Autor: Ricardo Gomez Coll

  • O Festival Noites de Verão de Portugal convida aos artistas brasileiros Mbé + Lucas Piras

    O Festival Noites de Verão de Portugal convida aos artistas brasileiros Mbé + Lucas Piras

    As Noites de Verão 2024 da Filho Único – Associação Cultural. são um programa de concertos ao ar livre e de entrada livre que decorre em julho em Lisboa.

     

    Mbé é um jovem artista multifacetado afro-brasileiro, politicamente consciente, criticamente desafiante à história contada e não-contada da sua classe e etnia na sociedade Brasileira. O seu contributo cívico, organizado num colectivo de música comunitária experimental no Rio de Janeiro, e a sua expressão artística são decisivos para um novo capítulo progressista e mais equitativo no panorama da rica produção cultural do Brasil.

     

    A música de Mbé, feita de colagens tem uma clara matriz política aliada a uma densidade espiritual cativante, e revelou uma voz negra independente importante no contínuo processo de luta contra a marginalização histórica da expressão artística negra no Brasil.

     

    Mbé, palavra que vem do yorubá e significa “ser e existir”, é a persona do artista, pesquisador, produtor e musical e engenheiro de som carioca, Luan Correia. Seu projeto parte de uma pesquisa e da síntese criativa entre fósseis tecnológicos, utilizados como ferramentas de comunicação com passado e o futuro.

     

    As Noites de Verão foi vencedor do concurso Ibermúsicas 2023 para Ajudas à Programação.

     

    • 19 julho, 19h30, Noites de Verão 2024, Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, Portugal
  • A banda peruana de psicadelia tropical Hit La Rosa vai fazer uma digressão alargada pela Europa

    A banda peruana de psicadelia tropical Hit La Rosa vai fazer uma digressão alargada pela Europa

    Hit La Rosa é uma banda peruana de psicadelia tropical formada em 2014 como um projeto musical de jovens inspirados e apaixonados pelo som da música tropical peruana. A banda é inspirada no som primordial da cumbia peruana e explora o folclore de diferentes culturas ao redor do mundo. A sua experimentação musical está envolta em sons contemporâneos e psicadelismo, resultando num som híbrido com a sua própria harmonia e naturalidade.

     

    A banda já lançou dois álbuns de estúdio e, desde a sua formação, já percorreu várias cidades do Peru como Cusco, Arequipa, Lima, Puno; e internacionalmente em países como Chile, Colômbia, México, Estados Unidos, França e Espanha.

     

    “Gira Europea 2024” é o projeto de digressão mais importante de Hit La Rosa, com o qual pretendem consolidar a sua presença em Espanha, França e Itália.

     

    De regresso a Lima, no Peru, a banda oferecerá três  workshops gratuitos de educação musical centrados no treino vocal, desenho de som e ritmo harmónico.

     

    • 19 de julho: Festival Etnosur. Alcalá La Real, Jaén, Espaha
    • 20 de julho: Festival Musikaire. Elorrio, Vizcaya, Espaha
    • 21 de julho: Fiesta de Santiago. Madrid, Espaha
    • 27 de julho: Perú Fest. Barcelona, Espaha
    • 29 de julho: Festival Pulsation. Saint Denis, París, França
    • 30 de julho: Festival Pulsation. Saint Denis, París, França
    • 31 de julho: Le Molotov. Marsella, França
    • 1 de agosto: Guardistallo Summer. Guardistallo, Pisa, Italia
    • 2 de agosto: Luna Banana. Rosignano Solvay, Livorno, Italia
    • 4 de agosto: Sala Ocaña. Barcelona, Espaha
  • O grupo brasileiro “Mandale Mecha” continua a sua extensa digressão europeia com actuações em Portugal

    O grupo brasileiro “Mandale Mecha” continua a sua extensa digressão europeia com actuações em Portugal

