Categoria: Notícias rotativas

  • Anunciam-se os projetos vencedores do Prémio Peru – Ibermúsicas – Celebrando o Cajón Peruano e a Percussão Afro-Peruana

    Anunciam-se os projetos vencedores do Prémio Peru – Ibermúsicas – Celebrando o Cajón Peruano e a Percussão Afro-Peruana

    O Ministério da Cultura do Peru, em conjunto com o Festival Internacional de Cajón e Percussão Rafael Santa Cruz, propôs este ano um concurso especial no âmbito da celebração do “Cajón Peruano”, a ser realizado em 2026, com o objetivo de ampliar o diálogo internacional em torno do cajón peruano e da percussão Afro-Peruana, incentivando uma reflexão sobre este instrumento que, desde as costas do Peru, estendeu-se para longe, tornando-se parte da sonoridade de muitas músicas do mundo.

    O Festival Internacional de Cajón e Percussão Rafael Santa Cruz é um festival de percussões do mundo que tem o cajón peruano como anfitrião. Em 2008, Rafael Santa Cruz fundou o primeiro festival de percussão do Peru para que se conhecesse e reconhecesse a origem afro-peruana do cajón, celebrando que o instrumento transcendeu as fronteiras geográficas e musicais. Através de uma programação integral, que inclui concertos, conferências, exibições de vídeo, workshops, masterclasses, feira e concerto de gala, o Festival é uma plataforma onde músicos de diversas escolas, estilos e nacionalidades se reúnem para divulgar seus instrumentos de percussão, sua música e sua cultura.

    Artistas e pesquisadores foram convidados a apresentar seus projetos por meio do “Ibermúsicas Global”, uma nova ferramenta do Programa Ibermúsicas que visa promover o encontro entre propostas artísticas e festivais de todo o mundo.

    Podes ver os projectos vencedores aqui.

  • Um júri constituído por maestras e maestros de renome levou a cabo o processo de qualificação e seleção das obras vencedoras do “Prémio Ibermúsicas para a composição de Obra para Banda Sinfônica” 2025

    Um júri constituído por maestras e maestros de renome levou a cabo o processo de qualificação e seleção das obras vencedoras do “Prémio Ibermúsicas para a composição de Obra para Banda Sinfônica” 2025

    Incentivando a criação musical, Ibermúsicas propôs uma nova edição de seus concursos de criação de obras acadêmicas, neste caso voltado especificamente para a criação de novas obras para formato de Banda Sinfônica, que serão estreadas por elencos de primeiro nível da Colômbia, Costa Rica, Cuba, México e Venezuela.

    Nesta edição, as compositoras e os compositores foram convidadas/os a se inspirar no universo sonoro Ibero-Americano, como um espaço diversificado e cheio de cor, variado e contrastante que, apesar de suas diferenças, tece fios, como as bandas sinfônicas de sopros, que atravessam nossos países e se misturam com suas diferentes culturas, para encontrar sonoridades muito particulares, que as tornam únicas em cada país ou região.

    Com o objetivo de promover o conhecimento mútuo dos povos e do subsetor específico das bandas de sopro entre nossos países, os compositores foram incentivados a explorar este universo sonoro a partir dos repertórios, gêneros, formas de soar das bandas dos diferentes países, escolas e seus compositores de referência, entre muitas outras possibilidades que unem os países que integram a cooperação ibero-americana.

    A premiação inclui, além de um reconhecimento financeiro para cada criador ou criadora, a estreia das obras vencedoras interpretadas pela Banda Sinfônica Departamental do Valle da Colômbia, uma das sete bandas da Direção Geral de Bandas da Costa Rica, a Banda Nacional de Concertos de Cuba, a Banda Sinfônica da Faculdade de Música da UNAM no México e a Banda Marcial Caracas da Venezuela.

    O júri, composto por Andrés Porras Alfaro, da Costa Rica, David Leonardo Guarin Ortiz, da Colômbia, Marcia Quesada, de Cuba, Luis Manuel Sánchez, do México, e Pedro Mauricio Gonzalez, da Venezuela, trabalhou intensamente na seleção das obras vencedoras, dentre as 62 que foram apresentadas ao concurso sob pseudônimo.

