Autor: Ricardo Gomez Coll

  • A artista brasileira Donna Bagos inicia a residência artística “Donna Bagos no México novamente” na Casa Snowapple Mx

    A artista brasileira Donna Bagos inicia a residência artística “Donna Bagos no México novamente” na Casa Snowapple Mx

    A residência “Donna Bagos no México novamente”, com duração de um mês, tem como objetivo a integração da artista transformista do sul do Brasil com artistas/produtoras mulheres da comunidade musical e da população mexicana. Para isso, ao longo dos últimos meses, Donna Bagos, em parceria com a Casa Snowapple, conduziu um processo de seleção da profissional da música que irá acompanhá-la em sua produção no México. Por meio de reuniões virtuais e entrevistas, foi escolhida a argentina radicada na Cidade do México, Candela Cibrian, que desenvolve o projeto solo Fenna Frei.

    Donna Bagos é a persona drag do designer sul-brasileiro Andrei Rufino de Lira. Nascido na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, vive e desenvolve sua carreira em Curitiba desde 2013. É formado em Design de Moda pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pela Universidade de Guadalajara, no México. A artista transdisciplinar atua principalmente nas áreas da música, audiovisual e moda. Em 2024, lançou seu primeiro álbum, “Desamores”.

    Donna Bagos é “Agente de Cultura Viva LGBTQIA+” certificada pelo Ministério da Cultura do Brasil, um prêmio em reconhecimento à sua carreira e ao trabalho cultural para a comunidade brasileira.

    Esta residência de Donna Bagos é possível graças ao apoio da Ibermúsicas através da sua linha “Ajuda a artistas e investigadores para residências”, convocatória 2024.

    • Mês de agosto na Casa Snowapple Mex, Tres Cruces 83, Santa Catarina, Cidade do México

  • Dentro do projeto “Sones de ida y vuelta”, o renomado grupo mexicano de Son Jarocho “Son de Madera” realizará uma turnê pela Espanha

    Dentro do projeto “Sones de ida y vuelta”, o renomado grupo mexicano de Son Jarocho “Son de Madera” realizará uma turnê pela Espanha

    Son de Madera é uma banda de Son Jarocho fundada por Ramón Gutiérrez Hernández em 1992 em Xalapa, Veracruz, México. Eles oferecem uma experiência sonora e poética única. São um espaço de exploração e inspiração para novas gerações de músicos. Sua música já viajou por todo o mundo, renovando a tradição através da diversão e da experimentação. São reconhecidos internacionalmente por sua proposta musical e cênica, que mantém a essência da música tradicional e a renova através da criatividade de cada um de seus integrantes.

    Os concertos de Son de Madera baseiam-se na recriação dos elementos que compõem o fandango: a música, o canto,

    a poesia e a improvisação.

    Son de Madera teve a honra de levar o Son Jarocho aos principais fóruns e festivais nacionais e internacionais, mantendo viva a sua tradição e o seu espírito vibrante.

    Em 2023, o diretor musical foi premiado no Grammy por seu trabalho musical no projeto Fandango at the Wall, no álbum de jazz latino; e eles foram indicados na 9ª edição do Independent Music Awards nas categorias de Melhor Álbum Latino, Melhor Canção Latina e Melhor Cover; além disso, foram agraciados com o Prêmio de Melhor Espetáculo de Música Tradicional no Las Lunas del Auditorio 2015.

    Esta turnê de “Son de Madera” conta com o apoio da Ibermúsicas através de sua linha “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • 15 a 19 de agosto: Encuentro de Raíz, Barcelona, Espanha
    • 22 de agosto: Bidasoa Folk Festival, Euskadi, Espanha
    • 30 de agosto: Luna de Barrada, Múrcia, Espanha
    • 12 de setembro: Casa de México em Madri, Espanha
    • 26 de setembro: Fiesta de la Merce, Barcelona, Espanha

  • A cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi apresenta seu trabalho “Je suis Nenette”

    A cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi apresenta seu trabalho “Je suis Nenette”

    “Je suis Nenette” valoriza a figura de Antonietta Paule Pepin Fitzpatrick, pianista francesa conhecida como Nenette ou “Pablo del Cerro”, nome que utilizava ao assinar as coautorias realizadas junto com seu companheiro Atahualpa Yupanqui.

