Etiqueta: Panamá

  • Pierre Boutet – Producción del tema “Quizás, quizás, quizás”

    Pierre Boutet – Producción del tema “Quizás, quizás, quizás”

    Título del proyecto: Producción del tema “Quizás, quizás, quizás”
    Nombre del artista/agrupación: Pierre Boutet
    País: Panamá
    Línea de convocatoria: Ayudas al sector musical para la circulación en Iberoamérica
    Año de convocatoria: 2022

    A canção “Quizás, quizás, quizás” é uma peça icônica da música latina, escrita em 1947 pelo compositor cubano Osvaldo Farrés. Farrés, um músico autodidata, compôs esta canção na sua terra natal, Cuba, e a sua obra tornou-se rapidamente um êxito internacional.

    “Quizás, quizás, quizás” tem suas raízes na tradição musical cubana, especificamente no bolero. O gênero romântico por excelência surgiu em Cuba no final do século XIX e caracteriza-se pelas suas letras emotivas e ritmo lento. “Quizás, quizás, quizás” reflecte esta influência, com uma melodia suave e um tema centrado no amor e na incerteza, ambos elementos do bolero. O seu sucesso deveu-se não só à beleza da composição, mas também à capacidade de Farrés para captar um sentimento universal de dúvida e saudade, o que permitiu que a canção ressoasse em públicos de diferentes culturas e línguas. Ao longo dos anos, “Quizás, quizás, quizás” tem sido interpretada por inúmeros artistas em todo o mundo, tornando-se um padrão da música popular.

    Músico originário da Cidade do Panamá, Pierre Boutet ganhou reconhecimento pelo seu trabalho na música pop e tropical. A sua carreira começou quando era muito jovem, tendo aulas de piano, guitarra e canto. Lançou vários álbuns que misturam gêneros como baladas, pop rock e ritmos tropicais. É conhecido pela sua capacidade de combinar música e elementos teatrais, o que se reflete nas suas produções audiovisuais e cénicas.

    No projeto apresentado ao Ibermúsicas, Pierre Boutet procurou reelaborar o clássico bolero cubano de Farrés, fundindo o tango e a habanera, dois géneros com raízes africanas comuns – entre outras influências identificáveis, como a música popular e a milonga, no caso do tango, e os ritmos africanos, com elementos da música espanhola, especialmente andaluza, no caso da habanera. Na sua nova versão, Boutet procurou explicitamente prestar homenagem às raízes latino-americanas e a dois géneros do continente que percorreram o mundo.

    A ajuda solicitada ao Ibermúsicas foi utilizada para a produção, realização do videoclip e gravação do single na Costa Rica, com a ajuda do produtor e arranjador Walter Flores. A Boutet juntou-se à equipa de produção – realizador, operador de câmara, assistente de produção e técnico de iluminação. Sobre esta experiência, Boutet destaca:

    “Foi uma viagem enriquecedora sob todos os pontos de vista. A possibilidade de realizar este tipo de projectos, com absoluta liberdade criativa graças ao apoio de organizações como o Ibermúsicas, e o facto de essas mesmas experiências nos permitirem partilhar e conhecer novos talentos em diferentes áreas, torna a criação artística muito mais relevante. Os objectivos traçados foram plenamente cumpridos, e estou particularmente feliz por ter podido contar com esta fonte de apoio, que recebo com profunda humildade e gratidão”.

  • La Tribu – Gira Abya Yala

    La Tribu – Gira Abya Yala

    Título del proyecto: Gira Abya Yala
    Nombre del artista/agrupación: La Tribu
    País: Panamá
    Línea de convocatoria: Ayudas al sector musical para la circulación en Iberoamérica
    Año de convocatoria: 2022

    Abya Yala é o verdadeiro nome dado pelos antepassados panamenhos e colombianos ao continente americano. É um termo de origem Kuna (ou Guna) que significa “terra em plena maturidade” ou “terra da vida”. É também uma forma de reivindicar e reconhecer a existência das civilizações indígenas e dos seus territórios antes da colonização europeia, propondo um nome próprio e indígena para o continente e sublinhando o carácter imanente de continuidade, união e resistência das culturas indígenas como forma de reconhecimento comum da sua história, cultura e direitos.

