Autor: Ricardo Gomez Coll

  • A Associação Cultural e Artística Marimba de Moçambique inicia sua turnê “Marimba Brasil 2025”

    A Associação Cultural e Artística Marimba de Moçambique inicia sua turnê “Marimba Brasil 2025”

    A Associação Cultural e Artística Marimba levará a linguagem cultura e património musical de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique a várias atividades culturais no Brasil, sob a representação dos artistas que receberam convite à sua participação em Festival Zona Mundi (Salvador, Bahia), Circo Voador (Rio de Janeiro), Manouche (Rio de Janeiro), Expofeira (Macapá), Festival Se Rasgum (Belém).

    Com sede em Lisboa (Portugal) e em Maputo (Moçambique), e com polos de apoio à implementação em Luanda (Angola), Bissau (Guiné-Bissau) e Dili (Timor Leste), o Marimba é um projeto financiado pelo programa Procultura (EU|Camões IP), baseado em um modelo de trabalho em rede com parceiros nos países participantes. O projeto constrói pontes de cultura e cooperação internacional, conectando as raízes e influências musicais comuns com o Brasil, atuando como co-promotor do Festival Zona Mundi em Salvador, (BH), e integrando a programação dos espaços culturais “Circo Voador”, “Manouche” (RJ) e Festivais como Expofeira (Macapá), Festival Se Rasgum (Belém).

    A designação deste projeto inspira-se na marimba, instrumento musical amplamente divulgado pelo mundo com origem nos xilofones africanos (ainda hoje encontrados em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau) e que tiveram a sua origem nos gamelões do século. I da região da Indonésia cujos ritmos influenciaram também a música de Timor-Leste.

    O Marimba assume a premissa de que a inovação e a criação artísticas têm como recurso base o património imaterial, e que o seu conhecimento e divulgação se assumem como contributo essencial ao desenvolvimento artístico, cultural e socioeconómico das nações.

    Centrando-se prioritariamente na área da música, o Marimba promove o conhecimento e a valorização do património musical dos países participantes, nas mais variadas valências. O projeto Marimba assume como missão contribuir para a sustentabilidade e internacionalização do setor da música dos PALOP-TL (Países Africanos de Lengua Oficial Portuguesa y Timor Leste)e para a inclusão social e integração profissional dos jovens artistas, com especial ênfase para o reforço do papel das mulheres na vida social, cultural e económica dos PALOP-TL.

    Os artistas convidados expressam linhas de programação baseadas nos princípios de abertura, excelência e internacionalização, sob a forma de expressões musicais que contemplam não só o legado histórico, mas também as mais recentes correntes artísticas, funcionando como estímulo à criação contemporânea. São eles: Jorge Mulumba (Angola), cantor, compositor e tocador de puíta, hungu, dikanza, ngoma, caixa, quissanje e outros instrumentos de matriz africana; Nino Galissa (Guiné-Bissau), autor, compositor e intérprete de kora, Helder Rei do Kuduro (Angola) autor e o maior divulgador do ritmo tradicional Kuduro fora de Angola, Patche Di Rima (Guiné Bissau) considerado o artista Guineense com mais impacto cultural no exterior e Nara Couto (Brasil) que tem trabalhado com vários artista africanos como: Fattu Djakite, Netos do Bandim, etc

    O intercâmbio cultural que se procura com esta proposta de participação, para além da promoção de cenas musicais dos diferentes países de língua portuguesa, contribui ainda para o crescimento internacional destes artistas, bem como estimular o desenvolvimento de formação de públicos nestas linguagens e linhas programáticas.

    Marimba Brasil 2025 é um dos seis projetos vencedores do edital “Viagens pela Música em Língua Portuguesa”, a convocatória proposta pelo Ibermúsicas, DGArtes, FUNARTE e CPLP para os artistas musicais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

    • 3 de setembro: Expofeira Macapá
    • 5 de setembro: Se Rasgum Festival, Belém
    • 9 de setembro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Brasil
    • 9 de setembro: Clube Manouche, Rio de Janeiro
    • 10 de setembro: Circo Voador, Rio de Janeiro
    • 11 de setembro: Festival Zona Mundi, Salvador de Bahía
    • 12 de setembro: Circo Voador, Río de Janeiro
    • 12 de setembro: Festival Zona Mundi, Salvador de Bahía
    • 14 de setembro: Festival Zona Mundi, Salvador de Bahía
  • A renomada professora Nidia Góngora, guardiã da tradição do sul do Pacífico colombiano, realiza uma extensa turnê pelos Estados Unidos.

