Categoria: Notícias gerais

  • O grupo mexicano Last Jerónimo apresenta o son-jarocho-meets-jazz na Colômbia

    O grupo mexicano Last Jerónimo apresenta o son-jarocho-meets-jazz na Colômbia

    Last Jerónimo participará do Festival Jazz al Parque de Bogotá, Colômbia, realizando uma apresentação musical do último álbum do projeto chamado “Jarana Ways” sob o conceito de Mexica No Jazz e realizando o workshop Os Sons da América Latina: Linguagens com identidade para a improvisação musical, com uma temática focada em construir linguagens em comum através da música com os povos originários da América do Sul.

    Participarão do Jazz al Parque com música do gênero jazz instrumental com influências da música folclórica e urbana, apresentando seu último trabalho de estúdio “jarana ways” e o projeto Mexica No Jazz, uma proposta musical de Last Jerónimo que explora o som popular mexicano.

    Mexica No Jazz é um movimento que, através de várias disciplinas, busca fortalecer a percepção da música tradicional mexicana como manifestação artística de primeira linha a nível global. Com uma visão urbana e vanguardista, acompanhado por alguns dos músicos mais virtuosos da cena nacional, consegue criar um diálogo incessante entre os ecos do passado e a frescura pulsante do futuro.

    O workshop Os Sons da América Latina: Linguagens com identidade para a improvisação musical, tem como principal objetivo que os participantes, como parte fundamental de seu desenvolvimento como músicos latino-americanos, reconheçam e apreciem as linguagens e os conceitos nos quais se baseiam as diversas expressões musicais do continente, gerando intercâmbios de conhecimentos. Para isso, será realizada uma viagem sonora por várias regiões e povos, estudando os elementos musicais que determinam cada gênero.

    Este projeto foi vencedor da convocatória 2023 do Programa Ibermúsicas na linha de Apoios à Circulação.

    • 7 de setembro: Festival Jazz al Parque, Bogotá, Colômbia

  • A flautista espanhola Clara Gallardo apresenta seu projeto Wamla com uma turnê pelo Brasil e Argentina

    A flautista espanhola Clara Gallardo apresenta seu projeto Wamla com uma turnê pelo Brasil e Argentina

    Nesta jornada que parte das raízes para alçar voo, a flautista malagueña Clara Gallardo apresenta a música de seu projeto Wamla, ao lado do guitarrista brasileiro Maurício Caruso. Uma viagem através do seu imaginário, de paisagens e mundos sonoros que vão do Mediterrâneo e do Oriente até ao Brasil e à Argentina.

    Wamla é uma proposta contemporânea, livre e cheia de nuances, onde confluem raízes, imaginação e músicas possíveis, um projeto musical de composições originais inspiradas nas raízes folclóricas de diferentes regiões do mundo, que integra ritmos e texturas com uma profunda sensibilidade.

    Clara Gallardo é uma flautista de Málaga que se desenvolveu em diferentes disciplinas artísticas, tanto na música como nas artes plásticas e na dança. Com uma sólida formação clássica, formou-se no Conservatório Superior de Málaga em 2011, e seu interesse por outros estilos e linguagens levou-a a investigar também outras direções. Mudou-se para a Holanda para estudar World Music na CODARTS, Universidade das Artes de Roterdão. Lá começou a se interessar pela música brasileira e pelo folclore latino-americano, bem como pela música turca, indiana e pelo flamenco, o que a levou a trabalhar em projetos muito diversos em grande parte da Europa, México, Brasil, China e Índia.

