Autor: Ricardo Gomez Coll

  • Paula Molinari em Residência Artística: “Ciclo de Miniaturas para Voz Solo” inspirado no Roy Hart Théâtre

    Paula Molinari em Residência Artística: “Ciclo de Miniaturas para Voz Solo” inspirado no Roy Hart Théâtre

    A artista brasileira Paula Molinari está desenvolvendo um ciclo de miniaturas para voz solo, fundamentado nas pesquisas do Centre de Voix Roy Hart e nas práticas de Kozana Lucca. Seu projeto integra elementos das culturas indígenas e quilombolas, destacando a preservação ambiental e a valorização dos saberes tradicionais. Como artista-pesquisadora, Molinari explora as múltiplas dimensões expressivas da voz, desafiando normas de gênero. Inspirada pela visão de Alfred Wolfsohn, sua proposta concentra-se na exploração de uma voz livre de distinção entre masculino e feminino.

    O ciclo de miniaturas busca capturar a essência dessa liberdade vocal, permitindo que a voz humana se expresse plenamente, sem fronteiras impostas. Essa abordagem amplia o escopo do projeto, promovendo uma reflexão crítica sobre os estereótipos vocais e a fluidez das expressões humanas.

    Além da criação artística, o projeto prevê uma devolutiva social, na qual o processo criativo e seus resultados serão compartilhados com comunidades no Brasil e na França, bem como com o público em geral. O formato inclui apresentações abertas do processo criativo e, graças ao convite da Escola de Teatro da Universidade de Lisboa, a artista apresentará sua pesquisa na 9ª edição de Conversas (In)seguras, em 25 de março, no Pentagon.lx, em Lisboa, no formato de conferência-concerto.

    Paula Molinari, ao defender o trabalho vocal como um caminho para contribuir para uma transição ecológica, ressalta que voz e música compartilham uma característica comum: ambas são manifestações pré-linguísticas. É na escuta do que é pré-linguístico que se refaz a dinâmica relacional, promovendo transformações nos modos de vida.

    O formato de conferência-concerto desempenha um papel essencial no projeto, tornando pública a influência composicional e musical de compositores brasileiros como Sérgio Leal, Sílvio Ferraz e Francisco Silva, que escreveram obras específicas para sua voz solo.

    Além disso, essa estrutura permite uma conexão direta com o conceito central do ciclo de miniaturas, que se baseia em um conjunto de experiências sensoriais que conectam voz e natureza. A artista tem explorado essas interações por meio de imersões em áreas de preservação ambiental, como o Delta das Américas e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, incorporando elementos desses ecossistemas na composição das peças vocais. Assim, a conferência-concerto não apenas revela as influências musicais do projeto, mas também evidencia sua relação intrínseca com a paisagem sonora e a ecologia.

    A proposta é criar uma obra que reflita a riqueza das camadas culturais e sonoras dessas experiências, gerando impacto tanto no desenvolvimento artístico quanto no fortalecimento do diálogo intercultural. Trata-se de uma iniciativa que une arte vocal contemporânea, inovação e compromisso com o desenvolvimento sustentável. Através da arte vocal, o projeto ressignifica as experiências das comunidades envolvidas, promovendo a valorização de seus saberes tradicionais e fortalecendo sua conexão com a natureza, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e inspirando uma nova consciência ecológica.

    Influenciada por artistas e pesquisadores como Kozana Lucca, Leah Barclay, Catherine Laws, Pauline Oliveros, Murray Schafer, Bernie Krause, Alvin Lucier e John Cage, Paula Molinari desenvolve composições site-specific para coro, orquestra, pista digital e improvisação livre. Sua predileção por criações colaborativas a levou a integrar Abraços (2018), um projeto de rádio-arte interativa da France Culture Radio France, envolvendo artistas do Brasil, Argentina e França.

    Como cantora, dedica-se ao repertório para voz solo desde 2023. Paralelamente, conduz corais com foco nas músicas à capella, como parte do seu processo criativo. Entre 2000 e 2004, apresentou-se ao lado do violoncelista Walter Moure, explorando toda a obra de John Dowland em uma série de concertos realizados em São Paulo, Buenos Aires, Paris e Thoiras. Também participou da montagem da ópera A Flauta Mágica, de Mozart, com a Orquestra Sinfônica de Curitiba. É fundadora do Latin Theatre International Wolfsohn e Hart Voice Work, um coletivo de artistas e pesquisadores latino-americanos.

