Categoria: Notícias gerais

  • O Festival Mestizo será realizado no Uruguai

    O Festival Mestizo será realizado no Uruguai

    O Festival Mestizo é um evento cultural para todas as idades organizado pelo grupo Mestizo. Contará com shows musicais, aulas de danças tradicionais, DJ, feira de empreendedores colombianos, workshops e masterclasses de ritmos colombianos.

    Este festival é vencedor do prêmio “Colômbia no Mundo” do Programa Ibermúsicas e do Ministério da Cultura da Colômbia, um prêmio que reconhece iniciativas que divulgam a música colombiana em todo o mundo.

    Farão parte da programação do festival:

    • Inés Granja (cantora e compositora afro-colombiana, referência cultural da região do Pacífico)
    • Camoruco (conjunto de música llanera colombiano-argentino)
    • David Bedoya (cuatrista e cantor e compositor colombiano)
    • Juan David Castaño (marimbero, compositor e produtor colombiano)
    • Mestizo (banda anfitriã que apresentará canções e ritmos da América e do Caribe)
    • DJ Macondo (Rumba a lo Colombiano)

    Mestizo é uma celebração da diversidade cultural do nosso continente. É um grupo de referência no meio uruguaio por seu alto valor musical e educacional. Oferece um espetáculo enérgico e dançante que percorre canções, ritmos e danças da América Latina e do Caribe, com um repertório contundente e variado de Cumbias, Currulaos,Chalupas, Bullerengue, Carranga, Joropo llanero, Guaguanco, Cantos com tambores Batá de Cuba, Festejo peruano, Candombe, Gato, Calypso e Plena, entre outros.

    Sua banda versátil é composta por músicos, dançarinas e dançarinos profissionais da Colômbia, Costa Rica, Cuba e Uruguai, que dominam uma surpreendente variedade instrumental e incluem um característico desempenho vocal. Em seus 16 anos de trajetória, o Mestizo se apresentou em eventos e festivais em todo o país para públicos diversos. Em 2022, realizaram uma turnê pela Colômbia que também recebeu apoio da Ibermúsicas.

    • 11 de outubro, das 15h às 22h, no Museu das Migrações, Bartolomé Mitre 1550, Montevidéu, Uruguai

  • Chacho Echenique e Martín Neri, da Argentina, celebram o Dúo Salteño ao lado do pianista brasileiro André Mehmari

    Chacho Echenique e Martín Neri, da Argentina, celebram o Dúo Salteño ao lado do pianista brasileiro André Mehmari

    Chacho Echenique e Martín Neri percorrerão e recriarão o repertório mítico onde ressoa aquele contraponto que marcou um precedente na história do cancioneiro popular argentino. Canções de Gustavo “Cuchi” Leguizamón, juntamente com poetas como Manuel Castilla, Armando Tejada Gómez e Miguel Angel Pérez, entre outros, serão plasmadas nas sonoridades de duas gerações de artistas que souberam semear e continuar a entrega a partir de uma convicção e compromisso com a arte e com a canção.

    Chacho Echenique e Martín Neri se unem para celebrar o Dúo Salteño e dar início a uma turnê que os convoca a continuar compartilhando dentro e fora da Argentina. O duo foi reconhecido no país e no mundo por sua originalidade e por suas extraordinárias harmonias vocais, construindo uma identidade musical em uma época em que o cancioneiro folclórico significava, ao mesmo tempo, um manifesto de compromisso social.

    Celebrando o Dúo Salteño se propõe a valorizar a obra que o lendário Chacho Echenique imortalizou junto com Patricio Jiménez em 1969, sob a direção musical de Cuchi Leguizamón. Hoje, o próprio Echenique, junto com o artista de Rosário Martin Neri, se unem para continuar percorrendo essa obra.

    Eles serão recebidos pelo renomado pianista brasileiro André Mehmari no Estúdio Monteverdi, em São Paulo, onde será promovido um encontro de intercâmbio e diálogo com outros compositores e cantores do Brasil, com jornadas de gravação para registrar o que for compartilhado.

    A partir desse encontro, será gerado um conteúdo audiovisual que servirá como registro e antecedente. Dessa forma, será possível compartilhar uma cena entre gerações de artistas que valorizam a canção, abordando as diferentes linguagens e processos criativos na hora de compor e, assim, conversar sobre a influência das paisagens, das comunidades e das referências de cada artista.

    Este projeto é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de Ajuda à circulação de profissionais da música, convocatória 2025.

