Categoria: Notícias gerais

  • Com grande sucesso foram encerradas 12 das 14   chamadas 2025 do Programa Ibermùsicas

    Com grande sucesso foram encerradas 12 das 14   chamadas 2025 do Programa Ibermùsicas

    Tendo recebido um total de 1786 candidaturas, o ciclo de convocatórias 2025 do Programa Ibermúsicas foi encerrado.

    O processo de avaliação e seleção por nossos júris já começou. Os projetos vencedores serão anunciados no dia 28 de novembro em nosso site.

    O grande número de candidaturas recebidas atesta a enorme e diversificada atividade no setor musical e o interesse gerado pelas ferramentas propostas pelo Programa Ibermúsicas.

    Foram recebidas propostas de todos os 16 países que compõem o Programa Ibermúsicas e de todos os 7 países da África e da Ásia que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a partir da região italiana de Emilia-Romagna.

    Neste novo ciclo de convocatórias e concursos, o Ibermúsicas voltou a colocar à disposição do setor diferentes ferramentas criadas para promover e fortalecer nossa comunidade musical, recebendo 1786 inscrições e envolvendo 24 países de 4 continentes.

  • Continua em Portugal a Residência criativa, gravação do material audiovisual e concertos do grupo santomense Tempo: uma viagem pela música do arquipélago de São Tomé e Príncipe

    Continua em Portugal a Residência criativa, gravação do material audiovisual e concertos do grupo santomense Tempo: uma viagem pela música do arquipélago de São Tomé e Príncipe

    O projeto tem como principal objetivo a preservação e a valorização da música de São Tomé e Príncipe, bem como a sua divulgação fora do país. Pretende-se produzir os materiais audiovisuais de qualidade do recentemente reativado grupo musical Tempo, cuja atividade marcou a história da música das ilhas. Num formato restruturado, que resultou numa sonoridade enriquecida e adequada a vários palcos e públicos, o grupo mantém a sua essência, bem enraizada na tradição das ilhas. No âmbito do projeto, além de uma residência criativa com músicos convidados e de gravação do material audiovisual, está programado um ensaio aberto, um concerto, um workshop e uma conferência.

    O Grupo Tempo surgiu em 1995, quando três amigos – Guilherme Carvalho, João Carlos “Nezó” e Oswaldo Santos – encontraram-se em São João dos Angolares, localidade no sul da ilha de São Tomé. Os três eram exímios tocadores de guitarra e excelentes compositores. O sucesso do grupo deveu-se à qualidade e à originalidade das suas composições. Todas eram bem enraizadas nos ritmos locais – tanto mais tradicionais, como populares, da época dos conjuntos – no entanto os arranjos que propuseram transformaram profundamente esta música, dando-lhe uma nova sonoridade. O grupo gravou dois discos, um na Suécia, em parceria com percussionista sueco, Per-Arne Larsson, que durante alguns anos fez parte do grupo, e outro, que não chegou a ser editado, em França. No final da primeira década dos anos 2000, o grupo suspendeu a sua atividade. No início de 2024, dois membros do antigo grupo, João Carlos “Nezó” e Guilherme Carvalho, decidiram reativá-lo, alargando o seu formato para conseguirem chegar a mais diversos palcos e públicos. Foi acrescentado baixo, bateria, percussão e uma voz feminina. Iniciou-se o trabalho nas novas composições, bem como a revisão e rearranjos de alguns temas já existentes. O grupo decidiu abreviar o seu nome e neste novo formato chama-se simplesmente “Tempo”.

    Em setembro e outubro 2025, os músicos principais vão estar em Portugal, onde participarão numa residência criativa, durante a qual, juntamente com músicos convidados, irão preparar material para uma gravação audiovisual e para um concerto no B.Leza. 

    O projeto de Reativação do grupo musical Tempo, produzido pela investigadora e gestora cultural Magdalena Chambel, foi um dos seis projetos vencedores do convite “Viagens pela música em língua portuguesa”, um prêmio concedido pela FUNARTE do Brasil e DGArtes de Portugal em colaboração com a CPLP para artistas musicais dos países PALOP + Timor Leste. Ao mesmo tempo, este projeto conta com o apoio de B.Leza ACR, Câmara Municipal de Loures, Centro de História da Universidade de Lisboa, Manga-Manga, Paranada Crl, Plataforma Cafuka – Associação de artistas plásticos naturais de São Tomé e Príncipe, RDP África, RTP África e Nós por Lá.

