Catálogo musical

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A Barca


Brasil

Banda

Regional

Folclor

A Barca é um grupo paulista formado em 1998, inspirado em Mário de Andrade, e que trabalha com a pesquisa e a movimentação da cultura popular brasileira. Partiu da reflexão sobre o fazer artístico e suas responsabilidades estéticas e sociais, realizou um trabalho abrangente de criação de espetáculos, documentação, arte-educação e produção cultural.

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VINICIUS TERRA


Brasil

Cantautor

Bossa Nova

MPB

Vinicius Terra é rapper, articulador cultural e professor de Português/Literatura. Nascido e criado entre os limites de Pavuna e São João de Meriti (territórios pertencentes ao Rio de Janeiro) é considerado uma figura singular e pioneira na cultura hip-hop por promover intensamente a construção e o fortalecimento dos laços entre os países que falam português. “Elxs Ñ Sabem a Minha Língua {…}”, seu álbum mais recente, conta com a participação de artistas expoentes do ambiente lusófono. Remonta toda a história da língua portuguesa sob a ótica do rap – desde o trovadorismo do século XII até o hip-hop lusófono do século XXI e as conexões entre Portugal, África e BrasiI. É curador musical do palco “EDP Na FLIP” (programação lusófona durante a Festa Literária Internacional de Paraty-RJ) e realiza constantemente o “Terra do Rap” (festival internacional de língua portuguesa, com edições em São Paulo, Rio de Janeiro e Lisboa). É responsável também pela “Batalha da Língua Portuguesa”, desdobramento do Festival, que já premiou artistas com intercâmbio em outros países da CPLP (Comunidade dos Países da Língua Portuguesa). Recentemente lançou “Meu Bairro, Minha Língua”; música de sua autoria destinada ao novo acervo do Museu da Língua Portuguesa (reinaugurado em agosto de 2021, na cidade de São Paulo). A canção contou com a participação de importantes vozes lusófonas como das brasileiras Elza Soares e Linn da Quebrada, do lusocaboverdiano Dino D´Santiago e da fadista portuguesa Sara Correia. O projeto conta também com uma websérie de 8 episódios disponíveis nos canais de TV Futura, RTP África e em streaming no GloboPlay. Em seus concertos, o repertório é composto por músicas que misturam boombap, trap, afrobeat, jazz rap e spoken word, em constante diálogo com estilos como fado, samba-canção, marrabenta, morna, funaná, bossa nova, mpb e toques de candomblé, onde reconta a história daquilo que se perdeu na travessia do Atlântico, defendendo que não há lusofonia sem o Brasil e os países de África, cujo idioma oficial ainda é o português. A narrativa é sobre “aquilo que chegou ao Brasil e nos transformou; aquilo que também se perdeu na confusão do Atlântico e precisa ser retomado/remontado”, acrescenta. A apresentação musical transporta o ouvinte à história da língua portuguesa misturada à palavra das ruas e periferias urbanas de nosso idioma, debatendo anseios, mazelas, reparações históricas, sonhos e necessidades que atravessam os mares e nos aproxima uns dos outros, em cada ponta lusófona, seja no Rio de Janeiro, em Lisboa, em Luanda ou em Maputo. “É um brasileiro, nascido na Baixada Fluminense e cria da Pavuna, chamando pra responsa outros territórios periféricos, para dizer que a língua é nossa, das ruas, por isso ela está viva!”, declara Vinicius Terra, que sintetiza tanto musicalmente, em termos estéticos de sua construção, quanto na poética a proposta do álbum. O show é apresentado por Vinicius Terra em vários formatos: desde o formato clássico dj/mc até a banda completa e a presença de participações especiais de músicos expoentes de países da língua portuguesa, atraindo um público diverso constituído por imigrantes de África Lusófona, estudantes de língua portuguesa e literatura, formadores de opinião e artistas e adeptos à urban music. Sua performance em palco conta ainda com músicas produzidas por Vinicius Terra nos últimos 10 anos , como as emblemáticas “Meu Bairro, Minha Língua” & “Versos Que Atravessam O Atlântico” (consideradas hinos à chamada “nova lusofonia” e ao “rap lusofóno” respectivamente), assim como canções do primeiro grupo de rap lusobrasileiro, o “Projecto BPM” (sigla de Brasil Portugal Misturados) e de seu primeiro álbum: “Quando A Bossa Encontra O Rap”.

