Autor: Ricardo Gomez Coll

  • Cristina Clara (Portugal), Bárbara Faustino (Brasil) e Ariel Rodriguez (Argentina), apresentam seu show “Frontera” na Espanha

    Cristina Clara (Portugal), Bárbara Faustino (Brasil) e Ariel Rodriguez (Argentina), apresentam seu show “Frontera” na Espanha

    Cristina Clara (cantora portuguesa), Bárbara Faustino (bailarina e coreógrafa brasileira) e Ariel Rodriguez (pianista e compositor argentino) apresentam “Frontera” na Espanha, um espetáculo que funde música, dança e poesia. O corpo e o som são ferramentas, e a pele, uma linha costeira: ela dá forma, da mesma forma que permite o contato com o mundo. Frontera é um resgate poético do cotidiano, como a pele: elástica e permeável.

     

    Cristina Clara, cantora e autora, é natural do Minho, a norte de Portugal. Interessa-se sobretudo por explorar os ritmos tradicionais, a canção urbana de Lisboa e suas contemporâneas de Cabo Verde ou do Brasil. Lançou o seu disco de estreia “Lua Adversa” em 2021. É um álbum que explora sobretudo as afinidades entre a canção urbana de Lisboa e o choro brasileiro. Para este trabalho Cristina Clara reuniu músicos de Portugal e Brasil particularmente representativos nos universos do fado, choro e jazz.

     

    Bárbara Faustino é bailarina, performer e professora de dança formada pela Escola Municipal de Bailado do Teatro Municipal de São Paulo. Baseada em Portugal desde 2014, trabalhou como bailarina, gestora e professora de dança no Musibéria – Centro Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico – em Serpa, no Alentejo, onde desenvolveu pesquisa autoral nas áreas do ensino e da criação em dança. Fundou a HIDRA cia. de dança, em parceria com a bailarina argentina Janice Iandritsky, faz parte do Mosaicollective e está a cursar o Mestrado em Ensino de Dança, na Escola Superior de Dança de Lisboa.

     

    Ariel Rodríguez é pianista, arranjador e compositor de tango, conhecido principalmente por sua participação por 15 anos na Orquesta El Arranque, que obteve duas indicações ao Grammy Latino, o prêmio Konex para o melhor conjunto de tango dos últimos 10 anos e o prêmio Carlos Gardel. Paralelamente a essa atividade, em 2002 ele fundou o grupo Decarísimo.

     

    Esse projeto foi premiado pelo Programa Ibermúsicas na linha de Ajudas à Circulação, edital 2023.

     

    • 7 de marzo, 21h en el espacio La Parceria, Madrid, España
  • A banda chilena Kizulariki faz sua primeira turnê internacional, apresentando-se em diferentes palcos no Brasil

    A banda chilena Kizulariki faz sua primeira turnê internacional, apresentando-se em diferentes palcos no Brasil

    O Kizulariki está lançando seu primeiro projeto internacional, uma turnê que os levará à cidade de São Paulo, no Brasil. A banda, conhecida por sua energia e performance, levará uma parte do Deserto do Atacama e da Cordilheira dos Andes para as margens do Atlântico. Eles farão uma homenagem às histórias do Peabiru, uma estrada ancestral que ligava os Andes às culturas que habitavam o que hoje é São Paulo.

     

    Kizulariki é uma banda de funk do deserto do Atacama que funde uma variedade de estilos musicais com uma encenação poderosa. Kizulariki é multiculturalismo. Seus integrantes, vindos de diferentes regiões do Chile e do Brasil, trazem diferentes raízes culturais. Os integrantes vivem no Atacama, resgatando elementos da cultura local, enquanto outros vivem em São Paulo, trazendo influências brasileiras. Essa mistura se reflete na sonoridade e nas influências rítmicas da banda, que incorpora elementos como o Choro (Brasil) e a Cueca (Chile), vários instrumentos indígenas, contação de histórias da cultura andina e colaborações com artistas latino-americanos e afrodescendentes.

