Com a presença de representantes da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba, Costa Rica, Chile, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Uruguai, Venezuela e da SEGIB (Secretaria-Geral Ibero-Americana), realizou-se de 25 a 28 de abril a XX Reunião do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermúsicas.
Esta reunião avaliou os resultados das convocatórias de 2023, delineou as diretrizes para as convocatórias de 2024, partilhou experiências e refletiu sobre os objetivos, o alcance e as perspetivas do Programa.
Nesta série de reuniões, foi reservado um espaço especial para o encontro com importantes representantes do sector musical do país anfitrião, realizando reuniões com representantes das Associações de festivais, casas de espetáculos e produtoras culturais do Brasil;
representantes das rádios públicas brasileiras; do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto e da Secretaria de Direitos Autorais e Propriedade Intelectual.
A reunião contou com a presença de importantes autoridades públicas, como Maria Marighella, Presidenta da FUNARTE; Marcio Tavares (Secretário Executivo do Ministério da Cultura do Brasil); Leonardo Lessa, Director Executivo da FUNARTE, toda a equipa de Diretoras e Diretores da FUNARTE e Karen Millan, Vice-Ministra do Ministério do Poder Popular para a Cultura da Venezuela.
O concurso está aberto a todos os guitarristas sem restrição de idade ou nacionalidade. Os vencedores de concursos anteriores não serão autorizados a participar novamente. O júri será formado por Marco Corrales (Costa Rica), Edwin Guevara (Colômbia), Nadia Borislova (Rússia/México), Miguel Álvarez Vásquez (Chile) e Emiliano Pardo-Tristán (Panamá). A sua decisão será definitiva. Para participar, deve ser apresentado um link do YouTube para um vídeo (não editado) do Zarco de Emiliano Pardo-Tristán (terceiro movimento da “Sonata en Azul” de Emiliano Pardo-Tristán), realizado de memória, O prazo para a apresentação do vídeo é Domingo 2 de Julho de 2023.
A partir de segunda-feira, 3 de julho, todos os vídeos serão tornados públicos na página Facebook da Associação Guitarrística de Panamá. O júri anunciará os finalistas na quinta-feira 6 de Julho. O vencedor será anunciado no domingo, 9 de Julho de 2023. O vencedor realizará um pequeno concerto pré-gravado no sábado 15 de julho, incluindo a peça do concurso e uma escolha livre do repertório. O prêmio do concurso é de US$ 500.
Neste ano de 2023, o Festival International Jazz Day regressa a Assunção, com a destacada presença internacional do duo argentino Zabeca Dúo, projeto promovido por duas referências da música instrumental argentina como o baterista Mariano Tiki Cantero e o guitarrista Ernesto Snajer.
Zabeca Dúo interpreta músicas que levam a tradição dos ritmos argentinos e latino-americanos, para que a percussão e o violão conversem em variações de chacarera, zamba e vidala, abordadas desde a liberdade e a inspiração que a improvisação permite.
Em 29 de abril, a celebração do dia internacional do jazz acontecerá em Assunção, juntando-se às festividades em mais de 180 países ao redor do mundo. Neste contexto, no Paraguai, no Jazzday Festival, grupos de destaque internacional se apresentarão juntamente com músicos nacionais, para uma festa musical em torno dos valores do jazz.
29 de abril, 20 hs Estação Ferroviária Central, Assunção, Paraguai
NoTch é um ensemble que desde 2016 foca seu trabalho na improvisação livre e na criação de propostas sonoras experimentais baseadas em notas partituras não convencionais, também conhecidas como partituras gráficas, e partituras textuais.
Gabriel Mora (compositor, violonista e improvisador) e Johan León (guitarrista e improvisador) inicialmente fundaram o NoTch como um duo, porém, rapidamente começaram a explorar o timbre em suas improvisações e apresentações de diferentes músicos convidados.
Da mesma forma, o ensemble tem trabalhado em conjunto com compositores interessados no projeto e na interpretação de suas obras gráficas. O trabalho de NoTch tem sido apresentado em diferentes espaços, tanto académicos como não académicos, incluindo múltiplas sessões de improvisação virtuais e presenciais.