    Com este nome, a Banda la Tribu, um grupo de música indígena da nação Dule de Gunayala (Panamá), lançou uma digressão latino-americana de quatro concertos em Quito (Equador); Puerto Viejo (Costa Rica); Ibagué (Colômbia) e Aguascalientes (México). No âmbito desta digressão, os La Tribu combinaram a utilização de instrumentos próprios da região com ritmos contemporâneos, tendo anteriormente levado o seu folclore fundido não só a palcos como o Vive Latino (CDMX) e o Rock al Parque (Bogotá), mas também para além das fronteiras da América, como é o caso da sua digressão no Japão.

    “Abya Yala dá-nos a oportunidade de levar as nossas melodias ancestrais a espaços musicais e multiculturais, para fazer sentir a voz da nossa riqueza nativa, as canções dos nossos avós e as histórias dos nossos povos”.

    Nesta digressão, La Tribu teve a oportunidade de partilhar o palco com músicos de destaque da região, como Roco Pachukote, do México; Marimba Contemporánea, da Guatemala; Conjunto Tropidélico, de El Salvador; La Mafia Andina, do Equador ou Fundingue Vallenato, da Colômbia, entre outros.

    Abya Yala fez parte de uma extensa digressão pela América Latina que foi possível graças ao apoio do Ibermúsicas e do Ministério da Cultura do Panamá. O apoio do Ibermúsicas não só permitiu a La Tribu deslocar músicos e instrumentos pelos quatro países e concertos que fizeram parte da digressão, como também facilitou o contacto com músicos e instrumentistas da região, ligações que poderão dar frutos em futuras colaborações artísticas:

    “Como resultado desta digressão, pudemos colaborar com artistas do México e da Colômbia e contactar festivais como o International Indigenous Music Summit (Toronto) ou o Sancocho Fest em Tulua (Colômbia). Graças a este apoio, pudemos crescer como artistas e expandir os nossos contactos com a indústria musical latino-americana. O Ibermúsicas é um apoio fundamental, especialmente para grupos musicais como o nosso, que precisam de um impulso económico externo para levar a sua música para além das suas fronteiras”.

  • GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2021 (PANAMÁ)

    GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2021 (PANAMÁ)

    Monalisa, Jose Yau y Daniel Jácome han sido los ganadores por Panamá de la 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021

    En esta edición fueron recibidas 914 propuestas de toda la región en una gran demostración de la riqueza de nuestras músicas, la diversidad de los recorridos estéticos y las increíbles sonoridades de Iberoamérica. Todas las obras fueron presentadas bajo seudónimo y analizadas mediante un sistema de evaluaciones cruzadas por el cual un jurado, compuesto por destacadas y destacados artistas, periodistas musicales y productores fonográficos de un país, calificó las postulaciones presentadas por otra nación. En el caso de Panamá, las obras fueron evaluadas por un jurado de Costa Rica.

     

    Monalisa

    Monalisa es cantautora, actriz, directora y coach artística.  Egresada del London Drama Academy y de The College of William and Mary, Monalisa ha trabajado como actriz y música por más de 20 años. Su habilidad para tocar varios instrumentos le abrió muchas puertas en el mundo teatral en Washington, DC, donde participó en obras como actriz y música (Madre Coraje y Sus Hijos, junto a la dos veces ganadora del Golden Globe, Kathleen Turner, entre otros). En los Kennedy Center Honors ha compartido escenario con Heart, Jason Bonham, y James Taylor.

    Su canción “La Bomba” resultó ganadora del Concurso Creación de Canción 2021.

    “Primero nacieron las letras con guitarra sencilla. Luego, mi deseo de aprender producción musical me llevó a hacer una maqueta detallada la cual presenté al productor. Era importante tener mejor comunicación de mis ideas para el arreglo y así partir de un punto muy claro. También era importante para mi como mujer empezar a producir; hay muy pocas mujeres productoras y quiero cambiar eso”.

    “Una coincidencia de sucesos me llevó a escribir “La Bomba”. En mi propia familia había descubierto una indiscreción severa; además en Panamá se revelaron unos abusos sexuales y físicos en varios albergues de niños. “La Bomba” nació de querer darle voz a estos sucesos e influyó tanto a la letra como al mismo tono de la producción. Fui motivada por el deseo de que cualquier persona abusada pudiese escuchar “La Bomba” y sentirse validado. Fue un proceso doloroso y a la vez sanador”.

