Categoria: Notícias gerais

  • A etnomusicóloga e flautista colombiana Paloma Palau Valderrama inicia sua pesquisa sobre “As nuances do choro em Porto Alegre”

    A etnomusicóloga e flautista colombiana Paloma Palau Valderrama inicia sua pesquisa sobre “As nuances do choro em Porto Alegre”

    O choro é um gênero musical popular brasileiro com quase dois séculos de história, em permanente recriação em todo o país e internacionalmente através de um conjunto variado de práticas musicais e espaços de ensino e divulgação.

     

    Na cidade de Porto Alegre, no sul do Brasil, existe uma proposta de ensino, performance e composição musical do choro que completará 20 anos em 2023, a Oficina de Choro, coordenada pelo músico Mathias Pinto.

     

    Paloma Palau Valderrama é colombiana residente no Brasil, onde concluiu seu doutorado em Etnomusicologia, e seu interesse pela música brasileira a levou a participar ativamente como flautista na Oficina de Choro desde o início de 2023. A partir desse contato inicial, ela iniciou uma pesquisa etnomusicológica sobre o choro em Porto Alegre, cujo resultado será transformado em um curta-metragem legendado. O principal objetivo da pesquisa é compreender os significados que alguns dos atores do mundo do choro em Porto Alegre atribuem à sua prática. A pesquisa exploratória e o curta-metragem pretendem abordar algumas particularidades do gênero, como a roda de choro, reunião coletiva de um grupo não estável; a improvisação; os instrumentos utilizados no gênero ou adaptados a ele, como o pandeiro e o violão de sete cordas; entre outros aspectos.

     

    O principal interlocutor e coparticipante será Mathias Pinto, músico coordenador da Oficina de Choro, que explicará os valores que norteiam esse espaço, como a aprendizagem colaborativa, a pluralidade de idades e os diferentes níveis de domínio do instrumento (de estudantes e amadores a músicos profissionais), bem como a composição coletiva, que é tocada pelos participantes, homens e mulheres, de diferentes identidades étnico-raciais.

     

    A pesquisa sobre o choro em Porto Alegre não só contribuirá para o mapeamento de alguns dos artistas, espaços e mídias que criam e promovem essa musicalidade na cidade e, assim, contribuirá para a visibilidade da cena musical e de seus artistas, como também permitirá divulgar nacional e internacionalmente as práticas locais de um gênero secular que acaba de ser declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

     

    Paloma Palau Valderrama é doutorada em Etnomusicologia e Musicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil), mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (Brasil), financiada com bolsas CAPES e CNP, e mestre em Música pela Universidad del Valle (Colômbia). Foi professora e investigadora na Universidad del Valle (2010-2013) e no Instituto Popular de Cultura (2008-2013). Tem investigado sobre epistemologias e ontologias do som e da música, arquivos sonoros, património cultural, territorialidades e campo musical.

     

    A sua tese de doutoramento “¡Que sea para bien! Saberes musicais e alianças sónicas dos povos negros do sul do vale do rio Cauca, Colômbia: uma interpretação a partir das (etno)musicologias” (2020) é uma etnografia sobre as formas de agência, actores e performance dos saberes musicais afro-colombianos do sul do vale do rio Cauca, Colômbia.

     

    Possui uma extensa carreira como flautista em repertórios acadêmicos e populares. Atualmente é pesquisadora associada ao Grupo de Estudos Musicais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2016-2023), professora do curso de Licenciatura em Música do Centro Universitário Metodista (2021-2023), e a partir de 2023, professora de flauta doce no projeto social Clave de Sol na cidade de Canoas, professora de flauta transversal na Escuela de la Banda Marcial Juliana e flautista na Oficina de Choro de Porto Alegre (Brasil).

     

    • A partir de 18 de abril na Oficina de Choro, Porto Alegre, Brasil.
  • A Orquesta Sinfónica Nacional de Colombia estreia “Fantasía Sinfónica: La historia del Tango”, de Lucas Querini, vencedora do Prêmio Ibermúsicas “Homenaje a los cien años de La Cumparsita”

    A Orquesta Sinfónica Nacional de Colombia estreia “Fantasía Sinfónica: La historia del Tango”, de Lucas Querini, vencedora do Prêmio Ibermúsicas “Homenaje a los cien años de La Cumparsita”

    “Fantasía Sinfónica: La historia del Tango”, de Lucas Querini, foi a obra vencedora do “Homenagem ao 100º aniversário do Prêmio La Cumparsita”. Esse prêmio surgiu de um projeto especial de concurso proposto pelo Uruguai por meio da CIATyC (Comisión Interministerial de Apoyo al Tango y al Candombe en Uruguay) dos Ministérios da Educação e Cultura, Relações Exteriores e Turismo daquele país, juntamente com o Programa Ibermúsicas.