    Este projeto liderado pela cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi inclui a apresentação de um álbum musical composto durante uma residência na Casa Museo Atahualpa Yupanqui em Cerro Colorado. Durante esta residência, que contou com o apoio da Ibermúsicas, foi realizada uma pesquisa aprofundada sobre Nenette, que resultou no álbum “Je suis Nenette” e em um documentário que será apresentado juntamente com um debate com professores do seminário “Música e geografia” da Universidade de Buenos Aires.

    Esta jornada busca conectar as culturas da França e da Argentina, visibilizando a contribuição das mulheres na história da música e explorando o diálogo entre as tradições europeias e latino-americanas.

    A turnê de apresentação de “Je suis Nenette” conta com o apoio do Programa Ibermúsicas através de sua linha “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • Sexta-feira, 15 de agosto: palestra, concerto e exibição do documentário no Centro Cultural Artesano, Montevidéu, Uruguai
    • Segunda-feira, 18 de agosto, 19h: palestra e exibição do documentário no Departamento de Artes Musicais e Sonoras da UNA (Universidade Nacional das Artes), Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • Sexta-feira, 22 de agosto: palestra, concerto e exibição do documentário no Galpão das Artes, Mar del Plata, Província de Buenos Aires, Argentina
    • Segunda-feira, 25 de agosto, 19h: palestra e exibição do documentário no Centro Cultural Universitário Paco Urondo, Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • Sexta-feira, 29 de agosto: concerto e exibição do documentário no Espaço Cultural Julio Le Parc, Mendoza
    • Sexta-feira, 5 de setembro: concerto e exibição do documentário no Centro Cultural Kavlin, Maldonado, Uruguai
    • Sábado, 6 de setembro: palestra na Aliança Francesa, Montevidéu, Uruguai

  • A cantora e compositora argentina Luciana Jury realiza uma turnê com apresentações em diversos palcos da Espanha

    A cantora e compositora argentina Luciana Jury realiza uma turnê com apresentações em diversos palcos da Espanha

    Luciana Jury: Uma mulher, uma voz, um violão e um conjunto de canções. Assim, em sua singularidade, Jury reúne os elementos necessários para expressar sua visão do mundo e o sentimento do seu presente.

    Luciana Jury combina intimidade, potência, novas poéticas e clássicos da música popular; um repertório predominantemente folclórico, argentino e latino-americano, deixando uma porta aberta para a canção degenerada, livre de formas, pois para Luciana não é vital a estrutura, a “casca” da canção, mas a urgência da mensagem que ela contém.

    Luciana Jury nasceu em Buenos Aires. Cultivou através de sua família o amor pela música folclórica argentina e latino-americana. Cresceu na fronteira onde termina a cidade e começa o campo. Nesse universo suburbano convivem o tango, a cumbia, o rock e a música folclórica. Sua música e seu estilo são um reflexo dessa paisagem.

    Ela se envolve com a música latino-americana, embora seja, sem dúvida, uma artista multifacetada que ousa colocar seu próprio selo em qualquer estilo musical. Caracterizada por uma interpretação intensa e profunda, aborda canções anônimas da tradição oral, de autores e compositores contemporâneos, além de suas próprias composições.

    Com sua música, ela percorreu a Argentina e realizou diversas turnês e shows no Chile, Uruguai, Brasil, Bélgica, Alemanha, Espanha, Suécia, Áustria e Dinamarca.