    Com orgulho e alegria o Programa Ibermúsicas convida-os a conhecer os nomes dos compositores vencedores e das compositoras vencedoras deste concurso aqui.

  • O Programa Ibermúsicas anuncia os projetos vencedores da convocatória “Viagens pela Música da Lusofonia”

    O Programa Ibermúsicas anuncia os projetos vencedores da convocatória “Viagens pela Música da Lusofonia”

    Música, cultura, língua e cooperação são conceitos que nos unem profundamente. O Programa Ibermúsicas, através do Projeto Especial conjunto entre a DGArtes (Direção Geral das Artes) do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto de Portugal, a FUNARTE (Fundação Nacional de Artes) do Brasil e a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), propuseram esta convocatória com o objetivo de destacar os laços de união que emergem da diversidade musical dos países de língua oficial portuguesa.

    Tendo presente o acordo de cooperação assinado entre a CPLP e o Programa Ibermúsicas em 21 de maio do 2024, no Palácio do Conde de Penafiel, em Lisboa, o objetivo deste projeto é construir pontes de cultura e cooperação entre a América Latina, a Europa, a África e o Sudeste Asiático, conferindo-lhe um caráter multilateral e pluricontinental que aproxime e, ao mesmo tempo, funda as fronteiras e as distâncias físicas entre os países da CPLP e da Ibero-América.

    Artistas musicais, investigadores, compositores e outros agentes culturais ligados à música de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste foram convidados a participar com propostas de cooperação cultural.

    O júri foi composto por duas pessoas da FUNARTE do Brasil (Eulicia Esteves e Daniela Alvarenga de Meira) e por duas pessoas da DGArtes de Portugal (Costanza Ronchetti e Sérgio de Almeida).

    Foram selecionados nesta nova edição de “Viagens pela Música da Lusofonia”, chamada 2025, os seguintes projetos:

    Projetos selecionados

  • Gladys Conde, do Peru, apresenta seu “Concerto Santa Tierra para a saúde planetária” no Festival Sonamos Latinoamérica, em Santiago do Chile

    Gladys Conde, do Peru, apresenta seu “Concerto Santa Tierra para a saúde planetária” no Festival Sonamos Latinoamérica, em Santiago do Chile

    No âmbito do Festival Sonamos Latinoamérica, sede Chile, será apresentado o “Santa Tierra para a Saúde Planetária”, um projeto musical e cultural que busca promover a conservação ecológica e cultural por meio da música tradicional e contemporânea latino-americana.

    Gladys Conde oferecerá um concerto coletivo e atividades didáticas no âmbito deste prestigioso Festival, que conta com sedes em 15 países da América Latina e Europa. O Sonamos Latinoamérica é um festival que incentiva o intercâmbio, a circulação e a difusão da música e da cultura popular latino-americana, promovendo políticas inclusivas e o diálogo intercultural.

    Entre as atividades previstas estão um concerto coletivo na Casa da Cultura do Bosque, um concerto coletivo no Centro Cultural Paine e um workshop coletivo para alunos do ensino fundamental.

    Gladys Conde Camargo é uma gestora, compositora e cantora com vinte anos de carreira. Suas criações destacam a expressividade e a identidade cultural e ecológica, preservando a mística das memórias andinas e amazônicas. Iniciou sua carreira como intérprete e compiladora de música tradicional de Cusco, explorando sonoridades locais para criar propostas musicais com caráter incidental, curativo e ambiental. Seu trabalho busca conectar o público com as raízes culturais e ecológicas da região. Ela será acompanhada pela violoncelista Pamela Bardalez e pelo guitarrista Mariano Coronel.

