Autor: Ricardo Gomez Coll

  • “Jallalla Warmis – Que vivam as mulheres”, de Arequipa, Peru, se apresentará no “Encontro Warmi Sikuris e Warmi Lakitas na América Latina” em Santiago do Chile

    “Jallalla Warmis – Que vivam as mulheres”, de Arequipa, Peru, se apresentará no “Encontro Warmi Sikuris e Warmi Lakitas na América Latina” em Santiago do Chile

    O grupo musical Jallalla Warmis Sikuris, composto por mulheres artistas do sul do Peru, inicia sua primeira turnê sul-americana. “Jallalla Warmis: Que vivam as mulheres!” levará a música andina autóctone ao Chile, Bolívia, Argentina e Peru, em uma rota que busca fortalecer os laços culturais e visibilizar o papel das mulheres na preservação e criação do patrimônio imaterial do sul andino.

    Esta turnê representa um marco histórico para a música tradicional do sul do Peru, por ser a primeira turnê internacional realizada por uma comunidade de sikuris composta exclusivamente por mulheres. A proposta combina instrumentos ancestrais como o siku, o bombo e as ocarinas, com cantos em língua quíchua e aimará, transmitindo mensagens de reciprocidade, equilíbrio e respeito pela terra.

    “Esta viagem é mais do que uma série de concertos; é um ato de reciprocidade e amor pelas nossas comunidades. Levamos os sons do sul do Peru como uma oferta de unidade e orgulho cultural”, expressou Lucero Condori Rivera, produtora geral de Jallalla Warmis.

    Por sua vez, Nathaly Gonzales, diretora musical do grupo, destacou: “Cada turnê, cada tema, reafirma que a música autóctone é cultura viva. Graças ao apoio da Ibermúsicas, hoje nossas vozes e nossos sikus podem cruzar fronteiras e dialogar com outras mulheres músicas da América Latina”.

    Durante a turnê, a comunidade realizará apresentações musicais, workshops e encontros interculturais em universidades, casas culturais e espaços comunitários, promovendo o intercâmbio artístico e a integração regional.

    Com esta turnê, Jallalla Warmis reafirma seu compromisso com a música, a transformação social e a construção de um futuro onde a voz das mulheres andinas continue ressoando forte, livre e coletiva.

    Esta proposta foi vencedora da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Ajuda à circulação de profissionais da música”. O apoio da Ibermúsicas foi fundamental para tornar possível esta experiência de circulação internacional, que contribui para o fortalecimento da diversidade cultural e da igualdade de gênero no âmbito musical latino-americano.

    • 7, 8 e 9 de novembro no “Encontro Warmi Sikuris e Warmi Lakitas na América Latina”, Santiago do Chile

  • O Festival Demo Sul do Brasil apresenta sua vigésima edição com a participação do grupo argentino Rosario Smowing

    O Festival Demo Sul do Brasil apresenta sua vigésima edição com a participação do grupo argentino Rosario Smowing

    O Festival Demo Sul, um dos maiores e mais longevos festivais de música independente do Sul do Brasil, anuncia sua 20ª edição, que acontece de 7 a 9 de novembro de 2025, em Londrina, estado do Paraná.

    Demo Sul é um festival de música independente, que desde 2001 reúne bandas locais, nacionais e internacionais em diversos dias de música, artes integradas e atividades formativas.

    Criado em 2001, o Demo Sul consolidou-se como um espaço de resistência, inovação e fomento à música independente, abrindo palco para centenas de bandas e artistas locais, nacionais e internacionais. Em duas décadas de história, o festival tornou-se um ponto de encontro entre músicos, produtores, selos, coletivos culturais e um público sempre em busca de novidades e experiências sonoras diversas.

    Ao longo da sua trajetória, o Demo Sul recebeu artistas de diferentes vertentes e ajudou a consolidar Londrina como referência no circuito da música autoral. O festival também é um espaço fundamental de formação de público, oferecendo experiências inesquecíveis para quem acompanha de perto a evolução da cena.

    Rosario Smowing é uma “rockbigband” da cidade de Rosario, Argentina. Com sua origem no final do século passado, recria a música dançante das décadas de 40, 50 e 60 ao estilo “Swing Argentino” com músicas próprias que combinam elementos e arranjos de ska, jazz, mambo, rockabilly, dixie, tango e bolero. Considerada em seu gênero uma das mais destacadas a nível nacional.

