Categoria: Notícias gerais

  • O guitarrista espanhol Paco Seco apresenta sua “Guitarra Andaluza” no 12º Festival Internacional de Guitarra de Maldonado, no Uruguai

    O guitarrista espanhol Paco Seco apresenta sua “Guitarra Andaluza” no 12º Festival Internacional de Guitarra de Maldonado, no Uruguai

    Paco Seco é um guitarrista versátil e criativo, um autêntico embaixador da guitarra espanhola. Possui uma técnica própria, entre a elegância clássica e a visceralidade da guitarra flamenca, o que o levou a rebatizar seu estilo como “Guitarra Andaluza”, desenvolvendo uma música original, inspirada nas raízes andaluzas e influenciada por diversos estilos musicais, do barroco ao jazz. Sua forma de se apresentar se destaca por sua profunda personalidade, virtuosismo e generosidade cênica.

    Ele se apresentou em alguns dos festivais de guitarra e música mais importantes do mundo, realizando concertos na Europa, Ásia, África e América do Sul. Gravou doze álbuns, a maioria de produção própria, com música que vai do barroco à música contemporânea, passando por correntes como a world music ou o jazz. Ele compõe música para video-criações, curtas-metragens, dança e teatro, trabalhando para importantes companhias de teatro e dança. Além de se apresentar no FIGM 2025 como artista, Paco Seco também ministrará o interessante workshop: “Flamenco para guitarristas clássicos”.

    O Festival Internacional de Guitarra de Maldonado nasceu em Maldonado – Uruguai, no ano de 2011, graças a uma iniciativa conjunta do guitarrista Ricardo Barceló e da Direção Geral de Cultura de Maldonado, com o objetivo de promover o interesse pela guitarra clássica, um instrumento profundamente enraizado a nível nacional e regional.

    Desde a sua criação, grandes guitarristas reconhecidos internacionalmente passaram pelo Festival, como Álvaro Pierri, Jorge Cardoso, Wiktoria Szubelak, Manolo Franco Barón, José Miguel Moreno, Juan Falú, Laura Young, Eduardo Fernández, Gaëlle Solal, Oscar Herrero, Mirta Álvarez, Nora Buschmann e Giulio Tampalini, entre outros músicos de ampla trajetória. O FIGM tem sido calorosamente recebido pelo público, que, com seus aplausos, sempre loto las salas de concerto.

    A presença de Paco Seco no Festival Internacional de Guitarra de Maldonado é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas, por meio de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024.

    • De 27 a 30 de novembro em Maldonado, Uruguai

  • Gladys Conde, do Peru, apresenta seu “Concerto Santa Tierra para a saúde planetária” no Festival Sonamos Latinoamérica, em Santiago do Chile

    Gladys Conde, do Peru, apresenta seu “Concerto Santa Tierra para a saúde planetária” no Festival Sonamos Latinoamérica, em Santiago do Chile

    No âmbito do Festival Sonamos Latinoamérica, sede Chile, será apresentado o “Santa Tierra para a Saúde Planetária”, um projeto musical e cultural que busca promover a conservação ecológica e cultural por meio da música tradicional e contemporânea latino-americana.

    Gladys Conde oferecerá um concerto coletivo e atividades didáticas no âmbito deste prestigioso Festival, que conta com sedes em 15 países da América Latina e Europa. O Sonamos Latinoamérica é um festival que incentiva o intercâmbio, a circulação e a difusão da música e da cultura popular latino-americana, promovendo políticas inclusivas e o diálogo intercultural.

    Entre as atividades previstas estão um concerto coletivo na Casa da Cultura do Bosque, um concerto coletivo no Centro Cultural Paine e um workshop coletivo para alunos do ensino fundamental.

    Gladys Conde Camargo é uma gestora, compositora e cantora com vinte anos de carreira. Suas criações destacam a expressividade e a identidade cultural e ecológica, preservando a mística das memórias andinas e amazônicas. Iniciou sua carreira como intérprete e compiladora de música tradicional de Cusco, explorando sonoridades locais para criar propostas musicais com caráter incidental, curativo e ambiental. Seu trabalho busca conectar o público com as raízes culturais e ecológicas da região. Ela será acompanhada pela violoncelista Pamela Bardalez e pelo guitarrista Mariano Coronel.