    Esta turnê de Clara Gallardo é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas, através de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • 30 de agosto, 21h: Santa Clara rest., São Paulo, Brasil
    • 6 de setembro: Auditório UNLP, La Plata, Argentina
    • 7 de setembro, 17h: Giuffra, Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • 10 de setembro, 20h: Petit Salon de la Plataforma Lavardén, Rosário, Santa Fé, Argentina
    • ⁠11 de setembro: Universidade de Villa María, Córdoba, Argentina
    • 12 de setembro, 21h: Centro Cultural Graciela Carena, Córdoba, Argentina
    • 13 de setembro, 21h: Casa da Cultura de Villa Allende. Córdoba, Argentina
    • 14 de setembro: Centro Cultural Ramón Cortez, San Lorenzo, Córdoba, Argentina
    • 18 de setembro: XVIII Festival Mundial de Flautas, Mendoza, Argentina

  • O antropólogo e artista peruano Kamilo Riveros Vásquez propõe uma viagem da arqueomusicologia ao sistema de som na Escola de Artes Musicais da Universidade da Costa Rica

    O antropólogo e artista peruano Kamilo Riveros Vásquez propõe uma viagem da arqueomusicologia ao sistema de som na Escola de Artes Musicais da Universidade da Costa Rica

    A música e os sons contêm histórias e memórias que nos levam a experiências transcendentais que impactam as nossas possibilidades de ação e concepção. A música nos proporciona maneiras de perceber o mundo, de nos relacionarmos com as pessoas e de constituir as nossas próprias identidades.

    Nesta ocasião, a Costa Rica receberá o investigador-criador Kamilo Riveros para a realização da segunda edição do Laboratório móvel de investigação e criação sonora baseada na antropologia da música, estudos sonoros, musicologia e arqueomusicologia com meios digitais e analógicos.

    Este Laboratório incluirá uma série de atividades educativas presenciais e virtuais a serem realizadas na Escola de Artes Musicais da Universidade da Costa Rica, abordando temas fundamentais, mas geralmente conhecidos apenas por especialistas: as artes performativas pré-hispânicas; a música nos Andes, na costa e na Amazônia peruanas; a poderosa cena rock underground e o legado musicológico de Chalena Vásquez, referência da musicologia latino-americana.

    O Laboratório dedicará esta residência à composição de uma obra que combine referências sonoras e texturais particulares, remetendo aos sons microtonais, com escalas diferentes da escala temperada ocidental, provenientes de instrumentos pré-hispânicos descobertos em escavações arqueológicas de diversas culturas do Peru. Por sua vez, esses insumos sonoros serão misturados a partir da cultura do sound system e da aproximação do dub, onde a tecnologia intervém na estética.

    Em todo este processo, Riveros será acompanhado por figuras de destaque da música, como a compositora e improvisadora costarriquenha Dra. Susan Campos Fonseca, diretora do Arquivo Histórico Musical da Universidade da Costa Rica.

    Kamilo Riveros Vásquez é antropólogo, professor, gestor e artista multidisciplinar nascido em Cusco. Especializado em investigação aplicada. Trabalha com o conceito de sistemas culturais digitais e a integração entre património e economia para a sustentabilidade, bem como o poder do som e as funções sociais da música. Baixista de mais de 40 grupos em 27 anos. Como produtor, explora o dub, o uso de equipamentos de som como instrumento musical. Professor no Museu de Arte de Lima e fundador do Centro de Investigação das Artes CEDINA Chalena Vásquez Rodríguez.

    Susan Campos Fonseca é doutora em música, mestre em pensamento espanhol e ibero-americano e licenciada em direção musical. Professora investigadora especialista em musicologia. Na sua estética como improvisadora e compositora multi-instrumentista, liga a música eletroacústica, a música concreta, o espectralismo e o pós-minimalismo. Prémio de musicologia Casa das Américas 2012. Coordenadora do Arquivo Histórico Musical da Universidade da Costa Rica. Artista da editora Irreverence Group Music.

    Todas estas atividades contam com o apoio do Programa Ibermúsicas através da sua linha de Apoio a artistas e investigadores para residências, convocatória 2024.