Recentemente, o criador e intérprete Diego Serrano, que também tem apostado na exploração de sonoridades eletrônicas experimentais, juntou-se à base do projeto, ampliando assim as possibilidades sonoras do conjunto. Para o álbum “NoTch Telemático” eles adicionaram três convidadas especiais: María Fernanda Rojas, Ana Simón e Evelyn Vega.
Sábado, 29 de abril no Bandcamp, Spotify e Youtube
Movidos pela música poética de Sylvia Rexach, o pianista e compositor cubano Pepe Rivero e a cantora ibiza Ángela Cervantes se unem neste projeto discográfico, produzido por José E. Cruz, para comemorar e ampliar o repertório da artista porto-riquenha. Olas y Arenas, pretende dar uma nova voz à sensível obra de Sylvia Rexach.
Projeto delicado e elegante, liderado pelo pianista e compositor cubano Pepe Rivero e pela cantora ibiza Ángela Cervantes, com o qual relembram o legado da imensa artista porto-riquenha, Sylvia Rexach. Cantora, compositora, roteirista de comédia e poetisa, à frente do seu tempo, a quem homenageiam com uma seleção de suas canções, com as quais dão voz à sua sensível obra, assim como à sua intensa, porém breve, vida. Dias narrados através de suas poesias e melodias, atravessando a Primeira Guerra Mundial e a boemia noturna dos anos 50, em um mundo que não conseguiu enxergar o valor de sua arte até depois de sua morte.
Sábado, 29 de abril, Master Class de Pepe e Ángela na UNSJ (Universidade Nacional de San Juan)
Domingo, 30 de abril, show noturno central Dia Internacional do Jazz, Auditório Juan Victoria
Yardigans é uma banda fundada em 2016 em Cusco Peru que é formada por quatro jovens influenciados pelo rock independente britânico e americano. Jairo Rojas (guitarra e vocal), Diego Rojas (baixo e vocal), Maryori Florez (bateria) e Brandon Ayme (guitarra e vocal). Letras com mensagem social acompanhadas de sons estridentes e riffs de guitarra que identificam a geração atual. Eles têm um EP de estreia “Los Niños Ya No Quieren Más de lo Mismo” e um LP Disco “YRDGNS”, com o qual se aventuram no mercado musical peruano.
“Labios Rojos” é o single e o vídeo que vão apresentar no final de abril.
O artista mostrará com exclusividade uma prévia de todas as músicas que estarão em seu novo álbum.
Mauricio Mesones não para de surpreender o público, mais uma vez o artista nos convida para uma viagem musical pelo Peru com seu novo álbum solo “Viaje Tropical 2”, que com novas sonoridades e fusões promete prestar uma verdadeira homenagem à cumbia.
“Viaje Tropical 2” é um projeto de sete canções que explora a cumbia de uma perspectiva diferente. Assim, neste álbum, nascem fusões deste ritmo tropical com sonoridades jamaicanas, mexicanas, argentinas e muito mais, explorando ritmos internacionais que enriquecem o panorama musical da cumbia.
“El Viaje Tropical 2 foi feito enquanto estávamos viajando, pesquisando e ouvindo mais sobre nossa música. Isso nos permitiu compor, criar um legado e deixar a cultura peruana refletida nesta proposta que em breve vocês poderão ouvir”, disse o cantor.
Este show tem um formato especial, e é graças à narrativa de cada música e seu som particular, os 500 participantes serão imersos em uma verdadeira viagem que os levará a visitar todos os cantos do Peru. Grandes convidados acompanharão esta gala, que promete ser uma noite imbatível para os participantes.
Sabrina Diaz, Sebastián Jantos y Eli Almic han sido los ganadores por Uruguay de la 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021
En esta edición fueron recibidas 914 propuestas de toda la región en una gran demostración de la riqueza de nuestras músicas, la diversidad de los recorridos estéticos y las increíbles sonoridades de Iberoamérica. Todas las obras fueron presentadas bajo seudónimo y analizadas mediante un sistema de evaluaciones cruzadas por el cual un jurado, compuesto por destacadas y destacados artistas, periodistas musicales y productores fonográficos de un país, calificó las postulaciones presentadas por otra nación. En el caso de Uruguay, las obras fueron evaluadas por un jurado de Perú.