     

    Esse projeto do Kizulariki foi premiado na chamada 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

     

     

    • 03 de marzo: Ensayo abierto y conversatorio en la residencia artística Juréia.
    • 05 de marzo: Kizulariki en la residencia artística Juréia
    • 07 de marzo: Workshop y conversatorio en Fábrica de Cultura 4.0, Iguape, São Paulo
    • 09 de marzo: Kizulariki en vivo Beira Rio, Juréia.
    • 19 y 21 de marzo: Ensayo abierto en Fábrica de Cultura 4.0, Iguape, São Paulo
    • 23 de marzo: “Kizulariki no caminho de Peabiru” Cantos do Ribeira, en Vivo en la concha acústica de Iguape.
    • 30 de marzo: KIZU FEST, festival en Nova Chance, ONG de São Paulo.
    • 06 de abril: “Kizulariki no caminho de Peabiru” en Vivo en Centro Cultural Bananal. São Paulo
    • 09 de abril: “Kizulariki no caminho de Peabiru” en Vivo en Casa Locomotiva, São Paulo.
    • 13 de abril: Concierto público en Avenida Paulista, São Paulo
    • 20 de abril: KIZU FEST II, festival en Projeto Viela, ONG de São Paulo.
    • 27 de abril: Concierto público en Avenida Paulista, São Paulo
  • O músico e historiador de arte mexicano Armando Cedillo inicia uma palestra nas “Jornades aB Sentits VII: El llegat i el present” na Catalunha

    O músico e historiador de arte mexicano Armando Cedillo inicia uma palestra nas “Jornades aB Sentits VII: El llegat i el present” na Catalunha

    Armando Cedillo é um músico ativo tanto na música acadêmica quanto no cenário do jazz. É historiador da arte com perfil voltado para as práticas cênicas e performáticas, onde se desenvolveu na curadoria de festivais artísticos voltados para a inclusão comunitária. Participa de atividades artísticas que acontecem nas periferias, longe do conhecimento estabelecido. Após ter concluído seu Mestrado em Docência Artística em Pesquisa Musical na ESMUC – Escola Superior de Música da Catalunha, Barcelona, Espanha, apresentará seu trabalho “O vibrato no trompete como recurso musical: Sua aplicação na música popular da Cidade do México em meados do século XX”. A apresentação ocorrerá nas “Jornades aB Sentits VII: El llegat i el present”.

     

    As Jornades aB Sentits enfatizarão nessa ocasião como o passado influencia os processos criativos contemporâneos. O fio condutor será a hermenêutica musical e a relação que os seres humanos estabelecem com a música.

     

    Este projeto de Armando Cedillo ganhou a convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à especialização e ao aperfeiçoamento artístico e técnico”.

     

    • Quinta-feira, 6 de março, 15h30, Sala de Cor da ESMUC – Escola Superior de Música da Catalunha, Barcelona, Espanha
  • O violonista peruano Percy Murguia Huillca inicia sua especialização em ensino de música para crianças no Instituto de Formação Artística Jubal, em La Paz, Bolívia

    O violonista peruano Percy Murguia Huillca inicia sua especialização em ensino de música para crianças no Instituto de Formação Artística Jubal, em La Paz, Bolívia

    O Curso de Especialização em Ensino de Música para Crianças do Instituto de Formação Artística “Jubal” foi criado para oferecer aos profissionais da música, educadores e pedagogos um treinamento sólido e especializado nos métodos, abordagens e técnicas necessárias para ensinar música a crianças de várias idades e níveis de desenvolvimento.

     

    Esse curso busca fornecer ferramentas pedagógicas que promovam o amor pela música nas crianças, desenvolvendo suas habilidades musicais de forma criativa, didática e eficaz. A especialização em ensino de música para crianças também levará à criação de um método prático para o aprendizado da música andina peruana.