    • 28 de agosto: Workshop de criação musical com tecnologia como parte do San José Reggae Weekend Festival
    • 4 de setembro: Conferência de encerramento das XI Jornadas de Investigação em Artes 2025 na Universidade da Costa Rica.
    • 11 de setembro: Atividades educativas na UCR: Curso História da música na América Latina. Panorama das músicas peruanas 1: tradições contínuas na Costa, nos Andes e na Amazônia.
    • 18 de setembro: Atividades educativas na UCR: Curso História da música na América Latina. Panorama da música peruana 2: o rock peruano e a profissionalização da autogestão.
    • 25 de setembro: Atividades educativas na UCR: Arquivo Histórico Musical da Universidade da Costa Rica, Chalena Vásquez e uma musicologia do sul global.

  • A Associação Cultural e Artística Marimba de Moçambique inicia sua turnê “Marimba Brasil 2025”

    A Associação Cultural e Artística Marimba de Moçambique inicia sua turnê “Marimba Brasil 2025”

    A Associação Cultural e Artística Marimba levará a linguagem cultura e património musical de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique a várias atividades culturais no Brasil, sob a representação dos artistas que receberam convite à sua participação em Festival Zona Mundi (Salvador, Bahia), Circo Voador (Rio de Janeiro), Manouche (Rio de Janeiro), Expofeira (Macapá), Festival Se Rasgum (Belém).

    Com sede em Lisboa (Portugal) e em Maputo (Moçambique), e com polos de apoio à implementação em Luanda (Angola), Bissau (Guiné-Bissau) e Dili (Timor Leste), o Marimba é um projeto financiado pelo programa Procultura (EU|Camões IP), baseado em um modelo de trabalho em rede com parceiros nos países participantes. O projeto constrói pontes de cultura e cooperação internacional, conectando as raízes e influências musicais comuns com o Brasil, atuando como co-promotor do Festival Zona Mundi em Salvador, (BH), e integrando a programação dos espaços culturais “Circo Voador”, “Manouche” (RJ) e Festivais como Expofeira (Macapá), Festival Se Rasgum (Belém).

    A designação deste projeto inspira-se na marimba, instrumento musical amplamente divulgado pelo mundo com origem nos xilofones africanos (ainda hoje encontrados em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau) e que tiveram a sua origem nos gamelões do século. I da região da Indonésia cujos ritmos influenciaram também a música de Timor-Leste.

    O Marimba assume a premissa de que a inovação e a criação artísticas têm como recurso base o património imaterial, e que o seu conhecimento e divulgação se assumem como contributo essencial ao desenvolvimento artístico, cultural e socioeconómico das nações.

    Centrando-se prioritariamente na área da música, o Marimba promove o conhecimento e a valorização do património musical dos países participantes, nas mais variadas valências. O projeto Marimba assume como missão contribuir para a sustentabilidade e internacionalização do setor da música dos PALOP-TL (Países Africanos de Lengua Oficial Portuguesa y Timor Leste)e para a inclusão social e integração profissional dos jovens artistas, com especial ênfase para o reforço do papel das mulheres na vida social, cultural e económica dos PALOP-TL.

    Os artistas convidados expressam linhas de programação baseadas nos princípios de abertura, excelência e internacionalização, sob a forma de expressões musicais que contemplam não só o legado histórico, mas também as mais recentes correntes artísticas, funcionando como estímulo à criação contemporânea. São eles: Jorge Mulumba (Angola), cantor, compositor e tocador de puíta, hungu, dikanza, ngoma, caixa, quissanje e outros instrumentos de matriz africana; Nino Galissa (Guiné-Bissau), autor, compositor e intérprete de kora, Helder Rei do Kuduro (Angola) autor e o maior divulgador do ritmo tradicional Kuduro fora de Angola, Patche Di Rima (Guiné Bissau) considerado o artista Guineense com mais impacto cultural no exterior e Nara Couto (Brasil) que tem trabalhado com vários artista africanos como: Fattu Djakite, Netos do Bandim, etc

    O intercâmbio cultural que se procura com esta proposta de participação, para além da promoção de cenas musicais dos diferentes países de língua portuguesa, contribui ainda para o crescimento internacional destes artistas, bem como estimular o desenvolvimento de formação de públicos nestas linguagens e linhas programáticas.