    Esta proposta de Gladys Conde foi vencedora da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

    • 22 de novembro: Concerto em “Diálogos para novas narrativas”, ciclo de cinema sobre a folha de coca, organizado pela Fundação Lobeliana, Centro Cerimonial Indígena do Peñalolén, Santiago do Chile
    • 24 de novembro: Oficina de canto e respiração para o projeto Hécate, Puerto Varas
    • 25 de novembro: Concerto para famílias no Colégio Waldorf de Puerto Varas
    • 26 de novembro: Concerto para as crianças da Escola Comunal El Rosario de Calbuco.
    • 27 a 30 de novembro: Festival Sonamos Latinoamérica, Chile

  • A rapper uruguaia Eli Almic realizará shows e um processo criativo no México

    A rapper uruguaia Eli Almic realizará shows e um processo criativo no México

    Eli Almic é uma rapper uruguaia com uma sólida trajetória em seu país natal. Ela vive entre Montevidéu e Buenos Aires, subindo aos palcos e realizando colaborações artísticas de forma constante. Suas composições se destacam por letras profundas e comprometidas, e por uma fusão singular de ritmos que integram diferentes vertentes da música urbana. Seu trabalho é caracterizado por uma abordagem autêntica e direta de temas sociais e políticos, gerando uma conexão genuína com o público. A mistura entre música e teatro define uma proposta performática singular. Com uma voz poderosa e uma presença magnética, ela afirma uma identidade artística única.

    Lançou três álbuns e dois EPs de forma independente: “Rara vez” (2013); “Hace que exista” (2016); “Reflejo” (2018); “Días así” (2020) e “La llave” (2025). Também foram lançados vários singles, como “Brujas” (2018); “Ayuda” (2019) e “Dice que cambió” (2023).

    Sua música funde estilos originalmente afro, como rap, trap, soul, R&B e jazz. A mistura desses ritmos acompanha o que ela deseja transmitir: uma mensagem crítica, reflexiva e feminista, abordando assim a multiculturalidade e a perspectiva de gênero. Ela se propõe a criar uma atmosfera de diversão, mas também de denúncia; habitar as contradições próprias das emoções humanas: raiva, amor, esperança, prazer, protesto.

    Em cada apresentação, ela busca criar uma proposta integral, colaborando com artistas visuais para adicionar elementos como figurino, iluminação, videoarte ou cenografia. Para que a encenação também fale além das canções.

    • 21 de novembro: Show de abertura da banda Lospetitfellas no Foro C3 Rooftop, Guadalajara, Jalisco, México
    • 22 de novembro: Show de abertura da banda Lospetitfellas no Cactus Gastrocultural, Morelia, Michoacán, México
    • 24 a 28 de novembro: Estadia de composição e gravação com o produtor americano Scoop Deville, na Cidade do México
  • Desde Moçambique chega ao Brasil “Vasikate: trilhas afro-atlânticas – turnê em SP”

    Desde Moçambique chega ao Brasil “Vasikate: trilhas afro-atlânticas – turnê em SP”

    O projeto “Vasikate: trilhas afro-atlânticas” é um programa de intercâmbio musical entre países lusófonos que acontece através da produção de residências artísticas e performances ao vivo protagonizadas por mulheres negras, artistas de Brasil (2022), Guiné-Bissau (2023), Angola (2024) e Cabo Verde (2025), sendo a Nzango Artist Residency sua plataforma catalisadora em Moçambique.

    Vasikate é uma palavra moçambicana de origem Chope, cujo significado é mulher. Assim, a escolha do termo evidencia o protagonismo feminino durante todas as edições do projeto. Tanto as artistas internacionais, quanto as artistas moçambicanas selecionadas são prioritariamente mulheres que desenvolvem em seus trabalhos artísticos o empoderamento de gênero, bem como a identificação com a fusão de instrumentos tradicionais africanos com instrumentos modernos ocidentais

    Karyna Gomes é uma talentosa cantora e compositora guineense, conhecida por sua voz marcante e pela fusão de estilos musicais tradicionais africanos com influências de soul, jazz e música contemporânea. Nascida em Bissau, ela iniciou sua carreira artística explorando as raízes da música Bantu, sempre em busca de uma identidade musical única. Karyna ganhou destaque internacional por suas colaborações com importantes artistas como o produtor britânico Gilles Peterson e a cantora Sophie Lvoe. Além disso, ela se apresentou em renomados festivais e compartilhou palco com artistas como Blick Bassy (Camarões) Tiganá Santana (Brasil). Em 2023, foi uma das protagonistas do projeto Vasikate.