    Com um repertório enriquecido por letras que se desdobram nos idiomas português, espanhol e inglês, Mandale Mecha apresenta uma proposta musical verdadeiramente multicultural e contemporânea. Mandale Mecha nasceu em 2019, em Florianópolis/SC. Seus integrantes são músicos atuantes na cena brasileira há mais de 10 anos: liderada pela frontwoman argentina Michu Méndez (da Petit Mort de Buenos Aires, residente em Florianópolis/SC) no vocal, Chico Abreu (da banda Skrotes de Florianópolis/SC) no baixo e synth bass, e Gustavo Koshikumo (de Ekena de São Carlos/SP) na guitarra e computador. Em parceria com o selo espanhol Raso Estúdio e a distribuidora Altafonte Espanha, o grupo já lançou mais de 40 músicas durante a pandemia, em 3 álbuns: “Ficken und kiffen” (2020), “Maracuyá azedo” e “Maracuyá doce” (2022), uma série de singles em 2021 e 5 feats/colaborações . A banda ultrapassou dois milhões de streams no Spotify, uma das principais plataformas digitais. Se destacam o poderoso hino feminista latinoamericano “El Sol”, com participação do grupo Mulamba de Curitiba, e o sensual “Día de Suerte”.

     

    Mandale Mecha se propõe a entregar a cada show uma experiência ao vivo que transcende fronteiras e gêneros, com todos seus hits e muita energia contagiante, convidando o público a dançar, pular e a se deixar envolver pela explosão sonora com a cativante presença de palco da argentina Michu, de forma a proporcionar uma experiência única e memorável para o seu público. Cada espetáculo é um autêntico caldeirão de influências que vão desde a tropical new wave ao contagiante pop latino, passando pela eletrizante música eletrônica, a sensualidade do jazz, e a atitude combativa do hip hop e rock.

     

    Este projeto foi premiado pelo Programa Ibermúsicas na linha de Ajudas ao Sector Musical para a Circulação, convocatória 2023.

     

    • 20 de julho: Festival M, Coimbra, portugal
    • 21 de julho: Piolho Bar, Praia do Tocha, Portugal
  • A violoncelista colombiana Adriana Roa Alfonso apresenta o resultado da sua estadia de especialização na Argentina com o Maestro Rafael Delgado

    A violoncelista colombiana Adriana Roa Alfonso apresenta o resultado da sua estadia de especialização na Argentina com o Maestro Rafael Delgado

    Ellas y su voz argentina é um projeto realizado por Adriana Roa Alfonso, no âmbito das Ajudas à  especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico do sector musical do Programa Ibermúsicas, convocatória 2023.

     

    Adriana Roa Alfonso viajou para a cidade de Buenos Aires, Argentina, com o objetivo de alcançar o nível interpretativo e musical no violoncelo, com ênfase na música popular argentina, necessário para a produção de música que acompanha a poesia recitada no espetáculo em que está a trabalhar. No seu país, encenou o espetáculo “Ellas y su voz colombiana”, sobre os seus próprios poemas acerca da biografia de mulheres relevantes para a história da Colômbia. O seu trabalho na Argentina culminará com a encenação de um novo espetáculo intitulado “Ellas y su voz argentina”, agora sobre a vida das mulheres argentinas. O objetivo é criar um espetáculo temático com poemas sobre mulheres importantes na história da Argentina, especialmente aquelas que se destacaram como referência na luta pela igualdade de gênero.

     

    Em sua busca, ela se dirigiu diretamente a uma das mais importantes referências na interpretação do violoncelo popular na América Latina: o violoncelista, professor e pesquisador Rafael Delgado. Através deste encontro, Adriana Roa procura desenvolver competências musicais e interpretativas dos ritmos folclóricos argentinos, através da aprendizagem de técnicas específicas e difundidas no violoncelo popular, tais como golpes de arco, percussões e acompanhamentos harmônicos especializados.

     

    Como amostra final dos resultados, será realizado um recital como concerto didático, de entrada livre e aberto ao público, interpretando alguns temas onde são exploradas as técnicas alargadas aplicadas ao violoncelo popular. Além disso, durante o evento, será realizada uma palestra partilhando o processo de aprendizagem, destacando as virtudes e dificuldades encontradas no decorrer do curso. Esta amostra dos resultados do curso intensivo será um recital com poemas sobre mulheres argentinas musicados em huayno, chacarera e zamba, acompanhando a poesia como expressão de amor, desamor, feminismo e mudança social, com fragmentos melódicos em violoncelo tocados ao vivo, apoiados por processos e efeitos digitais e analógicos criando loops e atmosferas para acompanhar os poemas.