    O Demo Sul foi vencedor da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas na linha de “Apoio à programação musical” para levar Rosario Smowing ao Brasil.

    • 7, 8 y 9 de novembro no Espaço Amadeus – Rua João Medeiros da Costa, 185, Cilo III – Londrina, Paraná, Brasil

  • O músico brasileiro Índio da Cuíca realizará apresentações na Europa

    O músico brasileiro Índio da Cuíca realizará apresentações na Europa

    Índio da Cuíca é músico, cantor, compositor e bailarino carioca com mais de cinquenta anos de carreira. Filho de sambista da Unidos da Tijuca, cresceu no ambiente das escolas de samba e tornou-se referência ao transformar a cuíca em instrumento solista, levando-a para o centro do palco.

    Com um trabalho autoral que dialoga entre tradição e inovação, Índio da Cuíca apresenta no palco a força do samba carioca, explorando ritmos, melodias e performances que cruzam música, dança e teatralidade.

    Em 2021, Índio da Cuíca realizou o seu sonho de vida ao gravar, aos 70 anos de idade, o seu primeiro disco a solo, depois de 50 anos como músico profissional acompanhando grandes músicos da MPB. “Malandro 5 estrelas” é uma obra-trajetória da vida do sambista e que nos transporta pelos vários gêneros e ritmos da música brasileira, desde o samba, aos calangos, boleros, capoeira , funk carioca e claro, os ritmos afro-brasileiros.

    Deixado nas margens pela indústria musical nos último anos, Índio, agora com 73 anos, deseja, mais do que tudo, partilhar a sua voz e a panóplia inimaginável de sons que consegue criar, com o resto do mundo apresentando um legado inestimável através de uma sonoridade urbana afrodescendente que conta também uma história de classe e etnia da cultural Brasileira. Em Lisboa, irá encerrar o ciclo de concertos organizado pela Filho Único, numa homenagem especial a Índio da Cuíca.

    Esta turnê europeia do Índio da Cuíca é viabilizada graças ao apoio do Programa Ibermúsicas, por meio de sua linha de “Apoio à programação musical”, chamada 2024.

    • 6 de novembro: Casa do Capitão, Lisboa, Portugal
    • 8 de novembro: Festival Le Guess Who, Utrecht, Países Baixos

  • O pianista português João Paulo Moreira apresentará no Brasil o concerto “Modernidade em Prelúdio: Brasil e Portugal em diálogo na aurora do século XX” com a Orquestra Sinfônica de Sergipe

    O pianista português João Paulo Moreira apresentará no Brasil o concerto “Modernidade em Prelúdio: Brasil e Portugal em diálogo na aurora do século XX” com a Orquestra Sinfônica de Sergipe

    A Orquestra Sinfônica de Sergipe apresenta o concerto “Modernidade em Prelúdio: Brasil e Portugal em diálogo na aurora do século XX”, sob regência do maestro convidado Daniel Nery e com o pianista português João Moreira como solista.

    O programa propõe uma travessia sonora entre o fim do romantismo e os primeiros lampejos da modernidade, unindo compositores que, cada um à sua maneira, traduziram a inquietação artística e a busca de novas linguagens que marcaram o início do século XX.

    “Este concerto é um olhar sobre o momento em que a música europeia se reinventava. A transição entre séculos foi também uma transição de sensibilidades: o heroísmo romântico cedia espaço à cor, ao ritmo e à invenção”, comenta o maestro Daniel Nery. “Ter um pianista português como João Moreira neste contexto amplia ainda mais o diálogo cultural, reafirmando nossos laços históricos e artísticos.”

    A abertura do programa se dá com Ludus pro Patria, da compositora Augusta Holmès (1847–1903), uma das vozes mais ousadas do final do século XIX. Escrita em 1888, a obra exalta o espírito nacional francês, combinando energia épica e refinamento orquestral. A peça simboliza o ideal heroico que marcou a estética do romantismo tardio — uma sonoridade grandiosa, mas já cheia de modernidade.

