Categoria: Notícias gerais

  • Já estão disponíveis os primeiros podcasts de Sorori Rap do México

    Já estão disponíveis os primeiros podcasts de Sorori Rap do México

    Sorori-Rap é um podcast com mulheres rappers. As entrevistas têm como objetivo dar visibilidade às histórias de rappers de diferentes partes do mundo e à diferença de gênero que as mulheres enfrentam na indústria musical, além de divulgar ferramentas funcionais que auxiliam a compreender como algumas rappers conseguem rentabilizar seus projetos musicais.

    O projeto de Prania Esponda representa a possibilidade de contar as próprias histórias como mulheres rappers em

    diferentes partes do mundo. A partir da sororidade, Prania Esponda criou redes com outras mulheres rappers. Ela também conseguiu se conectar com um público feminino que ouve sua música e nela encontra inspiração e força para se empoderar, para gerar mudanças e até mesmo para fazer rap.

    A sororidade é um princípio ético e político que constrói relações positivas entre mulheres e rejeita completamente a ideia de competição. É um pacto entre mulheres, um compromisso de trabalhar juntas e em igualdade para criar uma realidade melhor para todas.

    De acordo com “E onde estão as mulheres na música”, estudo sobre a brecha de gênero em festivais mexicanos, desenvolvido por Karina Cabrera, criadora do Sonoridad Mx e integrante da Colectiva Fortissimas, apenas 25 de cada 100 atrações anunciadas em festivais ou eventos musicais mexicanos ao longo de 2023 tiveram mulheres à frente. A desigualdade nos números é muito clara: as mulheres na música não têm os mesmos espaços, as mesmas oportunidades nem a mesma visibilidade.

    • A partir de 14 de agosto: Podcast com Zeiba Kuicani, do México
    • A partir de 28 de agosto: Podcast com AkaIncendiaria, da Colômbia

  • Hoje recomendamos a playlist “Paleta Sonora: terra de mil cores” criada por Pepita García Miró de Peru para Identidades Sonoras II

    Hoje recomendamos a playlist “Paleta Sonora: terra de mil cores” criada por Pepita García Miró de Peru para Identidades Sonoras II

    A música peruana é formada por diversas culturas e nos convida a uma viagem musical pelas vastas terras da costa, pelos altos picos das montanhas e pela efervescente paisagem amazônica. A influência da música de terras distantes se funde com o sentimento e a batida do coração do Peru.

    A música peruana é formada por diversas culturas e nos convida a uma viagem musical pelas vastas terras da costa, pelos altos picos das montanhas e pela efervescente paisagem amazônica. A influência da música de terras distantes se funde com o sentimento e a batida do coração do Peru.

    O convite consistiu em que cada um propusesse uma lista de 50 canções de artistas musicais de seu próprio país em torno do conceito de “Fronteiras”, abordando essa noção a partir de uma multiplicidade de perspectivas (fronteiras geográficas, culturais, simbólicas, delimitações possíveis ou imaginárias ou invisibilizadas).

    Ouvir em: https://open.spotify.com/playlist/2Bu9HCjfYlhG7nkLGlhTPn?si=670755e6e94743a2

  • Ibermúsicas apresenta a nova versão do seu site no âmbito do seu projeto “Acessibilidade e Inclusão Cultural: Rumo a uma Ibero-América para o desfrute de todos e todas”

    Ibermúsicas apresenta a nova versão do seu site no âmbito do seu projeto “Acessibilidade e Inclusão Cultural: Rumo a uma Ibero-América para o desfrute de todos e todas”

    Com o objetivo de fortalecer o direito de todas as pessoas a participar plenamente na vida cultural, Ibermúsicas promove uma série de ações voltadas para a inclusão.

    Uma delas é a implementação de critérios de Acessibilidade Digital, que visa adaptar o design e o desenvolvimento de nossas plataformas e ferramentas tecnológicas para que sejam acessíveis a todas as pessoas. Para isso, contamos com o acompanhamento de uma equipe especializada que avalia nossos sistemas, corrige barreiras técnicas e nos capacita na criação de conteúdos inclusivos. Renovamos completamente o design do site, garantindo que ele cumpra os padrões de acessibilidade desde sua estrutura básica, atualizamos o gerenciador de conteúdo e otimizamos ferramentas externas essenciais.