    Monalisa forma parte del dúo pop Monalisa & Rodrigo. Su último sencillo, “La Bomba” marca un nuevo despertar artístico y una convicción fresca para hablar de temas fuertes y necesarios. Sus sencillos anteriores son “Sin regreso” “Mil carreras”, “Todo y algo más” y “Todo los que quiero”. Sus discos editados son Querer y Poder (2018) y Juguete usado (2015). Como coach artística, Monalisa ayuda a sus estudiantes a manifestar la versión más auténtica de ellos mismos, apoyando y fortaleciendolos en sus búsquedas personales.

    “Ibermúsicas es un programa crucial para el crecimiento de cantautores y personas que escriben y producen su propia música. La industria de música original es muy difícil; saber que hay una organización que se toma en serio promover la canción original y apoyar a cantautores me marcó una meta a la cual apuntar, lo que en su turno me dio energía para continuar escribiendo. Cuando vi que fui una de las ganadoras, sentí un agradecimiento tan profundo que hicieron que todos los años de dolor y trabajo valgan la pena”.

    CANCIÓN GANADORA

     

    Jose Yau

    Jose Yau  nació  en la  ciudad de Panamá. Encuentra en las canciones una manera de expresar cómo siente el mundo que le rodea. En 2015 hace su debut como cantautor con el proyecto Sofar que realiza conciertos a nivel mundial para artistas emergentes. Grabó sesiones en el reconocido canal de cantautores Sesión de Micro Abierto en Valencia España. Para el 2021 hace su debut oficial en plataformas digitales con la canción “En una isla”. Actualmente trabaja en la producción de un EP con canciones nacidas en Bocas del Toro donde reside.

    Su canción “La Esperanza” resultó ganadora del Concurso Creación de Canción 2021.

    “El proceso de escritura para La Esperanza fue directo y fluido; había pasado un año desde que inició la pandemia, estaba viviendo en una isla donde tengo ubicada la cafetería que tocaba rescatar. Llegaron unos amigos por su taza y la letra empezó a llover. En cuanto a la composición musical está influenciado por el Caribe. En específico por ritmos de Cuba como el Son y el Guaguancó. Empecé intentando meter una armonía con la guitarra en la clave 3 2 y 2 3. Luego fue naciendo la melodía y la letra casi como mellizas. La canción estaba lista en dos días tal y como la mandé al concurso. Era vital que a nivel musical también tuviera un aire alegre y de esperanza”.

    “El Programa Ibermúsicas  me parece importante tanto para compositores como para la audiencia. Para mí es la primera vez que recibí un “premio” por una obra de mi autoría. Esto me llenó de orgullo y ganas de seguir componiendo. Como audiencia me da la oportunidad de escuchar más canciones que tal vez sin este tipo de ayuda sería muy difícil.”

     

    CANCIÓN GANADORA

     

    Daniel Jácome

    Daniel Jácome es un cantautor y productor panameño caracterizado por el uso de recursos e influencias del folk, jazz, post rock, indie y música latinoamericana. En la música de Daniel Jácome, las texturas, sonidos e instrumentación tienen un papel igual de importante como la letra y la composición. Esto hace de su trabajo una experiencia sonora con un amplio bagaje de emociones. Ha colaborado en canciones propias y producciones junto a artistas como Carlos Méndez, Némula, Delio, Jose Yau y otros. Ha participado en festivales internacionales como el Fiura en Cali, Colombia, el Festival Tesituras en Medellín, Colombia y en festivales virtuales en China.

    Su canción “El Golpe Avisa” resultó ganadora del Concurso Creación de Canción 2021.

     “La frase que le da nombre a la canción, “El Golpe Avisa”, la tenía en mi cabeza durante meses. Siempre regresaba a mí como si me estuviese pidiendo hacerla canción.En cuanto supe sobre la convocatoria de Ibermúsicas sabía que era el momento indicado para componer algo alrededor de esta frase.Tomando en cuenta la naturaleza del concurso, decidí salir un poco de mi comodidad y arriesgarme a escribir una letra bastante extensa para mi promedio, sentía que era la oportunidad de empujar esas barreras y aprovechar la frase “El Golpe Avisa” para hacerle justicia. Al momento de darle una estructura y trabajar la composición era consciente de que la canción y su concepto me iban a pedir momentos de tensión, sin dejar a un lado la importancia de utilizar una estructura que funcione como sencillo, como single”.

