Categoria: Notícias gerais

  • O Ensemble de Clarinetes da ASAB apresenta a “Viagem do Clarinete Colombiano” pela América Central e Caraíbas

    O Ensemble de Clarinetes da ASAB apresenta a “Viagem do Clarinete Colombiano” pela América Central e Caraíbas

    A “Viagem do Clarinete Colombiano” é uma iniciativa pedagógica de divulgação e promoção da música tradicional colombiana pelo Ensemble de Clarinetes ASAB.

     

    A proposta nasceu com o objetivo de estabelecer relações estreitas com alguns dos países latino-americanos que têm um interesse notável na criação de espaços de experimentação e apropriação da música regional.

     

    Serão realizados uma série de concertos, masterclasses, uma conferência lúdico-prática e uma palestra, que retratam a experiência particular do Ensemble como laboratório de investigação do folclore colombiano com os recursos técnicos do clarinete. Com esta iniciativa, o ensemble pretende levar a música colombiana ao maior número de esferas possível, envolver o público num ato de criação colectiva e, sobretudo, proporcionar espaços de partilha de conhecimentos musicais com os jovens de cada país de acolhimento de uma forma inovadora.

     

    O Ensamble de clarinetes ASAB foi criado em 2011 como uma alternativa de formação integral, cujo principal objetivo era proporcionar aos alunos de licenciatura e preparatórios da ênfase de clarinete da Faculdade de Artes ASAB (Universidade Distrital Francisco José de Caldas) um espaço de trabalho colaborativo que visa a partilha de conhecimentos entre diferentes gerações. Para além de aspirar à formação da mais alta qualidade interpretativa em cada um dos seus membros, o Ensemble tem funcionado como um laboratório para a produção e apropriação de arranjos, transcrições e composições criadas pelos seus membros.

     

    Este projeto é apoiado pelo Ibermúsicas através das suas Ajudas ao Sector Musical para a Circulação.

  • A agrupação brasileira Dois a Dois leva a sua proposta para Portugal

    A agrupação brasileira Dois a Dois leva a sua proposta para Portugal

    O encontro musical de Luísa Lacerda (voz e violão), Maria Clara Valle (violoncelo) e Diego Zangado (bateria/percussão) fez surgir uma rica parceria que evoluiu e ganhou forma de show: “Dois a dois”. Interpretando músicas do cancioneiro brasileiro, o trio intercala obras de diferentes autores(as) com destaque para uma nova safra de compositores e compositoras da atualidade.

     

    Neste espetáculo, são apresentados ritmos e subgêneros imersos na diversidade da canção brasileira: valsas, frevos, cocos, choros canção, boi, entre outros, em arranjos especialmente elaborados para essa formação pouco convencional. O trio se propõe a explorar as sonoridades de seus instrumentos, misturando o popular e o erudito, a música cantada e a instrumental, lançando-se numa aventura de recriação e ousadia.

     

    Além da apresentação do show, propõe-se também a realização de um workshop de Música Brasileira, a fim de estreitar ainda mais os laços e ampliar o intercâmbio de saberes. O Workshop intitulado “Vivências brasileiras” será dividido em duas oficinas para públicos alvos distintos: o “O arranjo na canção popular” e “O samba de bateria”.

     

    Conforman Dois a dois: Luísa Lacerda: cantora, violonista, compositora, arranjadora e produtora musical, Maria Clara Valle: Maria Clara Valle: violoncelista, compositora, arranjadora e educadora musical e Diego Zangado: baterista, percussionista e educador.

     

    Para esta turné, Dois a Dois tem sido vencedor das Ajudas ao Setor Musical para a Circulação do Programa Ibermúsicas.

