Autor: Ricardo Gomez Coll

  • Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos XVIII e XIX

    Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos XVIII e XIX

    As modinhas são um gênero de canção lírica que surgiu em Portugal principalmente durante o século XVIII e parte do século XIX. São consideradas uma parte importante da tradição musical portuguesa e são conhecidas por seu caráter sentimental e melancólico, muitas vezes expresso em temas de amor não correspondido, saudade e desejo.

    As modinhas têm suas raízes na música popular portuguesa, mas ao longo do tempo foram modificadas para incorporar influências da música clássica europeia, como a ópera e a opereta italianas. De fato, é possível considerar como uma hipótese confiável que as modinhas compartilham semelhanças etno-musicais com a música de salão européia, especialmente a italiana e a austro-húngara. Durante o século XVIII, a ópera italiana e o estilo galante estavam em plena expansão na Europa, e essas formas musicais chegaram a Portugal, onde foram adaptadas e popularizadas entre a aristocracia. As modinhas refletem essa influência em sua estrutura melódica e tema sentimental. No entanto, o que torna esse gênero radicalmente português é o fato de que essa tradição, ligada à música acadêmica europeia, funde-se, ao chegar a Portugal, com a música popular, tanto na sua tradição oral quanto escrita – como as canções camponesas ou as composições dos trovadores medievais. Essas formas musicais caracterizavam-se pela simplicidade e pelo foco nos mesmos temas emocionais melancólicos, assim como as modinhas, para cujo desenvolvimento contribuíram.

    A modinha é frequentemente vista como precursora do fado e geralmente é executada com algum tipo de acompanhamento instrumental, que pode incluir violão, alaúde, piano ou viola. Esse gênero foi muito popular em Portugal e no Brasil, onde se misturou com outras formas musicais locais, contribuindo também para o desenvolvimento da música brasileira. 

    Liliana Coelho, soprano, e Isabel Calado, tecladista, dedicam-se à divulgação desse tipo de repertório português do final do século XVIII e da primeira metade do século XIX. Em particular, elas se especializaram na execução das chamadas modinhas a solo, cujo acompanhamento se limita a um instrumento de teclado. 

    Em particular, Coelho e Calado extraíram seu repertório de duas fontes principais:

    O Jornal de Modinhas, de vários compositores (Lisboa, 1792 e 1796), e a Coleção de Modinhas de Bom Gosto, composta por J. F. Leal e publicada em Viena em 1830.

    “Nosso recital, intitulado Modinhas: Canções nos Salões da Corte Portuguesa, foi realizado na Universidade Federal de Uberlândia e também incluiu obras para instrumento de teclado preservadas em manuscritos da segunda metade do século XVIII na Biblioteca Nacional, Lisboa, Portugal”. 

    O apoio solicitado ao Ibermúsicas permitiu a realização de dez concertos entre março e abril de 2023 na referida cidade de Uberlândia (Minas Gerais, Brasil). No entanto, a visita dos artistas portugueses não se limitou aos concertos:

    “Os recitais foram acompanhados de uma palestra na Universidade Federal de Uberlândia, seguida de uma mesa redonda na qual foram apresentados o repertório, seu contexto e as particularidades de sua interpretação. Essa sessão foi dirigida a músicos profissionais, estudantes e ao público em geral. O objetivo da mesa redonda e do debate foi compartilhar conhecimentos e experiências e criar redes duradouras baseadas na dualidade músico-pesquisador. Estávamos —e estamos— particularmente interessadas em preservar e disseminar o patrimônio cultural português e promover o intercâmbio de conhecimentos e práticas de desempenho.

    Programas como o Ibermúsicas são fundamentais para a divulgação de repertórios como o das modinhas. Entre outros motivos, porque promovem o intercâmbio cultural, a preservação e a revitalização de tradições musicais históricas e sua chegada e conhecimento ao público contemporâneo.

