Mês: Outubro 2024

  • O grupo costa-riquenho Palo Santo se apresentará no festival “Sonamos Latinoamérica” na Argentina

    O grupo costa-riquenho Palo Santo se apresentará no festival “Sonamos Latinoamérica” na Argentina

    O Palo Santo surgiu da união de músicos costarriquenhos que decidiram unir forças para criar um grupo dedicado à compilação e apresentação de música costarriquenha, bem como à interpretação criativa de temas musicais latino-americanos.

     

    O grupo Palo Santo busca projetar através de “Sonamos Latinoamérica” a diversidade sonora da música costarriquenha, compartilhando material musical costarriquenho com o público do festival, promovendo um intercâmbio cultural com o público argentino.

     

    Palo Santo fará uma viagem por diferentes ritmos e identidades musicais da Costa Rica, compartilhando um corpus representativo sobre a importância e a recepção que ritmos como Calypso, Pasillo, Parrandera e Bolero tiveram em diferentes produções costa-riquenhas.

     

    Da mesma forma, o Palo Santo desenvolverá no espaço “Sonamos con los Chicos” concertos didáticos como uma ferramenta pedagógica que visa ajudar os alunos a entender a música por meio de diferentes culturas e sensibilidades.

     

    O Palo Santo é formado por Marco Naranjo na percussão latina, Laura López nos vocais, Juan José Torres no saxofone soprano e vocais; Pedro García no baixo e Fabrizio Barquero na guitarra. Eles viajarão para a Argentina com o apoio do Programa Ibermúsicas.

    • Quinta-feira, 24 de outubro, 19h30, Sala UPCN, Santa Fé, Argentina
    • Quinta-feira, 24 de outubro, 20h30, Espaço Cultural La Josefa, Santa Fé, Argentina
    • Sexta-feira, 25 de outubro, 21h, Sala Paco Urondo do Centro Cultural Provincial de Santa Fe, Santa Fe, Argentina
    • Sábado, 26 de outubro, 21h, Sala Paco Urondo do Centro, Santa Fe, Argentina Cultural Provincial de Santa Fe, Argentina
    • Domingo, 27 de outubro, 18h, Casa de la Cultura, Santa Fe, Argentina
  • O grupo colombiano Koede (Música Embera Katío) se apresentará no Festival Locombia em Toulouse, na França

    O grupo colombiano Koede (Música Embera Katío) se apresentará no Festival Locombia em Toulouse, na França

    Koede é um grupo musical originário das comunidades de Alto Andagueda, localizadas nos departamentos de Chocó e Risaralda. Fundado pelos irmãos Walter Gonzalo Queragama, o grupo nasceu com a visão de preservar e transmitir as tradições musicais e orais de seu povo.

     

    Desde cedo, eles cresceram cercados pelos sons dos instrumentos tradicionais que seus pais, avós e ancestrais usavam em celebrações e rituais comunitários, fundindo a herança musical afro-colombiana com a diversidade cultural da região com violões, acordeão, baixo, sino e caixa de vallenato.

    Inspirados pelo desejo de honrar suas raízes, o Queragama começaram a misturar ritmos de cumbia, carranga e outros gêneros afro-colombianos, criando uma proposta musical única que evoca tanto as alegrias quanto as lutas de sua terra. Em seu primeiro EP, Koede consegue captar a essência de sua cultura oral, transferindo mitos, lendas e experiências cotidianas para composições simples e profundas. Esse trabalho permitiu que eles se consolidaram em sua comunidade como um grupo que sabe como manter a tradição viva por meio da música, criando uma ponte entre o passado e o presente com suas melodias e letras cheias de simbolismo.

    O Koede não apenas representa o som de seu povo, mas também procura tornar visível a riqueza cultural dos territórios do Alto Andagueda, convidando o mundo a descobrir a história e o legado que pulsam no coração de sua música.

    Em um esforço para mostrar a cultura Embera em contextos internacionais, o grupo colombiano Koede se apresentará no Festival Locombia em Toulouse, na França, graças ao apoio do Programa Ibermúsicas.

