Autor: Ricardo Gomez Coll

  • O musicólogo Diego Alberto Gómez Nieto apresenta seu seminário, workshop e conferência “Experimentalismo, Música e Auralidade – Bogotá como lugar de escuta”

    O musicólogo Diego Alberto Gómez Nieto apresenta seu seminário, workshop e conferência “Experimentalismo, Música e Auralidade – Bogotá como lugar de escuta”

    A proposta é o resultado da pesquisa do projeto “A cidade sonora – Experimentalismo, música y auralidad – Bogotá como lugar de escuta”, que ganhou a bolsa de pesquisa “Bogotá, espacio para el conocimiento de las Artes 2021” do Instituto Distrital de las Artes de Bogotá. O objetivo é divulgar a produção artística do cenário da música experimental na cidade de Bogotá, com base na reflexão teórica dos estudos sonoros, e destina-se, na forma de seminário/workshop e conferência, a estudantes de música e a qualquer pessoa interessada no assunto em geral, em sua audição e apreciação.

     

    Diego Alberto Gómez Nieto é professor pesquisador da Fundação Universitaria Juan N. Corpas em Bogotá, Colômbia, onde lidera o grupo de pesquisa “Crearte” e dirige o Departamento de Musicologia da Escola de Música. É professor em nível de graduação e pós-graduação na Pontificia Universidad Javeriana. É violonista e tem mestrado em musicologia pela Universidad de Chile. Sua pesquisa está relacionada à música experimental na cidade de Bogotá e à pesquisa artística na América Latina a partir da perspectiva dos estudos sonoros e da semiótica musical. Ele é membro da Associação Internacional para o Estudo da Música Popular (IASPM-AL).

     

    Essa residência de Diego Alberto Gómez Nieto é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas a Compositores para Residências Artísticas, chamada 2023.

     

    • 24, 25 e 26 de outubro na University of the Arts, Bremen, Alemanha
  • O Ensamble del Viento, do Equador, se apresentará na edição argentina do festival Sonamos Latinoamérica

    O Ensamble del Viento, do Equador, se apresentará na edição argentina do festival Sonamos Latinoamérica

    O Ensamble del Viento é uma orquestra de instrumentos tradicionais andinos que propõe a revalorização e a pesquisa dos aerofones andinos.

    Esse grupo, fundado em 2017, teve um impacto significativo no cenário musical equatoriano. É um grupo, único em seu gênero, já que enquadra seu trabalho em diversas iniciativas de arte ambiental e conservação do patrimônio, através da criação de novos repertórios e metodologias de aprendizagem dos instrumentos milenares que o compõem.

    Seu show “Dançando com as bactérias” é um trabalho de música, dança e artes visuais sobre a relação entre a humanidade, as bactérias e a Mãe Terra, criado entre artistas, cientistas, comunicadores e ativistas dedicados à contenção da resistência aos antibióticos.

    O Ensamble del Viento ganhou as Ajudas à Circulação do Programa Ibermúsicas nas convocatórias de 2023.

     

    • 23 de outubro: workshop e ensaios para “Dançando com as bactérias” com alunos da Universidad del Litoral, Argentina.
    • 25 de outubro: Concerto “Dançando com as bactérias” no Centro Cultural Provincial, Santa Fé, Argentina.
    • 26 de outubro: Concerto “Dançando com as bactérias” no Centro Cultural Provincial, Santa Fé, Argentina
  • No âmbito da sua extensa digressão pela Ásia, África e Europa, a dupla brasileira Lívia & Fred fará um concerto com o Ensemble Oniros, de Portugal

    No âmbito da sua extensa digressão pela Ásia, África e Europa, a dupla brasileira Lívia & Fred fará um concerto com o Ensemble Oniros, de Portugal

    Clássico e contemporâneo, popular e erudito, do Brasil e do mundo, tão experimental quanto tenro, o passeio sonoro traçado por Lívia & Fred arrebata plateias por onde passa.