    Bela Zango é uma cantora e bailarina moçambicana, herdeira da tradição Chopi, que iniciou sua trajetória artística ainda criança, dançando nas Orquestras de Timbila e na Cia Nacional de Canto e Dança. Nos anos 2000, fez uma turnê na Europa com o grupo Timbila Muzimba como bailarina profissional. Atualmente, é artista residente da Nzango Artist Residency, onde já colaborou com artistas internacionais como Valter Verdin (Suíça), Frank Mavhamira (Zimbábue), Rio Bantu (Brasil) e Thobile Makhoyane (E-Swatini). Em 2023, foi uma das protagonistas do projeto VASIKATE, reforçando sua relevância na cena artística moçambicana contemporânea.

    Esta proposta foi uma das vencedoras na linha “Viagens pela música em língua portuguesa”, o edital criado pela DGArtes de Portugal, a FUNARTE do Brasil, a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e o Programa Ibermúsicas para apoiar projetos de turnês e residências de artistas dos países PALOP + Timor Leste em Brasil ou Portugal.

    • 20 de novembro: SESC Jundiaí, São Paulo, Brasil
    • 21 de novembro: CR1A 011, São Paulo, Brasil
    • 26 de novembro: Casa da Francisaca, São Paulo, Brasil
    • 28 a 30 de novembro: Festival Amajazzon, Pará, Brasil
    • 2 a 7 de dezembro: Mostra Telas Amigáveis, Minas Gerais, Brasil

  • Edson Velandia e Adriana Lizcano se apresentam em Madri, no âmbito do ciclo “Colombia suena en España”

    Edson Velandia e Adriana Lizcano se apresentam em Madri, no âmbito do ciclo “Colombia suena en España”

    Duas vozes essenciais da Colômbia chegam para oferecer um recital repleto de poesia, memória e canções com causa. Adriana Lizcano — cantora, advogada de direitos humanos e gestora — apresenta o repertório de seu álbum Panfletos e avanços de seu próximo trabalho solo. Edson Velandia — músico, poeta e diretor — traz consigo mais de 20 anos de carreira, 21 álbuns e um universo sonoro que atravessa o cinema, a ópera e a gestão cultural.

    Juntos, eles são fundadores do Festival de la Tigra e da Biblioteca La Bellecera, projetos que transformaram a cultura de seu território.

    Esses eventos realizados pela “La Parcería” são concebidos como espaços de intercâmbio que reconhecem e divulgam a diversidade musical da Colômbia, desde a cumbia e o vallenato até a champeta e os ritmos andinos, facilitando o acesso e o desfrute da cultura colombiana para as comunidades locais e migrantes em Madri. A programação dá especial destaque às mulheres músicas, gestoras, compositoras e intérpretes, e propõe ainda atividades destinadas às crianças (filhos nascidos na Espanha de famílias colombianas ou que chegaram nos primeiros anos de vida).

    Este projeto da Associação Cultural La Parcería foi um dos cinco projetos vencedores do Prêmio Colômbia no Mundo 2024, uma proposta do Ministério da Cultura da Colômbia em conjunto com o Programa Ibermúsicas, que premiou iniciativas que trabalham e divulgam a música colombiana em outras partes do mundo.

    • 20 de novembro, 21h, Sala Villanos, Madri, Espanha

  • O Colectivo Acciones Sonoras inicia suas Jornadas de Músicas, Territórios e Vida em Porto Alegre, Brasil

    O Colectivo Acciones Sonoras inicia suas Jornadas de Músicas, Territórios e Vida em Porto Alegre, Brasil

    As Primeiras Jornadas de Músicas, Territórios e Vida, organizadas pelo Colectivo Acciones Sonoras, têm o objetivo de proporcionar um espaço de encontro, formação e pesquisa sobre práticas sonoras e musicais da Colômbia e do Brasil e sua relação com o meio ambiente e as territorialidades, bem como com a infância e juventude.