     

    Em duas apresentações especiais, a Orquesta Sinfónica Nacional de Colombia, sob a batuta do grande maestro colombiano Juan Pablo Valencia e com a participação solista do bandoneonista colombiano Giovanni Parra, realizará a estreia da obra em dois concertos no dia 18 de abril no Teatro León De Greiff e no dia 19 de abril no Auditorio Fabio Lozano em Bogotá, Colômbia.

     

    “Fantasía Sinfónica: La Historia del Tango é uma obra inspirada no vasto universo sonoro oferecido pela nossa música tradicional. Em um contexto sinfônico que inclui o bandoneón como representante desse patrimônio cultural, a música alça voo evocando os gestos típicos, as paisagens, os personagens, os intérpretes, os compositores e os poetas que alimentaram essa expressão artística ao longo dos anos. Entusiasmado e grato a essas obras e pessoas que contribuíram com seu talento para a criação de uma música tão profunda quanto típica de nosso território, escrevi esta peça que não pretende fazer mais do que participar respeitosamente de nossa valiosa tradição”.

     

    Lucas Querini é um pianista e compositor argentino. Desenvolve um intenso trabalho musical como artista e professor, com um interesse especial em vincular a tradição acadêmica à música popular. Formou-se em piano e composição na U.N.R. com professores como Jorge Molina, Dante Grela e Licia Parodi; e em aulas particulares com artistas como Gabriel Senanes, Guillermo Klein, André Marques, Fabio Torres, Nicolás Ledesma, Julián Peralta, Pablo Fraguela, Lilian Saba, entre muitos outros. Desenvolveu uma ampla atividade artística apresentando-se nos principais palcos de seu país e realizou cinco turnês internacionais oferecendo concertos na Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Suíça, Dinamarca e Espanha. Premiado em concursos nacionais e internacionais como compositor e arranjador, estreou músicas com a O.S.P. de Rosario, O.S.P. de Santa Fe, Orq. de Cámara Municipal de Rosario, O.S.J. Kayen de Tierra del Fuego e um grande número de conjuntos e grupos no país e no exterior.

    • Quinta-feira, 18 de abril, Auditório León de Greiff da Universidade Nacional, Bogotá, Colômbia
    • Sexta-feira, 19 de abril, Auditório Fabio Lozano, Bogotá, Colômbia
  • A Orquesta Andina de Chile, juntamente com Nadia Larcher, da Argentina, e María Mulata, da Colômbia, actuará no MICSUR – Chile

    A Orquesta Andina de Chile, juntamente com Nadia Larcher, da Argentina, e María Mulata, da Colômbia, actuará no MICSUR – Chile

    Com o objetivo de celebrar a Cooperação Cultural Ibero-Americana no âmbito do Encontro Internacional de Economias Criativas MICSUR 2024, que terá lugar na cidade de Santiago do Chile de 17 a 20 de abril, o Programa Ibermúsicas, juntamente com o Ministério das Artes, Culturas e Património do Chile, concebeu uma convocatória especial para promover o encontro entre artistas musicais dos nove países que fazem parte do MICSUR: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.

     

    Através desta convocatória, grupos chilenos foram convidados a apresentar propostas com a colaboração de artistas de pelo menos dois dos países participantes do MICSUR para realizar intervenções musicais ao longo dos dias do evento e num concerto de encerramento.

     

    A proposta selecionada foi AMÉRICA MORENA: um encontro musical multicultural que se moverá entre o património sonoro dos Andes e da Afro-América. O programa conjunto com María Mulata (Colômbia) e Nadia Larcher (Argentina) inclui obras destas duas destacadas musicistas latino-americanas acompanhadas pela Orquesta Andina (Prémio Pulsar 2017) com arranjos orquestrais de Félix Cárdenas (Prémio Pulsar 2015).

     

    Nadia Larcher, cantora, tocadora de tinya, investigadora da música mais antiga do seu norte argentino, guitarrista e compositora, percorre as aldeias cantando e aprendendo a cantar desde os dez anos de idade.

     

    María Mulata, cantora, compositora e investigadora da música colombiana afro-descendente, nomeada para os premios Grammy Latino em 2013, 2018 e 2023, bem como vencedora do Festival de Viña del Mar em 2007 no concurso folclórico.

     

    Juntos darão vida a um espetáculo que recordará o canto e os sons femininos dos Andes num diálogo fraterno com a música afrodescendente da Colômbia.