    • 24 de outubro, 18h: Concerto na Universidade Jean Jaurès, Toulouse, França.
    • 25 de outubro: Dia de reunião na Universidade Jean Jaurès, Toulouse, França.
    • 25 de outubro, 13h: Concerto no Festival 24 heures de l’Accordion, Cave Poésie, Toulouse, França.
  • O musicólogo Diego Alberto Gómez Nieto apresenta seu seminário, workshop e conferência “Experimentalismo, Música e Auralidade – Bogotá como lugar de escuta”

    O musicólogo Diego Alberto Gómez Nieto apresenta seu seminário, workshop e conferência “Experimentalismo, Música e Auralidade – Bogotá como lugar de escuta”

    A proposta é o resultado da pesquisa do projeto “A cidade sonora – Experimentalismo, música y auralidad – Bogotá como lugar de escuta”, que ganhou a bolsa de pesquisa “Bogotá, espacio para el conocimiento de las Artes 2021” do Instituto Distrital de las Artes de Bogotá. O objetivo é divulgar a produção artística do cenário da música experimental na cidade de Bogotá, com base na reflexão teórica dos estudos sonoros, e destina-se, na forma de seminário/workshop e conferência, a estudantes de música e a qualquer pessoa interessada no assunto em geral, em sua audição e apreciação.

     

    Diego Alberto Gómez Nieto é professor pesquisador da Fundação Universitaria Juan N. Corpas em Bogotá, Colômbia, onde lidera o grupo de pesquisa “Crearte” e dirige o Departamento de Musicologia da Escola de Música. É professor em nível de graduação e pós-graduação na Pontificia Universidad Javeriana. É violonista e tem mestrado em musicologia pela Universidad de Chile. Sua pesquisa está relacionada à música experimental na cidade de Bogotá e à pesquisa artística na América Latina a partir da perspectiva dos estudos sonoros e da semiótica musical. Ele é membro da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular (IASPM-AL).

     

    Essa residência de Diego Alberto Gómez Nieto é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas a Compositores para Residências Artísticas, chamada 2023.

     

    • 24, 25 e 26 de outubro na University of the Arts, Bremen, Alemanha
  • O Ensamble del Viento, do Equador, se apresentará na edição argentina do festival Sonamos Latinoamérica

    O Ensamble del Viento, do Equador, se apresentará na edição argentina do festival Sonamos Latinoamérica

    O Ensamble del Viento é uma orquestra de instrumentos tradicionais andinos que propõe a revalorização e a pesquisa dos aerofones andinos.

    Esse grupo, fundado em 2017, teve um impacto significativo no cenário musical equatoriano. É um grupo, único em seu gênero, já que enquadra seu trabalho em diversas iniciativas de arte ambiental e conservação do patrimônio, através da criação de novos repertórios e metodologias de aprendizagem dos instrumentos milenares que o compõem.

    Seu show “Dançando com as bactérias” é um trabalho de música, dança e artes visuais sobre a relação entre a humanidade, as bactérias e a Mãe Terra, criado entre artistas, cientistas, comunicadores e ativistas dedicados à contenção da resistência aos antibióticos.

    O Ensamble del Viento ganhou as Ajudas à Circulação do Programa Ibermúsicas nas convocatórias de 2023.

     

    • 23 de outubro: workshop e ensaios para “Dançando com as bactérias” com alunos da Universidad del Litoral, Argentina.
    • 25 de outubro: Concerto “Dançando com as bactérias” no Centro Cultural Provincial, Santa Fé, Argentina.
    • 26 de outubro: Concerto “Dançando com as bactérias” no Centro Cultural Provincial, Santa Fé, Argentina
  • No âmbito da sua extensa digressão pela Ásia, África e Europa, a dupla brasileira Lívia & Fred fará um concerto com o Ensemble Oniros, de Portugal

    No âmbito da sua extensa digressão pela Ásia, África e Europa, a dupla brasileira Lívia & Fred fará um concerto com o Ensemble Oniros, de Portugal

    Clássico e contemporâneo, popular e erudito, do Brasil e do mundo, tão experimental quanto tenro, o passeio sonoro traçado por Lívia & Fred arrebata plateias por onde passa.

     

    A convite do Teatro Municipal de Vila Real (Portugal), será realizada a estreia de um projeto inédito, fruto do encontro entre a dupla brasileira Lívia Nestrovski (voz) & Fred Ferreira (guitarras) e o grupo português Ensemble Oniros, formado por piano, clarinete/clarone, violino e percussão. Serão dez peças/canções, sendo cinco brasileiras e cinco portuguesas, todas compostas ou arranjadas especialmente para esta formação.