    Os convidados são três renomados mestres e uma mestra de saberes de comunidades indígenas e negras colombianos e uma mestra e um mestre da música negra do Rio Grande do Sul. Serão realizadas palestras, mostras musicais e oficinas durante três sessões de dois dias.

    Participam deste projeto:

    Samuel Morales. Taita, músico e pesquisador pertencente ao Povo Ancestral Misak. Construtor e designer de moradias em Guambia, Cauca. Desde a década de 1980, época da recuperação de grande parte do território do povo Misak no Cauca, ele tem se comprometido com sua comunidade como pesquisador, intérprete e construtor de instrumentos da música própria Misak: a flauta e o tambor. Por nomeação do Cabildo, autoridade do Povo Misak, atuou como Coordenador do Programa de Música e Dança e docente da Misak Universidade. Entre os anos de 2016 e 2018 exerceu o cargo de Coordenador do Programa da Primeira Infância. Tem sido assessor, colaborador e interlocutor de estudantes e pesquisadores de universidades nacionais e internacionais.

    Felipe Morales Masagualli.  Taita, autoridade no programa de Saúde e Educação do Povo Ancestral Misak no território indígena de San Antonio, na cidade de Morales, Cauca, com ampla trajetória artística e como gestor comunitário e cultural. Comunicador, DJ produtor, locutor de rádio, animador de grupos musicais, intérprete e construtor de instrumentos próprios – a flauta e o tambor Misak. Entre os anos de 2017 e 2018 exerceu o cargo de alguacil no território indígena de Guambia. Docente no território indígena de Guambia (2014) e de San Antonio (2022-2024). Também é programador na emissora Namuy Wam (2012) e diretor da emissora La Bakanissima (2016-2022), da cidade de Silvia, Cauca. Atualmente é animador do grupo de tecnocumbia Pasión del Sur do Peru e diretor da Kampa Records, uma produtora de publicidade radiofônica, criação documental e produção musical.

    José Walter Lasso. Compositor, violinista, cantor, agricultor e líder comunitário afro-colombiano. Destacou-se por sua trajetória na música tradicional dos Violinos Caucanos. É fundador e diretor do grupo Aires de Dominguillo, criado em 2002, com o qual obteve diversos reconhecimentos e se apresentou em vários festivais e importantes cenários da Colômbia.

    Ana Lucia Caracas. Cantora e tocadora de maracas afrocolombiana, integrante do grupo Aires de Dominguillo de música de Violines Caucanos. Organiza, há décadas, as festas tradicionais e religiosas de Adoração ao Menino Deus e dos Reis Magos em Dominguillo, e é uma referência cultural na região como mestra dos saberes de canto, loas e versos tradicionais. Junto ao grupo Aires de Dominguillo, participou de numerosos festivais e espaços educativos na Colômbia.

    Edjana Santos Deodoro. Fisioterapeuta, MBA em ESG & Impacto Social e MBA em Diversidade. Produtora cultural. Presidenta do Instituto Sociocultural Afro-Sul/Odomode. Idealizadora e coordenadora do programa infantil de educação antirracista Lanceirinhos Negros. Diretora artística da Cia de música e dança Afro-Sul. Coordenadora e Arte-educadora na rede municipal de ensino no projeto Escolas Preparatórias de Dança de POA. Professora licenciada do Curso de Metodologia de Dança afro-gaúcha Iara Deodoro. Bailarina, professora e coreógrafa Cia de dança Afro-Sul. Bailarina e coreógrafa do projeto Mocap Streamer da University of London. Coreógrafa da Comissão de Frente da escola de Samba Realeza. Coordenadora institucional da Companhia Municipal de Dança de POA.