    A renomada professora Nidia Góngora, guardiã da tradição do sul do Pacífico colombiano, realiza uma extensa turnê pelos Estados Unidos.

    A professora Nidia Góngora é a cantora mais reconhecida e uma referência da música do Pacífico colombiano. Ao longo de seus mais de 25 anos de experiência como compositora e intérprete, a professora Nidia conseguiu construir pontes entre a música tradicional de sua terra natal, Timbiquí (Cauca), e outros gêneros musicais do mundo.

    Ela é a grande portadora da tradição herdada de seus antepassados, sua mãe, a parteira Libia Oliva Bonilla, sua professora Elizabeth Sinisterra, seu pai Isaac Góngora e os cantores e cantoras de referência de sua comunidade.

    Diretora, fundadora e vocalista do grupo musical Canalón de Timbiquí, vencedor em várias ocasiões do Festival de Música do Pacífico “Petronio Álvarez”, imortalizando sua voz em hinos do Pacífico colombiano. Sua versatilidade a posicionou como referência tanto em comunidades de músicos tradicionais quanto na cena afro-latina, levando-a a se apresentar em vários palcos internacionais na Europa, Ásia e Estados Unidos. Recentemente, ela foi reconhecida como uma das 100 novas líderes da Colômbia pelo Grupo Prisa e Caracol Radio.

    Em 2023, o Ministério do Meio Ambiente da Colômbia e os Parques Nacionais da Colômbia batizaram uma espécie de orquídea descoberta nos Farallones de Cali com o nome de Lepanthes nidiagongorana, em homenagem a esta mulher que dedicou sua vida à salvaguarda e promoção dos cantos tradicionais do Pacífico.

    Ela é formada em Educação Infantil, cantora e pesquisadora da música tradicional do Pacífico sul colombiano. Há 12 anos, ela desenvolve um trabalho permanente de formação musical com crianças em contextos escolares e comunitários em áreas rurais e urbanas do Cauca e do Vale do Cauca por meio da Fundação Escuela Canalón, um projeto que resgata e preserva os valores da identidade cultural da região.

    Nidia Góngora também é uma empresária e ativista reconhecida como uma das mulheres líderes e empreendedoras da região, graças à sua criatividade em projetos como “Viche Positivo”, sua reconhecida marca de bebidas tradicionais do Pacífico, sua pousada “La Bella Sofía” em Timbiquí e seu Festival “Arrullo en el Barrio”.

    Para 2025, a professora Nidia Góngora apresenta seu primeiro álbum solo, Pacífico Maravilla, uma proposta que funde diversos ritmos do lugar que a viu nascer e conecta as noites de violão às margens do rio Timbiquí, o som dos manguezais, a melodia da marimba, a força dos tambores e das vozes. Pacífico Maravilla é uma homenagem à vida, um testemunho de suas experiências em Timbiquí e de sua conexão com a África. Grande parte do álbum foi gravado em Timbiquí e destaca as vozes de mulheres idosas e jovens, com cantos salves que evidenciam a renovação geracional na música do Pacífico. Também conta com a participação de artistas convidados, como a cantora afro-cubana Daymé Arocena, indicada ao Grammy Latino 2024, e a poeta, ativista e antropóloga costarriquenha Shirley Campbell, reconhecida por sua poesia afrodescendente que celebra a identidade, a negritude e a resistência das mulheres negras na América Latina.

    Nidia Góngora foi vencedora da convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas e Mid Atlantic Arts para a realização de turnês pelos Estados Unidos.

    Esta turnê tem o potencial de conectar o público norte-americano com as raízes culturais e musicais do Pacífico colombiano, gerando um diálogo intercultural em torno de temas universais como o empoderamento feminino, a justiça social e a capacidade das artes de transformar comunidades.

    • 28 de agosto: Sahara Lounge, Austin, Texas
    • 30 de agosto: The Wild Detectives, Dallas, Texas
    • 31 de agosto: Pueblo Nuevo, Houston, Texas
    • 1º de setembro: Algiers Music and Arts Studio, Nova Orleans, Louisiana
    • 3 de setembro: WAA, Los Angeles, Califórnia
    • 4 de setembro: Ojsai Underground, Ojai, Califórnia
    • 6 de setembro: Mission Cultural Center, São Francisco, Califórnia
    • 6 de setembro: Freight and Salvage, Berkeley, Califórnia
    • 21 de setembro: Drom, Nova York
    • 22 de setembro: Hill Center, Washington
    • 26 e 27 de setembro: Lotus Festival, Bloomington, Indiana
    • 29 e 30 de setembro: Krannert, Chapaign, Illinois
    • 1º de outubro: Chicago World Music Festival, Chicago, Illinois
    • 5 de outubro: The Cedar, Minneapolis