     

    A convite do Teatro Municipal de Vila Real (Portugal), será realizada a estreia de um projeto inédito, fruto do encontro entre a dupla brasileira Lívia Nestrovski (voz) & Fred Ferreira (guitarras) e o grupo português Ensemble Oniros, formado por piano, clarinete/clarone, violino e percussão. Serão dez peças/canções, sendo cinco brasileiras e cinco portuguesas, todas compostas ou arranjadas especialmente para esta formação.

     

    Parceiros há 15 anos, lançaram o disco DUO (2013) e apresentaram-se em mais de 20 países em frequentes turnês, numa diversidade de locais que vai desde a Amazônia até o Monte Líbano; de festas literárias em cidades medievais a aldeias indígenas do sertão brasileiro; da mais icônica feira de moda da América Latina ao maior festival de música brasileira de Nova Iorque; de grandes salas de concerto a áreas rurais do Brasil profundo.

     

    Em 2017 se apresentaram na Ópera de Damasco em concerto promovido pelo Itamaraty, sendo os primeiros músicos brasileiros a pisar em solo sírio desde o início dos conflitos. Em 2018 fizeram a trilha sonora ao vivo do desfile “As Mudas”, de Ronaldo Fraga para a São Paulo Fashion Week, considerado “a maior obra de moda desta edição da SPFW” pela Folha de S. Paulo.

     

    A proposta de Lívia & Fred foi escolhida como vencedora das Ajudas à Circulação do Programa Ibermúsicas nas convocatórias de 2018 e 2023.

     

    • 19 ao 22 de outubro: Festival MATE, Coimbra, Portugal
    • 8 de novembro:Teatro A Moagem, Fundão, Portugal
    • 9 de novembro: Teatro Cine Gouveia, Gouveia, Portugal
    • 16 de novembro, 21h30: Concerto juntamente com Ensemble Oniros no Grande Auditório do Teatro Municipal de Vila Real, Portugal. Estreia mundial de peças escritas especialmente para o grupo
  • Música Paraguaya en México – Chiara d’Odorico

    Música Paraguaya en México – Chiara d’Odorico

    Título del proyecto: Música Paraguaya en México – Chiara d’Odorico
    País: Paraguay
    Nombre del artista/agrupación: Chiara d’Odorico
    Línea de convocatoria: Ayudas al sector musical para la circulación en Iberoamérica
    Año de convocatoria: 2022

    “A realização deste ciclo —um concerto e duas conferências no México em abril de 2024— não só me permitiu representar o meu país e, através de mim, a cultura paraguaia, como também me deu um impulso muito importante para o meu desenvolvimento e aperfeiçoamento como pianista”.

    Com estas palavras, Chiara d’Odorico exprime a importância para uma artista latino-americana de poder apresentar a música do seu país num outro contexto nacional dentro do seu próprio continente.

    Em particular, o projeto visava divulgar no México a música de compositores sul-americanos, em particular do Paraguai. A iniciativa tomou a forma de três eventos: um recital de piano na Sala Xochipilli e duas palestras sobre a música académica paraguaia para estudantes de piano da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).

    Os objectivos desta série de concertos e conferências incluíam, para além da promoção da música académica paraguaia, o intercâmbio de conhecimentos entre músicos de ambos os países e a criação, a longo prazo, de uma rede de trabalho com a UNAM.

    Foi extremamente importante poder destacar e promover para outros músicos o valor das gravações musicais, com a adição de um trabalho aprofundado sobre musicologia histórica”, disse d’Odorico. O repertório do concerto incluiu composições gravadas nos álbuns “Purahéi che retãgua” (nomeado para Melhor Álbum de Música Clássica nos Prémios Gardel 2020) e “Ofrenda a mi tierra”, lançados em 2019 e 2021, respetivamente. Para além disso, teve lugar a estreia internacional da obra “Lembranzas”, de Javier Acosta Giangreco, escrita especialmente para o pianista.

    A pianista paraguaia agradeceu o apoio prestado pelo Ibermúsicas: 

    “A minha experiência foi excelente com todo o pessoal do Ibermúsicas e com a facilidade e rapidez com que toda a ajuda pôde ser gerida. Além de ter entrado em contacto com professores e artistas mexicanos para futuros projectos, a ajuda recebida foi fundamental para poder levar a cabo este projeto, tão valioso para mim e para a música do meu país”.