    Atualmente, Paula Molinari é professora da Universidade Federal do Maranhão, atuando no Programa de Pós-Graduação Acadêmico Interdisciplinar em Dinâmicas Sociais, Conexões Artísticas e Saberes Locais e no Curso de Licenciatura Interdisciplinar em Linguagens e Códigos – Música, no Centro de Ciências de São Bernardo, Maranhão, Brasil. Ela também colabora como co orientadora junto à Universidade de Lisboa (co orientação de doutorado), à Universidade Nacional de Rosário – Argentina (orientação de doutorado), à Universidade de São Paulo – USP (orientação de doutorado) e à Universidade Estadual Paulista – UNESP (pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Educação Musical – G-Pem).

    O projeto de Paula Molinari foi vencedor da chamada 2024 do programa Ibermúsicas, na categoria “Apoio a Artistas e Pesquisadores para Residências”.

    • 25 de março – Conversas (In)seguras, Pentagon.lx, Lisboa, Portugal
    • 9 de abril – Teatro de Malérargues, Centre Roy Hart, Thoiras, Malérargues, França
    • 5 de maio – Centro de Ciências de São Bernardo, Maranhão, Brasil
  • A artista chilena Pascuala Ilabaca está novamente em digressão pelos Estados Unidos com a sua banda Fauna

    A artista chilena Pascuala Ilabaca está novamente em digressão pelos Estados Unidos com a sua banda Fauna

    Pascuala Ilabaca é uma das artistas mais proeminentes da nova cena latino-americana de cantoras e compositoras. A sua música tem raízes em sons tradicionais, mas integra sem esforço influências de jazz, pop e rock de lugares tão distantes como a Índia e o México.

     

    Acompanhada pela sua formidável banda Fauna, a sua presença única em palco evoca doçura e poder ao mesmo tempo, dando vida às suas canções com fragilidade e verve.

     

    A sua discografia inclui 6 álbuns e 3 EPs, 2 dos quais são homenagens a cantores-compositores/poetas chilenos como Violeta Parra, Gabriela Mistral e Victor Jara. Colaborou com artistas como Lila Downs (México), Susana Vaca (Peru), Soledad Pastorutti (Argentina), La Otra (Espanha) e Mon Laferte.

     

    Desde 2011, realizou mais de 1.000 concertos no Chile, América Latina, Estados Unidos, Canadá e Europa; alguns importantes foram: Womad (UK e CL), Etnosur (ES) , Lollapalooza (CL), San Francisco Jazz (EUA), Berlin Philharmonic (AL), Montreal Jazz Festival (CAN), Selvámonos (Peru), La Mar de Músicas (ES), entre outros.

     

    Pascuala Ilabaca é uma porta-voz da terceira vaga do feminismo chileno. Muitas das suas canções captam a experiência e a luta femininas. Sempre celebrada nos concertos de Pascuala é Gabriela Mistral, educadora, lésbica e poeta. Mistral representa o brilho da diversidade humana. Pascuala também tem estado comprometida com a pluralidade dos povos que compõem o Chile. Tem lutado pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação das suas línguas, incluindo o quechua e o mapudungun nas suas canções.

     

    Esta digressão norte-americana de Pascual Ilabaca y Fauna é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas e do Mid Atlantic Arts, chamada 2023.