    • 29 de setembro a 6 de junho: Residência criativa na Casa da Cultura de Sacavém, Lisboa, Portugal
    • 29 de setembro a 10 de junhho: Workshop “Som ao vivo” na Casa da Cultura de Sacavém e no B.Leza, Lisboa, Portugal
    • 4 de outubro: Workshop para crianças “Ouvir, imaginar e expressar: São Tomé e Príncipe pintado e cantado” na Casa da Cultura de Sacavém, Lisboa, Portugal
    • 6 de outubro: Ensaio aberno na Casa da Cultura de Sacavém, Lisboa, Portugal
    • 10 de outubro: Concerto no B.Leza, Lisboa, Portugal
    • 14 de outubro: Conferência “Entrelaçamentos e reflexos: música e história em São Tomé e Príncipe”, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Anfiteatro III, Lisboa, Portugal 

  • A data de encerramento do Prêmio Ibermúsicas Brasil foi prorrogada até sexta-feira 31 de outubro

    A data de encerramento do Prêmio Ibermúsicas Brasil foi prorrogada até sexta-feira 31 de outubro

    O concurso, que tem como objetivo reconhecer o mérito de iniciativas ou espaços existentes que se tenham dedicado, ao longo dos anos, à divulgação da música brasileira fora do território do Brasil e em qualquer parte do mundo, manter-se-á aberto por mais um mês. A nova data de encerramento será sexta-feira, 31 de outubro.

    Serão elegíveis as candidaturas que se enquadrem nas seguintes categorias:

    • Categoria A – Festivais de música: festivais, mostras e ciclos dedicados exclusivamente à divulgação da música brasileira ou que reservem um espaço significativo para a música brasileira em sua programação.
    • Categoria B – Casas: casas de espetáculos, salas de concerto, teatros, palcos, espaços musicais e centros culturais que realizem, com regularidade, espetáculos, concertos, oficinas e atividades de difusão da música brasileira.
    • Categoria C – Projetos editoriais: programas de rádio, web rádio, TV, web TV, podcasts, revistas e jornais (impressos ou digitais) que se dediquem à divulgação da música brasileira de forma regular.

    Esta será a quarta edição do Prêmio Brasil Ibermúsicas, que nas suas três edições anteriores premiou 18 iniciativas diferentes apresentadas pela Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Peru, Portugal e Uruguai.

  • A cantora e compositora argentina Juana Aguirre participará do Fórum Indie Rocks do México

    A cantora e compositora argentina Juana Aguirre participará do Fórum Indie Rocks do México

    Juana Aguirre transforma a música em um território poroso. Sua música cruza folk e eletrônica, manipula a voz como mais um instrumento, sampleia o ambiente e transforma a produção em um gesto íntimo e expansivo ao mesmo tempo. A atual turnê de apresentação de Anónimo, seu segundo álbum solo, já a levou a Medellín, Bogotá, Santiago do Chile, Londres, Eslovênia, Berlim, Haia, Madri, Barcelona e Ilhas Canárias.

    Compositora e produtora autodidata nascida em Buenos Aires, ela passou a primeira metade de sua vida na Nova Zelândia e na Bolívia antes de retornar à Argentina para iniciar sua carreira musical.

    Com Claroscuro (2021) e Anónimo (2025), seus dois álbuns solo, ela foi delineando uma obra que oscila entre a introspecção e a expansão: do acústico ao eletrônico, da canção à arquitetura sonora. Ambos os trabalhos foram aclamados por sua sensibilidade poética e força atmosférica, levando-a a tocar em festivais como Primavera Sound, Lollapalooza, Quilmes Rock e Buena Vibra, e a percorrer palcos na Europa e na América Latina. Dois álbuns unidos pela mesma busca: converter a canção em uma experiência transformadora.