     

     

    • 15 de novembro, Show no Salão Brasil, Coimbra, Portugal
    • 16 de novembro, Show no Samambaia, Lisboa, Portugal
    • 17 de novembro, Show no Centro de Diálogo Intercultural, Leiria, Portugal
    • 19 de novembro, Oficinas no BOTA, Lisboa, Portugal

     

  • Maze + Terra, o duo de rappers conformado por um portugués e um brasileiro, apresentam em Brasil o seu trabalho colaborativo Fronteira-Mátria

    Maze + Terra, o duo de rappers conformado por um portugués e um brasileiro, apresentam em Brasil o seu trabalho colaborativo Fronteira-Mátria

    Unidos pelo rap e pela língua portuguesa, que esconde muitas línguas dentro da mesma, o português Maze e o brasileiro Terra assinam juntos “Fronteira-Mátria”, a ser apresentado dentro da programação da “Terra do Rap – Festival de Cultura Urbana da Língua”, em salas de teatro da rede Sesi Cultural/Sistema Firjan.

     

    A apresentação da dupla, inédita no Brasil, foi contemplada no edital do “Programa Ibermúsicas”, para viabilizar o deslocamento do artista português e sua equipe.

     

    André V. Neves (Maze) e Vinicius Terra (Terra) conheceram-se há mais de dez anos numa viagem do segundo a Portugal para dar alguns concertos. Depois disso, Maze foi ao Brasil participar no festival Terra do Rap, que tem curadoria de Vinicius, e foram mantendo o contacto, digital e pessoalmente, criando uma relação que mais do que de trabalho passou a ser de amizade.

     

    O rap (sigla para ritmo e poesia, em inglês), que ambos fazem há mais de 20 anos, juntou-os. Já a ideia de publicarem um livro em conjunto surgiu por causa de um convite da Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, para um espetáculo de comemoração do Dia de Portugal em junho do ano passado.

     

    Quanto à escolha do título “Fronteira-Mátria” para a apresentação do livro, Vinicius Terra justifica “queremos ressignificar o conceito de nação. Se pensarmos no masculino pátria, no conceito, ele é austero. E se fossemos mátria, se Portugal fosse uma mátria? Se o Brasil fosse uma mátria? No sentido feminino da gestação, de gerar um ser, de acalentar um ser, de fazer crescer um ser. E não uma figura clássica do paterno austero”.

     

    Chega finalmente o momento de materializa a estreia de uma ideia de cooperação na literatura entre o Brasil e Portugal, sobretudo na geração a que ambos pertencem e que foi tão profícua no liricismo, no trato com a palavra.

     

    • 15 de Novembro – Teatro do SESI | Rio de Janeiro
    • 17 de Novembro – Teatro do SESI | Macaé
    • 18 de Novembro – Teatro do SESI | Campos dos Goytacazes
    • 19 de Novembro – Teatro do SESI | Itaperuna
  • Com a participação de convidados internacionais, uma nova edição do VMFPro chega a Lima, no Peru

    Com a participação de convidados internacionais, uma nova edição do VMFPro chega a Lima, no Peru

    O VMFPro é um encontro internacional da Indústria Musical que se realiza no âmbito do Veltrac Music Festival. Nesta sua 2ª edição, procura promover espaços de reflexão sobre a importância do trabalho em rede e do associativismo, bem como suscitar conversas sobre a relevância das ferramentas digitais na atualidade e sobre os agentes que fazem parte do futuro do sector.

     

    Entre os participantes estarão Noemí Planas (WIN), Mark Meyer (Planea Música), Francisca Sandoval (IMICHILE), Tweety González (Twittin Records / ASIAr), Fernando Dotta (Balaclava), entre outros.

     

     

    12 a 14 de novembro, das 9h às 18h, Lima, Peru

  • A cantante brasileira Juliana Linhares inicia a sua digressão por palcos em França, Espanha e Portuga

    A cantante brasileira Juliana Linhares inicia a sua digressão por palcos em França, Espanha e Portuga

    Cantora, compositora e atriz potiguar (gentílico das pessoas do Rio Grande do Norte), Juliana Linhares lançou em março de 2021 seu álbum de estreia intitulado Nordeste Ficção. O trabalho, que tem direção artística de Marcus Preto e produção musical de Elísio Freitas, foi imaginado como um roteiro de teatro, um romance de auto ficção é um docudrama cinematográfico.