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MALTA – Mulheres de América Latina Unidas pelo Tambor


Brasil

Organización

A MALTA é uma rede que reúne mulheres de países latino-americanos que possuem trabalhos focados na música percussiva. Se baseia na música e no tambor, se fortalecendo por meio de histórias, experiências, cargas de conhecimento e necessidades de mulheres que fazem uso de um instrumento de uso tradicionalmente masculino no campo musical e social. A rede abriu caminho para mulheres tamboreras por meio de uma inicial quebra de paradigmas, para novas possibilidades de pesquisas, vivências, encontros e traz (no amadurecimento constante) a compreensão do TAMBOR como ferramenta instrumental com aspectos que permeiam a música, antropologia, história, ciência, medicina e o social.

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Circulação Flaira Ferro – “Virada na Jiraya”


Brasil

Banda

Cantautor/Música de autor

(Early) Pop Rock & Power Pop

MPB

A proposta tem como objetivo a circulação em Portugal da cantora Flaira Ferro, com a participação no Festival Pé na Terra, vila da Fuseta e Verão da Casa, da Casa da Música no Porto. Cantora, compositora e dançarina, nascida em Recife e uma voz atuante da nova geração de compositores e representantes da música pernambucana, Flaira já participou de importantes festivais da música independente nacional e internacional como Recbeat (PE), Prata da Casa (SP), Festival La Soufflerie (França), entre outros. Seu novo trabalho, intitulado “Virada na Jiraya” une rock, frevo, samples e beats eletrônicos em atmosfera dançante e combativa.

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FESTIVAL ARTE NA USINA


Brasil

Festival

Festival realizado anualmente, com cinco edições realizadas, levando música de qualidade para a Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco.

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Tulipa Ruiz e Pipoco das Galaxias


Brasil

Banda

Cantautor/Música de autor

Tropicalia

Tulipa Ruiz Cantautora acompanhada de Gustavo Ruiz na guitarra Samuel Fraga, bateria e Gabriel Mayall, contrabaixo. Músicas de seus quatro álbuns, o terceiro inclusive, vencedor do Latin Grammy 2015

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Africa Latina – cartografando matrizes afro-ritmicas no Peru


Brasil

Compositor

Afrobrasileiro

MPB

África Latina é uma série documental que trata da viagem que Letieres Leite, premiado compositor e músico brasileiro, empreende pelas comunidades com maior população e força cultural afrodescendente da América do Sul; na procura de músicos que usam instrumentos ou técnicas herdadas dos seus ancestrais africanos. Uma odisseia musical que mostra a beleza, a força e a influência africana nos cantos e ritmos de países como: Brasil, Peru, Equador, Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia e Colômbia. Com a primeira etapa a ser realizada no Peru, essa pesquisa busca estabelecer um diálogo entre as principais expressões musicais da região, proporcionando um espaço de troca com os músicos convidados que terá como resultado a criação de uma música composta por Letieres durante a viagem. Conheceremos a história desses artistas, as caraterísticas da sua cultura, assim como a musicalidade do lugar. É um encontro de culturas, ritmos e olhares.