    Em seu novo álbum, Juana Aguirre expande seu papel de cantora e compositora para assumir as rédeas da produção musical e fundir a alma acústica de suas canções com texturas eletrônicas, batidas distorcidas e uma colagem de samples. Cada canção é um limiar: entre o interior e o exterior, entre a palavra e o ruído, entre a identidade e seu desaparecimento.

    Assim como em seu primeiro álbum, Juana Aguirre atravessa a luz e a escuridão nessas dez novas canções, mas desta vez demonstrando sua versatilidade como compositora e arquiteta de paisagens sonoras. Anónimo é um álbum que desafia as categorias e abraça a hibridização da eletrônica e do folk.

    Esta apresentação de Juana Aguirre no Indie Rocks é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • 14 de outubro, Foro Indie Rocks, Cidade do México

  • Chega “Flautarina e Ôctôctô: Ponte Sonora entre Moçambique e Brasil”

    Chega “Flautarina e Ôctôctô: Ponte Sonora entre Moçambique e Brasil”

    O projeto “Flautarina e Ôctôctô: Ponte Sonora entre Moçambique e Brasil” é uma produção da artista moçambicana Catarina Rombe e do grupo brasileiro Ôctôctô. Catarina Rombe fomenta a cultura da flauta transversal na cidade de Maputo por meio do seu projeto Flautarina. Suas composições apresentam uma rica mistura da música tradicional africana com influências do Afrojazz, Funk, Flamenco e também ritmos brasileiros como samba e bossa-nova. O grupo Ôctôctô, formado inicialmente por oito colegas do Departamento de Música da Universidade de São Paulo, conta com uma trajetória de quinze anos apresentando composições e arranjos inéditos que tecem sonoridades brasileiras com a roupagem erudita que a formação do grupo oferece. A produção da residência é de Yonara Dantas.

    O projeto propõe o trabalho em conjunto entre esses dois grupos e países. O cronograma de trabalho inclui etapas de encontros virtuais – para desenvolvimento de arranjos inéditos em conjunto –, e um encontro presencial no Brasil – para ensaios em conjunto dos dois grupos, apresentações, uma conferência e uma oficina sobre músicas africanas.

    O projeto Flautarina é uma iniciativa da flautista moçambicana Catarina Rombe e tem por objetivo ampliar a conexão deste instrumento com as sonoridades e ritmos locais através das múltiplas influências que perpassam a formação musical da Catarina. Suas melodias singulares propõem uma reflexão de temas como respeito a vida e ao próximo mediante a combinação estética das suas diversas influencias sonoras. O Flautarina está integrado por: Catarina Rombe (composições, arranjos, flauta transversal e xigovia), Ebenezer Sengo (composições, arranjos, guitarra e produção), Sidney Muzipua (composições, arranjos e baixo elétrico) e Ziegfried Manhique (video maker).

    Ôctôctô, formado em 2008 por oito colegas do curso de música da Universidade de São Paulo, tem desenvolvido um trabalho consistente com a música instrumental brasileira em arranjos originais de câmara. O grupo procura estabelecer um amplo diálogo entre a música popular e a erudita, que fazem parte da atividade e formação dos seus membros. Com mais de 15 anos de carreira, a trajetória do Ôctôctô inclui concertos realizados em centros internacionais de excelência em ensino e divulgação musical, além de espaços de formação oferecidos a jovens de baixa renda – sempre com uma recepção calorosa. Ôctôctô já se apresentou em importantes palcos do Brasil, Uruguai, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e Uruguai enquanto realizava projetos de educação musical nas periferias de cidades brasileiras. Sua discografia conta com três álbuns: Ôctôctô (2013), Oito (2018) e Saveiro (2023). Ôctôctô é formado por: Cibele Palopoli (flauta transversal), Yuri Prado (composições, arranjos e guitarra), Marcio Modesto (composições, arranjos e piano), Luís Santiago Málaga (composições, arranjos, clarinete e saxofones), Felipe Roque (arranjos e trompete), Edinaldo dos Santos (trombone), Miguel Antar (arranjos e contrabaixo acústico) e Rubens de Oliveira (arranjos, bateria e percussão).