     

    De 17 a 20 de abril, em Santiago do Chile

  • O grande harpista paraguaio Juanjo Corbalán fará uma digressão europeia com o seu Quarteto

    O grande harpista paraguaio Juanjo Corbalán fará uma digressão europeia com o seu Quarteto

    O harpista e compositor paraguaio Juanjo Corbalán fará uma digressão por vários países europeus com o seu quarteto formado por Lara Barreto no saxofone alto e soprano, Sebastián Ramírez na bateria e percussão e Víctor Álvarez no piano.

     

    A harpa está no centro da música do Paraguai e Juanjo Corbalán propôs-se a explorar os limites deste centro. Juanjo Corbalán é um harpista e compositor paraguaio que reúne e resgata sons da música popular da sua terra natal, combinando-os com elementos de outras músicas latino-americanas e influências do jazz, incorporando assim a harpa numa linguagem musical mais livre com música instrumental, composições próprias e improvisações.

     

    Corbalán recebeu importantes prémios no seu país e fez digressões pela América do Sul e Europa.

     

    • 13 de abril: Darmstadt Jazz Club, Darmstadt, Alemanha
    • 16 de abril: Ibero-Amerikanisches Institut, Berlim, Alemanha
    • 18 de abril: Netzwerk Seilerei, Frankfurt, Alemanha
    • 19 de abril: Munganga Theatre, Amesterdão, Países Baixos
    • 20 de abril: Dutch Harp Festival, Utrecht, Países Baixos
    • 23 de abril: La Marbrerie, Montreuil, França
    • 26 de abril: 38 Riv Jazz Club, Paris, França
  • Escucha el Sonido de la Luthería convida para o workshop de manutenção correctiva de instrumentos de sopro de metais

    Escucha el Sonido de la Luthería convida para o workshop de manutenção correctiva de instrumentos de sopro de metais

    Trata-se de um workshop destinado a estudantes e músicos avançados para aprender a montar e desmontar o instrumento musical, limpar em profundidade todas as partes que o compõem, lubrificar e engraxar.

     

    Será ministrado por Jorge Alberto Cerda Contreras, trombonista com vasta experiência em luthieria especializada em fábricas de nível mundial como a Yamaha do Chile e a Lechner da Áustria. É coordenador da Agrupación Chilena de Luthería, vice-presidente da Corporación de Fomento de Bandas Estudiantiles (Corfobae, Chile) e membro da Asociación Colombiana de Luthería. Participou como orador em numerosos seminários nacionais e internacionais sobre serviço técnico e manutenção de instrumentos de sopro, lutheria e gestão de bandas em organizações e empresas como a Associação Brasileira de Luthiers, a Associação Latino-Americana de Luthiers, Yamaha, entre outras, em muitos países como Colômbia, Argentina, Venezuela e Brasil. Trabalhou como chefe de serviço técnico de metais na Flute Service (Chile) e é o criador da empresa JCBrass (serviço técnico integral para instrumentos musicais). Finalmente, ele é um técnico autorizado da Yamaha Music Latin America LTD.

     

    O workshop que irá ministrar aos seus colegas é o resultado do trabalho de especialização realizado em conjunto com o maestro colombiano Carlos Eduardo Aponte Ramírez no âmbito da “Ajuda à especialização aperfeiçoamento técnico do sector musical – 2023” concedida pelo Programa Ibermúsicas.

     

    • 6 e 7 de abril em Batuta Meta, Calle 46 #28-20, La Grama, Villavicencio, Chile.
  • Os virtuosos músicos paraguaios Sixto Corbalán e Pedro Martínez farão uma digressão europeia

    Os virtuosos músicos paraguaios Sixto Corbalán e Pedro Martínez farão uma digressão europeia

    Durante o mês de abril, Sixto Corbalán (harpa) e Pedro Martínez (guitarra) apresentar-se-ão em Edimburgo e Portugal, dando workshops e concertos.

     

    Sixto Corbalán é um compositor e intérprete de harpa paraguaia com reconhecimento artístico nacional e internacional. Com raízes folclóricas e um olhar atento à música popular contemporânea sul-americana, cria uma abordagem do som tradicional a uma linguagem contemporânea explorando sonoridades rítmicas e harmónicas. Isso se traduziu em extensas experiências internacionais que o levaram a palcos como o FolkFestival em Rudolstadt, Alemanha, Canning House em Londres, Memorial da América Latina em São Paulo, Museu de Arte de Kyoto, entre outros. Ministrou masterclasses e workshops sobre a Harpa Paraguaia Contemporânea na Royal Academy of Music em Londres, no Royal Northern College of Music em Manchester, no Congresso Mundial de Harpa em Hong Kong e Sydney, e em centros culturais em Assunção e no interior do Paraguai. Nos últimos 10 anos tem sido o Diretor Artístico do Festival Mundial de Harpa do Paraguai. Participou em diferentes congressos e feiras em todo o mundo, como Womex, Porto Musical, Micsur, Circulart, World Harp Congress e outros.