     

    Parceiros há 15 anos, lançaram o disco DUO (2013) e apresentaram-se em mais de 20 países em frequentes turnês, numa diversidade de locais que vai desde a Amazônia até o Monte Líbano; de festas literárias em cidades medievais a aldeias indígenas do sertão brasileiro; da mais icônica feira de moda da América Latina ao maior festival de música brasileira de Nova Iorque; de grandes salas de concerto a áreas rurais do Brasil profundo.

     

    Em 2017 se apresentaram na Ópera de Damasco em concerto promovido pelo Itamaraty, sendo os primeiros músicos brasileiros a pisar em solo sírio desde o início dos conflitos. Em 2018 fizeram a trilha sonora ao vivo do desfile “As Mudas”, de Ronaldo Fraga para a São Paulo Fashion Week, considerado “a maior obra de moda desta edição da SPFW” pela Folha de S. Paulo.

     

    A proposta de Lívia & Fred foi escolhida como vencedora das Ajudas à Circulação do Programa Ibermúsicas nas convocatórias de 2018 e 2023.

     

    • 19 ao 22 de outubro: Festival MATE, Coimbra, Portugal
    • 8 de novembro:Teatro A Moagem, Fundão, Portugal
    • 9 de novembro: Teatro Cine Gouveia, Gouveia, Portugal
    • 16 de novembro, 21h30: Concerto juntamente com Ensemble Oniros no Grande Auditório do Teatro Municipal de Vila Real, Portugal. Estreia mundial de peças escritas especialmente para o grupo
  • Música Paraguaya en México – Chiara d’Odorico

    Música Paraguaya en México – Chiara d’Odorico

    Título del proyecto: Música Paraguaya en México – Chiara d’Odorico
    País: Paraguay
    Nombre del artista/agrupación: Chiara d’Odorico
    Línea de convocatoria: Ayudas al sector musical para la circulación en Iberoamérica
    Año de convocatoria: 2022

    “A realização deste ciclo —um concerto e duas conferências no México em abril de 2024— não só me permitiu representar o meu país e, através de mim, a cultura paraguaia, como também me deu um impulso muito importante para o meu desenvolvimento e aperfeiçoamento como pianista”.

    Com estas palavras, Chiara d’Odorico exprime a importância para uma artista latino-americana de poder apresentar a música do seu país num outro contexto nacional dentro do seu próprio continente.

    Em particular, o projeto visava divulgar no México a música de compositores sul-americanos, em particular do Paraguai. A iniciativa tomou a forma de três eventos: um recital de piano na Sala Xochipilli e duas palestras sobre a música académica paraguaia para estudantes de piano da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).

    Os objectivos desta série de concertos e conferências incluíam, para além da promoção da música académica paraguaia, o intercâmbio de conhecimentos entre músicos de ambos os países e a criação, a longo prazo, de uma rede de trabalho com a UNAM.

    Foi extremamente importante poder destacar e promover para outros músicos o valor das gravações musicais, com a adição de um trabalho aprofundado sobre musicologia histórica”, disse d’Odorico. O repertório do concerto incluiu composições gravadas nos álbuns “Purahéi che retãgua” (nomeado para Melhor Álbum de Música Clássica nos Prémios Gardel 2020) e “Ofrenda a mi tierra”, lançados em 2019 e 2021, respetivamente. Para além disso, teve lugar a estreia internacional da obra “Lembranzas”, de Javier Acosta Giangreco, escrita especialmente para o pianista.

    A pianista paraguaia agradeceu o apoio prestado pelo Ibermúsicas: 

    “A minha experiência foi excelente com todo o pessoal do Ibermúsicas e com a facilidade e rapidez com que toda a ajuda pôde ser gerida. Além de ter entrado em contacto com professores e artistas mexicanos para futuros projectos, a ajuda recebida foi fundamental para poder levar a cabo este projeto, tão valioso para mim e para a música do meu país”.

     

  • Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos XVIII e XIX

    Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos XVIII e XIX

    As modinhas são um gênero de canção lírica que surgiu em Portugal principalmente durante o século XVIII e parte do século XIX. São consideradas uma parte importante da tradição musical portuguesa e são conhecidas por seu caráter sentimental e melancólico, muitas vezes expresso em temas de amor não correspondido, saudade e desejo.