     

  • Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos XVIII e XIX

    Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos XVIII e XIX

    As modinhas são um gênero de canção lírica que surgiu em Portugal principalmente durante o século XVIII e parte do século XIX. São consideradas uma parte importante da tradição musical portuguesa e são conhecidas por seu caráter sentimental e melancólico, muitas vezes expresso em temas de amor não correspondido, saudade e desejo.

    As modinhas têm suas raízes na música popular portuguesa, mas ao longo do tempo foram modificadas para incorporar influências da música clássica europeia, como a ópera e a opereta italianas. De fato, é possível considerar como uma hipótese confiável que as modinhas compartilham semelhanças etno-musicais com a música de salão européia, especialmente a italiana e a austro-húngara. Durante o século XVIII, a ópera italiana e o estilo galante estavam em plena expansão na Europa, e essas formas musicais chegaram a Portugal, onde foram adaptadas e popularizadas entre a aristocracia. As modinhas refletem essa influência em sua estrutura melódica e tema sentimental. No entanto, o que torna esse gênero radicalmente português é o fato de que essa tradição, ligada à música acadêmica europeia, funde-se, ao chegar a Portugal, com a música popular, tanto na sua tradição oral quanto escrita – como as canções camponesas ou as composições dos trovadores medievais. Essas formas musicais caracterizavam-se pela simplicidade e pelo foco nos mesmos temas emocionais melancólicos, assim como as modinhas, para cujo desenvolvimento contribuíram.

    A modinha é frequentemente vista como precursora do fado e geralmente é executada com algum tipo de acompanhamento instrumental, que pode incluir violão, alaúde, piano ou viola. Esse gênero foi muito popular em Portugal e no Brasil, onde se misturou com outras formas musicais locais, contribuindo também para o desenvolvimento da música brasileira. 

    Liliana Coelho, soprano, e Isabel Calado, tecladista, dedicam-se à divulgação desse tipo de repertório português do final do século XVIII e da primeira metade do século XIX. Em particular, elas se especializaram na execução das chamadas modinhas a solo, cujo acompanhamento se limita a um instrumento de teclado. 

    Em particular, Coelho e Calado extraíram seu repertório de duas fontes principais:

    O Jornal de Modinhas, de vários compositores (Lisboa, 1792 e 1796), e a Coleção de Modinhas de Bom Gosto, composta por J. F. Leal e publicada em Viena em 1830.

    “Nosso recital, intitulado Modinhas: Canções nos Salões da Corte Portuguesa, foi realizado na Universidade Federal de Uberlândia e também incluiu obras para instrumento de teclado preservadas em manuscritos da segunda metade do século XVIII na Biblioteca Nacional, Lisboa, Portugal”. 

    O apoio solicitado ao Ibermúsicas permitiu a realização de dez concertos entre março e abril de 2023 na referida cidade de Uberlândia (Minas Gerais, Brasil). No entanto, a visita dos artistas portugueses não se limitou aos concertos:

    “Os recitais foram acompanhados de uma palestra na Universidade Federal de Uberlândia, seguida de uma mesa redonda na qual foram apresentados o repertório, seu contexto e as particularidades de sua interpretação. Essa sessão foi dirigida a músicos profissionais, estudantes e ao público em geral. O objetivo da mesa redonda e do debate foi compartilhar conhecimentos e experiências e criar redes duradouras baseadas na dualidade músico-pesquisador. Estávamos —e estamos— particularmente interessadas em preservar e disseminar o patrimônio cultural português e promover o intercâmbio de conhecimentos e práticas de desempenho.

    Programas como o Ibermúsicas são fundamentais para a divulgação de repertórios como o das modinhas. Entre outros motivos, porque promovem o intercâmbio cultural, a preservação e a revitalização de tradições musicais históricas e sua chegada e conhecimento ao público contemporâneo.