    “Canciones Para Cada Día” (Álbum, 2018), es  la primera producción discográfica de Daniel Jácome y cuenta con un repertorio de doce canciones de su autoría, producidas en forma independiente. Fue mezclado en parte por Miguel Ortiz y Masterizado en los estudios Stardelta, Inglaterra. “Como Una Flor” (Sencillo, 2019) cuenta con la participación del cantautor panameño  Carlos Méndez.  “Dicotomía” (EP, 2021)  marca un cambio ambicioso en la estética musical de Daniel, experimentando con nuevos sonidos, samples y estructuras. Fue grabado y producido en Ciudad de Panamá con la colaboración de artistas como Némula, quien participa como feature en “Voy” en las voces y sintetizadores.

    “El Programa Ibermúsicas me parece es una de las plataformas de crecimiento más completas que existen hoy en día en Iberoamérica. Algo que, a mi parecer, hay que resaltar, es lo accesible que resulta para artistas de todo nivel o desarrollo. Por lo tanto un músico tiene la posibilidad de aplicar y ganar sin la necesidad de tantos recursos”.

     

    CANCIÓN GANADORA

  • Co-Creando la Nueva Industria Musical – La Movida Emprendedora

    Co-Creando la Nueva Industria Musical – La Movida Emprendedora

    Liderazgo Personal y Creativo para Artistas, Gabriela Pellegrino Co Creando, Día 1

    Innovación y Diseño de Futuro, Elena Espinal Co Creando, Día 1

    Pensamiento Creativo para expandirte, Facundo Arena Co Creando, Día 2

    Tendencias y Cruce de Disciplinas Música con otras industrias Co Creando, Día 2

    Neuroabundancia Potencia tu conexión con el dinero y la riqueza, Claudia Donoso Co Creando, Día 3

    De la visión a la ejecución, Marieva Vegas Carbonell Co Creando, Día 3

    Elaborando tu plan de Internacionalización, Claudia Pereira Obando Co Creando, Día 4

    Networking cómo sacarle el jugo a tus contactos, Luis Fernando Moncada Co Creando, Día 4

  • Afrodisíaco (Panamá)

    Afrodisíaco (Panamá)

    Afrodisíaco de Panamá,  integrado por Tatiana Ríos y Miroslava Herrera, realizó junto a Comprovisation Project de Chile un intercambio musical y cultural que dio como resultado dos nuevas versiones de “Deja la vida volar” de Víctor Jara y “Desapariciones” de Rubén Blades .

    Allá por el 2014, las amigas de la infancia Tatiana Ríos y Miroslava Herrera se juntaron para hablar de música. Compartieron sus inquietudes en cuanto a la afro panameñidad y fue entonces cuando se les ocurrió tomar los cantos tradicionales de tambor y voz de Panamá, llamados tamboritos, y fusionarlos con elementos contemporáneos. Se propusieron la misión de destacar los valores de la cultura afropanameña: comunidad, diversidad y osadía. Su lema es “Sin raíz no hay país”.

    Idearon un plan para demostrar la potencia de los tambores de origen africano de Panamá. Escribieron la canción “Viene de Panamá” y la inscribieron en el Festival Internacional de la Canción de Viña del Mar. Concursaron en 2016 y ganaron el premio a la mejor canción folclórica. Esta experiencia las impulsó para grabar un álbum que incluyera a “Viene de Panamá” dentro de un recorrido por el tiempo y el espacio que mostrara la experiencia negra en Panamá. Con la fórmula de actualizar los cantos antiguos y transformarlos en un mensaje actual, compusieron nueve temas adicionales y fueron nominadas a los Grammys Latinos en la categoría de mejor álbum folclórico en 2018. Realizaron presentaciones en Marruecos, España, México y Estados Unidos.

    Segunda noche de celebación del Verano del Canal 2017. Participaron el grupo Los Beachers y la puesta en escena del musical La Historia nos Conecta, obra compuesta para la inauguración de las nuevas esclusas del Canal de Panamá el 26 de junio de 2016.