     

    Percy Murguia Huillca nasceu no distrito de Caylloma, província de Caylloma, região de Arequipa. Ele é formado em Artes pela Universidad Nacional de San Agustín – Arequipa. Recebeu master classes de renomados mestres como: Raúl García Zarate (Peru), Pepe Torres (Peru), Eduardo Castañera (Argentina), Gabriel Estarellas (Espanha), Terry Pazmiño (Equador), Carlos Barbosa – Lima (Brasil), Kozo Tate (Japão), Alexis Vallejos (Chile), entre outros. Realizou concertos em diferentes regiões do Peru e no Chile, Equador, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Brasil, México e África do Sul. Também realizou concertos de destaque acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Arequipa, Orquestra Sinfônica de Lambayeque, Orquestra Sinfônica Nacional da Bolívia, Orquestra Filarmônica de Toluca – México, entre outras. Recebeu importantes reconhecimentos, tais como: Embaixador Cultural da Província de Caylloma (2022), Diploma e Medalha de Ouro do Município Provincial de Arequipa (2016), Diploma e Medalha de Ouro do Governo Regional de Arequipa (2015), Diploma de Honra do Congresso da República do Peru (2015) e Filho Predileto da Província de Caylloma (2015).

     

    Percy Murguia Huillca foi premiado com o “Apoio à especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico” do Programa Ibermúsicas em sua convocatória de 2024.

     

    • De 5 de março de 2025 a 30 de maio de 2025 no Instituto de Formación Artística “Jubal de La Paz, Bolívia
  • InSax, da Costa Rica, se apresentará no Festival de Jazz da Guatemala

    InSax, da Costa Rica, se apresentará no Festival de Jazz da Guatemala

    Com um concerto e uma master class, o quarteto de saxofones costarriquenho InSax participará do 25º aniversário do Guatemala Jazz Festival, coordenado pelo Instituto Guatemalteco Americano (IGA).

     

    O show fará parte da turnê de apresentações da nova produção musical do InSax, chamada AbOriginal. Esse álbum é uma homenagem às etnias indígenas da Costa Rica. As composições são um amálgama de melodias autênticas das comunidades indígenas Cabécar, Maleku, Guatuso e Ngäbere. As gravações foram feitas na área de cada grupo étnico indígena da Costa Rica com canções interpretadas pelos próprios habitantes locais. Essas canções anônimas são o legado de seus ancestrais e foram adaptadas e harmonizadas para o quarteto de saxofones.

     

    InSax é um grupo que tem como objetivo criar um novo tipo de artista costarriquenho, não apenas para contribuir com um repertório totalmente original, mas também para estabelecer um relacionamento solidário e comprometido com a comunidade, por meio de alianças estratégicas com iniciativas ambientais.

     

    InSax participa de concertos, festivais, master classes e atividades para manter e ajudar comunidades e reservas ecológicas, sendo um exemplo para outros artistas na missão de usar a música para melhorar nosso meio ambiente.

     

    A presença do InSax no Guatemala Jazz Festival é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas através de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024.

     

    • 5 de março 16h: Master Class e 20h Concerto no Guatemala Jazz Festival 2025, Teatro Dick Smith do Instituto Guatemalteco Americano (IGA).
  • Norma Ávila, do Paraguai, y Diego Pérez, da Argentina, conectam-se com a sabedoria ancestral em um laboratório de criação musical e conexão com a cultura guarani

    Norma Ávila, do Paraguai, y Diego Pérez, da Argentina, conectam-se com a sabedoria ancestral em um laboratório de criação musical e conexão com a cultura guarani

    Em março, será realizado no Paraguai o Laboratório de Criação Musical e Conexão com a Cultura Guarani. O laboratório promove o encontro entre Diego Pérez (Nação Ekeko), a cultura guarani e a cantora e compositora paraguaia Norma Ávila, com o objetivo de conectar e criar, em contato com a música, a cultura, a língua e os conhecimentos ancestrais, naturais e espirituais do povo original Ava Guarani.

     

    Será feito um registro de áudio com gravações de cantos, instrumentos e histórias com a ideia de produzir três novas canções que integrem esses sons, bem como um registro audiovisual que reflita em imagens a conexão com a sabedoria original.