    Na sequência, o pianista João Moreira interpreta a Fantasia para piano e orquestra, Op. 20, do compositor português Luiz Costa (1879–1960). Raramente executada, a obra é um elo entre o lirismo romântico e a sofisticação harmônica que floresceu nas primeiras décadas do século XX.

    Ainda com o solista, segue-se o Concerto para piano em Sol maior de Maurice Ravel (1875–1937), uma das obras-primas do modernismo francês. Inspirado pelo jazz e pelo colorido orquestral da década de 1920, o concerto combina leveza, virtuosismo e uma poética modernidade sonora, símbolo do novo século que se abria.

    Encerrando o programa, a orquestra interpreta Les Préludes, de Franz Liszt (1811–1886). Com sua força visionária e estrutura cíclica, a obra representa o romantismo em sua forma mais grandiosa e filosófica. Ao lado de Ravel, Costa e Holmès, Liszt figura aqui como o elo ancestral — o compositor que abriu caminho para a modernidade do século XX.

    “De Holmès a Liszt, o concerto é uma narrativa sobre o tempo: sobre como a música transforma o passado em futuro. Essa é a essência da arte — a modernidade está sempre em prelúdio”, conclui o maestro.

    Daniel Nery é Doutor em Música pela Universidade de Aveiro (Portugal), Professor de Regência na Universidade Federal de Sergipe e Bacharel e Mestre pela UNESP. Em sua formação destacam-se nomes como Isaac Karabtchevsky, Roberto Tibiriçá, Johannes Schlaefli (Suíça), Fábio Mechetti, Abel Rocha e Samuel Kerr. Já esteve à frente de importantes orquestras, entre elas a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Na Europa, dirigiu a Filarmonia das Beiras (Portugal), Berlin Sinfonietta (Alemanha) e RNCM Orchestra (Reino Unido). Premiado no I Concurso Carlos Gomes para Jovens Regentes, foi maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Sergipe, onde idealizou o projeto Orquestra Jovem de Sergipe, oferecendo formação musical a jovens em situação de vulnerabilidade.

    João Moreira nasceu em Portugal em 1985 e iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Formou-se em piano pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo (ESMAE), Porto, onde também concluiu o mestrado em Ensino de Música com alta distinção. Atualmente é doutorando em Música pela Universidade de Aveiro, pesquisando obras de J.S. Bach e os 24 Prelúdios para piano de Fernando Lopes-Graça.

    Participou de masterclasses com renomados pianistas e professores, como Helena Sá e Costa, Maria do Céu Camposinhos, Jura Margulis, Pedro Burmester, Claudio Martínez Mehner e Christopher Elton.

    Sua carreira inclui recitais solo em Portugal, Alemanha, México e Espanha, além de atuações como solista com orquestras, incluindo Artave Orchestra e Algarve Orchestra, com repertório que vai de Liszt a Beethoven, passando por compositores portugueses. Entre suas premiações recentes estão o 2º lugar no Calabria International Piano Competition 2023 e finalista do International Piano and Orchestra Festival, Guadalajara, México. Lançou em 2025 o seu primeiro álbum, com obras de Bach, Schubert e Saint-Saëns.

    João Moreira é reconhecido por seu virtuosismo, sensibilidade interpretativa e dedicação à pesquisa musical, sendo um dos principais pianistas portugueses de sua geração.

    Esta apresentação de José Paulo Moreira no Brasil é possível graças ao suporte do Programa Ibermúsicas através da sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024. A realização: do concerto é possível graças ao aopio do Governo de Sergipe, através da Funcap. 6 de novembro, 20h no teatro Tobias Barreto, Sergipe, Brasil

  • O guitarrista paraguaio Pedro Martínez começa sua residência artística, investigativa e pedagógica nas Ilhas Canárias, Espanha

    O guitarrista paraguaio Pedro Martínez começa sua residência artística, investigativa e pedagógica nas Ilhas Canárias, Espanha

    A residência tem como objetivo compor, gravar e apresentar composições inéditas geradas a partir do intercâmbio e da prática de conhecimentos musicais da América do Sul e da Grande Canária. Através desse processo colaborativo, serão exploradas as ligações históricas e musicais entre ambas as tradições, promovendo a criação de novas obras com uma perspectiva contemporânea.