     

    Pedro Martínez é um guitarrista, compositor e educador musical paraguaio, considerado um dos músicos mais destacados do Paraguai, combinando as raízes musicais do seu país com influências contemporâneas. Nos últimos dez anos, lançou três álbuns e um EP, sendo aclamado pela crítica nacional e internacional. Esta trajetória levou-o a partilhar a sua música em mais de dez países da América Latina e da Europa. Ao mesmo tempo, tem uma sólida carreira acadêmica como professor de música e investigador na Universidade Nacional de Asunción. Martínez é formado em Música pela Universidade Federal de la Integración Latinoamericana (Foz de Iguaçu, Brasil), e também é formado no curso de MPB/JAZZ do Conservatório de Tatuí (São Paulo, Brasil).

     

     

    • 6 a 9 de abril, Aulas Maestras em Edinburgh Harp Festival, George Watson’s College – Edimburgo, Escocia
    • 6 de abril, Concerto em Edinburgh Harp Festival, George Watson’s College – Edimburgo, Escocia.
    • 10 de abril, Concerto em Museu do Fado, Lisboa, Portugal
    • 11 de abril, Conderto em CPLP, Lisboa, Portugal
  • Começa a oficina online gratuita de acordeão ministrado por Matías Rojas e Toninho Ferragutti

    Começa a oficina online gratuita de acordeão ministrado por Matías Rojas e Toninho Ferragutti

    A oficina de especialização visa aprimorar e aprofundar o estudo técnico e estilístico do acordeão na música popular e, com base nisso, fortalecer o vínculo entre os instrumentistas chilenos, brasileiros e de outras partes do mundo que participam das aulas.

     

    O objetivo é fornecer elementos técnicos, interpretativos e estilísticos para o estudo do acordeão e da música popular. Com base nisso, espera-se que os participantes do workshop possam obter ferramentas práticas e teóricas para abordar um repertório ou peça musical dentro desses estilos a serem estudados e planejar sua própria rotina de estudos com base nos assuntos apresentados.

     

    Por outro lado, o objetivo é incentivar o desenvolvimento do estudo e aperfeiçoamento do acordeão no Chile e também contribuir para o patrimônio cultural musical chileno, relacionando elementos musicais e estéticos de países próximos, neste caso com o professor convidado do Brasil, Toninho Ferragutti.

  • A artista equatoriana Carla Calasanz, juntamente com a argentina Vivi Pozzebón, apresentam a sua canção “Agüita de vieja”, vencedora do concurso Ibermúsicas de Criação de Canção

    A artista equatoriana Carla Calasanz, juntamente com a argentina Vivi Pozzebón, apresentam a sua canção “Agüita de vieja”, vencedora do concurso Ibermúsicas de Criação de Canção

    Cala Calasanz é uma cantora, atriz e produtora equatoriana. Na sua música, funde o bestial e o sublime, mergulhando em emoções intensas e explorando os temas que atravessam a sua própria história, como a migração, a morte, os laços, os rituais. Compõe no meio da natureza, entre montanhas nevadas, vulcões, lagos, rios, ligando-se às suas emoções e acabando por viajar ao encontro de amigos que a acompanham para dar à luz as suas criações.

     

    Esta obra é um testemunho do poder transformador da música encarnado na própria história da artista. Em cada acorde está subjacente o eco da migração da mulher artista latino-americana, o perdão, o erotismo, o despertar criativo, os laços humanos, a ancestralidade, os rituais, temas que tecem o fio das histórias que se tornam intemporais. Nesta alquimia sonora, os duelos transformam-se numa celebração partilhada: a música.

     

    O universo sonoro da artista é um diálogo entre sonoridades equatorianas ancestrais e contemporâneas do Pacífico Sul e seu encontro com o universo noturno, passional e teatral, incorporando o bolero e a cumbia como linguagens próprias.

     

    Agüita de vieja (água de velha) é uma canção às raízes equatorianas de Carla, às suas nuances, às suas cores, às suas histórias… à melancolia e à celebração. Foi composta no contexto de uma residência artística na natureza, em Córdoba e na Patagônia Argentina, juntamente com Vivi Pozzebón, uma artista de Córdoba que é uma referência na música afro-latina na América Latina. As serras, os lagos, os vulcões, os rios e riachos foram testemunhas deste “exorcismo” que lhe permitiu transformar as suas próprias mágoas em música.