Sabrina Díaz
Sabrina Díaz es una joven música oriunda de Mercedes, Uruguay. Además de trabajar como tecladista en varios proyectos (Eli Almic, Ana Prada, Julieta Taramasso, Santiago Wirth, etc.) y como docente dando clases de piano, armonía y audioperceptiva, se dedica a componer y arreglar sus propias canciones, y las toca en distintos proyectos propios y compartidos ; “La Caja”, Sabrina Díaz Septeto, Edmundo Alba, Deseos Amigos. La composición la acompaña como herramienta de expresión desde siempre, y es para ella otra forma de hablar, otra forma de pensar. En 2021 ganó el 2do Premio Nacional de Música en la categoría “Popular y Raíz Folclórica” con su canción “Quitapenas”.
Su canción “Miel de Azahar ” resultó ganadora en 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021
“La verdad es que probé por primera vez la miel de azahar y me encantó, me pareció muy distinta a la miel que yo conocía. Me quedó además el nombre rondando en la cabeza por varios días, me gustaba mucho la sonoridad de la palabra “azahar”. Sin embargo el sentido real de la letra tiene que ver con la necesidad de auto acariciarme, de alguna manera, de consolarme, de hablarme a mí misma y recordarme de que estoy para mí y de lo esencial que es mantener y nutrir ese contacto y esa conversación tan íntima conmigo misma. Y, a la misma vez que esto está dirigido hacia mí, también está dirigido a una hipotética segunda persona que lo necesite. Quizás a toda persona que escuche la canción”.
Sabrina Díaz cuenta que, a partir de una consigna en la materia Composición de la carrera de música que estaba estudiando, sobre la escucha y el análisis de la forma de componer de Joni Mitchell, cambió la afinación de su guitarra, cosa que nunca antes había hecho. “Eso me permitió encontrar una sonoridad distinta a otras cosas que suelo encontrar compositivamente, y me hizo sumergirme en colores armónicos que me atrajeron mucho. En ese momento creo que ya tenía parte de la letra escrita, entonces me puse a cantar esas líneas arriba de lo que tenía en la guitarra y así, si recuerdo bien, hice la primera partecita de la canción, que la pienso como un estribillo. Cuando sentí que ya no estaba sacando nada de la guitarra me fui al piano, que es realmente mi instrumento. Trasladé lo que tenía en la guitarra al piano y desde ahí comencé a desarrollar para donde me llevaba la intuición. Como me suele pasar, la canción estuvo muy presente por algunos días, la dejaba, la volvía agarrar, hasta que tomó forma. Justo estaba la convocatoria para este premio y eso me motivó a grabarla, y por lo tanto definir algunas cositas del arreglo. Tiré algunas tomas con un piano acústico del conservatorio donde estudiaba, y después la voz. Después los coros y las contra melodías surgieron muy naturalmente”.
“El Programa Ibermúsicas me parece algo riquísimo e imprescindible. Un incentivo a la creación y al trabajo creativo colectivo, que tiene repercusiones muy concretas e importantes. Algo que pienso, es que no sé qué tan difundido está en Uruguay, particularmente. Siento que podría ser aún más aprovechado. En lo personal fue algo muy hermoso y motivante, este premio a la creación de canciones. Más que nada saber que es algo internacional, que personas de otro país se sentaron a escuchar mi canción y resonaron con ella. Eso me genera algo muy lindo, una curiosidad y ganas de explorar más las conexiones y puntos en común (o diferencias) que podemos tener artistas de distintos países. Y en lo concreto, el apoyo económico puede hacer una gran diferencia en el trabajo y la creación, y la proyección de la carrera de una persona. Personalmente me ayudó a concretar proyectos muy importantes para mí”.
