Autor: Ricardo Gomez Coll

Laura Murcia desenvolverá uma residência especializada junto à compositora Argentina. Ana Robles, de La Rioja. Os resultados serão divulgados em concerto dos dois artistas e através do site de Laura Murcia.

No âmbito das Ajudas para Residências Artísticas do Programa Ibermúsicas, a cantora e compositora mexicana Laura Murcia viajará à Argentina para realizar uma estadia de estudo de aperfeiçoamento em torno da composição, arranjo e gravação de sua própria trabalho na área da canção popular. Será a pianista, compositora e cantora riojana Ana Robles quem atuará como professora de Laura, trazendo conhecimentos e técnicas de nível avançado aplicadas ao desenvolvimento de trabalhos em torno da música de raiz latino-americana e contemporânea.

Por cinco semanas, a mexicana fará um programa intensivo que inclui uma fase de conteúdo teórico na modalidade virtual e uma segunda fase de trabalhos presenciais e práticos em Córdoba. Todo o processo de formação será orientado por Ana Robles como docente da residência. Os resultados serão apresentados em concerto no dia 20 de outubro. Da mesma forma, o processo será compartilhado semana a semana através de https://lauramurcia.net.

Ana Robles é uma cantora, compositora, arranjadora e instrumentista argentina originária de La Rioja e atualmente radicada em Córdoba. Acumulou distinções como o primeiro prêmio no Concurso Ibero-americano da Canção pelos 100 anos de Chabuca Granda e o reconhecimento legislativo por sua carreira artística no Legislativo da província de La Rioja.

Laura Murcia é uma cantora, compositora e guitarrista mexicana com um trabalho emergente e reconhecimento crescente dentro do compositor no México e em outros países.

11 de setembro a 20 de outubro de 2023

https://lauramurcia.net

Techaga’u, nostalgia, saudade. Três línguas, um sentido e uma canção que busca aproximar-se do sentir e acalmar a tristeza das ausências que nos machucam. Este single de Rocío Robledo é uma prévia do novo material que a cantora e compositora vem trabalhando desde o ano passado. Uma melodia com textura guarani, na língua guarani, e uma letra em que a autora se desnuda, vulnerável, diante da saudade. Uma batida em 6/8 conversa ritmicamente com os arpejos envolventes da guitarra e juntos proporcionam sons de indie e electro folk. A voz, os coros e os sintetizadores geram uma atmosfera próxima do dream pop.

A produção é de Mariana Päraway (Argentina), com quem a cantora e compositora foi construindo um universo sonoro à distância e na virtualidade absoluta. Como numa grande colagem, nesta música coexistem fragmentos de suas influências musicais que vão de José Asunción Flores ao Velvet Underground, passando por Beach House e Weyes Blood.

O projeto de Rocío Robledo foi possível graças ao apoio do Ibermúsicas através das suas Ajudas ao Sector da Musical em Modalidade Virtual, edital 2021.

Samambaia tem sido uma das iniciativas vencedoras do Prêmio Brasil Ibermúsicas 2022. A casa de shows Samambaia funciona há dois anos, na Graça, bairro boêmio de Lisboa, tendo se tornado um ponto de referência e resistência da música brasileira em Portugal. O Samambaia surgiu como uma oportunidade rara de dar palco aos artistas brasileiros residentes em Portugal e agora aos que passam por Lisboa em turnês pela Europa. Local querido pelos músicos – que o adotaram desde a primeira hora, promovendo jam sessions já memoráveis – e também do público, que o elegeu como melhor bar do ano no concurso “Love Local Awards” promovido pela revista Time Out.

O conceito do Samambaia surgiu da percepção das sócias, Amanda Menezes e Andréa Zamorano, de que faltava um espaço exclusivo para a música brasileira alternativa e de qualidade em Lisboa. Aberto em 2020, em plena pandemia, o Samambaia nasceu com o propósito de dar palco aos artistas brasileiros, residentes em Portugal, que naquele momento estavam impedidos de viajar, bem como de promover a cultura brasileira além fronteiras.

• Sexta-feira, 1º de setembro, 20h Ana Rita canta Robero e Erasmo Carlos
• Sábado, 2 de setembro, 20h Festa Transa com DJ Zoe Dorey
• Quinta-feira, 7 de setembro, 20h Michel Tasky
• Sábado, 9 de setembro, 20h Nêga Jaci e Band’Ori
• Quinta-feira, 14 de setembro, 20h Andrew Laureth
• Sexta-feira, 15 de setembro, 20h Roda de Santo com Karla Da Silva
• Sexta-feira, 22 de setembro, 20h Brina Costa apresenta Fora da Palavra
• Sábado, 23 de setembro, 20h Karla da Silva
• Sexta-feira, 29 de setembro, 21h Julia Mestre

Rua da Voz do Operário, 13 Graça, Lisboa, Portugal

reservas@samambaia.pt, Whatsapp +351914312355

Treinamento profissional de RIOS, Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas em Produção Audiovisual