     

    Otrabalho traz uma beleza e alegria irresistíveis, remetendo aos deliciosos LPs clássicos de Amelinha, Elba Ramalho, Cátia de França, Terezinha de Jesus e outros nomes da geração nordestina lançados na virada dos anos 1970 para os 1980. Traz ainda a grandeza melódica e poética de compositores como Alceu Valença, Ednardo, Fagner, Belchior e Zé Ramalho e dialoga com os herdeiros deles nos anos 1990: Chico César, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Lenine etc.

     

    Com canção inédita de Tom Zé cantada ao lado de Letrux, além de diversas parcerias de Juliana com Chico César, Zeca Baleiro, Khrystal, Moyseis Marques, Posada, Mestrinho, Jéssica Caitano entre outros e uma releitura do hino nordestino Tareco e Mariola, de Petrúcio Amorim, o álbum, que teve influência do livro A Invenção do Nordeste e Outras Artes, de Durval Muniz de Albuquerque Jr., também abre espaço para questionamentos sobre os significados de ser nordestina hoje.

     

    Artista nascida em Natal, Juliana foi viver no Rio de Janeiro em 2010. Essa mudança deu a ela um lugar de observação privilegiado a respeito dos clichês com que o resto do país enxerga o Nordeste. A reação a esses estereótipos – e também a compreensão deles – foi material para a criação das canções. E se o Nordeste é uma invenção, como cantou Belchior, a arte segue sendo o meio para desconstruir narrativas. E criar outros nordestes possíveis.

     

    Juliana afirma que depois de tanto tempo trabalhando na música como intérprete, começou a sentir uma necessidade grande de fazer canções, de se experimentar no lugar de compositora. Nnas artes cênicas, Juliana Linhares já trabalhou com João Falcão em A Ópera do Malandro e Gabriela, esteve ao lado de Angel Vianna no espetáculo O Tempo Não Dá Tempo dirigido por Duda Maia, foi diretora assistente em Vamos Comprar um Poeta, é alternante da atriz Laila Garin no musical A Hora da Estrela e atua em Contos Partidos de Amor.

     

    Juliana Linhares tem sido vencedora das Ajudas ao Setor Musical para a Circulação do Programa Ibermúsicas.

     

    • 10 de novembro: La Predet, França
    • 11 de novembro: Le 360, Paris, França
    • 12 de novembro: Sala Tempo, Madrid, Espanha
    • 14 de novembro: Diobar, Barcelona, Espanha
    • 16 de novembro: Hard Club, Porto, Portugal
    • 18 de novembro: B’Leza, Lisboa, Portugal

     

  • “La canción de las poetas” continua a apresentar os seus vídeos de canções criadas sobre poemas de grandes poetas latino-americanas

    “La canción de las poetas” continua a apresentar os seus vídeos de canções criadas sobre poemas de grandes poetas latino-americanas

    A canção dos poetas é um projeto musical onde convergem as grandes poetas do passado com as cantoras mais relevantes do presente. A poesia e a música latino-americana se unem numa viagem pela música popular.

     

    De um trabalho de pesquisa e curadoria dos poemas, posteriormente transformados em tangos, candombes, milongas, valsas e outras expressões da música popular, nasce este álbum de 15 canções da ompositora Vero Bellini.

     

    Este trabalho conta com a participação de músicos e musicistas de grande trajetória e muitos dos cantores mais relevantes do nosso país e da América Latina sob a produção vocal de Mavi Díaz.

     

    O álbum completou seu lançamento em plataformas digitais em março de 2023 e foi estreado pela Orquesta Nacional de Música Argentina Juan de Dios Filiberto.

     

    A gravação deste valioso material conta com um suporte audiovisual na forma de videoclipes realizados com o apoio do Programa Ibermúsicas, que serão lançados gradualmente no canal do projeto.

     

    No dia 25 de outubro – aniversário da morte de Alfonsina Storni – foi lançado o vídeo do candombe “Tú me quieres blanca” na voz de Ana Prada, e no dia 9 de novembro, aniversário da poetisa paraguaia Josefina Plá, será lançado o vídeo da canção “Quisiera”, com os versos da poetisa interpretados por Hilda Lizarazu.