    As modinhas têm suas raízes na música popular portuguesa, mas ao longo do tempo foram modificadas para incorporar influências da música clássica europeia, como a ópera e a opereta italianas. De fato, é possível considerar como uma hipótese confiável que as modinhas compartilham semelhanças etno-musicais com a música de salão européia, especialmente a italiana e a austro-húngara. Durante o século XVIII, a ópera italiana e o estilo galante estavam em plena expansão na Europa, e essas formas musicais chegaram a Portugal, onde foram adaptadas e popularizadas entre a aristocracia. As modinhas refletem essa influência em sua estrutura melódica e tema sentimental. No entanto, o que torna esse gênero radicalmente português é o fato de que essa tradição, ligada à música acadêmica europeia, funde-se, ao chegar a Portugal, com a música popular, tanto na sua tradição oral quanto escrita – como as canções camponesas ou as composições dos trovadores medievais. Essas formas musicais caracterizavam-se pela simplicidade e pelo foco nos mesmos temas emocionais melancólicos, assim como as modinhas, para cujo desenvolvimento contribuíram.

    A modinha é frequentemente vista como precursora do fado e geralmente é executada com algum tipo de acompanhamento instrumental, que pode incluir violão, alaúde, piano ou viola. Esse gênero foi muito popular em Portugal e no Brasil, onde se misturou com outras formas musicais locais, contribuindo também para o desenvolvimento da música brasileira. 

    Liliana Coelho, soprano, e Isabel Calado, tecladista, dedicam-se à divulgação desse tipo de repertório português do final do século XVIII e da primeira metade do século XIX. Em particular, elas se especializaram na execução das chamadas modinhas a solo, cujo acompanhamento se limita a um instrumento de teclado. 

    Em particular, Coelho e Calado extraíram seu repertório de duas fontes principais:

    O Jornal de Modinhas, de vários compositores (Lisboa, 1792 e 1796), e a Coleção de Modinhas de Bom Gosto, composta por J. F. Leal e publicada em Viena em 1830.

    “Nosso recital, intitulado Modinhas: Canções nos Salões da Corte Portuguesa, foi realizado na Universidade Federal de Uberlândia e também incluiu obras para instrumento de teclado preservadas em manuscritos da segunda metade do século XVIII na Biblioteca Nacional, Lisboa, Portugal”. 

    O apoio solicitado ao Ibermúsicas permitiu a realização de dez concertos entre março e abril de 2023 na referida cidade de Uberlândia (Minas Gerais, Brasil). No entanto, a visita dos artistas portugueses não se limitou aos concertos:

    “Os recitais foram acompanhados de uma palestra na Universidade Federal de Uberlândia, seguida de uma mesa redonda na qual foram apresentados o repertório, seu contexto e as particularidades de sua interpretação. Essa sessão foi dirigida a músicos profissionais, estudantes e ao público em geral. O objetivo da mesa redonda e do debate foi compartilhar conhecimentos e experiências e criar redes duradouras baseadas na dualidade músico-pesquisador. Estávamos —e estamos— particularmente interessadas em preservar e disseminar o patrimônio cultural português e promover o intercâmbio de conhecimentos e práticas de desempenho.

    Programas como o Ibermúsicas são fundamentais para a divulgação de repertórios como o das modinhas. Entre outros motivos, porque promovem o intercâmbio cultural, a preservação e a revitalização de tradições musicais históricas e sua chegada e conhecimento ao público contemporâneo.

    “Graças ao apoio do Ibermúsicas, conhecemos artistas brasileiros e professores universitários da área de música, com os quais podemos construir pontes para o intercâmbio artístico e de conhecimento. A conferência foi muito importante, pois discutiu as influências europeias e africanas no desenvolvimento musical e cultural e compartilhou as diferentes perspectivas de pesquisadores e pesquisadoras brasileiros e portugueses sobre os mesmos temas, como a adequação dos sotaques portugueses em Portugal e no Brasil para esse tipo específico de repertório, ou a ampla circulação em Portugal no final do século XIX e início do século XX de partituras publicadas nas cidades do Rio de Janeiro ou São Paulo”.