     

    Haverá uma masterclass sobre a experiência, na qual será transmitido o conhecimento da música como canal de disseminação do conhecimento ancestral, tão atual e necessário nestes tempos.

     

    A residência será encerrada com um show sonoro em formato de concerto/performance no âmbito da Ceremonia do Mate liderado pela cantora e compositora Norma Ávila, juntamente com Nación Ekeko e membros da comunidade Avá Guarani.

     

    As músicas farão parte de uma série de lançamentos a serem feitos em conjunto por Nación Ekeko e Norma Ávila como o próximo passo após a residência. As gravações audiovisuais farão parte de um pequeno documentário sobre todo o processo.

     

    Este projeto conta com o apoio do Programa Ibermúsicas após ter sido vencedor na linha de Apoio a instituições para residências, chamada 2024.

     

    • Sexta-feira, 14 de março, 22h: Concerto da Nación Ekeko no Club Condesa, Chile 731, Assunção, Paraguai
  • O compositor brasileiro Igor Maia apresenta um workshop e um concerto com o Quasars Ensemble na Eslováquia

    O compositor brasileiro Igor Maia apresenta um workshop e um concerto com o Quasars Ensemble na Eslováquia

    Dentro da estrutura de sua residência artística de três semanas com o Quasars Ensemble em Bratislava, Eslováquia, Igor Maia está realizando várias atividades relacionadas à criação de seu novo trabalho intitulado “Tempo, Terra, Trama” para um conjunto de oito músicos.

     

    O foco da nova obra será o conceito de tempo, explorando abordagens ameríndias, refletindo sobre a relatividade e a passagem do tempo. A obra será estreada em um concerto no Pequeno Estúdio de Concertos da Rádio da Eslováquia. Além disso, o compositor dará uma palestra e um workshop na Academy of Performing Arts in Bratislava.

     

    Igor Maia: compositor e regente nascido em Campinas (1988), é professor adjunto de composição na UFMG desde 2019. Doutor em composição pelo King’s College London (Inglaterra). Premiado em diversos concursos, suas obras foram apresentadas em festivais e concertos na Europa, nas Américas e no Japão.

     

    Quasars Ensemble: fundado em 2008, é um grupo eslovaco reconhecido por sua programação inovadora, que combina música clássica contemporânea com obras raras de épocas passadas. Conhecido por valorizar compositores eslovacos e colaborar com compositores renomados, o ensemble já se apresentou em diversos festivais como o Warsaw Autumn e o Ostrava Days, além de espaços icônicos como o Flagey, em Bruxelas e o Gasteig em Munique.

     

    • 4 de março, 18h15: Workshop en VŠMU, Room 121, 1st floor. Sochova 1, Bratislava, Eslovaquia
    • 5 de março, 19h: Concerto do Quasars Ensemble no Studio STVR, Mýtna 1, Bratislava, Eslováquia
  • Já começou a Residência Choro Latino no Clube do Choro do Porto (Portugal) com o convite de Sergio Valdeos (Peru) e Pedro Aragão (Brasil)

    Já começou a Residência Choro Latino no Clube do Choro do Porto (Portugal) com o convite de Sergio Valdeos (Peru) e Pedro Aragão (Brasil)

    O projeto propõe uma residência artística de três semanas que reúne dois convidados internacionais – o guitarrista peruano Sergio Valdeos e o bandolinista e investigador brasileiro Pedro Aragão ao Clube do Choro de Porto, grupo formado por músicos brasileiros e portugueses que tem desenvolvido um largo trabalho de disseminação de práticas musicais luso-brasileiras em Portugal.

     

    Durante a residência artística serão ensaiadas doze composições inéditas de Sergio Valdeos, especialmente compostas para o Clube do Choro – Porto, baseadas em géneros de música popular urbana da América Latina e Península Ibérica recuperados a partir de pesquisa acadêmica realizada por Pedro Aragão, musicólogo, professor da Universidade do Rio de Janeiro, bandolinista e especialista no estudo de trânsitos sonoros entre a Península Ibérica e a América Latina.