    Esta turnê espanhola de Luciana Jury conta com o apoio da Ibermúsicas através de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

    • 13 de agosto: Biblioteca Gabriel García Márquez, Barcelona, Espanha
    • 19 de agosto: Sala Or, Barcelona, Espanha
    • 22 de agosto: Festival Feito A Man, Santiago de Compostela, Espanha
    • 23 de agosto: Seráns Culturais, A Teixeira, Ourense, Espanha
    • 24 de agosto: Illa de Aorusa, Espanha
    • 28 de agosto: Festa Major de Sants, Barcelona, Espanha

  • A dupla portuguesa Eliseu Silva e Olga Amaro leva ao Brasil a obra de Nicolau Medina Ribas

    A dupla portuguesa Eliseu Silva e Olga Amaro leva ao Brasil a obra de Nicolau Medina Ribas

    A dupla resgata o legado esquecido de um dos maiores artistas portugueses de todos os tempos, Nicolau Medina Ribas, aclamado no Brasil como o Paganini português. Compositor, maestro e violinista régio do Rei D. Luís I,Concertino da Orquestra do Teatro Nacional de S. João, Medina Ribas brilhou nos maiores palcos europeus, com partituras editadas em Milão e Paris, e uma carreira de sucesso ao lado de mestres como Charles de Bériot, no Conservatório Real de Bruxelas — o mais prestigiado da sua época. Inexplicavelmente, o nome de Nicolau Medina Ribas desapareceu do panorama musical português, levando consigo as suas obras e a memória da sua grandiosidade!

    No ano em que se comemoram os 125 anos da morte do compositor, Eliseu Silva e Olga Amaro levam o seu nome além fronteiras, dando a conhecer a sua obra no Brasil, país onde a família Ribas foi em finais do séc. XIX altamente reconhecida no panorama musical.

    Eliseu Silva e Olga Amaro trabalham juntos desde 2010, tendo realizado concertos de norte a sul do país bem como Espanha, França, Itália e Roménia. O seu trabalho sempre se pautou pela  interpretação dos grandes clássicos para violino e piano bem como a divulgação da música portuguesa além fronteiras, esta última com maior destaque nos últimos anos em que o duo se focou na procura de obras ainda desconhecidas do panorama musical português. Atualmente desenvolvem um trabalho de pesquisa nesta área que tem como objetivo a edição fonográfica e apresentação de obras inéditas de compositores portugueses ao público.

    Esta turnê é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas. A dupla Eliseu Silva e Olga Amaro foi vencedora na linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024.

    • 12 de agosto, Departamento de Música, Campus Universitário, Darcy Ribeiro SG-2 e SG-4, Brasília, Brasil
    • 14 de agosto, 21h: Escola de Música, Rua Riachuelo 1351, Padre Eustáquio, Belo Horizonte, Brasil

  • A acordeonista mexicana La Negra Mexa apresenta o seu EP «Afrocumbias», resultado da sua estadia de especialização na Colômbia

    A acordeonista mexicana La Negra Mexa apresenta o seu EP «Afrocumbias», resultado da sua estadia de especialização na Colômbia

    A artista afro-mexicana La Negra Mexa apresenta seu primeiro EP AfroCumbias, uma obra musical que funde a cumbia tradicional colombiana com o rap afrodiaspórico, em um diálogo potente entre palavra, ritmo e memória. Este EP é resultado de sua estadia de especialização na Colômbia com três grandes mestres acordeonistas tradicionais do Caribe colombiano, um projeto apoiado pelo Ibermúsicas.

    O projeto funde as raízes mexicanas e a cumbia colombiana, que se entrelaçam com letras carregadas de significado, levando ao palco as lutas e expressões da diáspora afrodescendente.

    Acompanhada pelo conjunto feminino Las Cumbiancheras, La Negra Mexa propõe um espetáculo em que o acordeão, o rap, a poesia e o feminismo negro se encontram para narrar histórias de resistência, alegria e transformação social. O repertório inclui temas originais que convidam o público a dançar, refletir e celebrar em comunidade. O álbum será lançado em todas as plataformas em setembro deste ano.

    Cantora, compositora e pesquisadora, La Negra Mexa é uma das vozes emergentes mais contundentes da cena afrofeminista. Sua proposta artística combina música, palavra e identidade para transformar os palcos em espaços de memória, prazer e luta.