    Esta proposta de Gladys Conde foi vencedora da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

    • 22 de novembro: Concerto em “Diálogos para novas narrativas”, ciclo de cinema sobre a folha de coca, organizado pela Fundação Lobeliana, Centro Cerimonial Indígena do Peñalolén, Santiago do Chile
    • 24 de novembro: Oficina de canto e respiração para o projeto Hécate, Puerto Varas
    • 25 de novembro: Concerto para famílias no Colégio Waldorf de Puerto Varas
    • 26 de novembro: Concerto para as crianças da Escola Comunal El Rosario de Calbuco.
    • 27 a 30 de novembro: Festival Sonamos Latinoamérica, Chile

  • Desde Moçambique chega ao Brasil “Vasikate: trilhas afro-atlânticas – turnê em SP”

    Desde Moçambique chega ao Brasil “Vasikate: trilhas afro-atlânticas – turnê em SP”

    O projeto “Vasikate: trilhas afro-atlânticas” é um programa de intercâmbio musical entre países lusófonos que acontece através da produção de residências artísticas e performances ao vivo protagonizadas por mulheres negras, artistas de Brasil (2022), Guiné-Bissau (2023), Angola (2024) e Cabo Verde (2025), sendo a Nzango Artist Residency sua plataforma catalisadora em Moçambique.

    Vasikate é uma palavra moçambicana de origem Chope, cujo significado é mulher. Assim, a escolha do termo evidencia o protagonismo feminino durante todas as edições do projeto. Tanto as artistas internacionais, quanto as artistas moçambicanas selecionadas são prioritariamente mulheres que desenvolvem em seus trabalhos artísticos o empoderamento de gênero, bem como a identificação com a fusão de instrumentos tradicionais africanos com instrumentos modernos ocidentais

    Karyna Gomes é uma talentosa cantora e compositora guineense, conhecida por sua voz marcante e pela fusão de estilos musicais tradicionais africanos com influências de soul, jazz e música contemporânea. Nascida em Bissau, ela iniciou sua carreira artística explorando as raízes da música Bantu, sempre em busca de uma identidade musical única. Karyna ganhou destaque internacional por suas colaborações com importantes artistas como o produtor britânico Gilles Peterson e a cantora Sophie Lvoe. Além disso, ela se apresentou em renomados festivais e compartilhou palco com artistas como Blick Bassy (Camarões) Tiganá Santana (Brasil). Em 2023, foi uma das protagonistas do projeto Vasikate.

    Bela Zango é uma cantora e bailarina moçambicana, herdeira da tradição Chopi, que iniciou sua trajetória artística ainda criança, dançando nas Orquestras de Timbila e na Cia Nacional de Canto e Dança. Nos anos 2000, fez uma turnê na Europa com o grupo Timbila Muzimba como bailarina profissional. Atualmente, é artista residente da Nzango Artist Residency, onde já colaborou com artistas internacionais como Valter Verdin (Suíça), Frank Mavhamira (Zimbábue), Rio Bantu (Brasil) e Thobile Makhoyane (E-Swatini). Em 2023, foi uma das protagonistas do projeto VASIKATE, reforçando sua relevância na cena artística moçambicana contemporânea.

    Esta proposta foi uma das vencedoras na linha “Viagens pela música em língua portuguesa”, o edital criado pela DGArtes de Portugal, a FUNARTE do Brasil, a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e o Programa Ibermúsicas para apoiar projetos de turnês e residências de artistas dos países PALOP + Timor Leste em Brasil ou Portugal.

    • 20 de novembro: SESC Jundiaí, São Paulo, Brasil
    • 21 de novembro: CR1A 011, São Paulo, Brasil
    • 26 de novembro: Casa da Francisaca, São Paulo, Brasil
    • 28 a 30 de novembro: Festival Amajazzon, Pará, Brasil
    • 2 a 7 de dezembro: Mostra Telas Amigáveis, Minas Gerais, Brasil

  • O Colectivo Acciones Sonoras inicia suas Jornadas de Músicas, Territórios e Vida em Porto Alegre, Brasil

    O Colectivo Acciones Sonoras inicia suas Jornadas de Músicas, Territórios e Vida em Porto Alegre, Brasil

    As Primeiras Jornadas de Músicas, Territórios e Vida, organizadas pelo Colectivo Acciones Sonoras, têm o objetivo de proporcionar um espaço de encontro, formação e pesquisa sobre práticas sonoras e musicais da Colômbia e do Brasil e sua relação com o meio ambiente e as territorialidades, bem como com a infância e juventude.