  • Hoje recomendamos a playlist “”Chile de Raiz”  criada por Pascuala Ilabaca de Chile para Identidades Sonoras II

    Hoje recomendamos a playlist “”Chile de Raiz”  criada por Pascuala Ilabaca de Chile para Identidades Sonoras II

    Quando olho para o mapa da América do Sul, vejo um grande vaso quebrado; nele posso ver belos desenhos que resistem aos zurcos. É assim que o Chile faz parte de um desenho maior: o mundo andino e mapuche, bem como as novas culturas migrantes e emergentes. Descubra a nova música chilena de raiz.

    Pascuala Ilabaca é uma das artistas mais proeminentes da nova cena latino-americana de cantoras e compositoras. Sua música tem raízes em sons tradicionais, mas integra sem esforço influências de jazz, pop e rock de lugares tão distantes quanto a Índia e o México. Acompanhada por sua formidável banda Fauna, sua presença única no palco evoca doçura e empoderamento ao mesmo tempo, dando vida às suas músicas com fragilidade e verve. Ela fez várias colaborações com artistas como Lila Downs (México), Susana Vaca (Peru), Soledad Pastorutti (Argentina), La Otra (Espanha) e Mon Laferte. Desde 2011, realizou mais de 1.000 shows no Chile, América Latina, Estados Unidos, Canadá e Europa; alguns importantes foram: Womad (UK e CL), Etnosur (ES) , Lollapalooza (CL), San Francisco Jazz (EUA), Berlin Philharmonic (AL), Montreal Jazz Festival (CAN), Selvámonos (Peru), La Mar de Músicas (ES), entre outros. Pascuala Ilabaca é uma porta-voz da terceira onda do feminismo chileno. Muitas de suas canções capturam a experiência e a luta femininas. Ela também está envolvida com a pluralidade de povos que compõem o Chile. Lutou pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação de seus idiomas, incluindo o quíchua e o mapudungun em suas canções.

    Com Identidades Sonoras, o Programa Ibermúsicas abre um novo diálogo no mundo do streaming, envolvendo-se na conversa sonora mundial e criando um espaço com propostas de audições não hegemônicas que convidam a percorrer novos caminhos. As diferentes expressões musicais que compõem as paisagens sonoras da região encontram-se aqui, em Identidades Sonoras.

    Para esta segunda edição, foram convidadas e convidados músicas e músicos que receberam prêmios da Ibermúsicas em edições recentes de nossos concursos e linhas de apoio.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

    Ouvir em: https://open.spotify.com/playlist/3QsM26YBPz9JxnrcrkMwpR?si=8f6a2ae7c7674820

  • Faltam poucos dias para o encerramento da Chamada Especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts

    Faltam poucos dias para o encerramento da Chamada Especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts

    Na segunda-feira, 15 de setembro, encerra-se o prazo para apresentação de propostas para a Chamada Especial Ibermúsicas – Mid Atlantic Arts 2025.

    Esta convocatória, em colaboração entre o Programa Ibermúsicas e o Mid Atlantic Arts, visa promover a circulação de artistas da América Latina nos Estados Unidos. Conscientes da incidência que o custo e a tramitação dos vistos de trabalho têm nos projetos que promovem a circulação de artistas nos Estados Unidos, o Programa Ibermúsicas se dedica nesta convocatória a prestar assistência específica nesta área. Por sua vez, a Mid Atlantic Arts apoiará os projetos selecionados através de ajuda financeira às instituições anfitriãs dos concertos para a gestão dos contratos artísticos.

    As demais convocatórias permanecerão abertas até quarta-feira, 1º de outubro.

  • O Duo Uirapuru, composto pela soprano colombiana Julieth Lozano Rolong e pelo pianista português João Araújo, lança o seu álbum «Alma» pela prestigiada editora SOMM Recordings

    O Duo Uirapuru, composto pela soprano colombiana Julieth Lozano Rolong e pelo pianista português João Araújo, lança o seu álbum «Alma» pela prestigiada editora SOMM Recordings

    Este álbum da soprano Julieth Lozano Rolong e do pianista João Araújo percorre sete países ligados pelas línguas ibéricas. Com uma curadoria cuidadosa e uma grande variedade estilística, Alma é um retrato musical de um continente.

