. Outros CDs com obras de Bach, Mendelssohn, Mussorgsky, Liszt, um recital ao vivo com as favoritas do repertório para piano, Sonatas de Debussy e Strauss e outro com obras latino-americanas para violino e piano e concertos para piano e orquestra de Beethoven, Grieg, Gershwin, Edward Hart e Leonardo Balada receberam muitos elogios da imprensa.

     

    Graf ganhou o Primeiro Prêmio no Concurso Internacional de Piano William Kapell e, desde então, tem se apresentado em recitais, música de câmara e com orquestras no Lincoln Center, Kennedy Center, South Bay Center em Los Angeles, Broward Center for the Arts na Flórida e Carnegie Hall. Participou dos Festivais de San Miguel de Allende, Chautauqua, Spoleto, Kiev, Maryland, Houston, Natal, Vale Veneto e Perugia, do Mozarteum Argentino, dos Centros Culturais de São Paulo e Manila, da Beethoven Society of Europe em St. Martin in the Fields e St. James Piccadilly em Londres.

     

    Estes concertos são possíveis graças ao apoio do Ibermúsicas por meio das Ajudas à Circulação, chamada 2023.

    • 25 de outubro, 20h30: El Circol, Associació de Concerts Reus, Catalunha, Espanha
    • 27 de outubro, 18h: Teatre Principal de Valls, Amics de la Música de Valls i Joventuts Musicals de l’Alt Camp, Catalunha, Espanha
  • Rialengo apresenta o filme “Em busca do Swing: uma viagem pelos lugares de nascimento da cumbia”

    Rialengo apresenta o filme “Em busca do Swing: uma viagem pelos lugares de nascimento da cumbia”

    A antestreia do filme documental “Em busca do Swing: uma viagem pelos lugares de nascimento da cumbia” terá lugar no dia 25 de outubro na Biblioteca Nacional da Costa Rica, com o valioso apoio do Programa  Ibermúsicas. Esta obra, declarada de interesse cultural pelo Ministério da Cultura, explora a origem da cumbia e a sua ligação com o swing crioulo costarriquenho, e é dirigida por Rialengo e Aguajé, dois reconhecidos expoentes da música latino-americana.

    Este filme é uma viagem através de 10 aldeias caribenhas da Colômbia, berço do género musical “cumbia”, que tem sido a base para os dançarinos de Swing crioulo da Costa Rica desde os anos 1960. Através de imagens vibrantes e entrevistas com músicos locais e especialistas, o documentário revela a riqueza cultural e a história por detrás desta tradição musical, que influenciou significativamente a música mundial.

    O compositor costa-riquenho Rialengo viaja com o produtor e arranjador Pedro Víquez, ambos acompanhados por uma equipa de produção, durante um mês e meio ao longo da costa colombiana, compilando entrevistas e músicas da região.

    Este documentário é um derivado da residência artística que o Ibermúsicas permitiu que o artista costa-riquenho Rialengo realizasse na costa caribenha colombiana em 2019. A residência foi declarada de interesse cultural pelo governo da Costa Rica. A residência proporcionou uma plataforma inestimável para a pesquisa e desenvolvimento do projeto, que agora se materializa num filme que explora os géneros musicais fundacionais da cumbia, como o bullerengue, o porro, a música de pito atravesao, a música de gaitas, entre outros.

    “Em busca do Swing: uma viagem pelos lugares de nascimento da cumbia“ é dedicado aos dançarinos da velha guarda do Swing crioulo da Costa Rica, que preservaram e transmitiram esta rica tradição musical ao longo dos anos. O documentário presta homenagem ao seu legado e à sua influência duradoura na cultura costa-riquenha. O filme não é apenas um tributo à cumbia, mas também uma celebração do patrimônio cultural que esta música representa para a Colômbia, a Costa Rica e o mundo.

    • 25 de outubro, 16h, na Biblioteca Nacional da Costa Rica.
    • Mais informações em: buscandoelswing.com