     

    • Quinta-feira, 20 de março The Muckenthaler Cultural Center 1201 W Malvern Ave Fullerton, Califórnia
    • Domingo, 23 de março The Old Church 1422 SW 11th Ave Portland, Oregon
    • Segunda-feira, 24 de março Spanish Ballroom 565 Broadway Tacoma, Washington
    • Quarta-feira, 26 de março City of Asylum 40 W North Ave Pittsburgh, Pensilvânia
    • Quinta-feira, 27 de março Center Lincoln Center Plaza Nova Iorque Nova Iorque
    • Sexta-feira, 28 de março Zoellner Arts Center 420 E Packer Ave Bethlehem, Pensilvânia
    • Sábado, 29 de março Weinberg Center for the Arts 20 W Patrick St Frederick Maryland
    • Sábado, 5 de abril Out (Loud) In The Tropics Miami Beach, Flórida
  • As inscrições com desconto e as bolsas para participar do Tango para Músicos, que acontecerá de 16 a 21 de junho em Bogotá, Colômbia, ainda estão aberta

    As inscrições com desconto e as bolsas para participar do Tango para Músicos, que acontecerá de 16 a 21 de junho em Bogotá, Colômbia, ainda estão aberta

    Este programa de formação é voltado para músicos, ensembles e arranjadores de todos os níveis que desejam aprimorar sua arte e se conectar com a comunidade tanguera internacional. O evento contará com uma semana de aulas intensivas ministradas por renomados mestres argentinos, jams de tango, milongas e concertos.

     

     

    Entre os dias 16 e 21 de junho, Bogotá vibrará ao ritmo do tango. Tango para Músicos é um programa de treinamento criado para músicos, conjuntos, arranjadores e compositores de todos os níveis que desejam aperfeiçoar sua arte e se conectar com a comunidade internacional do tango.

     

    Contará com aulas intensivas de uma semana na Universidad de los Andes, em Bogotá, com os principais mestres argentinos: Paulina Fain, Exequiel Mantega, Pablo Jaurena, Ignacio Varchausky, Sebastián Henríquez, Guillermo Rubino, Juan Villarreal e com o bandoneonista colombiano Giovanni Parra.

     

    Esse projeto foi premiado pelo Programa Ibermúsicas em sua linha de “Apoio à programação musical”, chamada 2024.

     

  • O músico equatoriano Andrés Noboa inicia seu curso de especialização “Desenvolvimento de técnicas de composição para quarteto de cordas” na Argentina com Diego Schissi

    O músico equatoriano Andrés Noboa inicia seu curso de especialização “Desenvolvimento de técnicas de composição para quarteto de cordas” na Argentina com Diego Schissi

    Andrés Noboa é compositor, arranjador, intérprete e professor. Sua busca criativa transita entre as linguagens popular e acadêmica. Ele fará um programa intensivo de estudos coordenado e avaliado pelo renomado compositor e educador argentino Diego Schissi em Buenos Aires.

     

    O curso inclui um componente de análise técnica de obras fundamentais do repertório para o formato, um componente de levantamento e desenvolvimento do material folclórico escolhido e a avaliação no processo de composição de obras originais para quarteto de cordas como resultado do curso.

     

    O quarteto de cordas é um dos formatos de música de câmara mais exigentes do ponto de vista da composição musical. As exigências contrapontísticas são típicas de um conjunto em que nenhuma das quatro vozes é subordinada. Esse diálogo constante entre os instrumentos de corda e sua interdependência para sustentar o tecido musical requer uma profunda atenção aos detalhes do que está escrito na partitura e, ao mesmo tempo, uma escuta atenta ao que surge apesar da partitura. O repertório desenvolvido para quarteto de cordas sempre demonstrou uma flexibilidade notável em relação às idiossincrasias de cada compositor. Essa versatilidade de recursos é o que aprofunda e complica a busca por uma linguagem própria dentro desse formato.

     

    Como compositor e produtor, Andrés Noboa realizou uma multiplicidade de projetos ao longo de uma carreira de mais de 20 anos que, apesar de suas diferentes linguagens e formatos, mantiveram a sensação predominante de busca. Seja com conjuntos de grande escala, como a La Orquesta Interbarrial, ou com conjuntos de câmara, como a Sinfonía de los Conjuros, a música se expandiu com o diálogo entre o rigor da palavra escrita e a riqueza sonora e gestual das linguagens populares.