    • 10 a 15 de outubro, Serra da Cantareira, São Paulo, Brasil

  • O grupo panamenho Afrodisiaco retorna ao Chile

    O grupo panamenho Afrodisiaco retorna ao Chile

    Afrodisíaco é um renomado grupo panamenho composto por Tatiana Ríos e Miroslava Herrera, duas amigas de infância que, em 2014, pegaram os cantos tradicionais de tambor e voz do Panamá, chamados tamboritos, e os fundiram com elementos contemporâneos. Elas se propuseram a missão de destacar os valores da cultura afro-panamenha: comunidade, diversidade e ousadia. Seu lema é “Sem raízes não há país”.

    Elas elaboraram um plano para demonstrar o poder dos tambores de origem africana do Panamá. Escreveram a canção “Viene de Panamá” e a inscreveram no Festival Internacional da Canção de Viña del Mar. Participaram do concurso em 2016 e ganharam o prêmio de melhor canção folclórica. Essa experiência as motivou a gravar um álbum que incluísse “Viene de Panamá” em uma viagem pelo tempo e pelo espaço que mostrasse a experiência negra de seu país. Com a fórmula de atualizar os cantos antigos e transformá-los em uma mensagem atual, compuseram nove temas adicionais e foram indicadas ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum folclórico em 2018.

    Elas realizaram apresentações em Marrocos, Espanha, México e Estados Unidos.

    Afrodisíaco trabalha com ritmos afro-panamenhos, como o atravesao, o bullerengue, o congo, o norte, a ciénaga, entre outros. Esses ritmos estão relacionados à diáspora africana no istmo. Suas letras narram a experiência da assimilação, a vida e a morte e a construção de uma identidade nacional. As composições de Afrodisíaco utilizam a mejorana (pequena guitarra de cinco cordas), o violino e os tambores de cunha panamenhos.

    Os ritmos afro nascem a partir de códigos de comunicação que os escravizados desenvolveram para se comunicar e superar as barreiras linguísticas entre eles: os sequestrados da África tinham origens muito diversas e os códigos de ritmo foram as primeiras formas de estabelecer alianças para sobreviver como grupo. Afrodisíaco defende a tese de que os ritmos afro constituem a base de todos os ritmos do novo mundo: a influência africana é evidente na salsa, no merengue, no reggaeton, no tango, no rock e no jazz.

    Integram o Afrodisíaco as cantoras, compositoras e gestoras culturais Miroslava Herrera e Tatiana Rios, o guitarrista e produtor musical Billy Herron, os percussionistas Eric Blanquicet e Milagros Blades e o baixista e diretor musical Ariel Valdes Turner.

    • Sexta-feira, 10 de outubro: Jornada de Master Classes no Conservatório de Santiago
    • Sábado, 11 de outubro, 19h30: Concerto na Sala Master da Universidade do Chile

  • A agrupação portuguesa :papercutz + ensemble se apresenta no Japão

    A agrupação portuguesa :papercutz + ensemble se apresenta no Japão

    :papercutz é um premiado projeto de pop-electrónica formado e liderado por Bruno Miguel, caracterizado por sonoridades sonhadoras e cinemáticas que evocam a luz e as sombras das ruas do nobre, austero e sombrio Porto, cidade onde o projeto nasceu.

    :papercutz + ensemble é uma performance contemporânea que se movimenta entre a música eletrônica e o minimalismo neoclássico, reunindo o compositor e produtor Bruno Miguel, o orquestrador Bruno Ferreira, do Royal Conservatory of Antwerp, e Daniel Jonas, vencedor do Grande Prémio de Literatura, com jovens intérpretes nacionais.

    Após apresentações nacionais, prosseguindo em 2025 a circulação internacional da sua actividade artística, o projeto visa levar o seu novo espetáculo ao Japão após convite oficial, e representando alguns dos melhores artistas portugueses, estreando um ensemble singular com uma colaboração multicultural única entre músicos portugueses e japoneses, um colectivo único, numa interpretação dos temas do seu catálogo, com pesquisa e experimentação criativa, nas suas práticas do desenvolvimento da música contemporânea e do conhecimento profissional em um ambiente internacional, numa partilha de experiência, entre músicos de contexto geográfico, formação e práticas distintas mas em tudo complementares.

    A atividade enquadra-se no trabalho que o projecto tem desenvolvido no Oriente. No Japão, a edição especial do trabalho ‘King Ruiner’ recebeu pela ‘Tower Records Japan’ o destaque ‘Album Of The Month’, e obteve airplay por rádios como ‘Kiss FM Kobe’ e ‘FM Northwave, além de uma cobertura da sua digressão pela imprensa nacional pelo jornal ‘Mainichi Shinbun’ e esta ligação creativa dará lugar mais tarde a um novo álbum, com edição em toda a Ásia.