     

    É dedicado às suas avós e aos curandeiros da sua terra. Na gíria equatoriana, quando se está a sofrer, seja física ou emocionalmente, manda-se beber agüita de vieja (água de velha). Em alguns bairros populares há aguateiras/os ou curandeiras/ros que vendem as suas águas curativas. São como vendedores de gelados que expõem as suas plantas, frutos e misturas num relance.

     

    A canção conta com a participação de Kevin Santos, do Equador, na marimba e percussões, Vivi Pozzebón, da Argentina, na percussão e voz, e com a produção musical de Grecia Albán, do Equador, e Juan Barallobres, da Argentina.

     

    https://open.spotify.com/intl-es/track/0KAlcCeUQFUhFMGrE22OuL?si=e00e55848c2d470d

  • O Festival Trama apresenta um concerto ao ar livre na Concha Acústica do Parque Água Azul

    O Festival Trama apresenta um concerto ao ar livre na Concha Acústica do Parque Água Azul

    O cartaz do Festival Trama, que procura colocar as mulheres artistas no centro da cena, é encabeçado por cantoras e compositoras internacionais como a rapper franco-chilena Ana Tijoux, Yoss Bones, Mc Millaray, Acid Coco, Telmary e Malaika.

    A Concha Acústica do Parque Água Azul será o palco deste concerto, que será acompanhado por actividades culturais em vários formatos para crianças, bem como para mães, pais e público em geral. Trama proporá também espaços concebidos para satisfazer as necessidades das pessoas surdas, neurodivergentes e com outros tipos de deficiência, para que possam desfrutar do concerto em igualdade de circunstâncias.

    Para além do festival de música, o Encontro Trama inclui um programa adicional com apresentações de artes performativas, workshops e residências criativas dirigidas e executadas por mulheres e dissidentes, que terão lugar como actividades complementares ao longo do mês. Com esta iniciativa, o Encontro Trama prossegue a sua missão de tornar visível e promover o trabalho das mulheres nas artes e na cultura.

    Durante três anos, o Encuentro Trama reuniu mais de 100 mulheres artistas e dissidentes no âmbito do Dia Internacional da Mulher, celebrando a arte, lutando por espaços dignos e igualitários e promovendo espaços de desenvolvimento e criatividade criados por mulheres de Guadalajara, Chile, Cuba, Argentina, Itália e Espanha.
    Este festival é apoiado pelo Programa Ibermúsicas através das suas Ajudas ao Sector Musical para a Programação, chamadas 2023.

    ● 30 de março, das 15h às 23h, na Concha Acústica do Parque Água Azul.

  • Começa a turnê de mercados internacionais da Incuba Raíz

    Começa a turnê de mercados internacionais da Incuba Raíz

    A Incuba Raiz tem o objetivo de internacionalizar talentos por meio de um programa de desenvolvimento, circulação e exportação de projetos. É a incubadora e aceleradora de projetos ligados ao setor musical, liderados por mulheres e pela comunidade LGTBIQ+, cujo objetivo é exportar o talento feminino. Nasceu da colaboração entre organizações da Espanha e da Argentina em procura de uma forte integração ibero-americana, e incorpora na sua 3ª edição a Colômbia e o Peru como países colaboradores.

    Beatriz Ortega e Natalia Pizzuto, responsáveis pelas edições anteriores da Incuba Raíz, serão encarregadas de posicionar talentos femininos emergentes de excelente nível. Durante 2024, elas realizarão uma turnê por mercados internacionais. Essa será a oportunidade de promover os 30 projetos artísticos incubados nas 2 edições do Incuba Raíz (2022 e 2023), dos seguintes gêneros: indie, música eletrônica, world music, pop e rock, cumprindo as ações de aceleração dos projetos desenvolvidos nessa mesma incubadora, tendo essa ação de internacionalização e comercialização como fechamento e objetivo final do projeto Incuba Raíz.

    Esse projeto foi premiado pelo Ibermúsicas em sua linha de ação de Ajudas ao Setor Musical para Circulação.

    ● 11 a 14 de março, Feria, Donosti, País Basco
    ● 28, 29 e 30 de março, BABEL MUSIC XP, Marselha, França
    ● 1 a 4 de abril, ATLANTIC MUSIC EXPO, Praia, Cabo Verde
    ● 6, 7 e 8 de maio, BIME PRO, Bogotá, Colômbia
    ● 22 a 25 de maio, ATHENS MUSIC WEEK, Atenas, Grécia
    ● De 6 a 9 de junho, CIRCULART, Medellín, Colômbia