    A residência será realizada no Conservatório Superior de Música das Ilhas Canárias, em Las Palmas de Gran Canaria, Espanha, e contará com a participação do professor Yul Ballesteros como anfitrião e receptor do projeto. Martínez e Ballesteros vão desenvolver essa residência, que vai ser estruturada em torno da colaboração e do intercâmbio de conhecimentos, permitindo a análise das relações e paralelos entre as músicas de ambas as regiões.

    Pedro Martínez foi o vencedor da linha “

    apoio a artistas e pesquisadores para residências” do Programa Ibermúsicas na convocatória de 2024.

    • 3 a 7 de novembro: Oficina no Conservatório Municipal de Las Palmas de Gran Canaria, Espanha
    • 9 a 11 de novembro: Laboratório de Composição em Las Palmas de Gran Canaria, Espanha
    • 16 a 23 de novembro: Concertos com apresentação de composições em Las Palmas de Gran Canaria, Espanha

  • Hoje recomendamos a playlist “Caleidoscopio – Costa Rica” criada por Elena Zuñiga para Identidades Sonoras II

    Hoje recomendamos a playlist “Caleidoscopio – Costa Rica” criada por Elena Zuñiga para Identidades Sonoras II

    Esta playlist é um caleidoscópio sonoro que reúne uma grande variedade de canções costarriquenhas de diferentes gerações e estilos musicais, cada uma aludindo a diferentes dimensões fronteiriças, desde limites geográficos, culturais, simbólicos, imaginados ou invisíveis. A fronteira, mais do que um limite físico, simboliza a reorganização de identidades e relacionamentos. Nossos corpos e palavras podem servir como barreiras ou pontes. Nessas músicas, palavras e metáforas expressam resistência e separação, bem como encontro e desencontro.

    Compositora, cantora, instrumentista e educadora musical. A música a acompanha há 30 anos e, nos últimos 16, ela tem se dedicado a compor suas próprias obras, além de criar trilhas sonoras para filmes e artes cênicas. Atualmente, é diretora e gerente do grupo “Elena y La Orquesta Lunar” (2016), com o qual já se apresentou em palcos da Costa Rica, Argentina, Chile, Guatemala e México.

    Com Identidades Sonoras, o Programa Ibermúsicas abre um novo diálogo no mundo do streaming, envolvendo-se na conversa sonora mundial e criando um espaço com propostas de audições não hegemônicas que convidam a percorrer novos caminhos. As diferentes expressões musicais que compõem as paisagens sonoras da região encontram-se aqui, em Identidades Sonoras.

    Para esta segunda edição, foram convidadas e convidados músicas e músicos que receberam prêmios da Ibermúsicas em edições recentes de nossos concursos e linhas de apoio.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

  • Ibermúsicas participa do Encontro Nacional das Artes em La Libertad, no Peru

    Ibermúsicas participa do Encontro Nacional das Artes em La Libertad, no Peru

    O Encontro Nacional das Artes (ENA) reunirá artistas, gestores e comunidades em dias de criatividade, diálogo e transformação por meio das artes.

    O Ministério da Cultura do Perú, por meio da Direção de Artes, desenvolverá atividades artísticas, oficinas, concertos e espaços formativos em La Libertad.

    Esta iniciativa busca fortalecer o ecossistema cultural nos territórios, promovendo o acesso equitativo à cultura, o fomento da criação artística, a articulação entre agentes culturais e o exercício dos direitos culturais.

    A programação do ENA 2025 está estruturada em torno de cinco eixos temáticos: diversidade cultural, fomento da criação artística, governança cultural, desenvolvimento de públicos e cultura comunitária. Cada um desses eixos busca abordar os principais desafios e oportunidades do setor a partir de uma visão integral e territorial. Para o seu desenvolvimento, contará com o trabalho articulado das Direções Descentralizadas de Cultura, bem como de organizações culturais, instituições educativas e governos locais.

    O Encontro Nacional das Artes 2025 reafirma seu compromisso com a promoção de uma cultura viva e acessível, consolidando-se como uma plataforma de criação, formação, circulação e integração cultural, que impulsiona o desenvolvimento artístico a partir dos territórios e para os territórios.

    A Unidade Técnica do Programa Ibermúsicas terá uma intensa participação em todas as atividades e oferecerá uma palestra focada na promoção das diversas ferramentas que o Programa oferece ao setor.