    Os convidados são três renomados mestres e uma mestra de saberes de comunidades indígenas e negras colombianos e uma mestra e um mestre da música negra do Rio Grande do Sul. Serão realizadas palestras, mostras musicais e oficinas durante três sessões de dois dias.

    Participam deste projeto:

    Samuel Morales. Taita, músico e pesquisador pertencente ao Povo Ancestral Misak. Construtor e designer de moradias em Guambia, Cauca. Desde a década de 1980, época da recuperação de grande parte do território do povo Misak no Cauca, ele tem se comprometido com sua comunidade como pesquisador, intérprete e construtor de instrumentos da música própria Misak: a flauta e o tambor. Por nomeação do Cabildo, autoridade do Povo Misak, atuou como Coordenador do Programa de Música e Dança e docente da Misak Universidade. Entre os anos de 2016 e 2018 exerceu o cargo de Coordenador do Programa da Primeira Infância. Tem sido assessor, colaborador e interlocutor de estudantes e pesquisadores de universidades nacionais e internacionais.

    Felipe Morales Masagualli.  Taita, autoridade no programa de Saúde e Educação do Povo Ancestral Misak no território indígena de San Antonio, na cidade de Morales, Cauca, com ampla trajetória artística e como gestor comunitário e cultural. Comunicador, DJ produtor, locutor de rádio, animador de grupos musicais, intérprete e construtor de instrumentos próprios – a flauta e o tambor Misak. Entre os anos de 2017 e 2018 exerceu o cargo de alguacil no território indígena de Guambia. Docente no território indígena de Guambia (2014) e de San Antonio (2022-2024). Também é programador na emissora Namuy Wam (2012) e diretor da emissora La Bakanissima (2016-2022), da cidade de Silvia, Cauca. Atualmente é animador do grupo de tecnocumbia Pasión del Sur do Peru e diretor da Kampa Records, uma produtora de publicidade radiofônica, criação documental e produção musical.

    José Walter Lasso. Compositor, violinista, cantor, agricultor e líder comunitário afro-colombiano. Destacou-se por sua trajetória na música tradicional dos Violinos Caucanos. É fundador e diretor do grupo Aires de Dominguillo, criado em 2002, com o qual obteve diversos reconhecimentos e se apresentou em vários festivais e importantes cenários da Colômbia.

    Ana Lucia Caracas. Cantora e tocadora de maracas afrocolombiana, integrante do grupo Aires de Dominguillo de música de Violines Caucanos. Organiza, há décadas, as festas tradicionais e religiosas de Adoração ao Menino Deus e dos Reis Magos em Dominguillo, e é uma referência cultural na região como mestra dos saberes de canto, loas e versos tradicionais. Junto ao grupo Aires de Dominguillo, participou de numerosos festivais e espaços educativos na Colômbia.

    Edjana Santos Deodoro. Fisioterapeuta, MBA em ESG & Impacto Social e MBA em Diversidade. Produtora cultural. Presidenta do Instituto Sociocultural Afro-Sul/Odomode. Idealizadora e coordenadora do programa infantil de educação antirracista Lanceirinhos Negros. Diretora artística da Cia de música e dança Afro-Sul. Coordenadora e Arte-educadora na rede municipal de ensino no projeto Escolas Preparatórias de Dança de POA. Professora licenciada do Curso de Metodologia de Dança afro-gaúcha Iara Deodoro. Bailarina, professora e coreógrafa Cia de dança Afro-Sul. Bailarina e coreógrafa do projeto Mocap Streamer da University of London. Coreógrafa da Comissão de Frente da escola de Samba Realeza. Coordenadora institucional da Companhia Municipal de Dança de POA.