     

    Ao mesmo tempo, Adriana Roa dará um workshop virtual para violoncelistas, no qual partilhará alguns dos conhecimentos adquiridos neste trabalho de especialização.

     

    • 18 de julho, 20h30, Escénico 420, Av. Callao 420, Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • 23, 24 e 25 de julho, workshop virtual, 18h da Colômbia, 20h da Argentina. Inscrições em: https://forms.gle/iZMmhjNk4Bz4n4Mr6
  • A banda colombiana Indus fará uma digressão pelo Canadá

    A banda colombiana Indus fará uma digressão pelo Canadá

    Os Indus vão fazer uma digressão pelo Canadá para promover o seu novo álbum. A digressão passará por Toronto, Montreal e Quebec City, entre outras, com um total de cinco concertos e uma sessão de audição e discussão.

     

    A dupla já lançou dois álbuns (2020 e 2024) e quatro singles (2020, 2021 e 2024) de forma independente, bem como dois EPs (2020 e 2022) pela Palenque Records.

     

    Indus live é um download de sintetizadores ácidos e percussão afro, um convite à dança e ao transe através de batidas e da reinterpretação de sons colombianos. A banda já se apresentou em importantes espaços como Colombia al Parque e Teatro Jorge Eliecer Gaitan (Bogotá, Colômbia), Mutek (Montreal, Canadá), e mais recentemente no Nuits Sonores (Lyon, França) e Fusion Festival (Berlim).

     

    • 13 de julho: Mixed festival, Toronto, Canadá
    • 14 de julho: FEQ, Quebec, Canadá
    • 20 de julho: Quai des brumes, Rimouski, Canadá
    • 25 julho: Bains Publics – Cabaret culturel, coop de solidarité, Gatineau, Canadá
    • 26 de julho: Le ministère, Montréal, Canadá
    • 27 de julho: Festa de audição, Montréal, Canadá
  • Como resultado de sua residência no Cerro Colorado, a cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi apresenta seu novo álbum e um filme documentário

    Como resultado de sua residência no Cerro Colorado, a cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi apresenta seu novo álbum e um filme documentário

    A cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi lançou seu novo álbum, Je suis Nenette, criado entre fevereiro e março de 2024 durante uma residência de criação e pesquisa na Casa Museo Atahualpa Yupanqui (Cerro Colorado, Córdoba, Argentina) com o apoio do Ibermúsicas.

     

    Produzido pela própria Luraschi, o álbum tem como objetivo redefinir e revalorizar a figura da pianista e compositora francesa Nenette Pepin Fitzpatrick, também conhecida como Pablo del Cerro, pseudônimo que ela usou para assinar as músicas que compôs com Atahualpa Yupanqui, como “Luna tucumana”, “El arriero” e “El alazán”, entre outras.

     

    Nesse documentário, a artista uruguaia mostra cenas do processo criativo gravadas durante a residência, em meio às serras de Córdoba.

     

    “A ideia do álbum e do documentário é que esse projeto nos deixe pensando e nos faça perguntas, por isso o documentário mostra momentos em Cerro Colorado e reflexões dos presentes”, diz Luraschi. “Eu gostaria de apresentá-lo em conservatórios para que possamos continuar a pensar sobre a figura de Nenette”.

     

    Melaní Luraschi é uma cantora, compositora, produtora e poeta de Maldonado, Uruguai. Suas canções de raízes rioplatenses e latinas são ora mais jazzísticas, ora mais pop. A artista canta o potencial dos corpos, o paradoxo das fronteiras, inspirada nas mil formas de vínculos humanos e na imensidão da natureza. Ela escreve e canta em espanhol, português e francês. Lançou dois álbuns próprios, um EP com Eduardo Larbanois e três singles. Atualmente, vive em Paris para estudos musicais e está trabalhando na produção de seu terceiro álbum. Ela já cantou em cidades da Argentina, Brasil, Chile, Equador, Peru, Espanha, Itália, Áustria, Portugal e França. Paralelamente à sua música, é coordenadora e criadora, desde 2012, de um espaço ligado às artes cênicas, “Camino de las aguas”, na cidade de Maldonado, Uruguai, onde são realizadas ininterruptamente oficinas para crianças.