    Sabemos que isso é apenas o começo. Ainda enfrentamos desafios importantes: algumas ferramentas personalizadas requerem ajustes adicionais e certos serviços de terceiros não oferecem alternativas acessíveis que mantenham todas as suas funcionalidades. Por isso, continuamos trabalhando ativamente para garantir uma experiência inclusiva em todos os níveis.

    Entendemos a acessibilidade como um direito fundamental e uma condição indispensável para que todas as pessoas possam participar em igualdade de condições em nossos programas, atividades e conteúdos.

    Este projeto foi selecionado pela SEGIB em sua 2ª Chamada para Projetos de Cooperação Ibero-Americana.

  • A artista brasileira Ligiana Costa estreou como diretora cênica a peça “Marias do Brasil: as vozes de Lapinha e Aparecida” no Théâtre du Châtelet, em Paris

    A artista brasileira Ligiana Costa estreou como diretora cênica a peça “Marias do Brasil: as vozes de Lapinha e Aparecida” no Théâtre du Châtelet, em Paris

    Na sequência da Residência Artística apoiada pelo Ibermúsicas que Ligiana Costa realizou em Paris em fevereiro deste ano, foi convidada a participar como diretora cênica da peça de grande sucesso “Marias do Brasil: as vozes de Lapinha e Aparecida” no Théâtre du Châtelet de Paris.

    Entre a ópera e a música popular brasileira, Marias do Brasil presta homenagem a duas grandes vozes femininas invisibilizadas da história da música: Joaquina Lapinha, primeira cantora lírica negra do Brasil no século XVIII, e Maria d’Apparecida, mezzo-soprano que conquistou os palcos franceses no século XX com o papel de Carmen. Separadas por dois séculos, essas duas artistas encarnam um legado poderoso e desconhecido. Elas cruzaram fronteiras sociais e geográficas para fazer ouvir sua voz, entre a ópera, as modinhas, as bossas e os chôros. O espetáculo questiona tanto a memória de uma voz esquecida quanto os desafios que se colocam ao lugar da mulher na história: como devolver um rosto e uma voz àquelas que foram apagadas?

    A partir de um dispositivo cênico audiovisual, a diretora Ligiana Costa criou um concerto poético-documental no qual o sopranista Bruno de Sá e a soprano Luanda Siqueira emprestaram suas vozes a essas figuras pioneiras, entre a memória e a imaginação. Juntamente com o conjunto Americantiga, dirigido por Ricardo Bernardes, deram nova vida a um repertório mestiço, que vai do barroco luso-brasileiro às canções de Chiquinha Gonzaga, passando por composições de Heitor Villa-Lobos e Waldemar Henrique, entre outros.

    Marias do Brasil é uma homenagem política e vibrante a essas figuras invisíveis que nos legaram esse patrimônio musical. Um espetáculo que celebra a relevância, a força e a criatividade das artistas brasileiras.

    “Ao longo de toda a noite, a encenação, traçada com precisão milimétrica por Ligiana Costa, não deu nenhum momento de respiro à ação e manteve o espectador em suspense” Marcel Quillevere para Forumopera, Le Magazine du Monde Lyrique.

  • A artista brasileira Donna Bagos inicia a residência artística “Donna Bagos no México novamente” na Casa Snowapple Mx

    A artista brasileira Donna Bagos inicia a residência artística “Donna Bagos no México novamente” na Casa Snowapple Mx

    A residência “Donna Bagos no México novamente”, com duração de um mês, tem como objetivo a integração da artista transformista do sul do Brasil com artistas/produtoras mulheres da comunidade musical e da população mexicana. Para isso, ao longo dos últimos meses, Donna Bagos, em parceria com a Casa Snowapple, conduziu um processo de seleção da profissional da música que irá acompanhá-la em sua produção no México. Por meio de reuniões virtuais e entrevistas, foi escolhida a argentina radicada na Cidade do México, Candela Cibrian, que desenvolve o projeto solo Fenna Frei.

