Autor: Ricardo Gomez Coll

  • FRONTERAS, o Projeto Especial da Secretaria de Gestão Cultural do Ministério da Cultura da Argentina convida a uma série de intervenções artísticas e culturais em Formosa

    FRONTERAS, o Projeto Especial da Secretaria de Gestão Cultural do Ministério da Cultura da Argentina convida a uma série de intervenções artísticas e culturais em Formosa

    O Ministério da Cultura da Nação Argentina, através da Secretaria de Gestão Cultural, apresenta em Formosa a segunda atividade do programa Fronteiras, um projeto que, através de intervenções artísticas e culturais em zonas fronteiriças da Argentina, destaca a importância política, histórica e cultural dos territórios fronteiriços e reconhece as fronteiras como parte de um tecido cultural composto por uma amostra de conhecimentos, práticas tradicionais e costumes que ultrapassam os limites estabelecidos pela divisão política. Serão realizadas palestras de formação e divulgação e atividades culturais.

     

    “É necessário construir políticas comuns que sejam capazes de gerar laços de unidade entre os territórios e fomentar a fraternidade entre os povos. A cultura, como elemento dinâmico, é fundamental neste processo, porque se manifesta na forma como os indivíduos se relacionam com o quotidiano, com parte de um território e constroem comunidade. Acreditamos que ‘Fronteiras’ nos dá a possibilidade de esbater a linha artificial das fronteiras entre países, criando uma mistura de conhecimentos e construindo pontes para pintar uma paisagem comum”. Explica Federico Prieto, Secretário de Gestão Cultural

     

    O projeto Fronteiras será também implementado em outras cidades fronteiriças da Argentina: Concordia (Entre Ríos), La Quiaca (Jujuy), Trevelin (Chubut), que fazem fronteira com o Uruguai, Bolívia e Chile, respectivamente. Em cada cidade, haverá uma jornada de partilha no âmbito do Ibermúsicas, Iberorquestas, Ibercultura Viva e IberEscena. Um evento cultural específico de cada programa em coordenação com o país vizinho para reforçar a integração regional.

    Domingo, 20 de agosto

    9:30 h Palestras abertas com os Programas de Cooperação Ibero-Americana

    16:30 h Atividades culturais

    Galpón C – Centro Cultural Vuelta Fermoza, Av. Costanera y Brandsen, Cidade de Formosa, Argentina

  • Vertixe Sonora de Espanha, Ensemble Cronopio do México e Maestros de la Escuela Superior de Música y Danza de Monterrey apresentam o resultado do seu trabalho conjunto

    Vertixe Sonora de Espanha, Ensemble Cronopio do México e Maestros de la Escuela Superior de Música y Danza de Monterrey apresentam o resultado do seu trabalho conjunto

    “O Festival Vertixe convida o Ensamble Cronopio a participar num exercício conjunto que inclui músicos do México e de Espanha: Cronopio, Ensemble Vertixe Sonora de Espanha e músicos da Escuela Superior de Música y Danza de Monterrey, Nuevo León, México para a criação de um programa que oferecerá seis estreias mundiais de igual número de compositores mexicanos. O projeto conta também com a colaboração do Museo Nacional y Centro de Arte Reina Sofía através do seu programa educativo Tejidos Conjuntivos.

     

    Desde seu lançamento em 2011, a Vertixe Sonora realizou um total de 244 concertos e 290 estreias mundiais de 220 compositores de 46 países. Seu reconhecimento internacional permitiu que eles se apresentassem em palcos proeminentes na Alemanha, Estados Unidos, França, Hong Kong, Itália, México, Portugal, Suécia e Suíça. Em 2016, receberam o Prêmio Martín Codax de Música Clássica Contemporânea e seu trabalho foi registrado nos documentários: Sonutopias (campUSCulturae da Universidade de Santiago de Compostela, 2014), Correspondencias Sonoras (Manuel de él Río, 2013) e La lira del desierto (Manuel de él Río 2020) em comemoração ao 60º aniversário do nascimento do compositor Enrique X. Macías. A discografia do grupo é composta por quatro produções de destaque: CD com as obras finalistas do XXVI Premio Jóvenes Compositores Fundación SGAE-CNDM, o ciclo “Die Wanderung” do compositor Lula Romero gravado para a WERGO, bem como os álbuns “The Dimension of the Fragile”, monográfico do compositor Víctor Ibarra; e “Peripheral Spaces”, monográfico dedicado ao compositor Camilo Méndez, ambos lançados pelo selo NEOS. Desde 2021, a Vertixe Sonora é membro da Sociedade Internacional de Música Contemporânea (ISCM), representando a seção espanhola.

     

    O Ensamble Cronopio é o único grupo dedicado à música contemporânea em Querétaro, e um dos poucos existentes na zona central do México. Criado em 2017, com o objetivo de cobrir uma área da oferta cultural no Bajío, o Cronopio Ensamble de Música Contemporânea se dedica à execução de música de câmara contemporânea e à experimentação de diversas linguagens sonoras. É formado por músicos do Bajío e da Cidade do México, de Cuba e do Uruguai. Desenvolveu vários eventos com artistas de múltiplas disciplinas artísticas, onde interagiram e exploraram diversas linguagens que não são abordadas com frequência. Busca resgatar e difundir diversas culturas por meio do uso contemporâneo de seu discurso musical-cênico, procurando causar grande impacto no público por meio de uma linguagem inovadora e acessível a pessoas de qualquer idade. Outra atividade do conjunto tem sido a criação de instrumentos de diferentes materiais para suprir as necessidades de texturas, cores, timbres e possibilidades técnicas que os instrumentos tradicionais não cobrem.