     

    Sergio Valdeos é guitarrista, arranjador e compositor com larga experiência como intérprete e acompanhador no âmbito da música latino-americana. Natural do Peru, trabalhou como violonista e arranjador com artistas renomados como Pilar de la Hoz, Susana Baca, Cecilia Barraza, Cecilia Bracamonte, Rosa Guzmán, Eva Ayllón, e Jean Marco. Fez parte de sua formação musical no Brasil, sendo graduado em violão pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2017 participou como arranjador e violonista junto a Rubem Blades em “A Chabuca”, produção de homenagem a Chabuca Granda (nomeada ao Grammy em 2018). Em 2019 foi lançado “A Chabuca 2”, no qual participou como arranjador e violonista, junto ao cantor português António Zambujo. É professor do Atheliers d´Ethnomusicologie (ADEM) em Genebra, Suíça, onde ministra aulas de música latino-americana.

     

    Pedro Aragão é bandolinista, musicólogo e professor do Instituto Villa-Lobos da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO). Como bandolinista, realizou concertos e gravações com grandes nomes da música brasileira como Cristina Buarque de Hollanda, Elton Medeiros, Mônica Salmaso, Zélia Duncan e Roberto Silva. Tem destacada atividade como investigador: é organizador dos livros Pixinguinha, Inéditas e Redescobertas (Instituto Moreira Salles, 2012), Pixinguinha, Outras Pautas e Carnaval de Pixinguinha (Instituto Moreira Salles, 2014), voltadas para a recuperação de arranjos deste maestro e compositor brasileiro. É autor do livro O Baú do Animal, voltado para a história do choro no Brasil, vencedor do Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música e do Prêmio Silvio Romero (IPHAN) em 2013. Entre os anos de 2018 e 2023 trabalhou como Investigador Auxiliar na Universidade de Aveiro, onde atuou como coordenador do projeto LiberSound: Práticas Inovadoras de Arquivamento para a Libertação da Memória Sonora, financiado pela FCT e que teve como objetivo o estudo dos trânsitos musicais entre países lusófonos a partir de acervos de discos de gramofone. No âmbito do mesmo projeto, realizou em 2022 a série de programas radiofónicos Giro 78: Viagens Sonoras em Goma-Laca, transmitido pela rádio Antena 2 em Portugal e pela Rádio Batuta do Instituto Moreira Salles (Brasil).

     

    Esse projeto foi premiado na chamada 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de Apoio a instituições para residências.

     

    • 24 de fevereiro a 17 de março: residência no Centro Cultural STOP (Porto – Portugal)
    • 8 de março: Workshop prático sobre géneros musicais ibero-americanos: Escola de Música Guilhermina Suggia (Porto – Portugal)
    • 13 de março: Palestra sobre os trânsitos de géneros musicais entre a América Latina e a Península Ibérica: Universidade de Aveiro (Aveiro – Portugal)
    • 16 de março: concerto no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery
  • O grupo colombiano Enkelé, mulheres na música de tradição oral, inicia sua “Pa’La Cima Tour” com apresentações no Brasil, Costa Rica e México

    O grupo colombiano Enkelé, mulheres na música de tradição oral, inicia sua “Pa’La Cima Tour” com apresentações no Brasil, Costa Rica e México

    Enkelé, voces y tambores é um grupo de sete mulheres que se unem sob a mesma paixão pelas danças cantadas. É um projeto que questiona, promove e divulga o patrimônio cultural das danças cantadas e o patrimônio da miscigenação com a diáspora africana na América Latina, na região do Caribe e nas margens do Magdalena Meio, na Colômbia, para promover espaços livres de violência.

     

    Elas acreditam firmemente que o patrimônio imaterial da música tradicional e das danças cantadas pode promover a reconstrução do tecido social em nossas comunidades, sendo elas mesmas as mediadoras dessa transformação graças à arte. Com essa proposta, buscam levar a representação das danças cantadas das margens do rio Magdalena Meio e do Caribe colombiano a outros países da América Latina a partir da visão feminina e resiliente das novas gerações na música de tradição oral.