    O álbum reúne obras da Argentina (Carlos Guastavino e Gilardo Gilardi), México (María Grever), Brasil (Waldemar Henrique, Jayme Ovalle e Ernani Braga), Espanha (María de Pablos, Ernesto Halffter, Federico García Lorca, Fernado Obradors e Joaquín Valverde Sanjuán), Venezuela (Modesta Bor), Colômbia (Luis Carlos Figueroa, Jaime León Ferro e Pedro Morales) e Portugal (Luiz Costa e António Fragoso).

    Este trabalho de Julieth Lozano Rolong e João Araújo, que já recebeu críticas muito positivas da imprensa especializada, contou com o apoio do Programa Ibermúsicas através da sua linha de Apoio a projetos virtuais.

  • O clarinetista costarriquenho Adrián Sandi, especialista em música contemporânea, inicia seu projeto “Nova música latino-americana para clarinete baixo”

    O clarinetista costarriquenho Adrián Sandi, especialista em música contemporânea, inicia seu projeto “Nova música latino-americana para clarinete baixo”

    O projeto inclui a encomenda, colaboração, preparação, gravação e divulgação de sete novas obras compostas por compositores costarriquenhos de destaque, como Alejandro Cardona, Carlos Castro e Carlos Escalante Macaya, a compositora nicaraguense Ana Verónica Sánchez e os compositores chilenos Miguel Farías e Rodrigo Cádiz. Trata-se de encomendas específicas para clarinete baixo e dedicadas ao clarinetista Adrián Sandí.

    O clarinetista costarriquenho Adrián Sandí iniciou seus estudos musicais no Instituto Nacional de Música em 1997. Obteve seu diploma com altas honras pela Virginia Commonwealth University; mestrado com distinção pela DePaul University; doutorado em Artes Musicais pela Eastman School of Music. Seus professores foram Ken Grant, Jon Manasse, Larry Combs, Julie DeRoche, Dr. Charles West e José Manuel Ugalde.

    Atualmente, ele se desenvolve como artista independente em San José, Costa Rica. Aclamado pelo jornal The New York Times como “um solista brilhantemente genial, mas sensível”, Adrián está ativo, realizando inúmeros recitais de música de câmara e concertos em diferentes cidades da Costa Rica, Panamá, EUA, Canadá, China, Bélgica, México, Guatemala, Alemanha, Inglaterra, Irlanda, México, Áustria e Chile.

    É um músico dedicado à promoção da música contemporânea. Atualmente é membro do Ensemble Signal, Loadbang, fundador do Ensamble ECO e já se apresentou com grupos como New York New Music Ensemble, Periapsis Music & Dance, Mimesis Ensemble, SEM Ensemble. Participou de turnês internacionais com Bang on a Can All-Stars. Interpreta regularmente obras de compositores contemporâneos, muitos deles de projeção atual e com os quais colaborou profissionalmente, como Steve Reich, David Lang, Oliver Knussen, Tristan Murail, Charles Wourinen, Hilda Paredes, Carlos Castro, Anna Clyne, David Felder e John Zorn.

    A gravação será realizada no estúdio Faro Azul (San José, Costa Rica) e a apresentação será um concerto na Universidade da Costa Rica.

    Este projeto de Adrián Sandí foi premiado pelo Ibermúsicas na convocatória de 2024, na linha de “Apoio a Projetos Virtuais”.

  • É realizado o intercâmbio entre a Sinfonietta Academy da Colômbia e a Joven Orquesta de Pamplona, Espanha

    É realizado o intercâmbio entre a Sinfonietta Academy da Colômbia e a Joven Orquesta de Pamplona, Espanha

    O intercâmbio entre a Joven Orquesta de Pamplona e a Sinfonietta Academy consiste na realização de dois projetos sinfônicos: um na Colômbia e outro na Espanha, com a troca dos maestros de cada orquestra e de um pequeno grupo de músicos que viajarão entre os dois países. Em cada país serão realizados dois concertos com programas diferentes que incluem obras de compositores latino-americanos e ibéricos.

    Esta parte do projeto refere-se aos concertos na Espanha, para os quais os músicos da Sinfonietta Academy – Colômbia e seu diretor foram convidados a colaborar com a Joven Orquesta de Pamplona.

    Os membros da Joven Orquesta de Pamplona e da Sinfonietta Academy conviverão durante uma semana no Refugio Juvenil de Guetadar. No final do encontro, serão realizados dois concertos em Sangüesa e em Aibar, proporcionando uma convivência total com o ambiente rural.