    Donna Bagos é a persona drag do designer sul-brasileiro Andrei Rufino de Lira. Nascido na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, vive e desenvolve sua carreira em Curitiba desde 2013. É formado em Design de Moda pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pela Universidade de Guadalajara, no México. A artista transdisciplinar atua principalmente nas áreas da música, audiovisual e moda. Em 2024, lançou seu primeiro álbum, “Desamores”.

    Donna Bagos é “Agente de Cultura Viva LGBTQIA+” certificada pelo Ministério da Cultura do Brasil, um prêmio em reconhecimento à sua carreira e ao trabalho cultural para a comunidade brasileira.

    Esta residência de Donna Bagos é possível graças ao apoio da Ibermúsicas através da sua linha “Ajuda a artistas e investigadores para residências”, convocatória 2024.

    • Mês de agosto na Casa Snowapple Mex, Tres Cruces 83, Santa Catarina, Cidade do México

  • Dentro do projeto “Sones de ida y vuelta”, o renomado grupo mexicano de Son Jarocho “Son de Madera” realizará uma turnê pela Espanha

    Dentro do projeto “Sones de ida y vuelta”, o renomado grupo mexicano de Son Jarocho “Son de Madera” realizará uma turnê pela Espanha

    Son de Madera é uma banda de Son Jarocho fundada por Ramón Gutiérrez Hernández em 1992 em Xalapa, Veracruz, México. Eles oferecem uma experiência sonora e poética única. São um espaço de exploração e inspiração para novas gerações de músicos. Sua música já viajou por todo o mundo, renovando a tradição através da diversão e da experimentação. São reconhecidos internacionalmente por sua proposta musical e cênica, que mantém a essência da música tradicional e a renova através da criatividade de cada um de seus integrantes.

    Os concertos de Son de Madera baseiam-se na recriação dos elementos que compõem o fandango: a música, o canto,

    a poesia e a improvisação.

    Son de Madera teve a honra de levar o Son Jarocho aos principais fóruns e festivais nacionais e internacionais, mantendo viva a sua tradição e o seu espírito vibrante.

    Em 2023, o diretor musical foi premiado no Grammy por seu trabalho musical no projeto Fandango at the Wall, no álbum de jazz latino; e eles foram indicados na 9ª edição do Independent Music Awards nas categorias de Melhor Álbum Latino, Melhor Canção Latina e Melhor Cover; além disso, foram agraciados com o Prêmio de Melhor Espetáculo de Música Tradicional no Las Lunas del Auditorio 2015.

    Esta turnê de “Son de Madera” conta com o apoio da Ibermúsicas através de sua linha “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • 15 a 19 de agosto: Encuentro de Raíz, Barcelona, Espanha
    • 22 de agosto: Bidasoa Folk Festival, Euskadi, Espanha
    • 30 de agosto: Luna de Barrada, Múrcia, Espanha
    • 12 de setembro: Casa de México em Madri, Espanha
    • 26 de setembro: Fiesta de la Merce, Barcelona, Espanha

  • A cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi apresenta seu trabalho “Je suis Nenette”

    A cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi apresenta seu trabalho “Je suis Nenette”

    “Je suis Nenette” valoriza a figura de Antonietta Paule Pepin Fitzpatrick, pianista francesa conhecida como Nenette ou “Pablo del Cerro”, nome que utilizava ao assinar as coautorias realizadas junto com seu companheiro Atahualpa Yupanqui.

    Este projeto liderado pela cantora e compositora uruguaia Melaní Luraschi inclui a apresentação de um álbum musical composto durante uma residência na Casa Museo Atahualpa Yupanqui em Cerro Colorado. Durante esta residência, que contou com o apoio da Ibermúsicas, foi realizada uma pesquisa aprofundada sobre Nenette, que resultou no álbum “Je suis Nenette” e em um documentário que será apresentado juntamente com um debate com professores do seminário “Música e geografia” da Universidade de Buenos Aires.

    Esta jornada busca conectar as culturas da França e da Argentina, visibilizando a contribuição das mulheres na história da música e explorando o diálogo entre as tradições europeias e latino-americanas.

    A turnê de apresentação de “Je suis Nenette” conta com o apoio do Programa Ibermúsicas através de sua linha “Apoio à circulação de profissionais da música”, convocatória 2024.