    • 6, 7 e 8 de novembro em Trujillo, La Libertad, Peru

  • O Chile sediará o Primeiro Encontro da Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas

    O Chile sediará o Primeiro Encontro da Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas

    O evento é organizado pelo Ibermúsicas, por meio de RIOS, em colaboração com o Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio e a Orquestra Sinfônica Nacional do Chile, tendo como sede a recém-inaugurada Grande Sala Sinfônica Nacional.

    O encontro será encerrado com a Sinfonia n.º 2 “Ressurreição” de Gustav Mahler, interpretada pela Orquestra Sinfônica Nacional do Chile e pelo Coro Sinfônico da Universidade do Chile.

    Gerar uma instância de intercâmbio e discutir os desafios e oportunidades que enfrentam as orquestras sinfônicas da região é o principal objetivo do Encontro Ibero-Americano de Orquestras.

    O evento é organizado pelo Programa Ibermúsicas e pela Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas (RIOS), em colaboração com o Ministério da Cultura, das Artes e do Patrimônio (MINCAP).

    “Este encontro é um marco sem precedentes no mundo orquestral de nossa região e um passo fundamental no desenvolvimento desta construção coletiva que é a nossa rede. Nos reunimos para refletir sobre os principais desafios e oportunidades que nossas orquestras enfrentam, para compartilhar estratégias, idealizar soluções em conjunto e construir futuros sustentáveis.” Francisco Varela, Diretor Executivo da RIOS.

    “Ser co-organizadores do primeiro encontro da Rede Ibero-Americana de Orquestas Sinfônicas reafirma nosso compromisso com a música de tradição escrita e a estreita colaboração que mantemos com o Programa Ibermúsicas. Para nós, como Ministério, é fundamental fazer parte desta iniciativa que fortalece os laços entre as orquestras ibero-americanas e o nosso país, promove o diálogo, a colaboração e a projeção internacional da música sinfônica”, afirma a Ministra da Cultura, das Artes e do Patrimônio, Carolina Arredondo.

    Esta primeira instância terá como anfitriões o Centro de Extensão Artística e Cultural da Universidade do Chile (CEAC) e a Orquestra Sinfônica Nacional do Chile, que abrirão as portas de suas instalações recém-inauguradas no Complexo Universitário VM20 da Universidade do Chile, incluindo a Grande Sala Sinfônica Nacional.

    “É um privilégio receber os representantes de orquestras de toda a Ibero-América na Grande Sala Sinfônica Nacional e com nossa própria orquestra como anfitriã. Este espaço foi concebido como um local de encontro para intérpretes, criadores e diretores, não apenas nacionais, mas também do resto do mundo. Assim, sediar o Primeiro Encontro da RIOS é mais um passo nesse desejo de consolidar a Grande Sala Sinfônica e o Complexo Cultural Vm20 como um dos principais palcos da região focado no desenvolvimento e no futuro das artes cênicas”, comenta Dominique Thomann Etchegaray, diretora do CEAC.

    Nos três dias de atividades, participarão representantes das mais de 70 orquestras que fazem parte da RIOS. Assim, diretores e gestores dessas agrupaçãos, maestros, músicos, gestores culturais, instituições educacionais e representantes do setor orquestral da região se reunirão para refletir sobre sua situação atual, compartilhar boas práticas e explorar estratégias para fortalecer o setor e prepará-lo para os desafios do futuro.

    O encontro busca, além disso, fomentar a colaboração artística e cultural entre as orquestras ibero-americanas e estabelecer uma rede formal de contatos e colaboradores dentro do circuito artístico.

    A agenda da atividade inclui a realização de workshops e painéis liderados por figuras de destaque do mundo da música clássica internacional, como Simon Woods, presidente da League of American Orchestras (Estados Unidos), que apresentará o painel “Liderando a mudança com audácia: transformação em um mundo complexo”; Anselm Rose, diretor geral da Radio-Orchestras and Choirs GmbH (Alemanha), responsável por “A transformação digital – orquestras e coros em um ponto de inflexão”; e Marcela Reartes, licenciada em Ciência Política, gestora e produtora artística (Argentina), com a palestra “A responsabilidade política e social das orquestras no século XXI”.