    Este projeto foi uma das seis propostas vencedoras do prêmio “Viagens pela música em língua portuguesa”, promovido pela FUNARTE do Brasil e pela DGArtes de Portugal, com o apoio da CPLP. Uma convocatória que tem como objetivo fortalecer as pontes musicais entre os países de língua portuguesa.

    • 13 de outubro, 14h: Participação do grupo Flautarina no grupo de pesquisas NuSom, do Departamento de Música da ECA USP. R. da Reitoria, 215 – Butantã, São Paulo
    • 16 de outubro, 18h: Oficina de improvisação musical do grupo Flautarina na Orquestra Errante, ECA USP. R. da Praça do Relógio, 160 – Cidade Universitária, São Paulo
    • 17 de outubro, 9h: Bate papo com alunos do curso de música da Faculdade Santa Marcelina. R. Dr. Emílio Ribas, 89 – Perdizes, São Paulo
    • 19 de outubro, 16h: Apresentação musical dos grupos Flautarina e Ôctôctô, apresentando o resultado da residência artística e diálogo musical tecido pelos grupos. R. Pedro Soares de Almeida, 104 – Vila Anglo Brasileira, São Paulo – SP

  • O Festival Mestizo será realizado no Uruguai

    O Festival Mestizo será realizado no Uruguai

    O Festival Mestizo é um evento cultural para todas as idades organizado pelo grupo Mestizo. Contará com shows musicais, aulas de danças tradicionais, DJ, feira de empreendedores colombianos, workshops e masterclasses de ritmos colombianos.

    Este festival é vencedor do prêmio “Colômbia no Mundo” do Programa Ibermúsicas e do Ministério da Cultura da Colômbia, um prêmio que reconhece iniciativas que divulgam a música colombiana em todo o mundo.

    Farão parte da programação do festival:

    • Inés Granja (cantora e compositora afro-colombiana, referência cultural da região do Pacífico)
    • Camoruco (conjunto de música llanera colombiano-argentino)
    • David Bedoya (cuatrista e cantor e compositor colombiano)
    • Juan David Castaño (marimbero, compositor e produtor colombiano)
    • Mestizo (banda anfitriã que apresentará canções e ritmos da América e do Caribe)
    • DJ Macondo (Rumba a lo Colombiano)

    Mestizo é uma celebração da diversidade cultural do nosso continente. É um grupo de referência no meio uruguaio por seu alto valor musical e educacional. Oferece um espetáculo enérgico e dançante que percorre canções, ritmos e danças da América Latina e do Caribe, com um repertório contundente e variado de Cumbias, Currulaos,Chalupas, Bullerengue, Carranga, Joropo llanero, Guaguanco, Cantos com tambores Batá de Cuba, Festejo peruano, Candombe, Gato, Calypso e Plena, entre outros.

    Sua banda versátil é composta por músicos, dançarinas e dançarinos profissionais da Colômbia, Costa Rica, Cuba e Uruguai, que dominam uma surpreendente variedade instrumental e incluem um característico desempenho vocal. Em seus 16 anos de trajetória, o Mestizo se apresentou em eventos e festivais em todo o país para públicos diversos. Em 2022, realizaram uma turnê pela Colômbia que também recebeu apoio da Ibermúsicas.

    • 11 de outubro, das 15h às 22h, no Museu das Migrações, Bartolomé Mitre 1550, Montevidéu, Uruguai

  • Chacho Echenique e Martín Neri, da Argentina, celebram o Dúo Salteño ao lado do pianista brasileiro André Mehmari

    Chacho Echenique e Martín Neri, da Argentina, celebram o Dúo Salteño ao lado do pianista brasileiro André Mehmari

    Chacho Echenique e Martín Neri percorrerão e recriarão o repertório mítico onde ressoa aquele contraponto que marcou um precedente na história do cancioneiro popular argentino. Canções de Gustavo “Cuchi” Leguizamón, juntamente com poetas como Manuel Castilla, Armando Tejada Gómez e Miguel Angel Pérez, entre outros, serão plasmadas nas sonoridades de duas gerações de artistas que souberam semear e continuar a entrega a partir de uma convicção e compromisso com a arte e com a canção.