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LA BARRANCA


Mexico

Banda

LA BARRANCA es una de las bandas independientes de rock con mayor trayectoria y reconocimiento en el país. Desde su fundación en 1995, La Barranca ha sostenido una producción creativa que a la fecha suma ya once álbumes de larga duración. Desde El Fuego de la Noche, su disco debut aparecido en 1996, hasta Lo Eterno, su trabajo más reciente, de 2018. En todas estas producciones, el compromiso de la banda siempre ha sido con el crecimiento artístico y la calidad musical. Formada por el guitarrista José Manuel Aguilera y el bajista Federico Fong, ambos de reconocida trayectoria en la escena mexicana, en La Barranca han colaborado grandes músicos, como Alfonso André, Cecilia Toussaint, y los hermanos Arreola, hasta llegar a su formación actual, con los hermanos Adolfo Romero, Erick Romero, Yann Zaragoza y Abraham Mendez. A lo largo de casi veinticinco años de trabajo ininterrumpido, la banda ha recorrido prácticamente todos los escenarios importantes y festivales del país, y ha llevado su música también a diversas ciudades de Estados Unidos y Francia. La Barranca ha sido también objeto de innumerables reconocimientos en la prensa y medios especializados, con varios de sus discos considerados entre los mejores que se han hecho en el rock en México. La agrupación ha cultivado también un público entusiasta y comprometido, con presencia en todas las ciudades del país y otras del extranjero, que hace de sus conciertos eventos irrepetibles, intensos y memorables. A casi dos décadas y media de su formación, La Barranca encara su presente y su futuro como una entidad generadora de música, con una voz propia y significativa dentro de la historia música de México.