    “Graças ao apoio do Ibermúsicas, conhecemos artistas brasileiros e professores universitários da área de música, com os quais podemos construir pontes para o intercâmbio artístico e de conhecimento. A conferência foi muito importante, pois discutiu as influências europeias e africanas no desenvolvimento musical e cultural e compartilhou as diferentes perspectivas de pesquisadores e pesquisadoras brasileiros e portugueses sobre os mesmos temas, como a adequação dos sotaques portugueses em Portugal e no Brasil para esse tipo específico de repertório, ou a ampla circulação em Portugal no final do século XIX e início do século XX de partituras publicadas nas cidades do Rio de Janeiro ou São Paulo”.

  • Alex Alvear & Wañukta Tonic. Tour Colombia 2023

    Alex Alvear & Wañukta Tonic. Tour Colombia 2023

    Nascido em Quito em 1982, Alex Alvear é um compositor, arranjador, baixista e cantor equatoriano com uma vasta carreira. Além de ter colaborado na criação de grupos musicais como Promesas Temporales e Rumbasón, Alvear trabalhou como professor na Faculdade de Música da Universidade San Francisco de Quito e estudou no Berklee College of Music em Boston, especializando-se em composição e arranjos de jazz. Durante sua estada nos Estados Unidos, trabalhou com renomados artistas da música latina, como os percussionistas Orlando “Puntilla” Ríos, Anthony Carrillo e Daniel Ponce, e a conhecida cantora cubana Celia Cruz.

     

    A proposta apresentada ao Ibermúsicas por Alex Alvear & Wañukta Tonic consistia em uma turnê pela Colômbia que incluía uma série de shows em Bogotá e Cali. Vale ressaltar que o projeto incorporou, em cada cidade em que foi apresentado, a participação de pelo menos um artista local como convidado especial, a fim de fortalecer redes de trabalho e colaboração que pudessem ser sustentáveis ao longo do tempo. Também foram realizadas master classes sobre o tema de composição e arranjos musicais baseados em ritmos tradicionais equatorianos.

     

    Wañukta Tonic, seu projeto mais recente, busca revisitar a música tradicional equatoriana com base em um processo de reinterpretação resultante da fusão com elementos contemporâneos; isso envolve pegar ritmos e melodias populares e dar-lhes uma nova abordagem, combinando-os com novas tecnologias e sonoridades contemporâneas. O grupo integra duas gerações de músicos, baseando sua estética na ideia de um encontro sonoro entre a tradição andina e a vanguarda instrumental.

    “Este projeto é uma continuação do que venho fazendo ao longo de minha carreira. Uma salada de influências, estilos e texturas, buscando nessa mistura uma voz própria e, dentro desse ecletismo, marcar um selo muito equatoriano com ritmos, melodias ou motivos musicais que evocam nosso sabor e identidade, mas com uma nova abordagem. A turnê pela Colômbia é um convite para a germinação de duas culturas que coexistem com semelhanças muito mais próximas do que costumamos visualizar”.

    Sobre esse ponto mencionado por Alvear, é pertinente acrescentar que, historicamente, os vínculos musicais entre a Colômbia e o Equador sempre foram fortes, em grande parte devido à proximidade geográfica e à contínua interação cultural entre os dois países. Esses laços se manifestaram por meio de gêneros musicais compartilhados e da influência mútua de estilos tradicionais. Embora hoje os ritmos e as sonoridades da Colômbia e do Equador possam divergir devido à permeabilidade da música global e à evolução de suas respectivas cenas musicais, as colaborações estreitas e os intercâmbios culturais persistem. De certa forma, é razoável supor que, além das fronteiras físicas e simbólicas e da dinâmica e dos desenvolvimentos de cada país, o advento dos processos de intercâmbio digital facilitou a persistência de colaborações culturais binacionais, promovendo o intercâmbio de músicos e músicas e a celebração da diversidade artística da região.

     

    “O apoio do Ibermúsicas nos permitiu crescer e expandir nossos horizontes artísticos, além de facilitar as boas relações com instituições e gestores de outros países, como a Colômbia. Desde que o Equador se juntou ao Ibermúsicas em 2018, muitos artistas musicais foram beneficiados, e a interação com sua equipe sempre resultou em experiências muito gratificantes.”