     

    Por sua vez, estão agora disponíveis vários vídeos que acompanham esta maravilhosa obra: “Redondillas”, poema de Sor Juana Inés de la Cruz interpretado por Marcela Morelo, “Besos”, poema de Gabriela Mistral interpretado por Sandra Mihanovich, “El hombre que pasa” de Aurora Estrada y Ayala na voz de Mavi Díaz, “La caricia perdida” de Alfonsina Storni por Lidia Borda, “Huésped sin sombra” de Meira del Mar por Feli Colina & Vera Frod, “Te estoy llamando” sobre um poema de Idea Vilariño cantado por Julia Zenko e “Que yo era una mentira de la luna” sobre versos de Carilda Oliver Labra na voz de Ligia Piro.

     

    As poetas que fazem parte desta obra são, sem dúvida, ícones da história da poesia latino-americana. E para além do seu inquestionável valor artístico, procurou-se incluir nesta seleção, fundamentalmente, as poetas que marcaram na sua vida e na sua obra o percurso das lutas pelos direitos das mulheres, em muitos casos expressos nos poemas deste álbum.

     

    São elas: Alfonsina Storni, Alejandra Pizarnik e Silvia Fernández (Argentina), Juana de Ibarbourou e Idea Vilariño (Uruguai), Sor Juana Inés de la Cruz (México), Gabriela Mistral (Chile), Josefina Pla (Paraguai), Adela Zamudio (Bolívia), Carilda Oliver Labra (Cuba), Julia de Burgos (Porto Rico), Meira Delmar (Colômbia), Magda Portal (Peru), Aurora Estrada y Ayala (Equador), entre outras.

     

     

    Para aceder aos vídeos publicados: https://www.youtube.com/@verobellini

     

  • Samambaia, a casa de shows de Lisboa dedicada à música do Brasil, anuncia seu programa para o mês de novembro

    Samambaia, a casa de shows de Lisboa dedicada à música do Brasil, anuncia seu programa para o mês de novembro

    Samambaia tem sido uma das iniciativas vencedoras do Prêmio Brasil Ibermúsicas 2022. A casa de shows Samambaia funciona há dois anos, na Graça, bairro boêmio de Lisboa, tendo se tornado um ponto de referência e resistência da música brasileira em Portugal. O Samambaia surgiu como uma oportunidade rara de dar palco aos artistas brasileiros residentes em Portugal e agora aos que passam por Lisboa em turnês pela Europa. Local querido pelos músicos – que o adotaram desde a primeira hora, promovendo jam sessions já memoráveis – e também do público, que o elegeu como melhor bar do ano no concurso “Love Local Awards” promovido pela revista Time Out.

     

    O conceito do Samambaia surgiu da percepção das sócias, Amanda Menezes e Andréa Zamorano, de que faltava um espaço exclusivo para a música brasileira alternativa e de qualidade em Lisboa. Aberto em 2020, em plena pandemia, o Samambaia nasceu com o propósito de dar palco aos artistas brasileiros, residentes em Portugal, que naquele momento estavam impedidos de viajar, bem como de promover a cultura brasileira além fronteiras.

     

     

    • Quinta-feira 09 de novembro, 20h: Roda de Choro
    • Sexta-feira 10 de novembro, 20h: Carol – Cantautora
    • Sábado 11 de novembro, 20h: Coletivo Gira
    • Quinta-feira 16 de novembre, 20:00h: Dois a Dois, MPB
    • Sexta-feira 17 de novembro, 20h: João Suplicy, MPB
    • Sábado 18 de novembro, 20h: Karla Da Silva, Samba
    • Quinta-feira 23 de novembro, 20h: Luciana Balby, MPB
    • Sexta-feira 24 de novembro, 20h: Travessia – Do Fado à Bossa Nova
    • Sábado 25 de novembro, 20h: Nemém Do Chalé, Samba

    Rua da Voz do Operário, 13 Graça, Lisboa, Portugal

    reservas@samambaia.pt, Whatsapp +351914312355

  • O Jaume Vilaseca Trio, da Espanha, apresenta “Tarkology” na Colômbia, um concerto dedicado à obra de Keith Emerson

    O Jaume Vilaseca Trio, da Espanha, apresenta “Tarkology” na Colômbia, um concerto dedicado à obra de Keith Emerson