    Esta apresentação da agrupação :papercutz + ensemble pelo Japão é possível pelo “Apoio à circulação de profissionais da música” do Programa Ibermúsicas.

    • 9 de outubro, 19h no Pavilhão de portugal na World Expo 2025 Osaka, Japón

  • O 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro continua em Buenos Aires, Argentina

    O 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro continua em Buenos Aires, Argentina

    O grupo argentino de choro Mistura & Manda, através de seu projeto de formação “Choro Parceiro Argentina”, propõe o 4º Ciclo Anual de “Práticas de Choro” para músicos que desejam aprender ou aprofundar seus conhecimentos neste belo gênero musical instrumental tipicamente carioca. Com a coordenação de um grupo de músicos com experiência no gênero, serão realizadas dez práticas de choro por mês.

    Mistura & Manda é um grupo de músicos argentinos que se dedica exclusivamente ao choro há 20 anos. A partir de 2020, acrescentaram à sua atividade musical a tarefa de divulgar e ensinar o gênero musical por meio da iniciativa Choro Parceiro Argentina, um projeto que conta com o apoio institucional da Escola Portátil de Música – EPM Rio de Janeiro.

    Na convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas, receberam o Prêmio Especial Brasil/Ibermúsicas concedido pela FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) do Brasil, somando assim mais um merecido reconhecimento ao seu trabalho, desta vez concedido pela mais alta instituição governamental de cultura do país de origem do choro. Este prêmio especial do Programa Ibermúsicas, em colaboração direta com a FUNARTE, tem como objetivo mapear e ao mesmo tempo reconhecer as iniciativas dedicadas à divulgação, pesquisa e ensino da música brasileira, em qualquer parte do mundo e fora do território nacional.

    • Próximo encontro: Domingo 5 de outubro das 17h às 19h30 no “Bar de Fondo”, Julián Álvarez 1200, Palermo, Buenos Aires, Argentina
    • Inscrições em: @choroparceiro_argentina

  • Do Chile chega a série “La Sala: Canciones Desconectadas”

    Do Chile chega a série “La Sala: Canciones Desconectadas”

    “La Sala: Canciones Desconectadas” é um programa inovador para a web e podcast criado pela gravadora La Cordillera Records, que busca transformar a maneira como a música chilena é vivenciada. Com um formato que combina sessões acústicas ao vivo e entrevistas aprofundadas, esta série de quatro episódios explora temas cruciais como igualdade de gênero, inclusão, saúde mental e os desafios da indústria musical.

    Cada capítulo, com duração de 50 minutos, inclui uma apresentação musical de 30 minutos e uma entrevista de 20 minutos conduzida pelo jornalista Ignacio de la Maza. Destaca a riqueza cultural e emocional da arte, permitindo que os espectadores se conectem intimamente com os artistas e seu trabalho. O projeto se desenvolve em um espaço arquitetônico único da cidade de Valparaíso, a histórica Igreja da Companhia de Jesus, que enriquece a narrativa visual e acústica de cada sessão. Com um ambiente acolhedor que emula uma sala de estar, o programa busca ser uma ponte entre a música, o patrimônio cultural e as questões sociais que afetam as comunidades artísticas e a sociedade em geral.

    “La Sala: Canciones Desconectadas” não apenas celebra a música chilena, mas também coloca em destaque temas relevantes e universais, convidando à reflexão sobre o impacto da arte em nossa vida cotidiana.

    Este projeto foi vencedor da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio a projetos virtuais” e conta com o apoio do Plano de gestão financiado pelo Programa de Apoio a Organizações Culturais Colaboradoras, Convocatória 2025 do Ministério das Culturas, Artes e Patrimônio do Chile.

  • O trio argentino Orion 415 apresenta no México seu último trabalho discográfico, “Prisma, Reflexo e Transformação”

    O trio argentino Orion 415 apresenta no México seu último trabalho discográfico, “Prisma, Reflexo e Transformação”

    O trio argentino Orion 415, composto por Elías Gurevich (violino), Marcelo Alejandro Massun (violoncelo) e Igor Herzog (alaúde), apresentará no México seu projeto discográfico “Prisma, Reflexo e Transformação”, uma produção inovadora da gravadora Virtuoso Records que dialoga com o barroco europeu a partir da criação contemporânea latino-americana.

    O disco funde obras de Bach, Corelli e Vivaldi com criações originais dos compositores argentinos Alex Nante e Gerardo Jerez Le Cam, oferecendo uma visão atualizada do repertório barroco. Durante o mês de outubro de 2025, será realizado no México o lançamento internacional do álbum, juntamente com masterclasses ministradas pelos integrantes do conjunto e a estreia das duas obras do concurso de composição.