    Paulo Romeu. Diretor musical do Grupo de Música e Dança Afro-Sul e coordenador do Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomode, Porto Alegre, há 50 anos, junto com Iara Deodoro. O Afro-Sul desenvolve projetos educacionais e culturais em dança, música, moda e gastronomia, com base na cultura e na história africana e afro-brasileira, e promove especialmente a história e memória afro-gaúchas, contribuindo para a valorização da cultura negra na sociedade, balizada em uma perspectiva sociocultural fortemente marcada pelo coletivo e com objetivo de lutar contra o racismo. Como pesquisador e divulgador da cultura afro-gaúcha, Paulo atua nas áreas de composição, canto e percussão, e também como violonista e contrabaixista. É licenciado em música pelo Centro Universitário Metodista IPA e idealizador e professor dos projetos de ensino de sonoridades de matriz afro-gaúcha, como Farra de rua, Odomode tambor, Curso de Percussão feminina e Escola livre de percussão

    O Colectivo Acciones Sonoras é formado por pesquisadores e músicos que exploram as práticas musicais sonoras através das Artes, Etnomusicologia, Musicologia, Antropologia Social e Sociologia com o intuito de construir espaços para a pesquisa, a criação, a divulgação científica, a formação e a participação social. Criado em 2017, é coordenado por Oscar Giovanni Martínez e Paloma Palau, pesquisadores e músicos colombianos residentes em Porto Alegre, Brasil.

    Paloma Palau Valderrama. Doutora em Etnomusicologia e Musicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Licenciada em Música pela Universidad del Valle (Colômbia). Em 2024 produziu o documentário “Matizes do Choro em Porto Alegre”. Atualmente, é flautista e professora de flauta doce e transversal autônoma com vinte anos de experiência.

    Oscar Giovanni Martínez Peña. Doutor e Mestre em Antropologia Social pela UFRGS; com graduação em Engenharia Elétrica pela Universidad del Valle (Colômbia) e percussionista com vinte e cinco anos de experiência. Em 2024 foi vencedor do Prêmio IASPM-AL de Teses e Dissertações; foi indicado para o Concurso Brasileiro ANPOCS de Obras Científicas e Teses Universitárias em Ciências Sociais.

    Este projeto foi um dos cinco vencedores do Prêmio Colômbia no Mundo, através do qual o Ministério da Cultura da Colômbia premiou iniciativas que desenvolvem trabalhos de pesquisa, divulgação e ensino da música colombiana em outras partes do mundo.

    • 18 e 19 de novembro, Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Sala Pintangueira, Porto Alegre, RS, Brasil

  • A Orquestra EgC do Chile se apresentará no V Festival Internacional Sonamos Latinoamérica de Ribeirão, São Paulo, Brasil

    A Orquestra EgC do Chile se apresentará no V Festival Internacional Sonamos Latinoamérica de Ribeirão, São Paulo, Brasil

    A Orquestra EgC possui uma história de 24 anos e, desde 2014, é dirigida pelo seu atual diretor, o professor de música, doutor em musicologia e educação musical, compositor e gestor cultural Alejandro Torres Farfán, que tem trabalhado na elaboração de um repertório original que reflete a identidade própria do conjunto como orquestra. Assim, o repertório é baseado em músicas do Chile e da América Latina, com arranjos e composições exclusivas para a Orquestra, incorporando à formação clássica da Orquestra Sinfônica instrumentos e sonoridades próprias da música latino-americana chilena e popular. Atualmente, a orquestra é formada por alunos do Colégio Bicentenário de Música Juan Sebastián Bach de Valdivia, Chile, e já participou de diversos concertos de extensão, tanto a nível nacional como internacional.

    O V Festival Internacional Sonamos Latinoamérica de Ribeirão Preto -SP-Brasil, dá ênfase especial ao resgate, reconhecimento e validação das músicas de raiz latino-americana, respeitando as manifestações ancestrais e criando espaços para a composição e procurando, com a presença no palco de artistas nacionais e internacionais, honrar sua multiplicidade, permitindo a interação e a interculturalidade, buscando expressar as mais puras manifestações pessoais e sociais.

    Esta turnê da orquestra EgC conta com o apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de “apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024, somado à ajuda prestada pelas famílias dos integrantes da orquestra.