    Paulo Romeu. Diretor musical do Grupo de Música e Dança Afro-Sul e coordenador do Instituto Sociocultural Afro-Sul Odomode, Porto Alegre, há 50 anos, junto com Iara Deodoro. O Afro-Sul desenvolve projetos educacionais e culturais em dança, música, moda e gastronomia, com base na cultura e na história africana e afro-brasileira, e promove especialmente a história e memória afro-gaúchas, contribuindo para a valorização da cultura negra na sociedade, balizada em uma perspectiva sociocultural fortemente marcada pelo coletivo e com objetivo de lutar contra o racismo. Como pesquisador e divulgador da cultura afro-gaúcha, Paulo atua nas áreas de composição, canto e percussão, e também como violonista e contrabaixista. É licenciado em música pelo Centro Universitário Metodista IPA e idealizador e professor dos projetos de ensino de sonoridades de matriz afro-gaúcha, como Farra de rua, Odomode tambor, Curso de Percussão feminina e Escola livre de percussão

    O Colectivo Acciones Sonoras é formado por pesquisadores e músicos que exploram as práticas musicais sonoras através das Artes, Etnomusicologia, Musicologia, Antropologia Social e Sociologia com o intuito de construir espaços para a pesquisa, a criação, a divulgação científica, a formação e a participação social. Criado em 2017, é coordenado por Oscar Giovanni Martínez e Paloma Palau, pesquisadores e músicos colombianos residentes em Porto Alegre, Brasil.

    Paloma Palau Valderrama. Doutora em Etnomusicologia e Musicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestra em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Licenciada em Música pela Universidad del Valle (Colômbia). Em 2024 produziu o documentário “Matizes do Choro em Porto Alegre”. Atualmente, é flautista e professora de flauta doce e transversal autônoma com vinte anos de experiência.

    Oscar Giovanni Martínez Peña. Doutor e Mestre em Antropologia Social pela UFRGS; com graduação em Engenharia Elétrica pela Universidad del Valle (Colômbia) e percussionista com vinte e cinco anos de experiência. Em 2024 foi vencedor do Prêmio IASPM-AL de Teses e Dissertações; foi indicado para o Concurso Brasileiro ANPOCS de Obras Científicas e Teses Universitárias em Ciências Sociais.

    Este projeto foi um dos cinco vencedores do Prêmio Colômbia no Mundo, através do qual o Ministério da Cultura da Colômbia premiou iniciativas que desenvolvem trabalhos de pesquisa, divulgação e ensino da música colombiana em outras partes do mundo.

    • 18 e 19 de novembro, Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Sala Pintangueira, Porto Alegre, RS, Brasil

  • A Orquestra EgC do Chile se apresentará no V Festival Internacional Sonamos Latinoamérica de Ribeirão, São Paulo, Brasil

    A Orquestra EgC do Chile se apresentará no V Festival Internacional Sonamos Latinoamérica de Ribeirão, São Paulo, Brasil

    A Orquestra EgC possui uma história de 24 anos e, desde 2014, é dirigida pelo seu atual diretor, o professor de música, doutor em musicologia e educação musical, compositor e gestor cultural Alejandro Torres Farfán, que tem trabalhado na elaboração de um repertório original que reflete a identidade própria do conjunto como orquestra. Assim, o repertório é baseado em músicas do Chile e da América Latina, com arranjos e composições exclusivas para a Orquestra, incorporando à formação clássica da Orquestra Sinfônica instrumentos e sonoridades próprias da música latino-americana chilena e popular. Atualmente, a orquestra é formada por alunos do Colégio Bicentenário de Música Juan Sebastián Bach de Valdivia, Chile, e já participou de diversos concertos de extensão, tanto a nível nacional como internacional.

    O V Festival Internacional Sonamos Latinoamérica de Ribeirão Preto -SP-Brasil, dá ênfase especial ao resgate, reconhecimento e validação das músicas de raiz latino-americana, respeitando as manifestações ancestrais e criando espaços para a composição e procurando, com a presença no palco de artistas nacionais e internacionais, honrar sua multiplicidade, permitindo a interação e a interculturalidade, buscando expressar as mais puras manifestações pessoais e sociais.

    Esta turnê da orquestra EgC conta com o apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de “apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024, somado à ajuda prestada pelas famílias dos integrantes da orquestra.

    • 17 de novembro em Ribeirão Preto, Brasil

  • A Orquestra de Câmara de Valdivia se apresentará no The Grand Center de Punta del Este, Uruguai

    A Orquestra de Câmara de Valdivia se apresentará no The Grand Center de Punta del Este, Uruguai

    A Orquestra de Câmara de Valdivia (OCV), um dos grupos profissionais mais destacados do Chile, alcançará um novo marco em sua trajetória ao se apresentar no The Grand Center de Punta del Este (Uruguai), no âmbito de um programa que reúne obras de Tomás Brantmayer, Roberto Mahler, Antonín Dvořák e Ermanno Wolf-Ferrari.