     

    Diego Schissi, ao longo de sua prolífica carreira como compositor, arranjador e professor, foi apresentado e gravado por uma grande variedade de formatos, incluindo orquestras sinfônicas, quartetos de cordas, vocalistas e conjuntos de jazz. Sua carreira solo começou em 2008 e é com seu grupo Diego Schissi Quinteto que ele consolida seu nome como uma das vozes composicionais mais poderosas da nova geração do tango. Sua premiada discografia inclui arranjos do repertório da história do tango e um amplo catálogo de composições originais. Seu estilo habita a tradição do tango, a inovação do jazz e elementos da música de câmara contemporânea. Ele leciona em renomadas universidades e instituições educacionais argentinas.

     

    Esta proposta de Andrés Noboa foi premiada pelo Programa Ibermúsicas em sua convocatória 2023 na linha de Ajudas à Especialização do Setor Musical.

     

    • De março a agosto, na Cidade Autônoma de Buenos Aires, Argentina
  • O músico peruano Gonzalo Figueroa Morales convida para seu workshop sobre Introdução ao estudo do Jazz e da Música Popular

    O músico peruano Gonzalo Figueroa Morales convida para seu workshop sobre Introdução ao estudo do Jazz e da Música Popular

    Com o objetivo de aprender sobre a prática e o ensino da música popular brasileira em relação ao jazz, o pianista peruano Gonzalo Figueroa Morales viajou para o Festival de Música de Santa Catarina, no Brasil, com o objetivo principal de poder usar o conhecimento adquirido em seu retorno para organizar um workshop para seus compatriotas.

     

    Gonzalo Figueroa Morales está propondo um workshop no qual apresentará e exemplificará um estudo introdutório de jazz e música popular, especificamente gêneros como a música popular brasileira, a música afro-cubana, a música afro-peruana e o jazz blues. Esse workshop abordará os ritmos básicos de diferentes tipos de música, pesquisas relacionadas ao estudo do jazz e da música popular e a história em relação aos gêneros musicais apresentados.

     

    Gonzalo Figueroa Morales foi contemplado com a linha “Apoio à especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico”, chamada 2024 do Programa Ibermúsicas.

     

    • A partir de 13 de março, em Arequipa, Peru
  • Uma nova edição do URÀ, o Mercado Cultural da Música em San José, Costa Rica, está chegando

    Uma nova edição do URÀ, o Mercado Cultural da Música em San José, Costa Rica, está chegando

    A URÀ é o mercado cultural da música na América Central e no Caribe que conecta artistas com o setor musical internacional, promovendo o desenvolvimento sustentável e econômico na região. Ao longo de suas edições, a URÀ integrou comunidades indígenas, fortaleceu o profissionalismo musical e apoiou o turismo cultural, criando um impacto positivo nas economias criativas locais.

     

    O Mercado inclui uma diversidade de atividades destinadas a fortalecer o ecossistema musical e cultural:

     

    • Showcases: Apresentações ao vivo de artistas emergentes diante de atores do setor musical.
    • Conferências: Espaços educacionais que conectam profissionais e especialistas do setor para compartilhar experiências e conhecimentos.
    • Conversatórios: diálogos interativos que incentivam a reflexão coletiva sobre tópicos relevantes.
    • Master Classes: workshops especializados conduzidos por figuras importantes do setor musical, ideais para aperfeiçoar habilidades avançadas.
    • Rodadas de negócios: Reuniões criadas para facilitar conexões e negociações entre artistas e profissionais.

     

    Cada atividade tem como objetivo promover o desenvolvimento artístico e profissional de seus participantes, destacando o talento, a diversidade e a riqueza cultural da América Central e do Caribe.

     

    Participarão da edição 2025 da URÀ: Marcelo Alejandro Godoy Gallardo (Chile), Lina María Gaviria (Colômbia), Giorgio Varas (Chile), Edgar Castellanos (Equador) e Hernán Halak (Brasil).

     

    A proposta do URÀ, Mercado Cultural da Música, venceu a chamada 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à programação musical”.

     

    • 14, 15 e 16 de março de 2025, San José, Costa Rica
  • Pedro Pastor e os Locos Descalzos fazem uma grande turnê latino-americana

    Pedro Pastor e os Locos Descalzos fazem uma grande turnê latino-americana

    A turnê “Escorpiano” começa quando Pedro Pastor y los Locos Descalzos embarcam numa aventura sem fronteiras, levando sua música cheia de paixão, protesto e poesia aos palcos de todo o mundo. Essa turnê latino-americana é muito mais do que uma série de shows; é uma jornada que celebra a diversidade cultural, inspira mudanças e conecta o público por meio das vibrações da música.