Entre setembro e novembro, a equipe da Orquestra Filarmônica da Universidade Nacional Autônoma do México proporcionará  formação profissional na produção de registros audiovisuais e sua transmissão em múltiplas plataformas para orquestras sinfônicas. Serão várias sessões intensivas com os temas seguintes:

1. Aspectos gerais da produção

2.Áudio

3.Vídeo

Mais informações e inscrições no:

Ações RIOS

A Fundação Osesp acaba de abrir as inscrições para o Concurso Compositoras Latino-Americanas, o primeiro passo das comemorações dos 70 anos da Osesp, que serão celebrados em 2024. Trata-se de uma competição voltada a mulheres compositoras, de qualquer idade, naturais (ou naturalizadas) de países da América Latina. As três obras finalistas serão tocadas pela Osesp na Sala São Paulo, em fevereiro de 2024, e a vencedora será gravada em disco – e a compositora receberá 5 mil dólares. Inscrições até 25 de novembro.

Em 2024, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp celebrará 70 anos e, como parte desse ano comemorativo, a Fundação Osesp realizará a primeira edição do Concurso Compositoras Latino-Americanas.

Serão aceitas apenas obras sinfônicas inéditas, entre 7 e 10 minutos, sobre os temas “70 anos da Osesp”, “Celebração Cultural”, “Celebração da Arte e Cultura das Américas”. As participantes devem ser natas ou naturalizadas de países da América-Latina, critério que engloba vinte países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

As três peças finalistas desse concurso serão executadas pela Osesp em um concerto aberto ao público, na Sala São Paulo, no dia 19 de fevereiro de 2024, sob regência de seu Diretor Musical e Regente Titular, Thierry Fischer. Logo após a finalização do Concurso, será realizada a gravação de execução, pela Osesp, da obra vencedora dentre essas três. O fonograma resultante dessa gravação comporá álbum em celebração dos 70 anos da Orquestra, que também reunirá trabalhos de Andrew Norman, Clarice Assad, Esteban Benzecry, Felipe Lara, Heinz Holliger e Unsuk Chin.

http://www.osesp.art.br/paginadinamica.aspx?pagina=concurso_compositoras

O Ministério da Cultura da Nação Argentina, através da Secretaria de Gestão Cultural, apresenta em Formosa a segunda atividade do programa Fronteiras, um projeto que, através de intervenções artísticas e culturais em zonas fronteiriças da Argentina, destaca a importância política, histórica e cultural dos territórios fronteiriços e reconhece as fronteiras como parte de um tecido cultural composto por uma amostra de conhecimentos, práticas tradicionais e costumes que ultrapassam os limites estabelecidos pela divisão política. Serão realizadas palestras de formação e divulgação e atividades culturais.

“É necessário construir políticas comuns que sejam capazes de gerar laços de unidade entre os territórios e fomentar a fraternidade entre os povos. A cultura, como elemento dinâmico, é fundamental neste processo, porque se manifesta na forma como os indivíduos se relacionam com o quotidiano, com parte de um território e constroem comunidade. Acreditamos que ‘Fronteiras’ nos dá a possibilidade de esbater a linha artificial das fronteiras entre países, criando uma mistura de conhecimentos e construindo pontes para pintar uma paisagem comum”. Explica Federico Prieto, Secretário de Gestão Cultural

O projeto Fronteiras foi também implementado em outras cidades fronteiriças da Argentina. Em cada cidade, tem havido uma jornada de partilha no âmbito do Ibermúsicas, Iberorquestas, Ibercultura Viva e IberEscena. Um evento cultural específico de cada programa em coordenação com o país vizinho para reforçar a integração regional.

Domingo, 17 de setembro, a partir das 10h

Salão Central Derfel Roberts

Rotonda 28 de julio, entre 25 de mayo e Fontanta

Trevelin, Chubut, Argentina

É um show que se passa através de um repertório de canções folclóricas (e não tão folclóricas) argentinas que nos desafiam na privacidade, socialmente e como cidadãos do mundo. Músicas que tensionam e relaxam. Um olhar para os pares opostos de que somos feitos: dia e noite; vício e virtude; paz e guerra; amor e desgosto. Canções descritivas de uma paisagem com os problemas de quem a habita e a procura do que almeja.

Canções como cortes de tempo, motores da alma que acompanham a acção quotidiana e fazem nascer novas formas. Músicas para respirar. Acompanhado de imagens, Martin Sosa oferece um esboço do que uma canção gera como prática cultural e se reflete neste formato de trio que representa a quarta geração de músicos de uma família de um canto tradicional da Argentina chamado Santa Fé.

A viagem do trio Martín Sosa será realizada graças ao apoio do Programa Ibermúsicas através da sua “Ajuda ao sector da música para circulação”, chamada 2022.

Quarta-feira, 6 de setembro · Horário: 19h30.