    • 17 de novembro em Ribeirão Preto, Brasil

  • Hoje recomendamos a playlist “Caleidoscopio sonoro de artistas mexicanas”  criada por Iracema de Andrade para Identidades Sonoras

    Hoje recomendamos a playlist “Caleidoscopio sonoro de artistas mexicanas”  criada por Iracema de Andrade para Identidades Sonoras

    Esta seleção projeta um brilhante caleidoscópio de som composto por criações únicas de artistas mexicanos de diferentes gerações. Cada um deles, com seu próprio estilo e personalidade distinta, contribui para engendrar o colorido e complexo tecido musical de nosso México atual.

    É uma artista que trabalha com som e música. Comprometida com as expressões de seu tempo e reconhecida por seu trabalho artístico em meios eletroacústicos, audiovisuais e interdisciplinares. Realizou inúmeros recitais de música contemporânea em importantes locais no México, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, Cuba e Escócia, além de apresentações ao vivo para a BBC3 de Londres, Rádio UNAM, Opus 94 e Rádio Educación, estreando várias obras. Sua produção fonográfica inclui projetos solo como Aleaciones (2020), Voces Electroacústicas (2014) e Electro – Acústico (2010), este último recebendo duas indicações para o Latin Grammy Awards 2011. É doutora em Performance Musical com Menção Honrosa pela Faculdade de Música da UNAM e recebeu a Medalha de Mérito Acadêmico “Alfonso Caso”. Na Inglaterra, cursou mestrado na University of West London e obteve o Fellowship Diploma e o Certificate of Advanced Studies do London College of Music. No Brasil, cursou o Bacharelado em Música na Universidade de São Paulo. Atualmente é pesquisadora do Centro Nacional de Investigación, Documentación e Información Musical “Carlos Chávez” e membro do Sistema Nacional de Creadores de Arte.

    Com Identidades Sonoras, o Programa Ibermúsicas abre um novo diálogo no mundo do streaming, envolvendo-se na conversa sonora mundial e criando um espaço com propostas de audições não hegemônicas que convidam a percorrer novos caminhos. As diferentes expressões musicais que compõem as paisagens sonoras da região encontram-se aqui, em Identidades Sonoras.

    Para esta segunda edição, foram convidadas e convidados músicas e músicos que receberam prêmios da Ibermúsicas em edições recentes de nossos concursos e linhas de apoio.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

  • A Orquestra de Câmara de Valdivia se apresentará no The Grand Center de Punta del Este, Uruguai

    A Orquestra de Câmara de Valdivia se apresentará no The Grand Center de Punta del Este, Uruguai

    A Orquestra de Câmara de Valdivia (OCV), um dos grupos profissionais mais destacados do Chile, alcançará um novo marco em sua trajetória ao se apresentar no The Grand Center de Punta del Este (Uruguai), no âmbito de um programa que reúne obras de Tomás Brantmayer, Roberto Mahler, Antonín Dvořák e Ermanno Wolf-Ferrari.

    A apresentação marca um passo significativo para a OCV, que ao longo de quinze anos de trajetória consolidou um trabalho artístico profundamente ligado ao território e à descentralização musical no Chile. Esta turnê simboliza a projeção natural desse trabalho para novos públicos, levando o nome de Valdivia, da Região de Los Ríos e do Chile.

    O programa, dirigido pelo maestro Rodolfo Fischer, combina repertórios e sensibilidades de diferentes origens.

    A obra “Estudio de las Texturas” do jovem compositor chileno Tomás Brantmayer reflete a busca contemporânea por novas sonoridades e formas de escrita, enquanto a “Vals Primavera” do lembrado criador Roberto Mahler (figura-chave no desenvolvimento musical de Valdivia após sua chegada ao Chile) é uma homenagem à inspiração local e à memória cultural da cidade.

    Completam o programa a Suite Checa, Op. 39, do romântico Antonín Dvořák, obra que celebra as raízes populares e melódicas da música centro-europeia, e a Sinfonia de Câmara de Ermanno Wolf-Ferrari, uma peça de elegante equilíbrio entre classicismo e modernidade.

    “Roberto Mahler foi um músico tcheco que chegou ao Chile no final da década de 1920 e se estabeleceu definitivamente no país. Ele levou o som vienense para o Chile e ensinou violino pessoalmente a muitos músicos chilenos, que continuaram transmitindo essa tradição tão especial. Valdivia, por seu passado alemão, sempre se caracterizou por ser um importante centro de formação de instrumentistas de cordas.