    • Sexta-feira, 15 de agosto: palestra, concerto e exibição do documentário no Centro Cultural Artesano, Montevidéu, Uruguai
    • Segunda-feira, 18 de agosto, 19h: palestra e exibição do documentário no Departamento de Artes Musicais e Sonoras da UNA (Universidade Nacional das Artes), Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • Sexta-feira, 22 de agosto: palestra, concerto e exibição do documentário no Galpão das Artes, Mar del Plata, Província de Buenos Aires, Argentina
    • Segunda-feira, 25 de agosto, 19h: palestra e exibição do documentário no Centro Cultural Universitário Paco Urondo, Cidade de Buenos Aires, Argentina
    • Sexta-feira, 29 de agosto: concerto e exibição do documentário no Espaço Cultural Julio Le Parc, Mendoza
    • Sexta-feira, 5 de setembro: concerto e exibição do documentário no Centro Cultural Kavlin, Maldonado, Uruguai
    • Sábado, 6 de setembro: palestra na Aliança Francesa, Montevidéu, Uruguai

  • A cantora e compositora argentina Luciana Jury realiza uma turnê com apresentações em diversos palcos da Espanha

    A cantora e compositora argentina Luciana Jury realiza uma turnê com apresentações em diversos palcos da Espanha

    Luciana Jury: Uma mulher, uma voz, um violão e um conjunto de canções. Assim, em sua singularidade, Jury reúne os elementos necessários para expressar sua visão do mundo e o sentimento do seu presente.

    Luciana Jury combina intimidade, potência, novas poéticas e clássicos da música popular; um repertório predominantemente folclórico, argentino e latino-americano, deixando uma porta aberta para a canção degenerada, livre de formas, pois para Luciana não é vital a estrutura, a “casca” da canção, mas a urgência da mensagem que ela contém.

    Luciana Jury nasceu em Buenos Aires. Cultivou através de sua família o amor pela música folclórica argentina e latino-americana. Cresceu na fronteira onde termina a cidade e começa o campo. Nesse universo suburbano convivem o tango, a cumbia, o rock e a música folclórica. Sua música e seu estilo são um reflexo dessa paisagem.

    Ela se envolve com a música latino-americana, embora seja, sem dúvida, uma artista multifacetada que ousa colocar seu próprio selo em qualquer estilo musical. Caracterizada por uma interpretação intensa e profunda, aborda canções anônimas da tradição oral, de autores e compositores contemporâneos, além de suas próprias composições.

    Com sua música, ela percorreu a Argentina e realizou diversas turnês e shows no Chile, Uruguai, Brasil, Bélgica, Alemanha, Espanha, Suécia, Áustria e Dinamarca.

    Esta turnê espanhola de Luciana Jury conta com o apoio da Ibermúsicas através de sua linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”.

    • 13 de agosto: Biblioteca Gabriel García Márquez, Barcelona, Espanha
    • 19 de agosto: Sala Or, Barcelona, Espanha
    • 22 de agosto: Festival Feito A Man, Santiago de Compostela, Espanha
    • 23 de agosto: Seráns Culturais, A Teixeira, Ourense, Espanha
    • 24 de agosto: Illa de Aorusa, Espanha
    • 28 de agosto: Festa Major de Sants, Barcelona, Espanha

  • A dupla portuguesa Eliseu Silva e Olga Amaro leva ao Brasil a obra de Nicolau Medina Ribas

    A dupla portuguesa Eliseu Silva e Olga Amaro leva ao Brasil a obra de Nicolau Medina Ribas

    A dupla resgata o legado esquecido de um dos maiores artistas portugueses de todos os tempos, Nicolau Medina Ribas, aclamado no Brasil como o Paganini português. Compositor, maestro e violinista régio do Rei D. Luís I,Concertino da Orquestra do Teatro Nacional de S. João, Medina Ribas brilhou nos maiores palcos europeus, com partituras editadas em Milão e Paris, e uma carreira de sucesso ao lado de mestres como Charles de Bériot, no Conservatório Real de Bruxelas — o mais prestigiado da sua época. Inexplicavelmente, o nome de Nicolau Medina Ribas desapareceu do panorama musical português, levando consigo as suas obras e a memória da sua grandiosidade!