Concerto de música argentina “GERAÇÕES”

Nesta quinzena, recomendamos as listas de reprodução criadas por Gustavo Iglesias da Espanha e Adolfo Costales de Cuba

“60 anos de pop espanhol entendidos nos termos mais literais dessas duas palavras (pop e espanhol) resumidos em 50 canções que resistiram (ou resistirão sem dúvida) à passagem do tempo e pertencem ao subconsciente musical coletivo de um país inteiro”. Gustavo Iglesias – España

https://open.spotify.com/playlist/3MQPgN7drJXwOmywolwc7V?si=7b6253f5518348b1

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“Esta lista de reprodução de música popular cubana contemporânea inclui desde versões recentes de ritmos tradicionais até obras criativas totalmente atuais. Apresenta mais de 20 gêneros cubanos de uma perspectiva atual para mostrar algo do que está acontecendo em Cuba hoje com sua música.” Adolfo Costales – Cuba

https://open.spotify.com/playlist/1sT4W53y7JaMeE7CKT7GE5?si=4b0e4e9d5913451a

Identidade Sonoras  são as playlists do Spotify criadas por músicos e músicos, produtores e críticos, críticos e pesquisadores dos países que compõem nosso programa a quem nos propusemos refletir, interpretar e construir uma jornada integradora de tradição e tradições. uma lista de 50 obras.

O acordeonista argentino, compositor e pesquisador do Chamamé, Alejandro Brittes, fará uma turnê pelos Estados Unidos com mais de 20 shows.

Considerado um dos embaixadores do Chamamé, Brittes em formato de quarteto, com os brasileiros André Ely no violão de sete cordas, Carlos de Césaro no contrabaixo e Charlise Bandeira na flauta e percussão, levará um repertório autoral de Chamamé para a Costa Leste dos Estados Unidos.

Além dos concertos, a turnê inclui atividades acadêmicas com universidades renomadas do país, como Georgetown e George Mason, onde Brittes falará sobre seu livro: The Origin of Chamamé – A Story to be Told, publicação que divide com a produtora e historiadora Magali de Rossi.

Para a digressão nos EUA em 2023, o Alejandro Brittes Quartet é apoiado pelo Iber Exchange, um programa da Mid Atlantic Arts com o apoio do National Endowment for the Arts em colaboração com Ibermúsicas, produzido pela Ocho Bajos Music, sob a direção de José Curbelo, Home Team Mgmt e Magali de Rossi Produções.

Alejandro Brittes é acordeonista, compositor, investigador e intérprete de Chamamé com nove álbuns gravados e dois livros publicados. Dedica-se à divulgação do Chamamé há mais de 30 anos, apresentando-se em mais de dez países como Brasil, Uruguai, Paraguai, Colômbia, Portugal, Espanha, França, Itália, Áustria, Alemanha e República Checa. Ganhou o prémio de melhor instrumentista no Festival de Cosquín em 1996 com música própria. Vencedor do Prémio Açorianos De Música 2022 (Brasil), álbum (L)ESTE – Categoria Melhor Arranjo.

• 15 de setembro de 2023 – Clinton, NY
• 16 de setembro de 2023 – Cambridge, MA
• 17 de setembro de 2023 – Somerville, MA
• 19 e 20 de setembro de 2023 – Fairfax, VA
• 21 de setembro de 2023 – Washington, DC
• 22 de setembro de 2023 – Nova York, NY
• 23 de setembro de 2023 – Baltimore, MD
• 24 de setembro de 2023 – Berkeley Springs, WV
• 28 de setembro de 2023 – Chestertown, MD
• 29 de setembro de 2023 – Washington, DC
• 30 de setembro de 2023 – Pine Plains, NY
• 01 de outubro de 2023 – Westport, CT
• 02 e 03 de outubro de 2023 – Hamilton, NY
• 04 de outubro de 2023 – Weehawken, NJ
• 5 de outubro de 2023 – Queens, NY
• 06 de outubro de 2023 – Putney, VT
• 07 de outubro de 2023 – Medfield, MA
• 12 de outubro de 2023 – Lancaster, PA

Newen Afrobeat é uma banda chilena de estilo afrobeat criada em 2010. Sua ideologia sonora é baseada na herança musical do cantor nigeriano Fela Kuti, que hoje se tornou um dos principais expoentes do gênero afrobeat mundial. Newen é uma palavra do povo Mapuche que significa força e o espírito presente em todas as coisas.

Em quase 15 anos de experiência, já colaboraram com artistas como Seun Kuti, Oghene Kologbo, Joe Vasconcellos e Lido Pimienta e se apresentaram em importantes palcos de mais de 20 países como Womad, Womex, Montreal Jazz Festival, Lollapalooza, entre outros.

Eles lançaram os seguintes álbuns: Newen Afrobeat (2014), Newen interpreta Fela (2017), Curiche (2019) e Newen interpreta Fela Vol. II (2021) e hoje estão promovendo seu quinto disco intitulado “Grietas” que será lançado em outubro deste ano e já tem dois avanços publicados (“Somos Presente” e “Mare Mare”) disponíveis em todas as plataformas digitais.

A turnê Newen Afrobeat será realizada graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de seu “Auxílio ao setor musical para circulação”, chamada 2022.

• 12 de setembro: Bogotá, Colômbia
• 13 e 14 de setembro: Ecuador Jazz Festival, Quito, Equador
• 15 de setembro: Bucaramanga, Colômbia

16 de setembro: Bogotá, Colômbia