    A apresentação marca um passo significativo para a OCV, que ao longo de quinze anos de trajetória consolidou um trabalho artístico profundamente ligado ao território e à descentralização musical no Chile. Esta turnê simboliza a projeção natural desse trabalho para novos públicos, levando o nome de Valdivia, da Região de Los Ríos e do Chile.

    O programa, dirigido pelo maestro Rodolfo Fischer, combina repertórios e sensibilidades de diferentes origens.

    A obra “Estudio de las Texturas” do jovem compositor chileno Tomás Brantmayer reflete a busca contemporânea por novas sonoridades e formas de escrita, enquanto a “Vals Primavera” do lembrado criador Roberto Mahler (figura-chave no desenvolvimento musical de Valdivia após sua chegada ao Chile) é uma homenagem à inspiração local e à memória cultural da cidade.

    Completam o programa a Suite Checa, Op. 39, do romântico Antonín Dvořák, obra que celebra as raízes populares e melódicas da música centro-europeia, e a Sinfonia de Câmara de Ermanno Wolf-Ferrari, uma peça de elegante equilíbrio entre classicismo e modernidade.

    “Roberto Mahler foi um músico tcheco que chegou ao Chile no final da década de 1920 e se estabeleceu definitivamente no país. Ele levou o som vienense para o Chile e ensinou violino pessoalmente a muitos músicos chilenos, que continuaram transmitindo essa tradição tão especial. Valdivia, por seu passado alemão, sempre se caracterizou por ser um importante centro de formação de instrumentistas de cordas.

    Tomás Brantmayer é um dos compositores jovens mais destacados do Chile, com estreias orquestrais na Áustria, Alemanha, Grã-Bretanha e outros países. Seu estilo poderia ser definido como espectral, alcançando uma enorme riqueza de cores e ressonâncias nesta obra, especialmente concebida para o estudo da música contemporânea por jovens maestros”, afirma Rodolfo Fischer, diretor artístico da OCV.

    Para a Orquestra de Câmara de Valdivia, este concerto representa mais do que uma apresentação internacional: é a continuidade de uma missão que busca estreitar laços entre a criação chilena, a tradição universal e as comunidades que acolhem sua música.

    Desde sua fundação em 2010 sob a égide da Universidade Austral do Chile, a OCV já ofereceu mais de mil concertos, impulsionando projetos de formação, composição contemporânea e difusão musical em todo o sul do país. Financiada pelo Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio, ela se posicionou como uma referência artística que promove a criação, a excelência e a descentralização cultural.

    Antes de sua viagem ao Uruguai, a OCV apresentará este mesmo programa no Teatro Municipal de La Pintana em um concerto gratuito e aberto a toda a comunidade.

    O concerto em Punta del Este conta com o apoio do Programa Ibermúsicas e faz parte da agenda internacional da OCV para 2025, reafirmando seu compromisso com a circulação da música chilena e latino-americana no mundo.

    • Quinta-feira, 13 de novembro, 19h: Teatro Municipal de La Pintana, Chile
    • Sábado, 15 de novembro, 19h: The Grand Center, Punta del Este, Uruguai

  • Ars Nova do México, o Sexteto Místico do México e Violeta Morales do Chile apresentam seu projeto “Habitar la Ruina”

    Ars Nova do México, o Sexteto Místico do México e Violeta Morales do Chile apresentam seu projeto “Habitar la Ruina”

    Habitar la Ruina é um projeto colaborativo de criação impulsionado pelo Projeto Ars Nova (coletivo mexicano de criação musical e diálogo interdisciplinar) em colaboração com o Sexteto Místico (conjunto musical baseado na obra homônima de Heitor Villa-Lobos) e Violeta Morales (artista visual chilena que explora a relação entre descarte, memória e espaço social).

    Após um laboratório virtual concluído em abril de 2025, o projeto entra em uma nova etapa de apresentações ao vivo e gravação de um álbum, onde serão exibidas as obras desenvolvidas neste processo experimental.