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Desde outro lugar


Brasil

Compositor

Regional

Folclor Fusión

Afro

Desde outro lugar é o marco de encontros de etnografia sonora, e o mapeamento de vozes femininas. Fruto de uma jornada de um ano de residência artística nos (EUA, Peru e México) e também de estudos compartilhados com artistas, cantautoras, xamãs e sacerdotisas que têm em suas vozes e instrumentos cantos de poder. O resultado dessa residência é criar um álbum musical no formato livro cd, o qual versa as “Vozes curandeiras”, a relação da música e gênero no contexto sócio cultural. Vozes curandeiras: Sou modo flor, estrela, terra de areia branca fina e delicada. Deusa Cacau de voz curandeira,
 canto – guiança e dança de gratidão. (Salvador, Bahia, maio de 2015). Este projeto é fruto de um material sonoro catalogado no contexto de residência artística e foi organizado de forma individual e coletiva, através da escuta corporificada e sensível de mulheres em sua diversidade. Tanto as composições que formam o repertório completo do albúm, quanto a parte escrita poética e imagética foi construída durante os encontros, ensaios, rodas de conversa, performances. Para abrir espaço ao coletivo o projeto possibilitou a criação de um atividade, denominada de “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”, ofertados gratuitamente em diversas partes do México (Puebla, Vera Cruz, Oaxaca e Chiapas) e Peru (Vale Sagrado de Urubamba) onde foram feitas gravações para a criação e a apresentação da trilha sonora original que dá nome ao cd, já que é fruto de co-criação musical com mulheres diversas (cis e trans), artistas profissionais, curadoras, militantes, estudantes, xamãs, compositoras, DJ’s ou simplesmente amantes da música. As obras que formam esse disco são parte de experimentos sonoros com corpo e voz se agregam também aos registros de paisagens sonoras dos mercados, ruas, rios, mares, ventos. Todos feitos pela artista e que compõem sua materialidade sonora e musical contemporânea através da pergunta: de onde vem nossa música mais íntima e ancestral nos diversos espaços da contemporaneidade (rural, urbano, sagrado, artístico, festivo, etc.)? Como está a minha respiração, a minha voz e o meu corpo-território? O que significa ser meninas e mulheres (diferentes e desiguais) na contemporaneidade de Abya Yala? O que queremos cantar juntas “Deste Outro Lugar”, de escuta consciente sobre nossas linhagens e nós mesmas através do evento sonoro como um recado importante que temos a dar para o mundo? Utiliza o conceito de Abya Yala era como os povos originários chamavam a América Latina antes da colonização. Na língua dos Kuna (Povo originário da Serra Nevada, norte da Colômbia) significa “Terra madura”, “Terra Viva” ou “Terra em florescimento”. Vozes das Mulheres de Abya Yala são as vozes das nossas avós e ancestrais, das nossas mães, das nossas irmãs, das nossas filhas. Somos todas nós. Pode-se entender que o segundo álbum autoral da artista, que será acompanhada por uma banda exclusivamente feminina (vozes, rabeca, violino, guitarra baiana, violões, baixo, tambor xamânico percussões e clarinete), navega por referências da música popular tradicional nordestina que nutrem a sua formação de origem para dialogar com sonoridades irmãs dos países de nosso continente. Numa linguagem que une desde as sonoridades tradicionais de mesoamericanas com a jarana (mexicana), a rabeca pernambucana, o tambor xamânico, os maracás indígenas, os tambores de matrizes africanas ao clarinete e o violino elétrico, junto a gravações de campo de paisagens sonoras da cidade (ruas e mercados) e da natureza (rios, mares, montanhas), todos realizados pela artista em sua jornada caminhante. Toda essa comunhão de sonoridades dialogará ainda com os beats eletrônicos da DJ Tertu ou Tertuliana Lustosa, ativista transfeminista carioca residente em Salvador. O repertório é composto por temas cantados e instrumentais de autoria da artista e contará com a participação especial de 15 mulheres (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs de 4 países de Abya Yala (México, Colômbia, Venezuela, Chile) e Brasil (Salvador, Vale do Capão, Coroa Vermelha/Porto Seguro, Rio de Janeiro e Recife), com as quais a artista já vêm trabalhando na sua jornada. As ações para a criar um albúm sonoro no formato livro cd, o qual retratará as “Vozes curandeiras”, será feito em 3 etapas, das quais destacam: 1- Gravação do repertório musical. Todas as músicas que fazem parte do repertório musical são de autoria da artista Laila Rosa. 2- Escrita do livro e edição de poemas, pinturas com sangue menstrual. 3- Lançamento e distribuição 4- Atividades formativas e orientação do uso do material Livro CD, em 3 comunidades que trabalham com cultural tradicional e práticas de cura. As atividades serão realizadas em 3 diferentes territórios baianos – Salvador, o Vale do Capão (Chapada Diamantina), onde residem 2 das artistas convidadas e Coroa Vermelha, Porto Seguro (Sul da Bahia), na Aldeia Pataxó, local de origem de Juliana Pataxó, uma das mulheres indígenas convidadas. Essa etapa será importante para a construção das peças do livro, os produtos e informações coletivas catalogadas durante o curso de formação. Neste processo criativo consciente da subjetividade e da dimensão política do corpo feminino enquanto território-corpo, conceito de Lorena Cabnal, ativista Maya guatemalteca, emergem uma produção visual, que a artista compreende como experimentos-imagem- medicina desde um corpo de mulher: são desenhos feitos utilizando o pigmento do seu próprio sangue menstrual e outras técnicas que irão ilustrar a série de poemas “Poesia, bom dia” e outros escritos Desde Outro lugar. O conjunto de desenhos e poemas irão compor uma peça impressa ou livro. Esta será uma novidade na carreira da artista que antes de ingressar nos estudos formais da música, há mais de 20 anos, ainda