    Marimba Brasil 2025 é um dos seis projetos vencedores do edital “Viagens pela Música em Língua Portuguesa”, a convocatória proposta pelo Ibermúsicas, DGArtes, FUNARTE e CPLP para os artistas musicais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

    • 3 de setembro: Expofeira Macapá
    • 5 de setembro: Se Rasgum Festival, Belém
    • 9 de setembro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil
    • 9 de setembro: Clube Manouche, Rio de Janeiro
    • 10 de setembro: Circo Voador, Rio de Janeiro
    • 11 de setembro: Festival Zona Mundi, Salvador de Bahía
    • 12 de setembro: Circo Voador, Río de Janeiro
    • 12 de setembro: Festival Zona Mundi, Salvador de Bahía
    • 14 de setembro: Festival Zona Mundi, Salvador de Bahía
  • A renomada professora Nidia Góngora, guardiã da tradição do sul do Pacífico colombiano, realiza uma extensa turnê pelos Estados Unidos.

    A renomada professora Nidia Góngora, guardiã da tradição do sul do Pacífico colombiano, realiza uma extensa turnê pelos Estados Unidos.

    A professora Nidia Góngora é a cantora mais reconhecida e uma referência da música do Pacífico colombiano. Ao longo de seus mais de 25 anos de experiência como compositora e intérprete, a professora Nidia conseguiu construir pontes entre a música tradicional de sua terra natal, Timbiquí (Cauca), e outros gêneros musicais do mundo.

    Ela é a grande portadora da tradição herdada de seus antepassados, sua mãe, a parteira Libia Oliva Bonilla, sua professora Elizabeth Sinisterra, seu pai Isaac Góngora e os cantores e cantoras de referência de sua comunidade.

    Diretora, fundadora e vocalista do grupo musical Canalón de Timbiquí, vencedor em várias ocasiões do Festival de Música do Pacífico “Petronio Álvarez”, imortalizando sua voz em hinos do Pacífico colombiano. Sua versatilidade a posicionou como referência tanto em comunidades de músicos tradicionais quanto na cena afro-latina, levando-a a se apresentar em vários palcos internacionais na Europa, Ásia e Estados Unidos. Recentemente, ela foi reconhecida como uma das 100 novas líderes da Colômbia pelo Grupo Prisa e Caracol Radio.

    Em 2023, o Ministério do Meio Ambiente da Colômbia e os Parques Nacionais da Colômbia batizaram uma espécie de orquídea descoberta nos Farallones de Cali com o nome de Lepanthes nidiagongorana, em homenagem a esta mulher que dedicou sua vida à salvaguarda e promoção dos cantos tradicionais do Pacífico.

    Ela é formada em Educação Infantil, cantora e pesquisadora da música tradicional do Pacífico sul colombiano. Há 12 anos, ela desenvolve um trabalho permanente de formação musical com crianças em contextos escolares e comunitários em áreas rurais e urbanas do Cauca e do Vale do Cauca por meio da Fundação Escuela Canalón, um projeto que resgata e preserva os valores da identidade cultural da região.

    Nidia Góngora também é uma empresária e ativista reconhecida como uma das mulheres líderes e empreendedoras da região, graças à sua criatividade em projetos como “Viche Positivo”, sua reconhecida marca de bebidas tradicionais do Pacífico, sua pousada “La Bella Sofía” em Timbiquí e seu Festival “Arrullo en el Barrio”.

    Para 2025, a professora Nidia Góngora apresenta seu primeiro álbum solo, Pacífico Maravilla, uma proposta que funde diversos ritmos do lugar que a viu nascer e conecta as noites de violão às margens do rio Timbiquí, o som dos manguezais, a melodia da marimba, a força dos tambores e das vozes. Pacífico Maravilla é uma homenagem à vida, um testemunho de suas experiências em Timbiquí e de sua conexão com a África. Grande parte do álbum foi gravado em Timbiquí e destaca as vozes de mulheres idosas e jovens, com cantos salves que evidenciam a renovação geracional na música do Pacífico. Também conta com a participação de artistas convidados, como a cantora afro-cubana Daymé Arocena, indicada ao Grammy Latino 2024, e a poeta, ativista e antropóloga costarriquenha Shirley Campbell, reconhecida por sua poesia afrodescendente que celebra a identidade, a negritude e a resistência das mulheres negras na América Latina.