    Chacho Echenique e Martín Neri se unem para celebrar o Dúo Salteño e dar início a uma turnê que os convoca a continuar compartilhando dentro e fora da Argentina. O duo foi reconhecido no país e no mundo por sua originalidade e por suas extraordinárias harmonias vocais, construindo uma identidade musical em uma época em que o cancioneiro folclórico significava, ao mesmo tempo, um manifesto de compromisso social.

    Celebrando o Dúo Salteño se propõe a valorizar a obra que o lendário Chacho Echenique imortalizou junto com Patricio Jiménez em 1969, sob a direção musical de Cuchi Leguizamón. Hoje, o próprio Echenique, junto com o artista de Rosário Martin Neri, se unem para continuar percorrendo essa obra.

    Eles serão recebidos pelo renomado pianista brasileiro André Mehmari no Estúdio Monteverdi, em São Paulo, onde será promovido um encontro de intercâmbio e diálogo com outros compositores e cantores do Brasil, com jornadas de gravação para registrar o que for compartilhado.

    A partir desse encontro, será gerado um conteúdo audiovisual que servirá como registro e antecedente. Dessa forma, será possível compartilhar uma cena entre gerações de artistas que valorizam a canção, abordando as diferentes linguagens e processos criativos na hora de compor e, assim, conversar sobre a influência das paisagens, das comunidades e das referências de cada artista.

    Este projeto é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas por meio de sua linha de Ajuda à circulação de profissionais da música, convocatória 2025.

    • 10 a 15 de outubro, Serra da Cantareira, São Paulo, Brasil

  • O grupo panamenho Afrodisiaco retorna ao Chile

    O grupo panamenho Afrodisiaco retorna ao Chile

    Afrodisíaco é um renomado grupo panamenho composto por Tatiana Ríos e Miroslava Herrera, duas amigas de infância que, em 2014, pegaram os cantos tradicionais de tambor e voz do Panamá, chamados tamboritos, e os fundiram com elementos contemporâneos. Elas se propuseram a missão de destacar os valores da cultura afro-panamenha: comunidade, diversidade e ousadia. Seu lema é “Sem raízes não há país”.

    Elas elaboraram um plano para demonstrar o poder dos tambores de origem africana do Panamá. Escreveram a canção “Viene de Panamá” e a inscreveram no Festival Internacional da Canção de Viña del Mar. Participaram do concurso em 2016 e ganharam o prêmio de melhor canção folclórica. Essa experiência as motivou a gravar um álbum que incluísse “Viene de Panamá” em uma viagem pelo tempo e pelo espaço que mostrasse a experiência negra de seu país. Com a fórmula de atualizar os cantos antigos e transformá-los em uma mensagem atual, compuseram nove temas adicionais e foram indicadas ao Grammy Latino na categoria de melhor álbum folclórico em 2018.

    Elas realizaram apresentações em Marrocos, Espanha, México e Estados Unidos.

    Afrodisíaco trabalha com ritmos afro-panamenhos, como o atravesao, o bullerengue, o congo, o norte, a ciénaga, entre outros. Esses ritmos estão relacionados à diáspora africana no istmo. Suas letras narram a experiência da assimilação, a vida e a morte e a construção de uma identidade nacional. As composições de Afrodisíaco utilizam a mejorana (pequena guitarra de cinco cordas), o violino e os tambores de cunha panamenhos.

    Os ritmos afro nascem a partir de códigos de comunicação que os escravizados desenvolveram para se comunicar e superar as barreiras linguísticas entre eles: os sequestrados da África tinham origens muito diversas e os códigos de ritmo foram as primeiras formas de estabelecer alianças para sobreviver como grupo. Afrodisíaco defende a tese de que os ritmos afro constituem a base de todos os ritmos do novo mundo: a influência africana é evidente na salsa, no merengue, no reggaeton, no tango, no rock e no jazz.

    Integram o Afrodisíaco as cantoras, compositoras e gestoras culturais Miroslava Herrera e Tatiana Rios, o guitarrista e produtor musical Billy Herron, os percussionistas Eric Blanquicet e Milagros Blades e o baixista e diretor musical Ariel Valdes Turner.