na adolescência, já pintava e escrevia poemas, mas até então nunca os tornou público. Todas as etapas do projeto assim, como os produtos finais serão desenvolvidos de forma coerente a fim de garantir ao máximo acessibilidade ao público alvo, formatando eventos que potencialize o conhecimento e a informação sobre a história e a cultura de raiz africana e indígena brasileira e pertencentes ao países mesoamericamos e acima de tudo valorizando os sujeitos que fazem parte desse universo. O álbum musical e livro pretende: • Visibilizar mulheres (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs; • Produzir um livro didático-artístico que sirva como referência para o conhecimento e estudo de aspectos importantes que caracterizam a história do gênero e música valorizando as vozes e contos das mulheres, o livro será organizado com poemas, pinturas feitas com sangue menstrual e terá capítulos destinados as ações realizadas na etapa do curso de formação: “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”; • Fazer um mapeamento de falas, discursos, vozes e cantos em comunidade e conhecer um pouco mais do universo das manifestações culturais, politicas, sociais e religiosas feitas por mulheres, através da música e das vozes sagradas; • Distribuir o livro em escolas, bibliotecas públicas, universidades e pontos de cultura do Estado da Bahia. • Fomentar a produção e a divulgação do trabalho desenvolvido por mulheres baianas na arte e na Música. Desde outro lugar nasce através de uma escuta a partir da etnografia sonora das diversas partes do continente americano por onde a artista passou compartilhando cantos, vivências e registrando sons e vozes de mulheres que compõem uma grande paisagem sonora no feminino que ocupa, colorindo, nutrindo e sonorizando os vários espaços das cidades. A artista já possui um arquivo de várias horas de gravações de campo das paisagens sonoras e também das mais de 10 oficinas realizadas (aproximadamente 30 horas de gravações), conversas, entrevistas e ensaios que compõem um material inédito que será cuidadosamente editado para ser inserido nas gravações do CD a serem realizadas em Salvador. As demais vozes das participações especiais que serão gravadas fora do Estado da Bahia e do Brasil, serão realizadas à distância (custeado pela artista) e inseridas ao final. Pensando nas questões mencionadas anteriormente, será também oferecido gratuitamente o “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”, como uma das contrapartidas do projeto, ainda inédito no Brasil. Laila é cantora, violinista, rabequeira, etnomusicóloga e artivista feminista brasileira e atua em Salvador Bahia a mais de 15 anos com à diversidade cultural e musical das matrizes africanas, ao mesmo tempo em que vivenciou e seguiu investigando sobre as pedagogias experimentais e processos criativos da chamada “música contemporânea” desde a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, referência de vanguarda musical no Brasil, e onde foi aluna. Desde 2011, é professora da mesma escola, seu Programa de Pós-Graduação em Música e Programa de Pós-Graduação em Estudos de Gênero, Mulheres e Feminismo, onde ensina apreciação musical, educação musical e etnomusicologia. Gravou seu primeiro CD “Água Viva: um disco líquido” (2013), contemplado pelo edital de Demanda Espontânea do Governo da Bahia (2011). Seu álbum se tornou trilha sonora de performances, espetáculos de dança, circo e teatro e uma de suas faixas recebeu o Prêmio Caymmi de melhor música instrumental por voto popular (2015), um dos mais importantes da Bahia. Desde então, começou a ser convidada enquanto compositora para compor trilhas sonoras originais de modativismo com a Design Carol Barreto no Brasil, Luanda, Paris, Nova York, Virgínia e também e apresentar performances ao vivo. Foi convidada por 2 anos para participar do “Sonora: Ciclo Internacional de Compositoras” (2016 e 2017) como artista e curadora. Portanto, como mulher e artista multidisciplinária acredito na força do projeto para gestar o fortalecimento, visibilidade e discusão de temas possibilitando o acesso ao conhecimento acerca das práticas culturais desenvolvidas por mulheres, como a sabedoria nos processos de cura, as manifestações religiosas, a produção poética e literária, as artes de trabalhar e de produzir. A proposta se insere na necessidade de fazer repercutir as memórias e as sabedorias de mulheres diversas na sua completude, que de certa forma foram invisibilizados pelas sequelas do machismo e racismo. Precisamos de uma reparação das desigualdades de gênero que fazem parte historicamente no Brasil. São essas produções artísticas carregadas de conceitos que integra a mulher no seu estado natural de criação que fazem a construção de acervos e arquivos importantes para a cultura sonora ancestral e contemporânea. Os recursos que serão captados nesse projeto têm como intuito de flexibilizar a gestação de produtos e assegurar de forma efetiva todas as etapas acessibilizando o público-alvo do projeto. Público: Mulheres de 7 a 80 anos (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs.

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Valério Fiel da Costa


Brasil

Compositor

Contemporánea

Compositor, pesquisador e performer; professor de composição e musicologia no DEMUS/UFPB líder do projeto interdisciplinar de criatividade e performance sonora ARTESANATO FURIOSO. Publicou em 2016 o livro “Morfologia da Obra Aberta”. Um dos articuladores da cena de música experimental brasileira de início dos anos 2000 atuando como compositor, e improvisador frente a círculos de fomento da música experimental brasileira tais como o Ibrasotope (SP) e o Plano B (RJ). Nos seus trabalhos busca enfatizar a ação performática como chave para alcançar resultados, deixando a dimensão estritamente composicional como uma possibilidade entre outras.

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