     

    Afrodisíaco trabaja con ritmos afropanameños tales como el atravesao, el bullerengue, el congo, el norte, la ciénaga, entre otros. Estos ritmos guardan relación con la diáspora africana en el istmo. Narran en sus letras la experiencia de la asimilación, la vida y la muerte y la construcción de una identidad nacional. Las composiciones de Afrodisíaco emplean la mejorana (pequeña guitarra de cinco cuerdas), el violín y los tambores de cuña panameños. Los ritmos afro nacen a partir de claves de comunicación que los esclavizados desarrollaron para comunicarse y vencer las barreras lingüísticas entre ellos:  los secuestrados de África provenían de orígenes muy diversos y las claves de ritmo fueron las primeras maneras de establecer las alianzas para sobrevivir como grupo. Afrodisíaco sostiene la tesis de que los ritmos afro  conforman la base de todos los ritmos del nuevo mundo: es evidente la maternidad africana en la salsa, el merengue, el reggaeton, el tango, el rock, el jazz.

    Justo antes de la pandemia, Afrodisíaco había proyectado viajar a Chile a un encuentro con Comprovisation Project (Escuela Moderna), pero tuvieron que adaptar el proyecto y hacer viajar a las canciones. Con la colaboración de FolkLab Studio se decidió que se harían dos canciones: una panameña chilenizada y una chilena panameñizada. Trabajadas a distancia, las dos canciones estuvieron listas a principios del 2021. “Desaparecidas”, la canción panameña adaptada por Comprovisation Project es una versión de “Desapariciones” de Rubén Blades  que habla acerca de la violencia machista y honra a las víctimas de Panamá y Chile. La segunda canción es “Deja la vida volar” de Víctor Jara. La misma fue adaptada por Afrodisíaco a la sonoridad del ritmo atravesao característico de la región central del istmo.

    El piano magistral de Luciana García fue la base de la creación de la nueva versión. Ella es una talentosa pianista egresada de la Escuela Moderna de Chile. Orión Morales, educador musical, guió el proceso colaborativo. Eric Blanquicet entrega en la percusión un ritmo atravesao muy sensual marcando el bajo hondo de Ariel “Chombin” Turner. Para aportar a ese sabor panameño, el proyecto invitó a la violinista Chelín Núñez a sumar su interpretación. El ingeniero de sonido Vicente Ríos dio los toques mágicos en la mezcla. El lanzamiento de “Deja la vida volar” está acompañado de un producto audiovisual realizado por Luís Cantillo. La gráfica que representa esta versión de “Deja la Vida Volar” fue creada por la artista Jennifer Morales.

    Fue un trabajo de tres meses con reuniones virtuales entre los músicos, llamadas telefónicas y horas de grabación en estudio en ambos países. Fue una experiencia gratificante por lograr apegarnos a la agenda de trabajo y ver resultados consensuados. Fue muy gracioso ir superando las diferencias culturales entre Panamá y Chile y descubrir en el proceso de creación, los puntos de encuentro entre Panamá y Chile.

    Ibermúsicas ha representado para Afrodisíaco la oportunidad de interactuar con audiencias a las que no teníamos acceso y de crear piezas musicales y documentales. La primera vez que obtuvimos un fondo, lo invertimos en llegar a los F.A.R.O.S. de cultura de la Ciudad de México y fue un experiencia enriquecedora que superó nuestras expectativas. En el año 2019, apenas un par de meses antes de la pandemia de la covid19, obtuvimos nuevamente el fondo de movilización y adaptamos el plan de visitar Chile por un encuentro virtual muy fructífero que resultó en un dos canciones poderosísimas, un documental y lazos muy fuertes con jóvenes artistas chilenos. Este impulso de recursos y fe nos dio chance para madurar como artistas y exigirnos siempre el mejor esfuerzo. 

  • GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2020 (PANAMA)

    GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2020 (PANAMA)

    Ignacio Méndez, Marcelino Guerra y Carlos Vallarino, e han sido los ganadores por Panamá de la 7ma edición del Premio Ibermúsicas de Creación de Canción 2020, Canciones de la Cuarentena.

    En esta edición fueron recibidas 2372 propuestas de toda la región en una gran demostración de la riqueza de nuestras músicas, la diversidad de los recorridos estéticos y las increíbles sonoridades de Iberoamérica. Todas las obras fueron presentadas bajo seudónimo y analizadas mediante un sistema de evaluaciones cruzadas por el cual un jurado compuesto por destacadas y destacados artistas, periodistas musicales y productores fonográficos de un país, calificó las postulaciones presentadas por otra nación. En este caso las canciones presentadas por los artistas de Panamá fueron evaluadas por un jurado de Cuba.