    Nidia Góngora foi vencedora da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas e Mid Atlantic Arts para a realização de turnês pelos Estados Unidos.

    Esta turnê tem o potencial de conectar o público norte-americano com as raízes culturais e musicais do Pacífico colombiano, gerando um diálogo intercultural em torno de temas universais como o empoderamento feminino, a justiça social e a capacidade das artes de transformar comunidades.

    • 28 de agosto: Sahara Lounge, Austin, Texas
    • 30 de agosto: The Wild Detectives, Dallas, Texas
    • 31 de agosto: Pueblo Nuevo, Houston, Texas
    • 1º de setembro: Algiers Music and Arts Studio, Nova Orleans, Louisiana
    • 3 de setembro: WAA, Los Angeles, Califórnia
    • 4 de setembro: Ojsai Underground, Ojai, Califórnia
    • 6 de setembro: Mission Cultural Center, São Francisco, Califórnia
    • 6 de setembro: Freight and Salvage, Berkeley, Califórnia
    • 21 de setembro: Drom, Nova York
    • 22 de setembro: Hill Center, Washington
    • 26 e 27 de setembro: Lotus Festival, Bloomington, Indiana
    • 29 e 30 de setembro: Krannert, Chapaign, Illinois
    • 1º de outubro: Chicago World Music Festival, Chicago, Illinois
    • 5 de outubro: The Cedar, Minneapolis

  • Hoje recomendamos a playlist “”Chile de Raiz”  criada por Pascuala Ilabaca de Chile para Identidades Sonoras II

    Hoje recomendamos a playlist “”Chile de Raiz”  criada por Pascuala Ilabaca de Chile para Identidades Sonoras II

    Quando olho para o mapa da América do Sul, vejo um grande vaso quebrado; nele posso ver belos desenhos que resistem aos zurcos. É assim que o Chile faz parte de um desenho maior: o mundo andino e mapuche, bem como as novas culturas migrantes e emergentes. Descubra a nova música chilena de raiz.

    Pascuala Ilabaca é uma das artistas mais proeminentes da nova cena latino-americana de cantoras e compositoras. Sua música tem raízes em sons tradicionais, mas integra sem esforço influências de jazz, pop e rock de lugares tão distantes quanto a Índia e o México. Acompanhada por sua formidável banda Fauna, sua presença única no palco evoca doçura e empoderamento ao mesmo tempo, dando vida às suas músicas com fragilidade e verve. Ela fez várias colaborações com artistas como Lila Downs (México), Susana Vaca (Peru), Soledad Pastorutti (Argentina), La Otra (Espanha) e Mon Laferte. Desde 2011, realizou mais de 1.000 shows no Chile, América Latina, Estados Unidos, Canadá e Europa; alguns importantes foram: Womad (UK e CL), Etnosur (ES) , Lollapalooza (CL), San Francisco Jazz (EUA), Berlin Philharmonic (AL), Montreal Jazz Festival (CAN), Selvámonos (Peru), La Mar de Músicas (ES), entre outros. Pascuala Ilabaca é uma porta-voz da terceira onda do feminismo chileno. Muitas de suas canções capturam a experiência e a luta femininas. Ela também está envolvida com a pluralidade de povos que compõem o Chile. Lutou pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação de seus idiomas, incluindo o quíchua e o mapudungun em suas canções.

    Com Identidades Sonoras, o Programa Ibermúsicas abre um novo diálogo no mundo do streaming, envolvendo-se na conversa sonora mundial e criando um espaço com propostas de audições não hegemônicas que convidam a percorrer novos caminhos. As diferentes expressões musicais que compõem as paisagens sonoras da região encontram-se aqui, em Identidades Sonoras.