    Também serão abordados temas relacionados à gestão de orquestras, inovação na programação e inclusão na música clássica, com os painéis “Além do palco: rumo a uma gestão coletiva na música”, “Do cânone à criação: tensões na arte viva” e “Liderança feminina e transformação no campo orquestral”.

    O encontro será encerrado com o concerto “Ressurreição”, onde a Orquestra Sinfônica Nacional do Chile e o Coro Sinfônico da Universidade do Chile interpretarão a Sinfonia n.º 2 em dó menor de Gustav Mahler, sob a regência do maestro convidado Ira Levin (Estados Unidos).

    Criada em 2022, a Rede Ibero-Americana de Orquestras Sinfônicas reúne mais de 70 orquestras profissionais de 16 países, constituindo-se em uma referência internacional. A RIOS articula projetos na região e com o resto do mundo, levando adiante uma agenda de ações conjuntas para o fomento das instituições e da atividade sinfônica.

    Sua missão é impulsionar o desenvolvimento da música sinfônica como prática profissional na região, promovendo a integração e a cooperação institucional, com ferramentas que contribuam para o fomento da música orquestral, o intercâmbio de conhecimento, a identificação de desafios e a coordenação de agendas.

    Link do encontro

    • 6, 7 e 8 de novembro Centro de Extensão Artística e Cultural da Universidade do Chile, sede da Orquestra Sinfônica Nacional do Chile. Complexo Universitário VM20, Centro de Extensão Artística e Cultural. Av. Vicuña Mackenna 20, Providencia, Região Metropolitana, Chile.
  • Javiera Hunfan – La Vida y Obra de Manoel Malaquias Da Silva

    Javiera Hunfan – La Vida y Obra de Manoel Malaquias Da Silva

    Esta investigación realizada por la clarinetista chilena Javiera Hunfan, se basa en la vida y la obra inédita del compositor, clarinetista y director de banda de comienzos del siglo XX Manuel Malaquías, nacido en 1894 en Río de Janeiro, quien a pesar de haber sido olvidado o subestimado, es responsable por haber contribuido al desarrollo de la identidad cultural brasileña con más de 150 obras enmarcadas dentro del género del Choro.

    Descargar aqui

  • Anunciam-se os projetos vencedores do Concurso especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts – 2025

    Anunciam-se os projetos vencedores do Concurso especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts – 2025

    Pelo quarto ano consecutivo, temos o prazer de anunciar os projetos vencedores deste concurso conjunto entre a Ibermúsicas e a Mid Atlantic Arts, criado para promover o diálogo intercultural entre a Ibero-América e os Estados Unidos.

    Conscientes da incidência que o custo e o processamento dos vistos de trabalho têm nos projetos que promovem a circulação de artistas nos Estados Unidos, a Ibermúsicas se dedica, na presente convocatória, a prestar assistência específica nessa área.

    Por sua vez, a Mid Atlantic Arts apoia os projetos selecionados por meio do auxílio financeiro às instituições anfitriãs dos concertos para a gestão dos contratos artísticos.

    O júri proposto pela Mid Atlantic Arts, composto por Andrew M. Alness Olson e Sarah Lewitus, destacou a excelente qualidade das candidaturas recebidas da Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha, México e Uruguai,  o que motivou intensas deliberações até chegar às propostas vencedoras, que são: Fabiana Cozza, do Brasil e Las Añez, da Colômbia.

    Fabiana Cozza é cantora, escritora, pesquisadora e intérprete brasileira. É considerada “uma das maiores de sua geração” e “a melhor intérprete brasileira da atualidade”, chegando a ser comparada com Elis Regina, Elizeth Cardoso e Clara Nunes. Fabiana é graduada em canto popular, teoria musical e prática de conjunto pela Universidade Livre de Música Tom Jobim (atual Emesp) e em Jornalismo pela PUC-SP, além de ser mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP e estar cursando um doutorado em Música pela Unicamp. Fabiana tem nove álbuns gravados e é autora do livro Álbum Duplo (Poesia, 2017).

    Las Áñez são Juanita e Valentina Añez Rothmann, irmãs gêmeas que cantam suas próprias canções com um pedal de loops e pequenos instrumentos. Seus quatro álbuns premiados e sua combinação de folclore e vanguarda cativaram o público de dez países diferentes da América e da Europa com sua maneira particular de misturar folclore e vanguarda.