    • Sexta-feira, 10 de outubro: Jornada de Master Classes no Conservatório de Santiago
    • Sábado, 11 de outubro, 19h30: Concerto na Sala Master da Universidade do Chile

  • A agrupação portuguesa :papercutz + ensemble se apresenta no Japão

    A agrupação portuguesa :papercutz + ensemble se apresenta no Japão

    :papercutz é um premiado projeto de pop-electrónica formado e liderado por Bruno Miguel, caracterizado por sonoridades sonhadoras e cinemáticas que evocam a luz e as sombras das ruas do nobre, austero e sombrio Porto, cidade onde o projeto nasceu.

    :papercutz + ensemble é uma performance contemporânea que se movimenta entre a música eletrônica e o minimalismo neoclássico, reunindo o compositor e produtor Bruno Miguel, o orquestrador Bruno Ferreira, do Royal Conservatory of Antwerp, e Daniel Jonas, vencedor do Grande Prémio de Literatura, com jovens intérpretes nacionais.

    Após apresentações nacionais, prosseguindo em 2025 a circulação internacional da sua actividade artística, o projeto visa levar o seu novo espetáculo ao Japão após convite oficial, e representando alguns dos melhores artistas portugueses, estreando um ensemble singular com uma colaboração multicultural única entre músicos portugueses e japoneses, um colectivo único, numa interpretação dos temas do seu catálogo, com pesquisa e experimentação criativa, nas suas práticas do desenvolvimento da música contemporânea e do conhecimento profissional em um ambiente internacional, numa partilha de experiência, entre músicos de contexto geográfico, formação e práticas distintas mas em tudo complementares.

    A atividade enquadra-se no trabalho que o projecto tem desenvolvido no Oriente. No Japão, a edição especial do trabalho ‘King Ruiner’ recebeu pela ‘Tower Records Japan’ o destaque ‘Album Of The Month’, e obteve airplay por rádios como ‘Kiss FM Kobe’ e ‘FM Northwave, além de uma cobertura da sua digressão pela imprensa nacional pelo jornal ‘Mainichi Shinbun’ e esta ligação creativa dará lugar mais tarde a um novo álbum, com edição em toda a Ásia.

    Esta apresentação da agrupação :papercutz + ensemble pelo Japão é possível pelo “Apoio à circulação de profissionais da música” do Programa Ibermúsicas.

    • 9 de outubro, 19h no Pavilhão de portugal na World Expo 2025 Osaka, Japón

  • O 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro continua em Buenos Aires, Argentina

    O 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro continua em Buenos Aires, Argentina

    O grupo argentino de choro Mistura & Manda, através de seu projeto de formação “Choro Parceiro Argentina”, propõe o 4º Ciclo Anual de “Práticas de Choro” para músicos que desejam aprender ou aprofundar seus conhecimentos neste belo gênero musical instrumental tipicamente carioca. Com a coordenação de um grupo de músicos com experiência no gênero, serão realizadas dez práticas de choro por mês.

    Mistura & Manda é um grupo de músicos argentinos que se dedica exclusivamente ao choro há 20 anos. A partir de 2020, acrescentaram à sua atividade musical a tarefa de divulgar e ensinar o gênero musical por meio da iniciativa Choro Parceiro Argentina, um projeto que conta com o apoio institucional da Escola Portátil de Música – EPM Rio de Janeiro.

    Na convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas, receberam o Prêmio Especial Brasil/Ibermúsicas concedido pela FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) do Brasil, somando assim mais um merecido reconhecimento ao seu trabalho, desta vez concedido pela mais alta instituição governamental de cultura do país de origem do choro. Este prêmio especial do Programa Ibermúsicas, em colaboração direta com a FUNARTE, tem como objetivo mapear e ao mesmo tempo reconhecer as iniciativas dedicadas à divulgação, pesquisa e ensino da música brasileira, em qualquer parte do mundo e fora do território nacional.

    • Próximo encontro: Domingo 5 de outubro das 17h às 19h30 no “Bar de Fondo”, Julián Álvarez 1200, Palermo, Buenos Aires, Argentina
    • Inscrições em: @choroparceiro_argentina