    A Joven Orquesta de Pamplona é uma orquestra formada e autogerida por jovens intérpretes de Navarra e arredores. Sua fundadora, Mirari Etxeberria, iniciou este projeto em 2017, com apenas 20 anos de idade, com o objetivo de se introduzir na direção orquestral. Atualmente, a orquestra cresceu e conta com mais de 65 membros, alunos de estudos musicais de alto nível pertencentes a diferentes especialidades, como interpretação, composição, musicologia e pedagogia. Trata-se de um projeto que pretende aproximar os jovens músicos ao mundo do trabalho, já que uma das saídas profissionais mais desejadas por eles é fazer parte de grandes orquestras.

    A Orquestra Sinfonietta é uma orquestra de câmara formada por alunos dos últimos semestres do conservatório de música da Universidade Nacional da Colômbia e conta com a direção artística dos maestros Guerassim Voronkov e Ángela Simbaqueba, e com os diretores residentes Luis Felipe Calero Pérez e Jessica Cárdenas. Tem como objetivo criar um espaço acadêmico de formação, pesquisa, divulgação e performance da música sinfônica no país.

    Este projeto foi premiado pelo Programa Ibermúsicas na linha “Apoio a instituições para residências”, convocatória 2024.

    • 30 de agosto: Auditório del Carmen, Zangoza, Navarra, Espanha
    • 31 de agosto: Auditório Alvaro Aldunate, Oibar, Navarra, Espanha
  • O Conjunto Angola 70 chega ao Brasil

    O Conjunto Angola 70 chega ao Brasil

    O Conjunto Angola 70, surgido na década dos anos 60 em Luanda, desempenhou um papel fundamental na resistência ao colonialismo angolano, tornando-se um símbolo de identidade nacional. O grupo é conhecido por mesclar ritmos tradicionais angolanos, como semba, kilapanga, kazukuta e rebita, com influências internacionais, como a rumba congolesa e o mambo. Este projeto visa destacar a importância desses ritmos na formação da identidade musical de Angola e demonstrar como eles inspiraram e moldaram a música brasileira ao longo do tempo.

    “Conjunto Angola 70 no Brasil: Uma Conexão Musical” tem como principal objetivo promover um intercâmbio cultural entre Angola e Brasil. Além de proporcionar espetáculos únicos ao público, o projeto busca valorizar a ancestralidade e reforçar a conexão histórica entre as duas nações. Por meio da música, pretende-se celebrar a influência africana na cultura brasileira e evidenciar os laços que uniram ambos os países ao longo dos séculos.

    Este encontro musical não apenas reforça a valorização das raízes africanas, mas também fomenta a troca de experiências entre artistas e comunidades dos dois países, contribuindo para a preservação e difusão das tradições culturais afro-brasileiras e angolanas.

    Conjunto Angola 70 no Brasil: Uma Conexão Musical, foi um dos seis projetos vencedores do edital “Viagens pela música em língua portuguesa” através do qual a FUNARTE do Brasil, a DGArtes de Portugal e a CPLP premiaram projetos artísticos dos países PALOP + Timor Leste para realizar turnês e residências artísticas no Brasil e em Portugal.

    • 30 e 31 de agosto, no SESC Vila Mariana, São Paulo, Brasil

  • A Orquestra de Guitarras de Xalapa apresentará seu espetáculo “México, América Latina e sua música” no Encontro Internacional Seis Cordas para a Convivência, no âmbito do XIII Festival Pequeno Kumanday de Manizales, Colômbia

    A Orquestra de Guitarras de Xalapa apresentará seu espetáculo “México, América Latina e sua música” no Encontro Internacional Seis Cordas para a Convivência, no âmbito do XIII Festival Pequeno Kumanday de Manizales, Colômbia

    O projeto “México, América Latina e sua música” tem como objetivo interpretar músicas de compositores e compositoras do México e da América Latina, além de mostrar a grande variedade de estilos musicais da região.

    O projeto proposto pela Orquestra de Guitarras de Xalapa (OGX) surge do gosto por fazer música tanto em salas de concerto quanto música popular de diversas partes do México e da América Latina, compartilhando em primeira instância esta iniciativa com a Colômbia, especificamente com a Corporação Rafael Pombo, com quem se teve a iniciativa de formar uma aliança de colaboração musical participando com concertos e atividades educativas no Encontro Internacional Seis Cordas para a Convivência no âmbito do “XIII Festival Pequeno Kumanday – Músicas Folclóricas do Mundo em Nossa Terra”, que será realizado no mês de agosto em Manizales, departamento de Caldas, Colômbia.