    Para esta segunda edição, foram convidadas e convidados músicas e músicos que receberam prêmios da Ibermúsicas em edições recentes de nossos concursos e linhas de apoio.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

    Ouvir em: https://open.spotify.com/playlist/3QsM26YBPz9JxnrcrkMwpR?si=8f6a2ae7c7674820

  • Faltam poucos dias para o encerramento da Chamada Especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts

    Faltam poucos dias para o encerramento da Chamada Especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts

    Na segunda-feira, 15 de setembro, encerra-se o prazo para apresentação de propostas para a Chamada Especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts 2025.

    Esta convocatória, em colaboração entre o Programa Ibermúsicas e o Mid Atlantic Arts, visa promover a circulação de artistas da América Latina nos Estados Unidos. Conscientes da incidência que o custo e a tramitação dos vistos de trabalho têm nos projetos que promovem a circulação de artistas nos Estados Unidos, o Programa Ibermúsicas se dedica nesta convocatória a prestar assistência específica nesta área. Por sua vez, a Mid Atlantic Arts apoiará os projetos selecionados através de ajuda financeira às instituições anfitriãs dos concertos para a gestão dos contratos artísticos.

    As demais convocatórias permanecerão abertas até quarta-feira, 1º de outubro.

  • O Duo Uirapuru, composto pela soprano colombiana Julieth Lozano Rolong e pelo pianista português João Araújo, lança o seu álbum «Alma» pela prestigiada editora SOMM Recordings

    O Duo Uirapuru, composto pela soprano colombiana Julieth Lozano Rolong e pelo pianista português João Araújo, lança o seu álbum «Alma» pela prestigiada editora SOMM Recordings

    Este álbum da soprano Julieth Lozano Rolong e do pianista João Araújo percorre sete países ligados pelas línguas ibéricas. Com uma curadoria cuidadosa e uma grande variedade estilística, Alma é um retrato musical de um continente.

    O álbum reúne obras da Argentina (Carlos Guastavino e Gilardo Gilardi), México (María Grever), Brasil (Waldemar Henrique, Jayme Ovalle e Ernani Braga), Espanha (María de Pablos, Ernesto Halffter, Federico García Lorca, Fernado Obradors e Joaquín Valverde Sanjuán), Venezuela (Modesta Bor), Colômbia (Luis Carlos Figueroa, Jaime León Ferro e Pedro Morales) e Portugal (Luiz Costa e António Fragoso).

    Este trabalho de Julieth Lozano Rolong e João Araújo, que já recebeu críticas muito positivas da imprensa especializada, contou com o apoio do Programa Ibermúsicas através da sua linha de Apoio a projetos virtuais.

  • O clarinetista costarriquenho Adrián Sandi, especialista em música contemporânea, inicia seu projeto “Nova música latino-americana para clarinete baixo”

    O clarinetista costarriquenho Adrián Sandi, especialista em música contemporânea, inicia seu projeto “Nova música latino-americana para clarinete baixo”

    O projeto inclui a encomenda, colaboração, preparação, gravação e divulgação de sete novas obras compostas por compositores costarriquenhos de destaque, como Alejandro Cardona, Carlos Castro e Carlos Escalante Macaya, a compositora nicaraguense Ana Verónica Sánchez e os compositores chilenos Miguel Farías e Rodrigo Cádiz. Trata-se de encomendas específicas para clarinete baixo e dedicadas ao clarinetista Adrián Sandí.

    O clarinetista costarriquenho Adrián Sandí iniciou seus estudos musicais no Instituto Nacional de Música em 1997. Obteve seu diploma com altas honras pela Virginia Commonwealth University; mestrado com distinção pela DePaul University; doutorado em Artes Musicais pela Eastman School of Music. Seus professores foram Ken Grant, Jon Manasse, Larry Combs, Julie DeRoche, Dr. Charles West e José Manuel Ugalde.