    Além de suas apresentações musicais, La Negra Mexa compartilhará sua experiência como artista e pesquisadora afro-feminista em palestras dirigidas a quem se interessa pelas interseções entre arte, identidade e autogestão. A partir de uma perspectiva crítica e situada, ela abordará temas como a autodefinição como mulher afro-mexicana, a representação na indústria musical, o racismo estrutural e as estratégias que lhe permitiram abrir caminho em contextos historicamente excludentes.

    Com formação acadêmica no México e na Colômbia — ela é doutoranda em Estudos Latino-Americanos e mestre em Estudos Artísticos —, sua proposta busca construir pontes criativas e visibilizar as contribuições da diáspora africana na América Latina.

    Esta turnê de La Negra Mexa conta com o apoio do Ibermúsicas através de sua linha de “Apoio à especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico”, convocatória 2024.

    • 08 de agosto: Xalapa, México
    • 09 de agosto: Cuernavaca, México
    • 15 de agosto: Guadalajara, México
    • 22 de agosto: Cidade do México
    • 23 de agosto: Puebla, México
    • 30 de agosto: Cidade do México

  • O saxofonista Manuel Teles irá representar Portugal no XX Congresso Mundial de Saxofones, na China

    O saxofonista Manuel Teles irá representar Portugal no XX Congresso Mundial de Saxofones, na China

    Manuel Teles (n. 2002) é um saxofonista português premiado nacional e internacionalmente. Licenciou-se no Conservatório Giuseppe Verdi de Milão com Summa Cum Laude e, atualmente, realiza o mestrado sob a orientação do professor Mario Marzi na mesma instituição. Iniciou o seu percurso musical no Conservatório de Palmela e na Metropolitana de Lisboa, estudando com João Pedro Silva.

    A versatilidade de Teles abrange a música moderna, o repertório saxofonístico, improvisado e orquestral. Apresentou-se em salas como o Centro Cultural de Belém, o Teatro Filarmónico de Verona, a Casa da Música, o Auditorium Parco della Musica Ennio Morricone, o MEO Arena, os Coliseu do Porto e Lisboa e Gulbenkian.

    As suas colaborações incluem trabalhos com a Kansas University Orchestra, o Divertimento Ensemble, a MLOrK Milan Laptop Orchestra, a Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia, o Ensemble mpmp, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Ensemble Scaligero do Teatro alla Scala.

    Nos últimos anos, trabalhou com maestros, intérpretes e compositores como Jacob TV, Mário Laginha, Mikel Urquiza, Luís Tinoco, Stefano Bollani, Maxime Pascal, Pedro Amaral, Daniel Bernardes, António Victorino D’Almeida e Martim Sousa Tavares. O seu interesse paralelo por outras tradições culturais, particularmente as do sudeste europeu e da Índia, tem sido uma inspiração profunda na exploração de diferentes concepções musicais, levando-o a conhecer e a trabalhar com Robert Olan e Hariprasad Chaurasia.

    Juntamente com o percussionista Paulo Amendoeira, forma o Astrus Duo. Em 2022 lançaram o álbum “Ascolta!”, editado pelo mpmp, com música de Daniel Bernardes, João Pedro Oliveira, João Quinteiro, Telmo Marques e Paulo Jorge Ferreira. Em 2023 lançou “Lisboa-Milano”, o seu mais recente CD com peças para saxofone solo de Salvatore Sciarrino, Luca Francesconi, João Pedro Oliveira, Christopher Bochmann e Vincenzo Parisi, editado pela Stradivarius. 2025 traz um novo disco, gravado em duo com a pianista Alexandra Tchernakova, com obras de Fazil Say, Gavin Bryars, Chick Corea, Mário Laginha e António Victorino D’Almeida – com selo da britânica GB Records.

    Estas apresentações de Manuel Teles na China são possíveis graças ao apoio do Programa Ibermúsicas através da sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024.