    O principal objetivo deste projeto consiste em articular os processos criativos de pesquisa, formação, circulação e produção musical realizados em ambas as entidades, dando oportunidade para que as novas gerações ampliem seus horizontes musicais e, dessa forma, possam se integrar em projetos futuros que possam surgir entre as instituições envolvidas.

    Com o concerto “México, América Latina e sua música”, busca-se divulgar a grande variedade musical existente no México e na América Latina, bem como os compositores consagrados e contemporâneos, além de compartilhar a música e o palco com estudantes e professores de Manizales. Além das atividades artísticas mencionadas acima, serão oferecidas diversas atividades formativas, como palestras e cursos.

    Com o trabalho cooperativo entre ambas as instituições, busca-se fortalecer o núcleo de formação artística para crianças, jovens e adultos do México e da Colômbia, destacando a música como um fator importante na construção social da não discriminação, gerando um impacto significativo e duradouro.

    Esta viagem da Orquestra de Guitarras de Xalapa à Colômbia é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas, através da sua linha “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • Quinta-feira, 28 de agosto, 18h: Concerto na Universidade Autônoma de Manizales
    • Sexta-feira, 29 de agosto, 16h30: Workshop de conjunto de guitarras para estudantes de nível básico na Universidade Autônoma de Manizales, ministrado pelo maestro Julio Cesar Vélez
    • Sábado, 30 de agosto, 9h: Workshop de conjunto de guitarras para estudantes de nível básico na Universidade Autônoma de Manizales, ministrado pelo maestro Julio Cesar Vélez
  • O guitarrista peruano Ricardo Villanueva Imafuku participará do Festival Internacional de Violão do Espírito Santo, Brasil

    O guitarrista peruano Ricardo Villanueva Imafuku participará do Festival Internacional de Violão do Espírito Santo, Brasil

    A participação de Ricardo Villanueva Imafuku no “Festival Internacional de Violão do Espírito Santo” como representante do Peru, interpretando um repertório de “Guitarra Andina”, consistirá em um concerto de canções tradicionais pertencentes às diferentes regiões andinas do Peru e composições originais utilizando a estética e os recursos técnicos da Guitarra Andina.

    Ele também ministrará uma master class apresentando os diferentes gêneros da música andina peruana e suas formas de execução no violão.

    Ricardo Villanueva Imafuku (Lima, Peru, 1981) é músico, produtor e gestor cultural. Estudou violão com os mestres Raúl García Zárate e Pepe Torres. É diretor artístico do Festival Internacional de Guitarra Cuerdas al Aire. Fundador da “Especialidade em Guitarra Andina e Criolla” da Universidade San Martín de Porres. Atuou como vice-presidente de pesquisa na Universidade Nacional Daniel Alomía Robles e como professor na Escola Nacional Superior de Folclore. É diplomado em musicologia pelo Conservatório Nacional de Música de Lima e pela Real Academia de Belas Artes de San Fernando, na Espanha. É licenciado em sociologia com mestrado em antropologia pela Universidade Nacional Mayor de San Marcos. Ofereceu concertos e masterclasses na Alemanha, Espanha, França, Bélgica, Argentina, Equador, México, Colômbia, Brasil, Chile, Nicarágua, Bolívia, República Dominicana, Uruguai e Peru. Lançou como solista os CDs “Chayraq” (2008) e “Fiesta en los Andes” (2013) e os livros “Guitarra Andina del Perú” (2017) e “Guitarra Wanka” 2024.

    O Festival Internacional de Violão do Espírito Santo é organizado pelo Acordes Centro de Música e Artes, com o apoio do Governo do Estado do Espírito Santo e do Ministério da Cultura do Brasil.

    O projeto de Ricardo Villanueva Imafuku foi premiado pela Ibermúsicas na categoria “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024.

    • 26 de agosto, 19h: Concerto no Acordes, Centro de Música e Artes, Vitória, Espírito Santo, Brasil
    • 27 de agosto, 19h: Masterclass no Acordes, Centro de Música e Artes, Vitória, Espírito Santo, Brasil
    • 28 de agosto, 18h: Concerto na Faculdade de Música do ES (FAMES), Vitória, Espírito Santo, Brasil
    • 29 de agosto, 10h: Masterclass na Faculdade de Música do ES (FAMES), Vitória, Espírito Santo, Brasil