    O programa inclui as obras:

    • Arruinar la habitación, de Jes Bernal | A disparidade de materiais e sentimentos em um espaço sonoro.
    • Tohu va Hobu, de Rodolfo Rogel | Música como matéria caótica em mutação perpétua e emergente.
    • A micro-minimalist game: a obra que (não) teria sido se estivéssemos cara a cara, de Lucía Rodríguez Blanco | Um jogo de gestos, evoluções geométricas e criação espontânea.
    • Spirae Ager, de Eunice Shanti | Fenômenos de espirais e turbulência que criam a ilusão do infinito.

    O evento também contará com entrevistas gravadas com Violeta Morales, Tamara Miller, Onír García e uma entrevista presencial com Gonzalo T. Alonso. As obras serão interpretadas pelo Ensemble Sexteto Místico, formado por Emilia Castañeda (flauta), Daniela Sierra (oboé), Eduardo Muñoz (saxofone), Carlos Chimal Hernández (guitarra), Sariah Flores (harpa), Ezequiel González (piano) e Fernando Martínez Cueto (diretor).

    Este projeto conta com o apoio do Programa Ibermúsicas, através de sua linha de “Ajuda a projetos virtuais”, convocatória 2024, e conta com a colaboração de Pamela Limón no design gráfico e dos membros do Sexteto Místico Arturo M. Zanabria, Amílcar Baeza e Iris Córdoba.

    • Terça-feira, 11 de novembro, 18h: Concerto e apresentação do projeto no âmbito do Seminário de Música Contemporânea (SEMUC), Conservatório Nacional de Música, sala 34
    • Terça-feira, 18 de novembro, 19h: Seminário de Música Contemporânea no Salão de Ensaios da Faculdade de Música da UNAM

  • Da Uruguai, Nives Dearmas, Natalia Cabrera e Adriana Santos Melgarejo levam para a Espanha “Identidad Migrante”, concertos com obras para canto e piano da grande compositora uruguaia Beatriz Lockhart

    Da Uruguai, Nives Dearmas, Natalia Cabrera e Adriana Santos Melgarejo levam para a Espanha “Identidad Migrante”, concertos com obras para canto e piano da grande compositora uruguaia Beatriz Lockhart

    Nives Dearmas (piano), Natalia Cabrera (voz) e Adriana Santos Melgarejo (comentários) apresentarão em Madri e Barcelona dois concertos comentados, em homenagem à destacada compositora uruguaia Beatriz Lockhart (1944-2015), com obras para canto e piano.

    Natalia Cabrera é licenciada em musicologia, estudou canto em Montevidéu (Mtra. Alba Tonelli e Mtra. Beatriz Pazos), continuou sua formação vocal na Espanha (Mtra. Pepa García Maciá e Mtro. Soo-Hong Kim), e no Conservatório Superior de Múrcia, na Academia Internacional de Canto e Direção de Alicante e na Escola Superior de Música da Catalunha (ESMUC). Formou-se no Conservatório Superior de Música de Múrcia (Mtra. Carmen Lorenzo e Mtra. Carmen Lozano). No Uruguai, atuou na Aliança Francesa de Montevidéu, na Sala Brunet (SODRE) e em eventos patrocinados pelo Fundo Nacional de Música. Na Espanha, realizou concertos em diversas instituições da Região de Múrcia e da cidade de Alicante.

    Nives Dearmas é licenciada em piano pela Escola Universitária de Música, sob a orientação da Mtra. Raquel Boldorini. Obteve o título de Professora Superior de Cravo pelo Conservatório Superior de Música de Zaragoza, Espanha (Prof. José Luis González Uriol), estudou com o Prof. Edmundo Hora (Universidade da UNICAMP, Brasil) e fez masterclasses com os maestros Jacks Ogg (Holanda) e Pierre Hantai (França). No Uruguai, é solista e integrante de grupos de câmara, convidada pelo Conjunto de Música de Câmara e pela Orquestra Nacional do Sodre, pela Filarmônica de Montevidéu, e integra o Ensemble Art Cantorum. Com o Duo de Cravo Dearmas, apresentou-se em ciclos e festivais no Brasil, EUA e Europa (Israel, Holanda, Espanha, Polônia), divulgando repertório original para dois cravos (barroco, música contemporânea latino-americana e uruguaia). Tem uma intensa atividade docente, fazendo parte do corpo docente da AUDEM (Associação Uruguaia de Músicos).