Sebastián Jantos
Sebastián Jantos es compositor, multi-instrumentista, cantante y productor musical. Luego de haber formado parte de varios proyectos musicales en los que se destaca su presencia en la formación estable de la banda Cursi entre los años 2005 y 2008, lanza a fines de 2008 Fui Yo, su primer disco solista con composiciones propias, editado en Uruguay por el sello Perro Andaluz y con el apoyo del FONAM. Un disco que muestra la canción en un papel protagónico rodeada y sostenida por un elenco poli cromático de estilos musicales, donde se fusionan con equilibrio y delicadeza los ritmos del nordeste de Brasil, la milonga, el candombe, el funk y la bossa nova. Letras con gran contenido pictórico y vivencial, dónde lo cotidiano y lo intangible se funden creando una agradable y emotiva atmósfera. Con la producción de Diego Drexler y con la participación músicos de la talla de Jorge Drexler, Fabián Krut, Federico Graña y el productor argentino Román Varas, éste trabajo fue presentado en múltiples escenarios de Uruguay, Argentina y Brasil con muy buena aceptación de la prensa y público en general.
Su canción “Candor” resultó ganadora en 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021
“Candor es una de esas composiciones donde la alquimia que envuelve a todos los elementos que forman parte de la creación de una canción, se manifiesta de forma muy rápida generando que melodía, letra, ritmo y armonía surjan casi al mismo tiempo, la canción fue escrita en una tarde. Lo primero que definí fue el ritmo sobre el cual iba a construir la canción, opté por un ijexá, el más popular de los ritmos afrobahianos que proviene de los terreiros de candomblé de matriz yoruba (ketu e ijexá principalmente). Luego lo que surgió fue el ostinato de los primeros cuatro acordes de las estrofas, que construí pensando en darle cierta vuelta de rosca a la progresión armónica que conforman invirtiendo los bajos de los mismos. Rítmicamente ese ostinato se basa en la figura que tocan el lê (el más agudo de los tambores que forma parte del trío de atabaques del candomblé ketú) y el gan o agogô (idiófono metálico que ejecuta una time line súper característica en la cual se apoya todo el entramado rítmico). Sobre ese entorno rítmico/armónico empecé a desarrollar el primer motivo melódico de la estrofa imitando rítmicamente algunas frases del rum, el más grave de los tambores del trío y que en el contexto ritual es el encargado de guiar la danza de los orixás e interactuar con los cantos. Durante éste proceso fueron surgiendo palabras con una sonoridad interesante que utilicé para construir el resto de las frases”.
“Posteriormente incluí como nexo entre la estrofa y el estribillo, una secuencia armónica que genera cierta sensación de apertura, acompañada por una respuesta melódica al motivo de la primera mitad de la estrofa, para preparar la llegada del estribillo, donde además de cambiar el ritmo armónico colocando un acorde por compás (a diferencia de la estrofa donde utilizo dos), la melodía se vuelca más hacia el uso de notas más largas con la intención de generar dos secciones bien diferenciadas y hasta contrapuestas dentro de una especie de mantra rítmico común a ambas. La letra de la canción gira en torno a la mujer, su conexión con la Luna y su capacidad de generar vida, no sólo en el sentido biológico sino también espiritual y mitológico, es por eso que aparecen. ciertos guiños a conceptos que vienen de la astrología y a algunas características de orixás femeninos como Oxum, Oyá y Ewá. También aparecen varias imágenes poéticas inspiradas en el ambiente geográfico que me rodea, que es bastante particular ya que se encuentra a medio camino entre un paisaje urbano y rural, con una menor contaminación lumínica que en la ciudad que permite observar cielos nocturnos más limpios y mágicos atardeceres sobre un horizonte amplio y libre de edificios”.