    “Graças ao apoio do Ibermúsicas, conhecemos artistas brasileiros e professores universitários da área de música, com os quais podemos construir pontes para o intercâmbio artístico e de conhecimento. A conferência foi muito importante, pois discutiu as influências europeias e africanas no desenvolvimento musical e cultural e compartilhou as diferentes perspectivas de pesquisadores e pesquisadoras brasileiros e portugueses sobre os mesmos temas, como a adequação dos sotaques portugueses em Portugal e no Brasil para esse tipo específico de repertório, ou a ampla circulação em Portugal no final do século XIX e início do século XX de partituras publicadas nas cidades do Rio de Janeiro ou São Paulo”.

  • Alex Alvear & Wañukta Tonic. Tour Colombia 2023

    Alex Alvear & Wañukta Tonic. Tour Colombia 2023

    Nascido em Quito em 1982, Alex Alvear é um compositor, arranjador, baixista e cantor equatoriano com uma vasta carreira. Além de ter colaborado na criação de grupos musicais como Promesas Temporales e Rumbasón, Alvear trabalhou como professor na Faculdade de Música da Universidade San Francisco de Quito e estudou no Berklee College of Music em Boston, especializando-se em composição e arranjos de jazz. Durante sua estada nos Estados Unidos, trabalhou com renomados artistas da música latina, como os percussionistas Orlando “Puntilla” Ríos, Anthony Carrillo e Daniel Ponce, e a conhecida cantora cubana Celia Cruz.

     

    A proposta apresentada ao Ibermúsicas por Alex Alvear & Wañukta Tonic consistia em uma turnê pela Colômbia que incluía uma série de shows em Bogotá e Cali. Vale ressaltar que o projeto incorporou, em cada cidade em que foi apresentado, a participação de pelo menos um artista local como convidado especial, a fim de fortalecer redes de trabalho e colaboração que pudessem ser sustentáveis ao longo do tempo. Também foram realizadas master classes sobre o tema de composição e arranjos musicais baseados em ritmos tradicionais equatorianos.

     

    Wañukta Tonic, seu projeto mais recente, busca revisitar a música tradicional equatoriana com base em um processo de reinterpretação resultante da fusão com elementos contemporâneos; isso envolve pegar ritmos e melodias populares e dar-lhes uma nova abordagem, combinando-os com novas tecnologias e sonoridades contemporâneas. O grupo integra duas gerações de músicos, baseando sua estética na ideia de um encontro sonoro entre a tradição andina e a vanguarda instrumental.

    “Este projeto é uma continuação do que venho fazendo ao longo de minha carreira. Uma salada de influências, estilos e texturas, buscando nessa mistura uma voz própria e, dentro desse ecletismo, marcar um selo muito equatoriano com ritmos, melodias ou motivos musicais que evocam nosso sabor e identidade, mas com uma nova abordagem. A turnê pela Colômbia é um convite para a germinação de duas culturas que coexistem com semelhanças muito mais próximas do que costumamos visualizar”.

    Sobre esse ponto mencionado por Alvear, é pertinente acrescentar que, historicamente, os vínculos musicais entre a Colômbia e o Equador sempre foram fortes, em grande parte devido à proximidade geográfica e à contínua interação cultural entre os dois países. Esses laços se manifestaram por meio de gêneros musicais compartilhados e da influência mútua de estilos tradicionais. Embora hoje os ritmos e as sonoridades da Colômbia e do Equador possam divergir devido à permeabilidade da música global e à evolução de suas respectivas cenas musicais, as colaborações estreitas e os intercâmbios culturais persistem. De certa forma, é razoável supor que, além das fronteiras físicas e simbólicas e da dinâmica e dos desenvolvimentos de cada país, o advento dos processos de intercâmbio digital facilitou a persistência de colaborações culturais binacionais, promovendo o intercâmbio de músicos e músicas e a celebração da diversidade artística da região.

     

    “O apoio do Ibermúsicas nos permitiu crescer e expandir nossos horizontes artísticos, além de facilitar as boas relações com instituições e gestores de outros países, como a Colômbia. Desde que o Equador se juntou ao Ibermúsicas em 2018, muitos artistas musicais foram beneficiados, e a interação com sua equipe sempre resultou em experiências muito gratificantes.”