  • 13 das 14 convocatórias do Ibermúsicas foram encerradas com grande sucesso

    13 das 14 convocatórias do Ibermúsicas foram encerradas com grande sucesso

    Tendo recebido um total de 1642 candidaturas, o ciclo de convocatórias 2024 do Programa Ibermúsicas foi encerrado.

     

    O processo de avaliação e seleção por nossos júris já começou. Os projetos vencedores serão anunciados no dia 29 de novembro em nosso site.

    O grande número de candidaturas recebidas atesta a enorme e diversificada atividade no setor musical e o interesse gerado pelas ferramentas propostas pelo Programa Ibermúsicas.

    Foram recebidas propostas de todos os 15 países que compõem o Programa Ibermúsicas e de todos os 7 países da África e da Ásia que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Neste novo ciclo de convocatórias e concursos, o Ibermúsicas voltou a colocar à disposição do setor diferentes ferramentas criadas para promover e fortalecer nossa comunidade musical, recebendo 1642 inscrições e envolvendo 22 países de 4 continentes.

    A possibilidade de enviar propostas para o prêmio “Colômbia no mundo” permanecerá aberta até segunda-feira, 1º de novembro.

  • A Associação Panamenha de Violão anuncia o X Concurso Internacional de Interpretação de Novas Obras

    A Associação Panamenha de Violão anuncia o X Concurso Internacional de Interpretação de Novas Obras

    Com um prêmio de USD 500 para a execução de Bambuco No.1 e 2 do violonista e compositor colombiano Edwin Guevara Gutiérrez, a Associação de Violão do Panamá anuncia o X Concurso Internacional de Interpretação de Novas Obras.

    O júri será formado por Edwin Guevara Gutiérrez (Colômbia), Nadia Borislova (Rússia/México), Alexander Parra (Colômbia), Miguel Álvarez Vásquez (Chile) e Emiliano Pardo-Tristán (Panamá).

    Para participar dessa competição, é necessário enviar um link do YouTube de um vídeo público não editado do Bambuco No. 1 e 2 de Edwin Guevara Gutiérrez.

    O prazo para o envio do vídeo é domingo, 8 de dezembro de 2024. O júri anunciará os finalistas na quinta-feira, 12 de dezembro. O prêmio será anunciado no domingo, 15 de dezembro de 2024.

    O vencedor fará um breve concerto pré-gravado no sábado, 21 de dezembro, incluindo a peça do concurso e um repertório de livre escolha.

    Mais informações em: epardo@temple.edu

    Partitura em: https://bergmann-edition.com/collections/gutierrez-edwinguevara/products/gutierrez-bambuco-no-1-and-2

  • Da Colômbia vem a sétima versão do Festival Mujeres en la Música Nueva com o “Espacio Virtual – Latentes iberoamericanas/+s”

    Da Colômbia vem a sétima versão do Festival Mujeres en la Música Nueva com o “Espacio Virtual – Latentes iberoamericanas/+s”

    Como parte do Festival Mujeres en la Música Nueva 2024, o “Espacio Virtual – Latentes iberoamericanas/+s” contará com convidados de diferentes países dedicados à criação e à pesquisa de música contemporânea e experimental.

    O destacado Ensamble CG (Colômbia) apresentará um concerto virtual com obras escritas e selecionadas especialmente para esse projeto, com músicas de Ana Lara (México), Cecilia Pereyra (Argentina), Juliana Ortigoza (Colômbia), Mizky Bernal (Bolívia) e Inés Badalo (Espanha). Além disso, haverá uma conversa para conhecer o processo criativo de cada um dos protagonistas em interação com o CG Ensemble e o festival.

    As palestrantes convidadas, Ana Alonso Minutti (México) e Marcela Perrone (Argentina), compartilharão suas pesquisas relevantes sobre música e questões regionais, com uma análise focada na música atual. A compositora Canela Palacios (Bolívia) falará sobre seus interesses criativos e a compositora Elsa Justel (Argentina) e a saxofonista Bera Romairone (Argentina/Suíça) discutirão seu trabalho colaborativo.