“El Programa Ibermusicas es un conjunto de herramientas fantástico que ayuda muchísimo al desarrollo de artistas independientes dentro del contexto altamente competitivo que nos toca transitar, permitiendo que músicas y músicos con trabajos excepcionales, en muchas ocasiones poco valorados por la industria cultural dominante, puedan habitar otros espacios de expresión y difusión cuyo acceso no resulta fácil por falta de medios económicos. Los apoyos de Ibermusicas son un fuerte incentivo para seguir creando y una posibilidad de mostrar nuestro arte dentro y fuera de fronteras, accediendo a nuevos públicos y generando vínculos creativos con colegas de otros rincones de iberoamerica. Destaco también las perspectivas de género y étnia que incluye el programa al igual que su espíritu democrático e inclusivo”.
Eli Almic
Eli Almic (Elisa Fernández) nació en Montevideo, Uruguay. Desde sus inicios como MC, la cantante, compositora, rapera y actriz, comenzó a construir una carrera en constante ascenso. En 2016, junto a DJ RC grabaron “Hace Que Exista”su primer disco y desde entonces no ha dejado de tocar en algunos de los mejores venues y festivales dentro y fuera de su país. Con su voz versátil invita a viajar a su lado, inmersa en su catarsis de mil conexiones, para caer vivamente en los dramas callejeros de sus cuentos, reales o de ficción, donde nunca falta un mensaje comprometido con la justicia social.
Su canción “La Vitamina” resultó ganadora en 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021
“El proceso de escritura de la canción me llevó más tiempo que otras letras que logré escribir en un día o dos, por ejemplo. Tampoco es que hacer una letra “rápido” sea la norma para mí, para nada, hay muchas variables. Si bien cada canción es distinta en cuanto a lo que te genera la música, para dónde te lleva ese ritmo específico, La Vitamina, me desafió muchisimo. Soy de darle importancia a las primeras impresiones al escuchar un beat, y en este caso pensé que tenía que ser un mensaje enérgico, dinámico, que contagiara algo positivo y que a su vez, sirviera para reivindicar ciertos valores, opiniones. Un tire y afloje entre las tensiones y las ganas de ablandar el cuerpo sin perder de vista que incluso bailando hay cosas que es necesario decir a los cuatro vientos. Como tampoco tenía del todo claro esto sino que más bien se fue armando, me dediqué a escribir sin querer resolver todo junto, el mensaje, la métrica, la intención. Rapear sobre un ritmo que es una mezcla entre lo tradicional y lo propio como el candombe, pero mezclado con sonidos electrónicos era algo que no había hecho, y requirió un laburo con más detalle. Probé unas cuantos cosas que no me gustaron. Tenía claro que lo que escribiera, rapeara y cantara, debía potenciar la música que ya estaba muy arriba. Encontrar la medida justa es un misterio y es totalmente subjetivo. Escribí de todo y lo dejé reposar por varias semanas. Luego, armé el puzzle. A veces una no es consciente de que lo aparentemente distinto o inconexo, coincide o encaja”.
En 2019 Eli Almic representó a Uruguay en el Primavera Pro y Primavera Sound en Barcelona, como parte de la delegación uruguaya de artistas que impulsó el Programa Ibermúsicas y continuó girando en festivales de Brasil, Chile y Argentina. En 2020 lanzó “Días Así”, su álbum más personal y arriesgado, consagrándose definitivamente como una artista de vanguardia que, con su flow único, domina a su antojo el trap, soul, jazz, hip hop y candombe. En 2022 lanzó “La Vitamina”, una colaboración con el grupo de música electrónica y candombe F5, donde su voz se fusiona con el samba y un beat de funk carioca; fue portada de la lista Fresh Finds Latin de Spotify y se presentó en Barcelona y Madrid.
“La Vitamina es amor infinito a la música, al baile, es respeto y reconocimiento hacia las luchas de la población afro, es cuestionarme y cuestionarnos qué pasa cuando una parte de la población no accede a determinados bienes esenciales que resultan en un modo de vida desigual. Fue compuesta por Lechuga Zafiro y Wellington Silva, en un momento en el cual estaban buscando nuevas técnicas para llevar el candombe a la computadora, a lo digital. Fue una época donde empezaron a tocar más con las manos y no tanto con el secuenciador y el mouse, con controladores, y eso hizo que la canción tenga un estilo más rítmico en relación a otras cosas que habían creado. Todos los sintetizadores se desprendieron de las líneas del repique, del chico y del piano. En esa búsqueda, me fueron mandando lo que habían hecho y empezamos un ida y vuelta, un diálogo entre intentar hacerlo sonar más pop, un poco más pulido y a su vez con más espacios, entendiendo que era una música a la cual se le iba a sumar una letra. La estructura se fue moviendo dentro de ese diálogo, hasta sentir que habíamos llegado a la canción que habíamos imaginado o queríamos tener entre ambos proyectos musicales”.