    No ano em que se comemoram os 125 anos da morte do compositor, Eliseu Silva e Olga Amaro levam o seu nome além fronteiras, dando a conhecer a sua obra no Brasil, país onde a família Ribas foi em finais do séc. XIX altamente reconhecida no panorama musical.

    Eliseu Silva e Olga Amaro trabalham juntos desde 2010, tendo realizado concertos de norte a sul do país bem como Espanha, França, Itália e Roménia. O seu trabalho sempre se pautou pela  interpretação dos grandes clássicos para violino e piano bem como a divulgação da música portuguesa além fronteiras, esta última com maior destaque nos últimos anos em que o duo se focou na procura de obras ainda desconhecidas do panorama musical português. Atualmente desenvolvem um trabalho de pesquisa nesta área que tem como objetivo a edição fonográfica e apresentação de obras inéditas de compositores portugueses ao público.

    Esta turnê é possível graças ao apoio do Programa Ibermúsicas. A dupla Eliseu Silva e Olga Amaro foi vencedora na linha de “Apoio à circulação de profissionais da música”, chamada 2024.

    • 12 de agosto, Departamento de Música, Campus Universitário, Darcy Ribeiro SG-2 e SG-4, Brasília, Brasil
    • 14 de agosto, 21h: Escola de Música, Rua Riachuelo 1351, Padre Eustáquio, Belo Horizonte, Brasil

  • A acordeonista mexicana La Negra Mexa apresenta o seu EP «Afrocumbias», resultado da sua estadia de especialização na Colômbia

    A acordeonista mexicana La Negra Mexa apresenta o seu EP «Afrocumbias», resultado da sua estadia de especialização na Colômbia

    A artista afro-mexicana La Negra Mexa apresenta seu primeiro EP AfroCumbias, uma obra musical que funde a cumbia tradicional colombiana com o rap afrodiaspórico, em um diálogo potente entre palavra, ritmo e memória. Este EP é resultado de sua estadia de especialização na Colômbia com três grandes mestres acordeonistas tradicionais do Caribe colombiano, um projeto apoiado pelo Ibermúsicas.

    O projeto funde as raízes mexicanas e a cumbia colombiana, que se entrelaçam com letras carregadas de significado, levando ao palco as lutas e expressões da diáspora afrodescendente.

    Acompanhada pelo conjunto feminino Las Cumbiancheras, La Negra Mexa propõe um espetáculo em que o acordeão, o rap, a poesia e o feminismo negro se encontram para narrar histórias de resistência, alegria e transformação social. O repertório inclui temas originais que convidam o público a dançar, refletir e celebrar em comunidade. O álbum será lançado em todas as plataformas em setembro deste ano.

    Cantora, compositora e pesquisadora, La Negra Mexa é uma das vozes emergentes mais contundentes da cena afrofeminista. Sua proposta artística combina música, palavra e identidade para transformar os palcos em espaços de memória, prazer e luta.

    Além de suas apresentações musicais, La Negra Mexa compartilhará sua experiência como artista e pesquisadora afro-feminista em palestras dirigidas a quem se interessa pelas interseções entre arte, identidade e autogestão. A partir de uma perspectiva crítica e situada, ela abordará temas como a autodefinição como mulher afro-mexicana, a representação na indústria musical, o racismo estrutural e as estratégias que lhe permitiram abrir caminho em contextos historicamente excludentes.

    Com formação acadêmica no México e na Colômbia — ela é doutoranda em Estudos Latino-Americanos e mestre em Estudos Artísticos —, sua proposta busca construir pontes criativas e visibilizar as contribuições da diáspora africana na América Latina.

    Esta turnê de La Negra Mexa conta com o apoio do Ibermúsicas através de sua linha de “Apoio à especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico”, convocatória 2024.

    • 08 de agosto: Xalapa, México
    • 09 de agosto: Cuernavaca, México
    • 15 de agosto: Guadalajara, México
    • 22 de agosto: Cidade do México
    • 23 de agosto: Puebla, México
    • 30 de agosto: Cidade do México