     

    “Escorpiano” é o quinto álbum de Pastor e foi produzido pelo multipremiado Gustavo Guerrero. As canções foram compostas entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, entre Porto Rico, Colômbia, Equador, Chile, Argentina e, sobretudo, Uruguai.

     

    Nesse álbum, ele termina de consolidar o ecletismo como um estilo próprio, mergulhando na música do vai e vem e confirmando que é possível fazer música saborosa, dançante e ao mesmo tempo poética, profunda ou combativa.

     

    Longe das multinacionais e das grandes gravadoras, Pedro desenvolve e dirige seu projeto, consolidando-se como uma das mais jovens vozes representativas dos cantores e compositores de língua espanhola dos dois lados do oceano.

     

    Com apenas 30 anos de idade e quatro álbuns gravados, Pedro Pastor representa e lidera uma nova geração de cantores e compositores na Espanha. Filho do cantor e compositor Luis Pastor e sobrinho de Pedro Guerra, ele está no palco há mais de doze anos, com mais de 600 shows em mais de dezessete países. Sua música passeia entre os dois continentes com letras que são um hino à mudança e à rebeldia, ao amor e ao aprendizado, à mistura e à fusão, como a principal fonte de desenvolvimento musical e humano. Seu estilo combina cumbia, funk, música africana e folclore latino-americano, sem perder a força e a essência da canção do cantor e compositor e sua mensagem.

     

     

    • 12 de março, Trovajazz, Guatemala
    • 15 de março, La Ataraxia, El Salvador
    • 21 de março, Foro Paruno, León, México
    • 22 de março, Foro La Paz, Cidade do México, México
    • 25 de março, Casa Rojas, San José, Costa Rica
    • 27 de março, Teatro Juan de Dios, La Ceja, Antioquia, Colômbia
    • 28 de março, Teatro Pablo Tobón, Medellín, Colômbia
    • 29 de março, Teatro Colsubsidio, Bogotá, Colômbia
    • 3 de abril, Teatro Comfamiliar, Pereira, Colômbia
    • 5 de abril, Buenaventura, Quito, Equador
    • 7 de abril, La Noche de Barranco, Lima, Peru
    • 9 de abril, La Bodeguita de Nicanor, Concepción, Chile
    • 11 de abril, Trotamundos, Quilpué, Valparaíso, Chile
    • 13 de abril, Teatro Independencia, Mendoza, Argentina
    • 16 de abril, Sala Formosa, Córdoba, Argentina
    • 18 de abril, Festival Rock en Baradero, Buenos Aires, Argentina
    • 19 de abril, Teatro Vorterix, Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • 23 de abril, Sala del Museo, Montevidéu, Uruguai
  • A renomada cantora paraguaia Lizza Bogado leva seu show “Laboratorio del Alma” para a Costa Rica

    A renomada cantora paraguaia Lizza Bogado leva seu show “Laboratorio del Alma” para a Costa Rica

    Lizza Bogado está se preparando para cativar o público costarriquenho com sua voz única e seu novo álbum, “Laboratorio del Alma”. A artista, que já percorreu o mundo com sua música, levará à Costa Rica um show cheio de emoções e surpresas.

     

    Nessa turnê, Lizza Bogado apresentará canções de seu último álbum, um trabalho introspectivo que explora as profundezas da alma humana. Com letras comoventes e melodias envolventes, “Laboratorio del Alma” promete ser uma experiência musical única para todos os participantes.

     

    O novo álbum conta com Esteban Godoy no piano, Dahia Valenzuela nas guitarras acústica e elétrica, Nicolas Mendoza “Kiko” na guitarra crioula, Paula Rodríguez no baixo, Sixto Corbarán na harpa e Gonzalo Resquín na bateria e percussão e com a participação especial no coro infantil de Olivia Villalba Galindo e Mauricio Aquino Galindo.