    Este trabalho discográfico da Orion é um diálogo no tempo entre Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach, Arcangelo Corelli e a visão do século XXI. Essa confluência percorre vários caminhos simultâneos e paralelos. O primeiro é a interpretação dessas obras emblemáticas do barroco, empregando técnicas filológicas e interpretativas de acordo com os tratados do século XVIII e utilizando instrumentos com cordas de tripa e arcos da época. Outro dos caminhos percorridos, e talvez o mais desafiante, é a interação entre estes três grandes mestres do barroco e dois dos compositores argentinos mais destacados da atualidade: Alex Nante e Gerardo Jerez Le Cam.

    A sonata para violino, violoncelo e baixo contínuo em Sol Maior RV 820, de Antonio Vivaldi, chegou até nossos dias por meio de uma única cópia manuscrita de Georg Pisendel, que se encontra na coleção da biblioteca de Dresden, mas que, infelizmente, está incompleta, faltando sua última folha. Esse aparente obstáculo levou a solicitar a Alex Nante que completasse a obra, mas seguindo sua técnica e estética pessoal. O resultado foi uma incrível intervenção na composição de Vivaldi, que a percorre por completo e a transforma, intercalando entre seus movimentos originais dez variações sobre o material musical original do segundo movimento.

    A sonata para violino e baixo contínuo BWV 1021 de Johann Sebastian Bach, que faz parte desta gravação, é uma das sonatas mais representativas do repertório do violino do século XVIII. Neste caso, Gerardo Jerez Le Cam reinterpreta com sua visão pessoal a obra de Bach. Como resultado deste trabalho surge sua “Suite Onírica”, uma fantástica composição que introduz uma linguagem própria com acentos e ritmos do folclore argentino e da Europa Oriental.

    As variações Op. 5 No 12 sobre o tema de “La Folia” de Arcangelo Corelli são uma de suas obras mais distintas e interpretadas; neste caso, Alex Nante introduz uma variação delicada e minimalista em pizzicato entre as variações 14 e 15 da obra de Corelli.

    Gerardo Jerez Le Cam, por sua vez, reinterpreta completamente o próprio tema de “La Folia”, que surge das danças tradicionais ibéricas do século XV, e realiza sobre este novo tema resultante: “Locura”, uma bela série de variações com uma linguagem pessoal e única.

    Em estreita colaboração com a Faculdade de Música da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e o Departamento de Música da Universidade Nacional das Artes da Argentina (UNA), e seguindo a mesma estética artística, foi organizado um concurso de composição entre os alunos avançados de ambas as instituições. Baseadas no trio RV 83 de Antonio Vivaldi, as obras vencedoras serão estreadas pelo conjunto em sua turnê. Além disso, a gravadora argentina Virtuoso Records realizará uma produção discográfica com essas obras.

    Ao intervir em repertórios barrocos clássicos com a criatividade de compositores contemporâneos, o grupo conseguiu criar uma experiência auditiva única e enriquecedora. As obras-primas barrocas, que resistiram ao teste do tempo, fundem-se com a inovação e a expressão artística do século XXI, estabelecendo assim uma ponte musical entre épocas.

    Esta turnê mexicana do Orión 415 conta com o apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • Quarta-feira, 1º de outubro, 17h: Aula magistral na Sala Huehuecóyotl, Faculdade de Música (FAM-UNAM). Xicoténcatl No. 126, colônia Del Carmen em Coyoacán, México
    • Quinta-feira, 2 de outubro, 17h: Estreia das obras vencedoras do concurso de composição. Sala Huehuecóyotl, Faculdade de Música (FAM-UNAM). Xicoténcatl nº 126, bairro Del Carmen em Coyoacán, México

  • Hoje recomendamos a playlist “Colômbia, um paraíso no norte da América do Sul” criada por Sofia Elena Sánchez Messier para Identidades Sonoras II

    Hoje recomendamos a playlist “Colômbia, um paraíso no norte da América do Sul” criada por Sofia Elena Sánchez Messier para Identidades Sonoras II

    Um país cuja diversidade musical é coerente com sua riqueza ecossistêmica: Andes, ilhas, savanas, planícies, Amazônia, Orinoquia, paramos, lagoas, rios e mar. Essa “sopa quântica biocultural” é completada por paisagens sonoras coloridas pelo jazz, flamenco, Brasil, bolero, Caribe de língua inglesa, música inspirada na neurodivergência e uma porcentagem significativa de mulheres compositoras e intérpretes.