    • 7 de agosto: recital no Auditório do Conservatório de Música de Harbin, com obras dos compositores portugueses Luís Tinoco, João Pedro Oliveira, Vítor Rua, António Victorino D’Almeida e Jorge Salgueiro

    9 de Agosto: conferência sobre a evolução do saxofone em Portugal

  • Batimento Dúo do Uruguai se apresentará em diversos palcos do Canadá

    Batimento Dúo do Uruguai se apresentará em diversos palcos do Canadá

    A turnê tem como foco a participação da dupla no 28º Festival des Traditions du monde de Sherbrooke, como representantes da tradição guitarrística do Rio da Prata. Esses concertos fazem parte da apresentação do novo álbum do grupo: “Tango Animal”. Eles também oferecerão workshops de interpretação do tango na guitarra com base no livro “Tangos Uruguayos”, que eles mesmos editaram.

    Batimento dúo é uma proposta instrumental formada por Ignacio Correa e Andrés Rey, que explora as possibilidades sonoras e expressivas do conjunto de guitarras.

    Tomando como ponto de partida a música regional, abordam a prática musical a partir de diferentes pontos de vista e centrados nos gêneros rio-platenses do tango, valsa e milonga. A seleção do repertório é feita principalmente pela ligação que as obras têm com o Uruguai, seja pelos compositores, letristas ou porque sua criação ou temática estão ligadas ao território uruguaio, reivindicando a importância do país dentro do tango e da música como fator de integração cultural da região.

    Eles já se apresentaram tanto em milongas tradicionais quanto nos principais teatros e salas do Uruguai: Teatro Solís, Sala Zitarrosa, Auditório do SODRE, entre outros. Além disso, já se apresentaram em diferentes festivais, cursos e concertos na Espanha, Rússia, Japão, Portugal, Inglaterra, Finlândia, Bolívia, Argentina, Colômbia, México e Costa Rica.

    A realização desta turnê é possível graças ao apoio do  Ibermúsicas através da linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

    • 4 de agosto: Tabaret hall – Universidade de Ottawa, Canadá
    • 5 de agosto: Wolfe Island, Kingston, Canadá
    • 9 de agosto: Escola de tango – Tango Rico, Montreal, Canadá
    • 10 de agosto: Domaine Trinity, St-Jean-sur-Richelieu, Canadá
    • 13 de agosto: La Marche à côté, Montreal, Canadá
    • 14 de agosto: Milonga em Montreal, Canadá
    • 16 e 17 de agosto: Festival des Traditions du monde, Sherbrooke, Canadá

  • O 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro continua em Buenos Aires, Argentina

    O 4º Ciclo Anual de Prácticas de Choro continua em Buenos Aires, Argentina

    O grupo argentino de choro Mistura & Manda, através de seu projeto de formação “Choro Parceiro Argentina”, propõe o 4º Ciclo Anual de “Práticas de Choro” para músicos que desejam aprender ou aprofundar seus conhecimentos neste belo gênero musical instrumental tipicamente carioca. Com a coordenação de um grupo de músicos com experiência no gênero, serão realizadas dez práticas de choro por mês.

    Mistura & Manda é um grupo de músicos argentinos que se dedica exclusivamente ao choro há 20 anos. A partir de 2020, acrescentaram à sua atividade musical a tarefa de divulgar e ensinar o gênero musical por meio da iniciativa Choro Parceiro Argentina, um projeto que conta com o apoio institucional da Escola Portátil de Música – EPM Rio de Janeiro.

    Na convocatória 2024 do Programa Ibermúsicas, receberam o Prêmio Especial Brasil/Ibermúsicas concedido pela FUNARTE (Fundação Nacional de Arte) do Brasil, somando assim mais um merecido reconhecimento ao seu trabalho, desta vez concedido pela mais alta instituição governamental de cultura do país de origem do choro. Este prêmio especial do Programa Ibermúsicas, em colaboração direta com a FUNARTE, tem como objetivo mapear e ao mesmo tempo reconhecer as iniciativas dedicadas à divulgação, pesquisa e ensino da música brasileira, em qualquer parte do mundo e fora do território nacional.