     

    Link para o álbum Je suis Nenette no Spotify:

    https://open.spotify.com/intl-es/album/42PypQu942YfKhaWBpwOMb?si=mGTHOK2_RUe59bS-ETHZ3g

    Documentário: https://www.youtube.com/watch?v=IT4wnxI-Qd0

  • A Rede de Tamboras convoca a realização de uma sondagem para a elaboração de um mapeamento dos grupos de mulheres e dissidentes de tambores na América Latina e no Caribe

    A Rede de Tamboras convoca a realização de uma sondagem para a elaboração de um mapeamento dos grupos de mulheres e dissidentes de tambores na América Latina e no Caribe

    Com o objetivo de reconhecer e tornar visível o trabalho musical, bem como as lutas e ações feministas que articulam e sustentam vários grupos de mulheres e dissidentes LBTIQ* na América Latina e no Caribe, a Red de Tamboras propõe mapear o seguinte:

     

    • Informações sobre a localização geográfica dos grupos de percussão existentes na região
    • Ritmos e instrumentos musicais utilizados
    • Lutas e ações coletivas contra o sistema patriarcal que são sustentadas pela percussão

     

    Posteriormente, será criada uma plataforma digital para divulgar os resultados do mapeamento com perfis dos grupos, conteúdo educacional, tutoriais e produções realizadas pela Rede de Tamboras.

     

    • Até 15 de agosto, se pode preencher a pesquisa em: www.redtamboras.org
    • Mais informações em: info@redtamboras.org

     

  • Irá atuar o grupo peruano Roda Libre, vencedor do prémio especial Brasil Ibermúsicas, edição 2023

    Irá atuar o grupo peruano Roda Libre, vencedor do prémio especial Brasil Ibermúsicas, edição 2023

    O Roda Libre é o único grupo do Peru que trabalha com um repertório de música tradicional brasileira. Tem como objetivo difundir a cultura brasileira através da pesquisa, produção, interpretação e execução musical de diversos estilos de, contribuindo para a inovação dos gêneros musicais brasileiros. A proposta explora ritmos como o samba, o frevo, o maracatú, o baiᾶo, o forró, etc., e compositores como Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Chiquinha Gonzaga, entre outros, numa perspetiva motivada por um espírito criativo e inovador.

    O grupo é composto por Lucía Seijas García: flauta, sopros, arranjos, Paul Chávez: violão e Ítalo Bracamonte: pandeiro, percussão, bateria; todos formados pelo Conservatório de Tatuí (SP-Brasil) em música erudita e popular.

    Um dos principais objetivos de Roda Libre é promover a cultura brasileira através da pesquisa, produção, interpretação e execução musical de diferentes estilos. Também procura promover um novo espaço orientado para actividades artísticas e culturais para reunir novos públicos e partilhar um género tão pouco difundido no Peru. Além disso, busca incentivar vínculos com a cultura musical brasileira e suas correntes em diferentes palcos do mundo, para despertar a sensibilidade musical entre pessoas de países irmãos.

    O grupo se propõe a participar de encontros, master classes, oficinas de música brasileira e apresentar ao público o espetáculo intitulado “Homenagem a Nico Larrea por Roda Libre” baseado no repertório do compositor peruano Nico Larrea, destacando a conceção da música brasileira a partir de sua experiência como cavaquinista e divulgador da música brasileira no Peru.

    • Sábado 20 de julho 19h: Uma noite em Brasil con Roda Libre no Pan y Arte, Perú
  • Prorrogação do encerramento da Chamada “Primeiro Concurso Internacional de Bolero Vivo, literário e musical, em língua espanhola”

    Prorrogação do encerramento da Chamada “Primeiro Concurso Internacional de Bolero Vivo, literário e musical, em língua espanhola”

    No dia 5 de dezembro de 2023, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) aprovou a inscrição da Prática Cultural do Bolero na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (PCI), com base na candidatura binacional proposta pelo México e por Cuba.