     

    A realização desse projeto é apoiada pelo Programa Ibermúsicas por meio de seu apoio à Programação Ibero-Americana, convocatórias 2022.

    20 de agosto 18h, Santiago de Compostela, España

  • A artista e produtora cultural Isabella Bretz apresenta o projeto “Iniciativas feministas na música em países ibero-americanos”

    A artista e produtora cultural Isabella Bretz apresenta o projeto “Iniciativas feministas na música em países ibero-americanos”

    Isabella Bretz propõe a realização da pesquisa “Iniciativas feministas na música em países ibero-americanos”, que será realizada em parceria com a artista brasileira Deh Muss. As artistas e produtoras utilizarão suas experiências e conhecimentos acadêmicos e práticos para mapear as ações levadas adiante por mulheres compositoras da região ibero-americana.

     

    Esses dados serão compartilhados com toda a rede Sonora e colocados em um mapa no sonorafestival.com. No futuro almeja-se criar um mapa interativo com esses dados e criar mecanismos que favoreçam a conexão entre as iniciativas.

     

    A rede Sonora é formada por mulheres de diferentes cores, orientações sexuais, religiões e contextos socioeconómicos. Atualmente a rede já atingiu 74 cidades em 16 países e prossegue com seu objetivo central de dar visibilidade, promover e legitimar a presença da mulher compositora, empoderando-a artística, profissional e economicamente, contribuindo para a redução da desigualdade de géneros no meio musical.

     

    O projeto foi vencedor das chamadas 2022 do Programa Ibermúsicas na linha “Ajudas ao Sector Musical em Modalidade Virtual”.

     

     

    19 de agosto: divulgação dos resultados da pesquisa

    https://www.instagram.com/sonorafestivalinternacional/

    sonorafestival.com

  • InSax

    InSax

    Afrolimón

    Eew´ran

  • Casa en llamas EP (Ecuador)

    Casa en llamas EP (Ecuador)

    “Casa en llamas EP” es una propuesta musical que nació a partir de la convivencia de Mariela Espinosa y Maya Villacreses, dos amigas que encerradas en un departamento a causa de la pandemia, en el último piso de un edificio venido a menos, deciden comenzar a crear canciones que reflejen de manera visceral la vivencia de aquel momento. La incertidumbre y la sensación de muerte inminente en contraste con los momentos de humor y cariño, devinieron en melodías que poco a poco se transformaron en maquetas musicales. Sin duda la imposibilidad de movimiento potenció la creatividad y generó imágenes que en otro contexto difícilmente hubieran surgido. El aparente estancamiento de pronto se convirtió en posibilidad.

     La perspectiva de género y discapacidad fue tomada en cuenta a la hora de convocar al equipo de trabajo para realizar el proyecto.  “Procuramos que sea equitativo e incluyente”, refiere Mariela Espinosa. “De un total de nueve personas, cuatro  son mujeres, tres son no binarias, y de ésas, una tiene una discapacidad. Por otro lado, considerando que aún en la actualidad se siguen asociando la debilidad, fragilidad, delicadeza y bondad como características innatas de la feminidad y cómo estos estereotipos normativos siguen calando hondo en el comportamiento de las mujeres y los cuerpos feminizados, La casa en llamas EP ha sido un pretexto para permitirnos desarmar, a través de la sonoridad y las letras, aquel componente decoroso siempre asociado a las mujeres. Fue una experiencia muy enriquecedora la de colaborar con personas de varios países, sobre todo porque desde el inicio nuestro objetivo fue dejar espacio para que cada artista intervenga libremente en la música y el arte, y de esa manera conseguimos una sinergia muy bella que potenció todo el proyecto”.

    Mariela Espinosa es una artista ecuatoriana con estudios en canto y producción musical con más de diez años de experiencia como artista independiente, pedagoga vocal y gestora cultural. Es co-compositora, co-productora e intérprete en la agrupación quiteña MUNN (2008), con tres álbumes publicados: Espirales (2012), Aquí/Ahora (2014) y Odisea (2021), 2008 . Compositora, productora y directora de su proyecto solista Sr.Maniquí con dos álbumes publicados: Otras Formas (2018) y Ábrete Sésamo (2020), 2018 –

    “Casa en llamas EP” recopila cinco canciones compuestas y producidas por Mariela Espinosa y Maya Villacreses, en las que además participaron: Piaka Roela (México), Andrés Benavides (Ecuador) y Andrés Martín Arauz (Ecuador). La mezcla y master estuvo a cargo de Miguel Ángel Espinosa de los Monteros (Ecuador). La ilustración y diseño de la portada son de Shaula Vallejo Leyva (Colombia).

    “Pienso que el Programa Ibermúsicas es  absolutamente necesario para quienes nos dedicamos a la creación artística en países como el Ecuador, en el cual la industria musical se reduce a los géneros musicales más comerciales como la tecnocumbia y el pop romántico, y que sin estos incentivos simplemente no podríamos desarrollar nuestros proyectos”.