    Atualmente, ele se desenvolve como artista independente em San José, Costa Rica. Aclamado pelo jornal The New York Times como “um solista brilhantemente genial, mas sensível”, Adrián está ativo, realizando inúmeros recitais de música de câmara e concertos em diferentes cidades da Costa Rica, Panamá, EUA, Canadá, China, Bélgica, México, Guatemala, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, México, Áustria e Chile.

    É um músico dedicado à promoção da música contemporânea. Atualmente é membro do Ensemble Signal, Loadbang, fundador do Ensamble ECO e já se apresentou com grupos como New York New Music Ensemble, Periapsis Music & Dance, Mimesis Ensemble, SEM Ensemble. Participou de turnês internacionais com Bang on a Can All-Stars. Interpreta regularmente obras de compositores contemporâneos, muitos deles de projeção atual e com os quais colaborou profissionalmente, como Steve Reich, David Lang, Oliver Knussen, Tristan Murail, Charles Wourinen, Hilda Paredes, Carlos Castro, Anna Clyne, David Felder e John Zorn.

    A gravação será realizada no estúdio Faro Azul (San José, Costa Rica) e a apresentação será um concerto na Universidade da Costa Rica.

    Este projeto de Adrián Sandí foi premiado pelo Ibermúsicas na convocatória de 2024, na linha de “Apoio a Projetos Virtuais”.

  • É realizado o intercâmbio entre a Sinfonietta Academy da Colômbia e a Joven Orquesta de Pamplona, Espanha

    É realizado o intercâmbio entre a Sinfonietta Academy da Colômbia e a Joven Orquesta de Pamplona, Espanha

    O intercâmbio entre a Joven Orquesta de Pamplona e a Sinfonietta Academy consiste na realização de dois projetos sinfônicos: um na Colômbia e outro na Espanha, com a troca dos maestros de cada orquestra e de um pequeno grupo de músicos que viajarão entre os dois países. Em cada país serão realizados dois concertos com programas diferentes que incluem obras de compositores latino-americanos e ibéricos.

    Esta parte do projeto refere-se aos concertos na Espanha, para os quais os músicos da Sinfonietta Academy – Colômbia e seu diretor foram convidados a colaborar com a Joven Orquesta de Pamplona.

    Os membros da Joven Orquesta de Pamplona e da Sinfonietta Academy conviverão durante uma semana no Refugio Juvenil de Guetadar. No final do encontro, serão realizados dois concertos em Sangüesa e em Aibar, proporcionando uma convivência total com o ambiente rural.

    A Joven Orquesta de Pamplona é uma orquestra formada e autogerida por jovens intérpretes de Navarra e arredores. Sua fundadora, Mirari Etxeberria, iniciou este projeto em 2017, com apenas 20 anos de idade, com o objetivo de se introduzir na direção orquestral. Atualmente, a orquestra cresceu e conta com mais de 65 membros, alunos de estudos musicais de alto nível pertencentes a diferentes especialidades, como interpretação, composição, musicologia e pedagogia. Trata-se de um projeto que pretende aproximar os jovens músicos ao mundo do trabalho, já que uma das saídas profissionais mais desejadas por eles é fazer parte de grandes orquestras.

    A Orquestra Sinfonietta é uma orquestra de câmara formada por alunos dos últimos semestres do conservatório de música da Universidade Nacional da Colômbia e conta com a direção artística dos maestros Guerassim Voronkov e Ángela Simbaqueba, e com os diretores residentes Luis Felipe Calero Pérez e Jessica Cárdenas. Tem como objetivo criar um espaço acadêmico de formação, pesquisa, divulgação e performance da música sinfônica no país.

    Este projeto foi premiado pelo Programa Ibermúsicas na linha “Apoio a instituições para residências”, convocatória 2024.

    • 30 de agosto: Auditório del Carmen, Zangoza, Navarra, Espanha
    • 31 de agosto: Auditório Alvaro Aldunate, Oibar, Navarra, Espanha