  • 13 das 14 convocatórias do Ibermúsicas foram encerradas com grande sucesso

    13 das 14 convocatórias do Ibermúsicas foram encerradas com grande sucesso

    Tendo recebido um total de 1642 candidaturas, o ciclo de convocatórias 2024 do Programa Ibermúsicas foi encerrado.

     

    O processo de avaliação e seleção por nossos júris já começou. Os projetos vencedores serão anunciados no dia 29 de novembro em nosso site.

    O grande número de candidaturas recebidas atesta a enorme e diversificada atividade no setor musical e o interesse gerado pelas ferramentas propostas pelo Programa Ibermúsicas.

    Foram recebidas propostas de todos os 15 países que compõem o Programa Ibermúsicas e de todos os 7 países da África e da Ásia que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    Neste novo ciclo de convocatórias e concursos, o Ibermúsicas voltou a colocar à disposição do setor diferentes ferramentas criadas para promover e fortalecer nossa comunidade musical, recebendo 1642 inscrições e envolvendo 22 países de 4 continentes.

    A possibilidade de enviar propostas para o prêmio “Colômbia no mundo” permanecerá aberta até segunda-feira, 1º de novembro.

  • A Associação Panamenha de Violão anuncia o X Concurso Internacional de Interpretação de Novas Obras

    A Associação Panamenha de Violão anuncia o X Concurso Internacional de Interpretação de Novas Obras

    Com um prêmio de USD 500 para a execução de Bambuco No.1 e 2 do violonista e compositor colombiano Edwin Guevara Gutiérrez, a Associação de Violão do Panamá anuncia o X Concurso Internacional de Interpretação de Novas Obras.

    O júri será formado por Edwin Guevara Gutiérrez (Colômbia), Nadia Borislova (Rússia/México), Alexander Parra (Colômbia), Miguel Álvarez Vásquez (Chile) e Emiliano Pardo-Tristán (Panamá).

    Para participar dessa competição, é necessário enviar um link do YouTube de um vídeo público não editado do Bambuco No. 1 e 2 de Edwin Guevara Gutiérrez.

    O prazo para o envio do vídeo é domingo, 8 de dezembro de 2024. O júri anunciará os finalistas na quinta-feira, 12 de dezembro. O prêmio será anunciado no domingo, 15 de dezembro de 2024.

    O vencedor fará um breve concerto pré-gravado no sábado, 21 de dezembro, incluindo a peça do concurso e um repertório de livre escolha.

    Mais informações em: epardo@temple.edu

    Partitura em: https://bergmann-edition.com/collections/gutierrez-edwinguevara/products/gutierrez-bambuco-no-1-and-2

  • Da Colômbia vem a sétima versão do Festival Mujeres en la Música Nueva com o “Espacio Virtual – Latentes iberoamericanas/+s”

    Da Colômbia vem a sétima versão do Festival Mujeres en la Música Nueva com o “Espacio Virtual – Latentes iberoamericanas/+s”

    Como parte do Festival Mujeres en la Música Nueva 2024, o “Espacio Virtual – Latentes iberoamericanas/+s” contará com convidados de diferentes países dedicados à criação e à pesquisa de música contemporânea e experimental.

    O destacado Ensamble CG (Colômbia) apresentará um concerto virtual com obras escritas e selecionadas especialmente para esse projeto, com músicas de Ana Lara (México), Cecilia Pereyra (Argentina), Juliana Ortigoza (Colômbia), Mizky Bernal (Bolívia) e Inés Badalo (Espanha). Além disso, haverá uma conversa para conhecer o processo criativo de cada um dos protagonistas em interação com o CG Ensemble e o festival.

    As palestrantes convidadas, Ana Alonso Minutti (México) e Marcela Perrone (Argentina), compartilharão suas pesquisas relevantes sobre música e questões regionais, com uma análise focada na música atual. A compositora Canela Palacios (Bolívia) falará sobre seus interesses criativos e a compositora Elsa Justel (Argentina) e a saxofonista Bera Romairone (Argentina/Suíça) discutirão seu trabalho colaborativo.