    Além disso, haverá três concertos ao vivo na cidade de Bogotá; o primeiro apresentará as obras eletroacústicas selecionadas na convocatória da GFMN 2024, com músicas de compositores de Portugal, Colômbia, México, Bolívia, Hong Kong, Itália e EUA, interpretadas por Jesús Buendía (Colômbia). No segundo concerto, música para flauta doce e eletrônica será executada por Leonardo Peña (Colômbia) e, no último concerto, Juana Monsalve (Colômbia) apresentará um repertório para voz e câmara de compositoras colombianas. Para encerrar o FMMN, Romairone se reunirá pessoalmente com compositoras colombianas para uma masterclass.

    Fazem parte dessa iniciativa as seguintes organizações: Ensamble CG, Círculo Colombiano de Música Contemporânea, Universidad de los Andes, Teatro Acto Latino, Prohelvetia, Henri Selmer Paris, Noise Sesion, FIS – Festival Internacional de Saxofón Bogotá e o Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas ao Setor Musical em Modalidade Virtual.

    • De 16 de outubro a 18 de novembro
  • A Orquesta Sinfónica Nacional de Cuba, sob a batuta do maestro Igor Corcuera Cáceres, fará a estreia de cinco obras sinfônicas premiadas pelo Ibermúsicas

    A Orquesta Sinfónica Nacional de Cuba, sob a batuta do maestro Igor Corcuera Cáceres, fará a estreia de cinco obras sinfônicas premiadas pelo Ibermúsicas

    Em um concerto especial, a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba, sob a regência do maestro Igor Corcuera, fará a estreia de cinco obras sinfônicas premiadas pelo Ibermúsicas.

     

    Pelo décimo ano consecutivo, o Ibermúsicas lançou em 2023 um concurso para a criação de obras sinfônicas com o objetivo de fortalecer a criação de novas obras para ampliar o repertório ibero-americano no campo sinfônico, incentivando essas atividades com total liberdade criativa. Onze obras inéditas de compositores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Panamá, Peru e Venezuela foram premiadas neste concurso.

     

    A característica especial do concurso é que, graças à participação especial do Ministério da Cultura de Cuba e do Ministério do Poder Popular para a Cultura da Venezuela, as onze obras serão estreadas no âmbito de concertos especiais da Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba e da Orquestra Filarmônica Nacional da Venezuela.

     

    Neste concerto especial a ser realizado em Cuba, serão estreadas “Fénix” de Cristian Andres Lazo Remedi (Chile), “Canto del Cotopaxi” de David Alejandro Meneses Almeida (Equador), “Cruces” de Samuel Robles (Panamá), “El Enigma Cuántico” de David Aguilar Valdizán (Peru) e “Antifonía Fractal” de David Pedroza (Venezuela).

     

    Desde seu início, a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba desenvolveu um importante trabalho de divulgação da música cubana, latino-americana e universal de todos os períodos e tendências estilísticas. Realizou mais de 2000 concertos nacionais e internacionais. Entre suas linhas básicas de trabalho estão os concertos regulares, concertos sinfônico-corais, ciclos de concertos didáticos, turnês nacionais e acompanhamentos de espetáculos líricos e de dança. Da mesma forma, destacam-se as gravações de trilhas sonoras, produções de discos e participação em eventos nacionais e internacionais. Em todos esses anos, a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba foi regida por mais de uma centena de maestros nacionais e estrangeiros e também contou com a participação de solistas nacionais e estrangeiros de grande prestígio.

     

    As obras premiadas da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, México, Espanha e Colômbia já foram estreadas em Caracas, Venezuela.

     

    • Domingo, 13 de outubro, às 11h, na Sala Covarrubias do Teatro Nacional de Cuba, Paseo y 39, Plaza de la Revolución, Havana, Cuba
  • O compositor mexicano Leonel Aldino Desena inicia a sua residência no Arxis Ensamble de Espanha para a criação da obra “After Guillaume de Machaut – Baladas y fandangos”

    O compositor mexicano Leonel Aldino Desena inicia a sua residência no Arxis Ensamble de Espanha para a criação da obra “After Guillaume de Machaut – Baladas y fandangos”

    Este projeto consiste numa residência artística com o ensemble Arxis especializado em música contemporânea, para a composição de duas peças para ensemble instrumental e voz baseadas nas baladas 17 e 19 do compositor medieval Guillaume de Machaut.