     

    Ignacio Méndez

    Ignacio Méndez nació en Panamá en 1982. En 2001 se fue a vivir a Inglaterra por un año, país donde comenzó a componer canciones. Luego viajó a Guadalajara, México, por cuatro años para estudiar la carrera de Diseño Gráfico, pero nunca dejó de hacer música.

    La Pandemia me encontró en Berlín con mucha incertidumbre, como a todos. Por suerte no dejé de trabajar en mi otra profesión que es ser diseñador. Si algo bueno puedo sacarle a esta situación tan difícil es que me dio más tranquilidad para componer en casa. También hice algunos lives por Instagram. Salieron bastantes temas nuevos en ese tiempo. Algunos los compuse en colaboración con otros artistas de Panamá. De hecho, la pandemia me hizo dedicarme con más seriedad a la música y empezar a enseñar a más gente lo que hago. Siempre he trabajado de otras cosas y la música la he tenido como algo a lo que le dedico mucho tiempo, pero de manera muy personal y sólo la enseñaba a mi gente más cercana.

    En el 2006 Ignacio Méndez viajó a Weimar, Alemania, para estudiar la carrera de Comunicación Visual en la Universidad Bauhaus. Actualmente, y desde   hace ya doce años, vive en la ciudad de Berlin. Hace canciones, diseña y pinta.

    Su canción titulada “Completar” resultó ganadora del Premio Ibermúsicas a la creación de canciones séptima edición 2020.

    Compuse la canción en mi casa. Fue raro como salió el tema, ya que fue una de esas canciones que salen de un tirón sin pensárselo mucho. Compongo en la guitarra y el piano casi siempre. La canción se refiere a una fiesta patronal de pueblo en mi país. Me imagino que lo que gatilló el tema es estar recordando cosas que vi cuando estaba allá. En el invierno de Berlín siempre me da por escuchar mucho son cubano, salsa, calypso, cumbia y ritmos del caribe en general, para contrarrestar el frío que hace en Alemania. Para que por lo menos entre el calor por los oídos. Entre estar practicando patrones de salsa en la casa y recordando cosas que veía de niño en mi país, salió esta canción como resultado.

    Ibermúsicas es un Programa muy importante y de gran ayuda para los músicos.

    CANCIÓN GANADORA

     

    Marcelino Guerra

    Marcelino Guerra es un compositor, productor y cantante panameño que fusiona la cumbia con ritmos latinos y con el pop. Inició su pasión por la música a los cinco años influenciado por su padre y por el entorno musical en el que creció. A los quince años se inició profesionalmente luego de ganar un concurso de acordeones en Panamá.  Como músico, grabó con reconocidos exponentes de la música folklórica panameña entre los que destacan Sammy Sandra Sandoval, Tavo Flores, Kenny Kiara y Margarita Henríquez. Sus letras han sido interpretadas por Jonathan Chávez y Kenny Kiara, además se anotó un éxito en la industria del típico de Panamá con Manuel de Jesús Abrego, Abdiel Núñez y los consentidos con el tema “Amor Prohibido”.

    Cuando comenzó la pandemia, me encontraba en la producción musical de algunos grupos panameños, al tiempo que retomaba mi rol de cantautor, planificando y preparando nuevas canciones mientras tomaba la iniciativa de crear una disquera para música típica regional.

    Su canción titulada “Más que claro” resultó ganadora del Premio Ibermúsicas a la creación de canciones séptima edición 2020.

    La canción fue una reacción directa a la situación de encierro, a separarnos de nuestros seres queridos, haciendo un llamado a la esperanza y planteando el reencuentro.

    El músico señala que compuso la canción como suele trabajar, esto es: “componer la letra y la música al mismo tiempo. Cada oración, línea o verso, me va dictando al mismo tiempo la armonía que intensifica el mensaje”.