     

    Lizza Bogado iniciou sua carreira artística em 1981, ganhando o prêmio de melhor solista no Festival de Ypacaraí, o principal festival folclórico do Paraguai. Posteriormente, foram feitas várias gravações de música paraguaia e internacional, que foram amplamente distribuídas e hoje pertencem ao patrimônio cultural paraguaio. Ela também se apresentou no teatro, mostrando versatilidade ao combinar as facetas de atriz, cantora, dançarina e coreógrafa.

     

    Em 1985, representou o Paraguai no Festival Ibero-Americano da Canção (OTI), em Sevilha, Espanha, e na Exposição Universal de 1992, na mesma cidade. Em 1985, recebeu o prêmio “Recuerdos de Ypacaraí” por decisão unânime do júri e, em 1993, o prêmio de melhor solista no Festival Internacional da Canção realizado em Quito, Equador.

     

    Lizza Bogado tem uma discografia variada e mais de quatro décadas de apresentações em palcos da América, Europa, Ásia e África, sendo a primeira compositora paraguaia a cantar nas Óperas de Alexandria e do Cairo.

     

    Também compôs a música para uma radionovela transmitida pela Radio Nederland na Holanda e é autora da música “Un Sólo Canto”, o hino do bicentenário de seu país, que foi tocada mais de meio milhão de vezes em plataformas digitais e mídia tradicional.

     

    Em junho de 2020, foi distinguida com o prêmio “Maestra del Arte”, o mais alto reconhecimento que o Centro Cultural da República El Cabildo, uma extensão do Congresso Nacional, concede anualmente aos artistas mais destacados do Paraguai, sendo a primeira compositora paraguaia a recebê-lo. Em dezembro de 2023, Lizza Bogado foi distinguida com o “Prêmio Nacional de Música” na categoria popular ou vernácula por sua obra “Un solo canto”, a canção oficial do Bicentenário do Paraguai.

     

    Este projeto de Lizza Bogado ganhou a convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas em sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

     

    • 9 de março, 20h: Igreja Colonial de Nicoya, Guanacaste, Costa Rica
    • 11 de março, 20h: Centro Cultural de España, San José, Costa Rica
    • 12 de março, 20h: Tecnológico de Costa Rica, Auditorio del Centro de las Artes, Cartago, Costa Rica
  • Inicia o 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro em Buenos Aires, Argentina

    Inicia o 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro em Buenos Aires, Argentina

    O grupo de choro argentino Mistura & Manda, através de seu projeto de formação “Choro Parceiro Argentina”, propõe o 4º Ciclo Anual de “Práticas de Choro” para músicos que desejam aprender ou aprofundar seus conhecimentos neste belo gênero musical instrumental tipicamente carioca. Com a coordenação de um grupo de músicos com experiência no gênero, serão realizadas dez práticas de choro por mês.

     

    Mistura & Manda é um grupo de músicos argentinos que se dedica exclusivamente ao choro há 20 anos. A partir de 2020, acrescentaram à sua atividade musical a tarefa de divulgar e ensinar o gênero musical por meio da iniciativa Choro Parceiro Argentina, um projeto que conta com o apoio institucional da Escola Portátil de Música – EPM Rio de Janeiro.

     

    Desde 2004, e de forma ininterrupta, Mistura & Manda tem realizado um grande número de apresentações em todos os tipos de locais e para diferentes públicos, incluindo prestigiadas salas de concerto, universidades, festivais, bares, centros culturais, institutos de idiomas, estações de rádio, casas de música ao vivo, entre outros. Eles foram repetidamente selecionados para a programação dos “Bares Notables” do Ministério da Cultura da Cidade de Buenos Aires.

     

    Em 2011, lançaram seu primeiro CD “Choro Vivo”, no qual registraram parte de seu trabalho de arranjos, interpretação e composição dentro do gênero.

     

    Fizeram várias apresentações na Embaixada do Brasil, que concedeu ao grupo uma carta de apoio institucional. Tendo recebido o apoio do Ibermúsicas em 2015, no ano seguinte apresentaram seu segundo disco “Lloros” (choros de compositores argentinos) na Casa do Choro do Rio de Janeiro e na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro, com grande aclamação de renomados músicos cariocas e do público especializado.