     

    Este exercício de transcrição convida-nos a refletir sobre os afetos gerados pela atualização da música medieval na atualidade, levando-nos a questionar: O que é o “novo”? na música clássica.

     

    Para a composição destas duas peças o compositor resgata o conceito medieval de “Talea” referindo-se a um padrão rítmico que se repete ao longo de uma melodia, e o conceito de “Vórtice” que vem do latim, e expressa um fluxo turbulento ou laminar em rotação em torno de um eixo.

     

    Neste projeto, a ideia do vórtice é utilizada como metáfora do processo de simbiose entre as Baladas de Guillaume de Machaut e a música tradicional do fandango; onde através da repetição melódica e rítmica das secções se pretende gerar um espaço partilhado entre músicas de diferentes latitudes.

     

    Este trabalho pretende explorar como os fragmentos do passado continuam a falar na criação hoje, e as formas como são atualizados através de processos de simbiose, aleatoriedade, repetição, hibridização, entre outros processos de composição.

     

    Leonel Aldino Desena formou-se na Escola Superior de Música INBAL, México, com um mestrado em criação musical contemporânea no Centro de Estudos Musicais do País Basco, Musikene, Espanha.

     

    Esta residência de Leonel Aldino Desena é realizada com o apoio do Ibermúsicas através de suas Ajudas a Compositores para Residências Artísticas, chamada 2023.

     

    • De setembro a outubro na Associação Cultural Aïs / Arxis Ensamble, Espanha
    • 12 de outubro, 19h30: Museu a domus, R. Ángel Rebollo, 91, A Coruña
  • Jaime Márquez e Omán Kaminsky apresentam na Espanha “Música mexicana do nosso tempo para dois violões”

    Jaime Márquez e Omán Kaminsky apresentam na Espanha “Música mexicana do nosso tempo para dois violões”

    Jaime Márquez e Omán Kaminsky apresentam um repertório de música mexicana composta especificamente para dois violões por cinco dos compositores mais representativos da música mexicana atual. As quatro obras foram estreadas a partir de dezembro de 2022 em importantes festivais e concertos na Cidade do México. Elas foram encomendadas e especialmente dedicadas ao violonista mexicano Jaime Márquez por Gabriela Ortiz, Enrico Chapela, Ernesto García de León, Samuel Zyman e Jorge Ritter.

     

    A música mexicana, com seu rico patrimônio cultural e influências variadas, transcendeu fronteiras e encontrou um eco significativo no cenário musical internacional. Em particular, a execução de música mexicana contemporânea em dois violões clássicos é de grande importância, e sua divulgação na Espanha contribuirá para uma apreciação mais profunda da música e da cultura mexicana na Península Ibérica.

     

    O projeto Música mexicana do nosso tempo para dois violões, capta a essência da cultura mexicana atual, permitindo que os ouvintes na Espanha vivenciem uma conexão autêntica com a tradição e a modernidade do México e demonstrando a versatilidade e a beleza desse instrumento icônico. A disseminação da música mexicana contemporânea na Espanha atua como uma ponte cultural entre duas nações com profundos laços históricos e culturais.

     

    Essas apresentações na Espanha de Jaime Márquez e Omán Kaminsky são apoiadas pelo Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas à Circulação, chamada 2023.

     

    • 10 de outubro, 17h: Concerto en Casa de México en Espanha
    • 11 de outubro, 19h: Concerto en Casa de México en Espanha
  • Com sua turnê “A travessia dos Andes”, Valen Bonetto e L’esurgentes, da Argentina, se apresentarão no Chile

    Com sua turnê “A travessia dos Andes”, Valen Bonetto e L’esurgentes, da Argentina, se apresentarão no Chile

    Valen Bonetto, o jovem cantor, compositor e ativista travesti chega pela primeira vez ao Chile com sua turnê “A travessia dos Andes”. Valen Bonetto é um artista travesti argentino da província de Córdoba. Indicado aos Prêmios Gardel, é artista da gravadora Goza Records e já percorreu diversos palcos nas cidades mais importantes da Argentina.