    Todas as áreas de atuação de Sofia Elena Sánchez Messier estão voltadas para a música da Colômbia: como guitarrista, compositora, professora, arranjadora, pesquisadora, produtora e apresentadora de rádio. É fundadora e diretora de “Colombita” e “Café Camará” e guitarrista de “Tu Rockcito” (álbum para crianças na categoria 2022 do Grammy Latino), grupos com os quais viajou por todo o país e representou a Colômbia em festivais na Europa e na América. Desde 2007, ela é produtora do programa “Travesías Por Las Músicas Colombianas”, nas estações de rádio da Universidad Nacional de Colombia, em Bogotá e Medellín. É diretora e criadora do “Circo de las Brumas – Hermanos Hernández” e “La Travesía de los Grillos”, produções interdisciplinares de pesquisa-criação baseadas na história de sua família, de relevância musical para a Colômbia nas primeiras décadas do século XX.

    Com Identidades Sonoras, o Programa Ibermúsicas abre um novo diálogo no mundo do streaming, envolvendo-se na conversa sonora mundial e criando um espaço com propostas de audições não hegemônicas que convidam a percorrer novos caminhos. As diferentes expressões musicais que compõem as paisagens sonoras da região encontram-se aqui, em Identidades Sonoras.

    Para esta segunda edição, foram convidadas e convidados músicas e músicos que receberam prêmios da Ibermúsicas em edições recentes de nossos concursos e linhas de apoio.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

    Ouvir no: https://open.spotify.com/playlist/02utma4rPxIFdTGgTzzGQU?si=e39ddad9121040cf

  • O músico chileno David Torrejón inicia seu estágio de aperfeiçoamento técnico e estilístico do contrabaixo no tango na Bélgica

    O músico chileno David Torrejón inicia seu estágio de aperfeiçoamento técnico e estilístico do contrabaixo no tango na Bélgica

    David Torrejón realizará um programa de aperfeiçoamento técnico e interpretativo no contrabaixo, com foco especializado em tango, sob a orientação do professor Ariel Eberstein, renomado músico, contrabaixista e gestor cultural radicado na Europa.

    Este programa, que terá duração de quatro meses, incluirá o estudo aprofundado de técnicas interpretativas, repertório para conjunto e solo, explorando obras fundamentais para o contrabaixo no tango.

    O objetivo principal é aperfeiçoar a versatilidade técnica do contrabaixo no tango e avançar na construção de um som próprio dentro do estilo. Ao mesmo tempo, busca aprofundar a interpretação do tango a partir da técnica do arco alemão — menos comum neste gênero — e elaborar um pequeno guia que motive outros contrabaixistas que utilizam esta técnica a incursionar no tango.

    David Torrejón é um contrabaixista chileno com experiência na interpretação de música popular e clássica. Ele teve a oportunidade de explorar diversas tradições musicais do mundo através de sua participação em diferentes programas internacionais da Jeunesses Musicales International (JMI).

    Seu foco artístico atual está no tango, tanto na prática interpretativa quanto na pesquisa do repertório chileno de tango e outras expressões do gênero em todo o mundo, buscando conectar essas experiências como parte de uma mesma corrente.

    David Torrejón foi vencedor da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na categoria de Apoio à especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico.

    • De setembro a dezembro no estúdio do professor Ariel Eberstein, Bruxelas, Bélgica

  • A cantora Alejandra Almada, do Paraguai, inicia o mestrado “A música como arte interdisciplinar” na Universidade de Barcelona

    A cantora Alejandra Almada, do Paraguai, inicia o mestrado “A música como arte interdisciplinar” na Universidade de Barcelona

    “A música como arte interdisciplinar” é o nome do mestrado que Alejandra Almada inicia na Universidade de Barcelona e é também o nome do seu projeto, pois, como cantora lírica, ela compreende a necessidade de explorar outras disciplinas artísticas além da música (como a escrita, a dança e o teatro), buscando enriquecer sua criatividade e sua expressão artística.

    Através desta formação oferecida pela Universidade de Barcelona (em conjunto com outras instituições), ela busca obter ferramentas que lhe permitam continuar crescendo como artista e educadora em seu espaço “Hallo Musical”, onde oferece workshops de canto comunitário para todas as pessoas que buscam se expressar através da música e em comunidade.

    Alejandra Almada realizará seu mestrado em Barcelona graças ao apoio do Programa Ibermúsicas, por meio de sua linha de “ Apoio à especialização e ao aperfeiçoamento artístico e técnico”, convocatória 2024.