     

    Essa turnê do Enkelé também tem como objetivo celebrar a diversidade e o orgulho de ser mulher em um país que está reescrevendo sua história de forma multicolorida, verdadeira, pacífica e equitativa.

     

    O grupo Enkelé, em cada uma de suas apresentações, funde os ritmos característicos da cumbia, do bullerengue e do tambora, ao mesmo tempo em que transmite mensagens importantes sobre a proteção da natureza, a construção de uma cidadania comprometida com a paz e os direitos humanos como eixo fundamental de uma convivência saudável.

     

    A agrupação Enkelé foi vencedora do prêmio “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024 do Programa Ibermúsicas.

     

    • 1 a 4 de março: Festival RecBeat, Recife, Brasil
    • 7 a 11 de março: Tremendas Fest, Costa Rica
    • 12 a 14 de março: Mercado Cultural de Música URÁ, San José, Costa Rica
    • 16 a 17 de março: Fandango Mezcalero em Chilpancingo, Guerrero, México
    • 19 a 21 de março: Festival da Primavera, Cuernavaca, México
  • O Heldentenor brasileiro Caê Vieira iniciou sua preparação intensiva de papéis de óperas de Wagner na Alemanha

    O Heldentenor brasileiro Caê Vieira iniciou sua preparação intensiva de papéis de óperas de Wagner na Alemanha

    Caê Vieira é Heldentenor, uma classificação muito particular: uma voz que fica entre o tenor e o barítono e que funciona especificamente para o repertório lírico alemão de compositores como Richard Wagner e Richard Strauss. Ele recebeu o convite do pianista Klaus Sallmann para se especializar com ele por um período intensivo de quatro meses em Berlim, na Alemanha.

     

    Klaus Sallmann é pianista preparador da Staatsoper em Berlim, uma das mais renomadas casas de ópera de todo o mundo e é especializado no repertório wagneriano, o que o qualifica para ser o profissional ideal para preparar o Heldentenor Caê Vieira para uma carreira de nível internacional, tornando-se um dos poucos negros sul-americanos capazes de cantar esse repertório tão difícil.

     

    Caê Vieira é Professor de Canto da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele atua como Cantor, Regente Coral, Professor de Canto e de Regência. É doutor em Regência Coral (DMA) pela The University of Alabama, é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, possui Bacharelado em Música – Habilitação em Canto pela Universidade Estadual Paulista (2000) e graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (1996).

     

    Atuou como regente titular dos coros adultos da 1a Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo entre 2001 e 2012. Na área de regência, tem experiência na área de Música Coral, Música Antiga e Música Sacra. Na área de Canto, atua principalmente em Música Antiga, Lieder e ópera. É ainda estudioso de pedagogia vocal e da área de dicção com interesse em dicção do Português Brasileiro Cantado.

     

    Com histórico de atividades no Brasil, Alemanha e EUA e devido ao seu domínio de seis idiomas, Caê Vieira tem uma presença internacional no campo da música. Entre 2016 e 2018, foi professor de música na Minot State University (Minot, ND, EUA).

     

    Na ópera, é classificado como um Heldentenor (Tenor Heróico), com voz metálica, timbre rico e encorpado em toda a tessitura. Por anos, Caê cantou previamente como barítono e teve um total de 24 papéis em seu repertório incluindo compositores como Mozart, Verdi, Puccini, Bizet e Tchaikovsky. No palco, ele já foi visto como Figaro (Rossini), Guglielmo (Mozart), Jupiter (Offenbach) e Escamillo (Bizet), entre outros. Desde 2020, ele tem explorado sua nova classificação preparando principalmente papéis wagnerianos. No início de 2023 lançou um CD juntamente com o mezzo-soprano Lara Cavalcanti e o pianista Silas Barbosa apresentando Lieder de Sigismund von Neukomm em primeira gravação mundial e modinhas do período da independência do Brasil.

    Caê Vieira foi vencedor do edital 2023 de Apoio à Circulação do Programa Ibermúsicas.