    Com sua música, passeia por ritmos da música popular latino-americana. Seu trabalho OTRX é o resultado da irrupção do transfeminismo no folclore, mostra a transformação do artista, desse processo em que o silêncio é superado no coletivo. O reconhecimento da palavra e da canção como ferramenta de construção e transformação social.

    Em 2023 consolida a formação “Valen Bonetto y L’esurgentes” junto com Lautaro Matute; Martin Beckerman e Lukete Bianco. Valen Bonetto fez parte da composição musical de “Brotecitos”, canção que leva o nome do primeiro cancioneiro popular que combina música e letras inéditas compostas por identidades travestis, trans e não binárias lançado em 2021.

    Em 2022, Valen entrou para a nova formação do Duratierra, uma das bandas argentinas mais importantes da música latino-americana, que transita entre os sons do folk latino-americano, rock, pop e jazz. Em meados do mesmo ano, ele começou a apresentar o programa “Brotecitos, otro será el cantar” na Radio Nacional, junto com Susy Shock. Esse foi o primeiro programa apresentado por travestis transgêneros. Atualmente é transmitido por streaming na Rádio Fufú.

    Esta turnê de Valen Bonetto conta com o apoio do Ibermúsicas por meio de sua convocatória Ajudas à  Circulação 2023.

     

    • 8 de outubro, 18h: Workshop de treinamento vocal para artistas do TTNB (não exclusivo) no Teatro Sur, Santiago do Chile.
    • 9 de outubro: Workshop de treinamento vocal para artistas TTNB (não exclusivo) no Instituto Arcos, Valparaíso, Chile.
    • 10 de outubro, 19h: Show com Javiera Electra no Parque Cultural, Valparaíso, Chile
    • 12 de outubro, 21h: Show com Camila Vaccaro no Matucana 100, Santiago, Chile
  • Llega la tercera edición de Incuba Raíz 2024, el programa de incubación para proyectos liderados por Mujeres + Comunidad LGTBIQ+ Disidencias en Iberoamérica

    Llega la tercera edición de Incuba Raíz 2024, el programa de incubación para proyectos liderados por Mujeres + Comunidad LGTBIQ+ Disidencias en Iberoamérica

    Chega a terceira edição do Incuba Raíz 2024, o programa de incubação de projetos liderados por Mulheres + Dissidentes LGTBIQ+ na Ibero-América.

    A edição 2024 da Incuba Raíz se concentra em dois eixos: a tecnologia como ferramenta para fomentar e fortalecer a criação e o aprofundamento dos circuitos de circulação no Brasil, Canadá, Equador e Colômbia, convidando programadores de Mercados e Festivais.

    Com um formato mais dinâmico e cheio de energia renovada, Incuba Raíz propõe este programa de treinamento que incluirá um total de 18 Masterclasses / Conferências, com profissionais de alto nível. Como todos os anos, o treinamento é aberto, gratuito e inclusivo.

    Incuba Raíz é possível graças aos esforços de várias organizações lideradas pela Asociación Mujer Raíz e sua equipe na Argentina, ao apoio do Mecenazgo de la Ciudad de Buenos Aires, Ibermúsicas e a uma grande rede de pessoas, organizações e instituições da Argentina, Espanha, Colômbia e Peru, juntamente com aliados em toda a Ibero-América que continuam a fazer essa iniciativa crescer.

    A incubação e a aceleração de projetos musicais e criativos são estratégias comprovadas para impulsionar o crescimento econômico, promover a inovação e fortalecer o tecido cultural das sociedades contemporâneas. A Incuba Raíz tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento sustentável e equitativo das ICCs, contribuindo assim para a construção de um futuro mais inclusivo e próspero para todos.

    Esse projeto foi o vencedor da linha de apoio a projetos virtuais do Programa Ibermúsicas, chamada 2023.

     

    • Convocatória aberta a partir de 7 de outubro