“Siendo que es tan complicado ser trabajadores de las artes, en este caso la música, en todo el mundo pero específicamente en Uruguay, que es un país super pequeño, es vital que exista la posibilidad de presentarnos a fondos culturales, llamados que habiliten mostrar nuestra música, viajar a festivales, grabar discos, todo lo que hace a la música, crearla y tocarla. A su vez, si yo sé que existe un premio que puedo ganar por crear una canción, eso me va a motivar a seguir creando, a esforzarme por generar música de calidad, que suene lo mejor que se pueda dentro de mis posibilidades, que tenga cabeza y corazón puesta, por lo que considero que tienen que seguir existiendo estos premios del Programa Ibermúsicas e incluso que sean más en un futuro cercano”.
“Caravana do Amanhã” traz o registro de composições de Iara Ferreira e Elodie Bouny. A parceria que resultou em sete canções, sendo músicas de Elodie e letras de Iara, traz à tona a mulher no papel principal.
As mulheres criadoras de “Caravana do amanhã” se posicionam de maneira singular, na literatura poética, como autora e letrista de canções em paralelo com a compositora e instrumentista, que se destaca no universo do violão, universos estes majoritariamente masculinos.
Um trabalho ousado e de sonoridade singular, com canções fundadas tanto na tradição popular quanto na erudita, poética e coloquial, e que num laço entre as carreiras e vidas das duas compositoras, aproximam as tradições musicais latino-americanas e europeias.
O show propõe ao público uma viagem por gêneros pouco difundidos atualmente como a barcarola, o bolero, aires de cueca argentina, influências andinas e valsa rancheira brasileira – com canções que contam, nas letras em português e espanhol, histórias de afeto, luta, encantamento e desejo de um futuro mais gentil e igualitário para a humanidade.
Esta intensa troca, favorece ainda mais o fomento da produção artística e musical, através de novas possibilidades de parcerias e influências culturais.
A produção musical em casa tornou-se uma realidade e é cada vez mais responsável pelo desenvolvimento de carreiras e oferta artística. Isso não significa que técnicos e estúdios estão obsoletos, mas existem outras alternativas que democratizam o acesso de artistas de diferentes classes sociais à gravação e publicação de música, fomentando a cultura do país. Para preencher essa lacuna, com os objetivos de promover a inclusão digital de artistas, fomentar a criação artística, a oferta de obras em Portugal e no espaço íbero-americano, promover a correção de assimetrias de acesso, a geração de renda e muito mais, Rodrigo Lana propõe a aula “Criação de Home Studio: faça muito com pouco”.
Especialmente no momento histórico atual, o conhecimento sobre tecnologia aplicado às artes pode ser determinante para a sobrevivência de algumas profissões e do setor. Na pandemia, com a impossibilidade da realização de concertos, uma das principais atividades dos músicos nesse período foi a produção fonográfica, ou seja, a gravação e publicação de singles e álbuns, além da realização de “lives” e oferta de aulas. Entretanto, nem todos fazem parte dessa inclusão digital. Há muitos cantores e instrumentistas que não têm conhecimento nem equipamentos para produzir o seu próprio material.
Dentre os principais temas a serem abordados, estão: equipamentos de gravação, computador, interface de áudio, auscultadores, software de gravação, microfones, acessórios, sustentabilidade na produção musical, cuidados na escolha e dicas de durabilidade de materiais, tratamento acústico, problemas possíveis, soluções criativas, funcionamento de cada material e mais.
Quinta-feira 27 de abril, às 13h de Portugal e 11h do Brasil