    Para o México, Cuba e outros países, o bolero é um património cultural que foi transmitido de geração em geração, reunindo conhecimentos e sensibilidades que refletem uma prática viva.

    Neste contexto, as instituições organizadoras lançam este Primeiro Concurso Internacional Bolero Vivo, literário e musical, em espanhol.

    O principal objetivo do concurso é reforçar e consolidar o intercâmbio artístico e cultural entre todos os povos de língua espanhola em duas categorias: composição literária e composição musical, que serão avaliadas por um comité composto por especialistas com carreiras profissionais reconhecidas nos domínios disciplinares acima mencionados:

    A composição musical e a composição literária serão premiadas da seguinte forma:

    Primeiro lugar: $20.000 pesos mexicanos
    Segundo lugar: $10.000 pesos mexicanos
    Terceiro lugar: $5.000 pesos mexicanos

    Os resultados do concurso serão anunciados no Canal Once e no Canal 22, e os vencedores poderão ser convidados a apresentar os seus trabalhos nos referidos programas de televisão, em função das condições de imigração, fiscais, aduaneiras, sanitárias e de segurança nacional em vigor no Estado de acolhimento.

    A Direção Executiva de Diplomacia Cultural e Turística, juntamente com o Ministério da Cultura (SECULT), a Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AMEXCID), a Embaixada do México em Cuba, a Biblioteca Nacional do Som, a Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB), a Rede Ibero-Americana de Diplomacia Cultural (RIDCULT), o Programa Multilateral de Cooperação Internacional dedicado exclusivamente às artes musicais (IBERMÚSICAS), a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), a Embaixada de Cuba no México, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cuba, o Instituto Cubano de Música, o Canal 22, o Canal 11 e a Editorial Elefanta, têm a honra de convidar criadores e compositores de língua espanhola a participar no “Primer Concurso Internacional de Bolero Vivo, literario y musical, en lengua española”.

    O concurso estará aberto a partir de segunda-feira, 1 de julho de 2024, e a nova data de encerramento é 9 de agosto de 2024.

    Consulte o edital aqui

    Para se candidatar: aqui

  • O compositor mexicano Alejandro Mata inicia a criação da sua obra para saenghwang coreano de 17 tubos e quarteto de cordas

    O compositor mexicano Alejandro Mata inicia a criação da sua obra para saenghwang coreano de 17 tubos e quarteto de cordas

    Observação sobre o Oriente – criação e estreia de uma nova obra para saenghwang coreano para 17 tubos e quarteto de cordas, é o projeto criativo em residência do compositor mexicano Alejandro Mata.

     

    O projeto compreende a escrita e estreia desta obra em dois andamentos, o primeiro para saenghwang solo e o segundo para saenghwang e quarteto de cordas.

     

    A residência terá lugar entre julho e setembro de 2024 em Nova Iorque, EUA, onde está sediado o ensamble Interwoven, e a solista sul-coreana Gaming Kang, que interpretará a parte do saenghwang. A obra será estreada no Roulette Theatre no final de setembro de 2024.

     

    O ensamble Interwoven é um grupo de câmara cuja missão é trabalhar os sons de diferentes lugares e épocas. O nome do ensemble deriva da ideia de que fazer música é como criar tapeçarias, tecidas com fios que representam e celebram diversas origens, tradições e materiais. O conjunto Interwoven procura assim reunir sons e instrumentos tradicionais asiáticos e misturá-los com os do Ocidente para criar novos horizontes musicais.

     

    Gamin Kang é uma multi-instrumentista, compositora e educadora sul-coreana radicada nos Estados Unidos. O seu trabalho consiste em levar os sons dos instrumentos tradicionais coreanos, como o piri e o saenghwang, a locais onde não são habitualmente ouvidos, a fim de divulgar a sua cultura e património musical.

     

    Alejandro Mata é um compositor mexicano que vive em Genebra, na Suíça, depois de uma longa estadia em França, onde fez parte dos seus estudos musicais. A sua música tem sido interpretada na Europa, Ásia e América, em quase 20 países diferentes. Trabalhou com importantes agrupamentos como o Klangforum Wien ou o Quatuor Béla.