     

    Este segundo disco foi dedicado aos compositores argentinos que se aventuraram no choro, demonstrando os estreitos laços culturais entre as capitais dos dois países a partir da década de 1920. O trabalho reúne obras de grandes mestres como Atahualpa Yupanqui, Eduardo Falú, Horacio Salgán, Oscar Alemán, Roberto Grela, Juan Falú, Rudi Flores e composições de Gabriel Trucco, Esteban Ibañez e Sebastián Luna, integrantes do Mistura & Manda. Essa produção, que conta com convidados do porte de Juan Falú, Rudi e Nini Flores, e o Trío Turuna (Brasil), foi escolhida pelo jornal Página 12 como um dos 10 melhores álbuns de 2016. Em 2018, parte desse material foi apresentado com a Orquesta de Cámara del Congreso de la Nación, com arranjos especialmente escritos para a ocasião por grandes arranjadores cariocas (Mauricio Carrilho, Paulo Aragao, Pedro Paes, Jayme Vignoli).

     

    Em 2019 fizeram uma apresentação em Buenos Aires com duas referências do gênero como Mauricio Carrilho e Paulo Aragao, e iniciaram a série de shows “Vibraciones” pelos 15 anos de carreira do grupo, com convidados especiais como Andrés Pilar, Noelia Moncada, Rudi Flores, Rogerio Souza e Juan Falú.

     

    Em 2020, criaram o projeto “Choro Parceiro Argentina”, um espaço de formação para músicos da região, incorporando a saxofonista Magalí Carballo como membro do corpo docente. Obtiveram a Beca Formadores 2021, concedida pelo Fondo Nacional de las Artes (FNA) e realizaram o ciclo anual de Práticas de Choro durante 2022, 2023 e 2024.

     

    Na convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas, receberam o Prêmio Especial Brasil/Ibermúsicas concedido pela FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) do Brasil, somando assim mais um merecido reconhecimento ao seu trabalho, desta vez concedido pela mais alta instituição governamental de cultura do país de origem do choro. Este prêmio especial do Programa Ibermúsicas, em colaboração direta com a FUNARTE, tem como objetivo mapear e ao mesmo tempo reconhecer as iniciativas dedicadas à divulgação, pesquisa e ensino da música brasileira, em qualquer parte do mundo e fora do território nacional.

     

    • A partir de domingo, 9 de março, sempre das 17h às 19h30 e durante mais 9 domingos até dezembro no “Bar de Fondo”, Julián Álvarez 1200, Palermo, Buenos Aires, Argentina.
    • Datas das próximas reuniões: 6 de abril, 11 de maio, 1º de junho, 6 de julho, 3 de agosto, 7 de setembro, 5 de outubro, 2 de novembro e 14 de dezembro
    • Inscrições em: @choroparceiro_argentina
  • A artista paraguaia Bianca Orqueda será a única representante do seu país no Festival Tribal do Panamá

    A artista paraguaia Bianca Orqueda será a única representante do seu país no Festival Tribal do Panamá

    A artista paraguaia do povo Nivaclé, Bianca Orqueda, se apresentará na edição 2025 do Festival Tribal no Panamá, sendo a única artista paraguaia a fazer parte do line up do Festival.

    Este evento tão esperado reunirá o melhor da música e das artes tribais num espaço único, promovendo o intercâmbio cultural entre artistas de diferentes partes do mundo.

    Nesta ocasião, Bianca Orqueda será acompanhada pelo artista abril Casco, no baixo e backing vocals, criando uma experiência sonora vibrante e única.

    O Festival Tribal, reconhecido pela sua capacidade de fundir música tradicional e contemporânea, é apresentado como uma referência para a música indígena e a fusão de géneros na América Latina. Esta edição contará com uma série de concertos, workshops e actividades culturais, onde os participantes poderão desfrutar da magia da música ao vivo e mergulhar nos diversos sons do continente.

    Esta viagem do artista paraguaio é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas através da sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • De 8 a 24 de março no Festival Tribal do Panamá