    Adriana Santos Melgarejo é licenciada em Musicologia pela Universidade da República (Udelar) e mestre em Informação e Comunicação pela mesma universidade. Foi consultora musicóloga do Conselho Diretor do Serviço Oficial de Radiotelevisão e Espetáculos (SODRE), assistente acadêmica da Direção da Escola Universitária de Música da Udelar, programadora da Rádio Clássica do SODRE e estagiária no Centro de Documentação de Música e Dança do INAEM, Espanha. Escreveu inúmeros artigos acadêmicos e de divulgação e apresentou suas pesquisas na Argentina, Dinamarca, Finlândia, Espanha, Paraguai, Peru e Uruguai. Em 2023, organizou a homenagem à compositora hispano-uruguaia Carmen Barradas (1888-1963), cem anos após a estreia de “Fabricación” no Ateneo de Madrid, evento realizado em Buenos Aires, Madri e no Uruguai, nas cidades de Montevidéu, Canelones e San José, que contou com o apoio do Programa Ibermúsicas. Foi curadora do ciclo de concertos Iberomericanas, no Centro Cultural da Espanha em Montevidéu (AECID).

    Beatriz Lockhart nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1944. Estudou Composição com Carlos Estrada e Héctor Tosar na Escola Universitária de Música de seu país e depois se aperfeiçoou no prestigioso Centro Latino-Americano de Altos Estudos Musicais de Buenos Aires, Argentina, com professores do calibre de Gerardo Gandini e Luigi Nono. Após seu retorno ao Uruguai, em 1972, ganhou o Concurso Nacional de Composição da Orquestra Sinfônica Municipal e o Prêmio Internacional de Composição do Instituto Pan-Americano de Cultura. Em 1973, recebeu uma bolsa do Instituto Italo-Latino-Americano de Roma para estudar composição com Franco Donatoni, na Academia Musicale Chigiana da cidade de Siena. Estabeleceu-se na Venezuela, onde lecionou nos principais institutos musicais de Caracas, como o Conservatório Nacional Juan José Landaeta. Suas obras Microconcierto e Estampas Criollas foram estreadas, respectivamente, pelo Conjunto de Percussão da Orquestra Juvenil “Simón Bolívar” e pela Orquestra Juvenil dos Llanos da Venezuela. Também durante sua estadia em Caracas, elea recebeu o Prêmio Único de Composição da Universidade Simón Bolívar em 1978. Em 1988, após o retorno da democracia no Uruguai, voltou ao seu país, onde lecionou no Instituto de Professores Artigas, na Escola Municipal de Música e na Escola Universitária de Música. Sua obra criativa é prolífica, e suas composições para piano, para diversas formações de câmara, suas obras orquestrais e vocais são frequentemente interpretadas por instrumentistas e orquestras de renome, não apenas no Uruguai, mas também na Venezuela, Brasil, Estados Unidos, Cuba, Espanha, Romênia e Itália. Sua produção parte de diversas fontes de inspiração e inclui peças surgidas da música popular latino-americana ou da etnomúsica do continente, bem como obras nitidamente universalistas. Em 2000, foi nomeada Mulher do Ano e Membro de Honra pela Associação Mundial de Mulheres Jornalistas e Escritoras – Seção Uruguai.

    Estas apresentações de “Identidad Migrante” na Espanha são possíveis graças ao apoio do Programa Ibermúsicas através de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024, e contam com o apoio do Fundo para a Promoção de Atividades Culturais no Exterior do Ministério das Relações Exteriores do Uruguai.

    • 8 de novembro, 21h: Livraria Byron, Carrer de Casanova, 32, Eixample, Barcelona, Espanha
    • 11 de novembro, 11h: Universidade Autônoma de Madri, Faculdade de Filosofia e Letras, Campus de Cantoblanco, Madri, Espanha