  • Alex Alvear & Wañukta Tonic. Tour Colombia 2023

    Alex Alvear & Wañukta Tonic. Tour Colombia 2023

    Nascido em Quito em 1982, Alex Alvear é um compositor, arranjador, baixista e cantor equatoriano com uma vasta carreira. Além de ter colaborado na criação de grupos musicais como Promesas Temporales e Rumbasón, Alvear trabalhou como professor na Faculdade de Música da Universidade San Francisco de Quito e estudou no Berklee College of Music em Boston, especializando-se em composição e arranjos de jazz. Durante sua estada nos Estados Unidos, trabalhou com renomados artistas da música latina, como os percussionistas Orlando “Puntilla” Ríos, Anthony Carrillo e Daniel Ponce, e a conhecida cantora cubana Celia Cruz.

     

    A proposta apresentada ao Ibermúsicas por Alex Alvear & Wañukta Tonic consistia em uma turnê pela Colômbia que incluía uma série de shows em Bogotá e Cali. Vale ressaltar que o projeto incorporou, em cada cidade em que foi apresentado, a participação de pelo menos um artista local como convidado especial, a fim de fortalecer redes de trabalho e colaboração que pudessem ser sustentáveis ao longo do tempo. Também foram realizadas master classes sobre o tema de composição e arranjos musicais baseados em ritmos tradicionais equatorianos.

     

    Wañukta Tonic, seu projeto mais recente, busca revisitar a música tradicional equatoriana com base em um processo de reinterpretação resultante da fusão com elementos contemporâneos; isso envolve pegar ritmos e melodias populares e dar-lhes uma nova abordagem, combinando-os com novas tecnologias e sonoridades contemporâneas. O grupo integra duas gerações de músicos, baseando sua estética na ideia de um encontro sonoro entre a tradição andina e a vanguarda instrumental.

    “Este projeto é uma continuação do que venho fazendo ao longo de minha carreira. Uma salada de influências, estilos e texturas, buscando nessa mistura uma voz própria e, dentro desse ecletismo, marcar um selo muito equatoriano com ritmos, melodias ou motivos musicais que evocam nosso sabor e identidade, mas com uma nova abordagem. A turnê pela Colômbia é um convite para a germinação de duas culturas que coexistem com semelhanças muito mais próximas do que costumamos visualizar”.

    Sobre esse ponto mencionado por Alvear, é pertinente acrescentar que, historicamente, os vínculos musicais entre a Colômbia e o Equador sempre foram fortes, em grande parte devido à proximidade geográfica e à contínua interação cultural entre os dois países. Esses laços se manifestaram por meio de gêneros musicais compartilhados e da influência mútua de estilos tradicionais. Embora hoje os ritmos e as sonoridades da Colômbia e do Equador possam divergir devido à permeabilidade da música global e à evolução de suas respectivas cenas musicais, as colaborações estreitas e os intercâmbios culturais persistem. De certa forma, é razoável supor que, além das fronteiras físicas e simbólicas e da dinâmica e dos desenvolvimentos de cada país, o advento dos processos de intercâmbio digital facilitou a persistência de colaborações culturais binacionais, promovendo o intercâmbio de músicos e músicas e a celebração da diversidade artística da região.

     

    “O apoio do Ibermúsicas nos permitiu crescer e expandir nossos horizontes artísticos, além de facilitar as boas relações com instituições e gestores de outros países, como a Colômbia. Desde que o Equador se juntou ao Ibermúsicas em 2018, muitos artistas musicais foram beneficiados, e a interação com sua equipe sempre resultou em experiências muito gratificantes.”

  • 13 das 14 convocatórias do Ibermúsicas foram encerradas com grande sucesso

    13 das 14 convocatórias do Ibermúsicas foram encerradas com grande sucesso

    Tendo recebido um total de 1642 candidaturas, o ciclo de convocatórias 2024 do Programa Ibermúsicas foi encerrado.

     

    O processo de avaliação e seleção por nossos júris já começou. Os projetos vencedores serão anunciados no dia 29 de novembro em nosso site.

    O grande número de candidaturas recebidas atesta a enorme e diversificada atividade no setor musical e o interesse gerado pelas ferramentas propostas pelo Programa Ibermúsicas.

    Foram recebidas propostas de todos os 15 países que compõem o Programa Ibermúsicas e de todos os 7 países da África e da Ásia que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Neste novo ciclo de convocatórias e concursos, o Ibermúsicas voltou a colocar à disposição do setor diferentes ferramentas criadas para promover e fortalecer nossa comunidade musical, recebendo 1642 inscrições e envolvendo 22 países de 4 continentes.

    A possibilidade de enviar propostas para o prêmio “Colômbia no mundo” permanecerá aberta até segunda-feira, 1º de novembro.