    • Próximo encontro: Domingo 3 de agosto das 17h às 19h30 no “Bar de Fondo”, Julián Álvarez 1200, Palermo, Buenos Aires, Argentina
    • Inscrições em: @choroparceiro_argentina

  • A Fundação Nacional Batuta da Colômbia e a Orquestra de Instrumentos Autóctones e Novas Tecnologias da Argentina apresentam “Sons da América secreta”

    A Fundação Nacional Batuta da Colômbia e a Orquestra de Instrumentos Autóctones e Novas Tecnologias da Argentina apresentam “Sons da América secreta”

    “Sons da América secreta” será um concerto que convida a reconectar-se com as raízes profundas dos povos originários do continente. A Fundação Nacional Batuta (Colômbia) e a Orquestra de Instrumentos Autóctones e Novas Tecnologias da Universidade Nacional de Tres de Febrero (Argentina) unem-se nesta proposta artística que evoca as paisagens invisíveis da memória coletiva através do som. O concerto tece uma narrativa que vai além da música: é uma homenagem à espiritualidade, à cosmovisão e à vitalidade das culturas ancestrais da América.

    A Orquestra de Instrumentos Autóctones y Nuevas Tecnologías da Universidade Nacional de Tres de Febrero, na Argentina, ganhou reconhecimento internacional por sua capacidade de fundir elementos ancestrais e modernos. Suas propostas cênicas transcendem a música para se tornarem experiências transformadoras, destacando a conexão com o ambiente natural e a riqueza das tradições orais indígenas.

    Seu trabalho interdisciplinar abrange as áreas de pesquisa em composição, interpretação, luteria e criação de máscaras. Por sua vez, a Fundação Nacional Batuta, com mais de 33 anos de trajetória, impactou a vida de milhares de jovens na Colômbia, promovendo valores como inclusão, equidade e solidariedade por meio da música.

    Sua Orquestra Batuta de Bogotá foi criada em 2020 com o objetivo de constituir um espaço para que instrumentistas de cordas pertencentes aos processos musicais dos centros musicais da Batuta em Bogotá fortaleçam sua cultura de conjunto a um nível superior de exigência a partir das demandas técnicas e artísticas impostas por um formato reduzido. Atualmente, é composta por 30 jovens entre 12 e 26 anos, residentes em diferentes localidades de Bogotá, sob a direção do maestro Carlos Andrés Camacho Pérez.

    Mais do que um espetáculo, “Sons da América secreta” é uma experiência sensorial e simbólica. Um mapa sonoro onde confluem o sussurro da terra, a sabedoria oral e a imaginação daqueles que hoje se atrevem a ouvir com o coração aberto. Para as crianças, adolescentes e jovens da Fundação Batuta, participar desta experiência é também uma forma de afirmar suas raízes e descobrir nelas uma fonte de liberdade.

    Instrumentos milenares que acompanharam cerimônias, cantos rituais e celebrações comunitárias voltam a soar nas mãos de jovens músicos que reconhecem nessas sonoridades um ato de identidade e pertencimento. Cada nota é uma oferenda, um eco que atravessa gerações, um gesto de continuidade diante do esquecimento.

    Esta colaboração internacional celebra a diversidade cultural como um valor comum da América Latina. A Orquestra Argentina, reconhecida por seu trabalho de resgate e interpretação de instrumentos tradicionais, se une ao talento e à sensibilidade de uma nova geração de músicos colombianos, comprometidos com a memória sonora de seu território.

    “Sons da América secreta” é um convite para ouvir novamente.

    Deixar-se tocar por essas músicas que outrora curaram, acompanharam, celebraram e resistiram. Porque quando as raízes soam, a história permanece viva.

    Este projeto é possível graças ao Programa Ibermúsicas através da sua linha “Apoio à programação musical”, convocatória 2024.

    • 3 de agosto, 17h: Teatro Mayor Julio Mario Santo Domingo, Bogotá, Colômbia