    Marcelino Guerra participó como director musical de la agrupación que acompañó a la Latin American Idol, Margarita Henriquez en Viña del Mar en 2019 clasificando a la final y quedando galardonados en el tercer lugar de la categoría folclore. Ese mismo año, decidió lanzar su carrera como intérprete con el tema “Un Ratito Más” seguido por “Mi Princesa” en donde define su esencia como la fusión de sus raíces folclóricas con pop, rock y otros ritmos latinos. A inicios de 2020, Marcelino presentó el sencillo “Ventanitas de Cristal” en donde dejó ver nuevamente su versatilidad musical a través de una balada con letra muy romántica pero conservando su esencia a través de elementos folk como el acordeón y el tambor repicador, propio de la región de Azuero en Panamá. En 2021 lanzará el EP titulado “Amor Prohibido”, el cual incluye sus temas anteriores y el tema del mismo nombre que contó con la participación de los reconocidos músicos, Dani Uribe y Juangui Aguilar, ganadores de Grammy con figuras como Carlos Vives, Cumbiana, Kany García y Fonseca entre otros

    El Programa Ibermúsicas es justo el incentivo que necesitamos los artistas, el competir sanamente, exigiéndonos más, por oportunidades que no se ven muy fácilmente.

    CANCIÓN GANADORA 

     

    Carlos Vallarino

    Carlos Vallarino es cantautor. Participó en Sofar Sounds Panamá 4ta edición, Costa Fest, Metro Fest, recitales con la fundación tocando Madera 3ra edición (Terraplén, Casa Soldado, Guataca Nights), Festival Internacional Tesituras en Medellín, Festival dándole cuerdas 9na edición Costa Rica y 10ma edición, Yarumo Fest Medellín, COMFENALCO 2020, entre otros. Abrió conciertos de artistas y agrupaciones reconocidas como Omar Alfanno, Desorden Público, Miguel Ignacio Mendoza (Nacho), Santiago Cruz, Ricardo Montaner, Armando Manzanero, Mocedades, Sin Bandera, Camila, Gondwana, Nabaléz, Los Rabanes, Osvaldo Ayala, Grettel Garibaldi, Palabras Pala, Erika Ender y Noel Scharjis. En 2017 hizo su debut en todas las plataformas digitales con su canción Miel con limón en un feature con Aurelio Tamayo. El sencillo alcanzó notables posiciones en diferentes radios latinoamericanas.

    La crisis sanitaria debida a la pandemia me encontró de gira por Medellín con un querido amigo de allá llamado Daniel Gutiérrez. Tuvimos que cancelar casi todas las fechas importantes. De tener una gira de mes y medio, sólo pudimos estar quince días y hacer dos fechas. Sin embargo, me dediqué a componer muchas de las canciones que hoy día estoy grabando. Además, realicé algunos Streamings, tanto nacionales como internacionales. Seguí trabajando en las canciones y pude sacar un EP de cinco temas titulado “Viajeros”.  

    Su canción titulada “Cuando baje el telón” resultó ganadora del Premio Ibermúsicas a la creación de canciones séptima edición 2020.

    La canción fue escrita en tiempos de cuarentena donde se contempla el legado que uno deja “cuando se apaguen las luces, cuando baje el telón”. La compuse con guitarra y voz en un estilo de Rumba Catalana. Ritmo que abrazo por el legado de mi abuela de raíces españolas. La verdad es que no tengo un método compositivo. A la musa hay que abrazarla al momento que llega. Va muy arraigado a mi vida personal, a cómo veo el mundo y cómo percibo lo que me rodea. De momentos llega la música primero o algún verso que desata todo. Al no saber nada del virus y, como realmente estaba afectando, vi la fragilidad del momento y de la crisis que todos estábamos pasando. Eso me llevó a cuestionar y afrontar el hecho de que podía afectarme a mí o a los míos y qué “me apagaran las luces”. Cité a William Shakespeare en la primera frase donde concuerdo totalmente “el mundo es un escenario” y mi conclusión de esta obra es que no tiene guión, es improvisada mayormente y es una tragicomedia pero depende de nosotros que sea así.

    En 2019, Carlos Vallarino lanzó su single “Doctor” con el cual se posicionó en el top 20 de los 40 principales de Panamá. En el mismo año lanzó dos singles “Je t’aime” donde le canta al amor desde las lenguas romances (español, francés y portugués) y “Monstruos de mi miedo”. 

    Ibermúsicas me parece de gran ayuda a todos los músicos iberoamericanos que tanto trabajan por hacer canciones y llevar adelante una carrera. Gracias al Programa Ibermúsicas logré conectar con otros artistas y con el monto del premio pude grabar el tema profesionalmente y realizar un video.

    CANCIÓN GANADORA