    Navegando em direção a esses oceanos galácticos, épicos e mitológicos, tão luxuosos, às vezes barrocos e até esquizofrênicos, de um estilo de música que explodiu no rock do início dos anos 70, para logo desaparecer, o Jaume Vilaseca Trio reconhece ter encontrado um tesouro na música criada por Keith Emerson com seu grupo Emerson, Lake & Palmer. Uma música e um repertório muito ligados a um contexto, que, no entanto, podem ser interpretados com a naturalidade de um trio de jazz experiente e transformados em um set list renovado que pode, por um lado, emocionar o fã apaixonado por esses diamantes e, por outro, surpreender os jovens ou aqueles que nunca estiveram por esses sítios.

     

    As composições brilham em sua versão mais jazzística, com belas passagens e espaços sônicos que são um presente para a improvisação. Tudo isso sem esquecer alguns experimentos vibrantes na forma de fugas, o surpreendente destaque da percussão ou algumas melodias eternas do poeta Lake.

     

    Depois de uma longa e frutífera imersão nas joias da coroa do grupo “Genesis” (era Peter Gabriel), com três volumes do projeto JAZZNESIS, o trio recupera os sons emblemáticos de Emerson, Lake & Palmer, como o piano, a voz, o órgão Hammond ou o Mini Moog, sem a necessidade de viajar nem para a nostalgia nem para o virtuosismo, mas usando sua forma de intercomunicação, para mergulhar na variedade de atmosferas, saltos rítmicos e todos os tipos de texturas, cores e até mesmo momentos icônicos da banda britânica. Peças trepidantes como “Tarkus”, “Trilogy”, “Karn Evil 9” ou “From the beginning” fluem em uma nova direção, sugestiva, explosiva e, ao mesmo tempo, revestida de serenidade, bom gosto e jazz de vanguarda do século XXI.

     

    O trio Jaume Vilaseca é formado por Jaume Vilaseca no piano, vocais, teclados e Mini Moog; Dick Them no baixo elétrico e vocais e Ramón Díaz na bateria, percussão e vocais. A trajetória do trio de Barcelona é extremamente frutífera em termos de colaborações com músicos inquietos, experimentação e busca de horizontes estilísticos, bem como o grande número de apresentações que fizeram em todo o mundo.

     

    Tem sido a base rítmica sólida e criativa ideal para improvisadores que assumem riscos, como os saxofonistas Victor de Diego e Fredrik Carlquist, ou o cítara Ravi Chary, mas também para cantores que sempre buscam a elegância, como Karen Souza, Mar Vilaseca, Xavi Casellas ou Gerard Quintana.

     

    Desde o muito bem recebido pela crítica nacional de jazz “Aquí i allà” (Discmedi 2002), passando por “World Songs” (Discmedi 2005), “Mumbai (Discmedi 2010), gravado ao vivo e também muito bem recebido pela crítica especializada, até “Coming Home” (Discmedi 2012), o grupo demonstra uma e outra vez que sabe se mover onde os estilos fluem de forma despreocupada, mas ao mesmo tempo delicada e, sobretudo, consistente.

     

    Dessa forma, seu jazz banhado em raízes brasileiras e latinas pode se aproximar do flamenco, do som mediterrâneo, chegando até a Índia e ao universo sonoro da cítara. E essa filosofia de improvisação foi aplicada tanto nas composições originais quanto nos arranjos muito elaborados que protagonizam a imersão incomum na obra do Genesis, (JAZZNESIS (Discmedi 2008), JAZZNESIS II (Discmedi 2015) e JAZZNESIS III (Discmedi 2018), culminando uma trilogia que fascina tanto os seguidores da banda britânica que vivem à margem do jazz quanto os fãs de jazz que não conhecem esses álbuns lendários.

     

    O Jaume Villaseca Trio ganhou o prêmio Ayudas ao Setor Musical para a Circulação do Programa Ibermúsicas.