    Tomás Brantmayer é um dos compositores jovens mais destacados do Chile, com estreias orquestrais na Áustria, Alemanha, Grã-Bretanha e outros países. Seu estilo poderia ser definido como espectral, alcançando uma enorme riqueza de cores e ressonâncias nesta obra, especialmente concebida para o estudo da música contemporânea por jovens maestros”, afirma Rodolfo Fischer, diretor artístico da OCV.

    Para a Orquestra de Câmara de Valdivia, este concerto representa mais do que uma apresentação internacional: é a continuidade de uma missão que busca estreitar laços entre a criação chilena, a tradição universal e as comunidades que acolhem sua música.

    Desde sua fundação em 2010 sob a égide da Universidade Austral do Chile, a OCV já ofereceu mais de mil concertos, impulsionando projetos de formação, composição contemporânea e difusão musical em todo o sul do país. Financiada pelo Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio, ela se posicionou como uma referência artística que promove a criação, a excelência e a descentralização cultural.

    Antes de sua viagem ao Uruguai, a OCV apresentará este mesmo programa no Teatro Municipal de La Pintana em um concerto gratuito e aberto a toda a comunidade.

    O concerto em Punta del Este conta com o apoio do Programa Ibermúsicas e faz parte da agenda internacional da OCV para 2025, reafirmando seu compromisso com a circulação da música chilena e latino-americana no mundo.

    • Quinta-feira, 13 de novembro, 19h: Teatro Municipal de La Pintana, Chile
    • Sábado, 15 de novembro, 19h: The Grand Center, Punta del Este, Uruguai

  • Ars Nova do México, o Sexteto Místico do México e Violeta Morales do Chile apresentam seu projeto “Habitar la Ruina”

    Ars Nova do México, o Sexteto Místico do México e Violeta Morales do Chile apresentam seu projeto “Habitar la Ruina”

    Habitar la Ruina é um projeto colaborativo de criação impulsionado pelo Projeto Ars Nova (coletivo mexicano de criação musical e diálogo interdisciplinar) em colaboração com o Sexteto Místico (conjunto musical baseado na obra homônima de Heitor Villa-Lobos) e Violeta Morales (artista visual chilena que explora a relação entre descarte, memória e espaço social).

    Após um laboratório virtual concluído em abril de 2025, o projeto entra em uma nova etapa de apresentações ao vivo e gravação de um álbum, onde serão exibidas as obras desenvolvidas neste processo experimental.

    O programa inclui as obras:

    • Arruinar la habitación, de Jes Bernal | A disparidade de materiais e sentimentos em um espaço sonoro.
    • Tohu va Hobu, de Rodolfo Rogel | Música como matéria caótica em mutação perpétua e emergente.
    • A micro-minimalist game: a obra que (não) teria sido se estivéssemos cara a cara, de Lucía Rodríguez Blanco | Um jogo de gestos, evoluções geométricas e criação espontânea.
    • Spirae Ager, de Eunice Shanti | Fenômenos de espirais e turbulência que criam a ilusão do infinito.

    O evento também contará com entrevistas gravadas com Violeta Morales, Tamara Miller, Onír García e uma entrevista presencial com Gonzalo T. Alonso. As obras serão interpretadas pelo Ensemble Sexteto Místico, formado por Emilia Castañeda (flauta), Daniela Sierra (oboé), Eduardo Muñoz (saxofone), Carlos Chimal Hernández (guitarra), Sariah Flores (harpa), Ezequiel González (piano) e Fernando Martínez Cueto (diretor).

    Este projeto conta com o apoio do Programa Ibermúsicas, através de sua linha de “Ajuda a projetos virtuais”, convocatória 2024, e conta com a colaboração de Pamela Limón no design gráfico e dos membros do Sexteto Místico Arturo M. Zanabria, Amílcar Baeza e Iris Córdoba.

    • Terça-feira, 11 de novembro, 18h: Concerto e apresentação do projeto no âmbito do Seminário de Música Contemporânea (SEMUC), Conservatório Nacional de Música, sala 34
    • Terça-feira, 18 de novembro, 19h: Seminário de Música Contemporânea no Salão de Ensaios da Faculdade de Música da UNAM