    Além disso, haverá três concertos ao vivo na cidade de Bogotá; o primeiro apresentará as obras eletroacústicas selecionadas na convocatória da GFMN 2024, com músicas de compositores de Portugal, Colômbia, México, Bolívia, Hong Kong, Itália e EUA, interpretadas por Jesús Buendía (Colômbia). No segundo concerto, música para flauta doce e eletrônica será executada por Leonardo Peña (Colômbia) e, no último concerto, Juana Monsalve (Colômbia) apresentará um repertório para voz e câmara de compositoras colombianas. Para encerrar o FMMN, Romairone se reunirá pessoalmente com compositoras colombianas para uma masterclass.

    Fazem parte dessa iniciativa as seguintes organizações: Ensamble CG, Círculo Colombiano de Música Contemporânea, Universidad de los Andes, Teatro Acto Latino, Prohelvetia, Henri Selmer Paris, Noise Sesion, FIS – Festival Internacional de Saxofón Bogotá e o Programa Ibermúsicas por meio de suas Ajudas ao Setor Musical em Modalidade Virtual.

    • De 16 de outubro a 18 de novembro
  • A Orquesta Sinfónica Nacional de Cuba, sob a batuta do maestro Igor Corcuera Cáceres, fará a estreia de cinco obras sinfônicas premiadas pelo Ibermúsicas

    A Orquesta Sinfónica Nacional de Cuba, sob a batuta do maestro Igor Corcuera Cáceres, fará a estreia de cinco obras sinfônicas premiadas pelo Ibermúsicas

    Em um concerto especial, a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba, sob a regência do maestro Igor Corcuera, fará a estreia de cinco obras sinfônicas premiadas pelo Ibermúsicas.

     

    Pelo décimo ano consecutivo, o Ibermúsicas lançou em 2023 um concurso para a criação de obras sinfônicas com o objetivo de fortalecer a criação de novas obras para ampliar o repertório ibero-americano no campo sinfônico, incentivando essas atividades com total liberdade criativa. Onze obras inéditas de compositores da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Espanha, México, Panamá, Peru e Venezuela foram premiadas neste concurso.

     

    A característica especial do concurso é que, graças à participação especial do Ministério da Cultura de Cuba e do Ministério do Poder Popular para a Cultura da Venezuela, as onze obras serão estreadas no âmbito de concertos especiais da Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba e da Orquestra Filarmônica Nacional da Venezuela.

     

    Neste concerto especial a ser realizado em Cuba, serão estreadas “Fénix” de Cristian Andres Lazo Remedi (Chile), “Canto del Cotopaxi” de David Alejandro Meneses Almeida (Equador), “Cruces” de Samuel Robles (Panamá), “El Enigma Cuántico” de David Aguilar Valdizán (Peru) e “Antifonía Fractal” de David Pedroza (Venezuela).

     

    Desde seu início, a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba desenvolveu um importante trabalho de divulgação da música cubana, latino-americana e universal de todos os períodos e tendências estilísticas. Realizou mais de 2000 concertos nacionais e internacionais. Entre suas linhas básicas de trabalho estão os concertos regulares, concertos sinfônico-corais, ciclos de concertos didáticos, turnês nacionais e acompanhamentos de espetáculos líricos e de dança. Da mesma forma, destacam-se as gravações de trilhas sonoras, produções de discos e participação em eventos nacionais e internacionais. Em todos esses anos, a Orquestra Sinfônica Nacional de Cuba foi regida por mais de uma centena de maestros nacionais e estrangeiros e também contou com a participação de solistas nacionais e estrangeiros de grande prestígio.

     

    As obras premiadas da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, México, Espanha e Colômbia já foram estreadas em Caracas, Venezuela.

     

    • Domingo, 13 de outubro, às 11h, na Sala Covarrubias do Teatro Nacional de Cuba, Paseo y 39, Plaza de la Revolución, Havana, Cuba