     

    9 de novembro, Teatro Pablo Tobon, Festival Circulart, Medellín, Colômbia

  • O grupo chileno Movimiento Paralelo estreia Phani Song, do compositor peruano Juan Arroyo

    O grupo chileno Movimiento Paralelo estreia Phani Song, do compositor peruano Juan Arroyo

    Phani Song, vencedora do “Premio Ibermúsicas de Composición y Estreno de Obra”, chamada 2022, é uma releitura de “Las Indias Galantes” de Jean-Philippe Rameau.

     

    A obra foi criada pelo compositor peruano Juan Arroyo para soprano e duas flautas. Será estreada pelo grupo chileno Movimiento Paralelo, composto por Karina Fischer: flauta baixo, Paola Muñoz: flauta Paetzold e Cecilia Barrientos: soprano.

     

    Quinta-feira, 9 de novembro

  • A cargo do Centro Mexicano para a Música e as Artes Sonoras e do Ensamble Mexicano 8xRadio estará a estreia de “Space Junk” de Lucas Fagin, vencedor do 1º Concurso Ibermúsicas para orquestra de cordas

    A cargo do Centro Mexicano para a Música e as Artes Sonoras e do Ensamble Mexicano 8xRadio estará a estreia de “Space Junk” de Lucas Fagin, vencedor do 1º Concurso Ibermúsicas para orquestra de cordas

    Space-Junk é uma obra criada para 22 cordas espacializadas espalhadas pelo público, tendo como ponto de referência o modelo de dispositivo espacial pré-existente de Terretektorh para 88 músicos, de Iannis Xenakis. Uma das principais linhas de força do projeto foi a construção de uma espacialização de precisão quase electroacústica, com 22 músicos espalhados pelo público como se fossem 22 alto falantes.

     

    Este dispositivo ou máquina espacial permite a construção de órbitas, a ocupação progressiva do espaço, a criação de efeitos de perspetiva e contrapontos espaciais, trajectórias sobrepostas e corpos sonoros simultâneos. A obra é semelhante ao que se pode fazer com uma obra electroacústica, mas construída apenas com instrumentos acústicos e produzindo resultados bastante diferentes. A escrita foi um grande desafio, um labirinto. Não há um único som que não tenha sido concebido e colocado dentro da lógica espacial da obra.

     

    Em Space-Junk, o som é sempre argila, plástico, manipulado, esticado, condensado, fragmentado,

    colidido, implodido, etc. Este barro é filtrado ao longo da obra através de moldes para criar uma música quase tátil.

     

    O compositor argentino Lucas Fagin, nascido em 1980, iniciou a sua formação musical como um outsider do mundo académico, estudando composição, piano e guitarra eléctrica sob a tutela do compositor Daniel Montes, do guitarrista Ricardo Martínez e do pianista Aldo Antognazzi. Em 2003, mudou-se para França, onde estudou composição no Conservatório de Paris com Marco Stroppa, Stefano Gervasoni e Luis Naón.

     

    Em 2009, paralelamente às suas actividades como compositor, co-fundou a BabelScores, uma biblioteca e base de dados de música digital, juntamente com o compositor Pedro García-Velasquez.

     

    Recebeu importantes encomendas do Ensemble InterContemporain em 2011 e 2020, do Estado francês em 2012 e 2018, do Teatro Colón de Buenos Aires em 2011 e 2018, bem como da Radio France em 2015 e 2020. De 2016 a 2017, foi artista residente na Académie de France. Madrid, Casa de Velázquez.

     

    Ganhou vários concursos e prémios musicais, começando em 2006 com o Concurso Internacional de Composição para Música Electroacústica Diffusion 2006, CCMCM do Centro de Musicologia Computacional e Música Computacional na Irlanda. Ganhou o Prémio da Fundação Roux et Tronchets atribuído pela Academia Francesa de Belas Artes em 2009. Lucas Fagin foi também galardoado com o Prémio Tremplin em 2010, atribuído pelo Ensemble InterContemporain e pelo IRCAM. Em 2015, ganhou o Prémio Ibermúsicas para a composição de uma obra para orquestra de cordas.

     

     

    9 de novembro, 19h no Auditorio CMMAS, Av Morelos Nte 485, Centro histórico de Morelia, México. Entrada livre. Lugares limitados