Mês: Março 2022

  • A grande artista colombiana Totó La Momposina se apresentará no Chile durante o Festival Lollapalooza

    A grande artista colombiana Totó La Momposina se apresentará no Chile durante o Festival Lollapalooza

    “Eu me chamo cumbia, eu sou a rainha por onde vou, Não há uma nádega que fique quieta onde eu estou, minha pele é morena como os couros do meu tambor, e os meus ombros são um par de maracas que beija o sol.”

    Com seu repertório de cumbias, bullerengues, chalupas, gaitas, porros, mapalés, sones, guarachas, rumbas e sextetos, a emblemática artista colombiana Totó la Momposina realizará duas apresentações dentro da programação do Festival Lollapalooza do Chile.

    Cantora e bailarina colombiana que interpreta música folclórica de seu país. Seu ritmo tem origem na mestiçagem do Caribe. É reconhecida pela vitalidade e espontaneidade que mostra em suas apresentações e por suas misturas de ritmos. Desde muito cedo, Totó La Momposina se propôs a dar a conhecer a música colombiana pelo mundo, misturando ritmos indígenas, dos escravos africanos e os ritmos provenientes da Espanha, todos os quais cantarolou desde pequena na ilha de Mompós.

    Nasceu em 1940, em Talaigua Bolívar, um povoado situado na ilha de Mompós, que foi um dos principais centros da colonização espanhola e no qual coexistem população indígena, negra e branca.

    É parte de uma família de várias gerações de músicos. Seu pai Daniel Bazanta era um percussionista renomado e sua mãe Líbia Vides era dançarina e cantora. Por isso, desde muito jovem se interessou pela música e os bailes tradicionais do Caribe. Foi de aldeia em aldeia indagando seus costumes musicais. Seu primeiro grupo foi formado por seus pais e irmãos.

    A partir de 1974 dedicou-se à música de maneira profissional. Viajou para a França para estudar história da dança na Universidade da Sorbonne em Paris e lá permaneceu por quatro anos. Depois esteve em Cuba fazendo estudos sobre o bolero. Fez turnês pela América Latina e Colômbia e em 1991 voltou à Europa para gravar um disco ao qual chamou “La Candela Viva”, nos estúdios do famoso músico Peter Gabriel com seu selo Real World.

    Em 1982, Gabriel García Márquez lhe pediu que o acompanhasse a Estocolmo, Suécia, para receber junto com ele o Prêmio Nobel de Literatura. “Segundo ele, só eu podia corroborar com música o que ele havia escrito em Cem anos de solidão”.

    Em 2017 foi reconhecida pela Universidade Pedagógica Nacional da Colômbia com o título de Doutora Honoris Causa em Educação.

    ● Sexta-feira 18 de março, 15:45, Festival Lollapalooza, Parque Bicentenário de Cerrillos, Santiago de Chile.
    ● Domingo 20 de março, 18:00 hs. Concerto Lolla Escultura, Estádio Municipal de Cerrillos, Santiago de Chile – Chile.

  • Recebemos a Espanha como novo membro pleno do Programa Ibermúsicas

    Recebemos a Espanha como novo membro pleno do Programa Ibermúsicas

    Celebrando os primeiros dez anos de vida do nosso querido Programa Ibermúsicas, temos a enorme alegria de anunciar a toda a comunidade musical ibero-americana a entrada da Espanha como novo membro pleno do Programa Ibermúsicas. A partir deste dia a Ibermúsicas está composta por quinze países dispostos a continuar a trabalhar arduamente em prol do crescimento, do desenvolvimento e da expansão internacional do nosso poderoso sector musical ibero-americano.

    A chegada da Espanha à Ibermúsicas estabelece um novo marco na vida do nosso Programa. A cooperação, a circulação, o intercâmbio de saberes e as infinitas possibilidades que a criação artística desdobra, expandem-se para novos e cada vez mais amplos horizontes. A partir de hoje, não somos apenas mais, mas os nossos laços de irmandade tornam-se mais fortes e profundos.

    “Espanha está em todos os tempos movida pelo duende, como país de música e dança milenar, onde o duende espreme limões de madrugada (…) um ar com cheiro de saliva de criança, de grama esmagada e véu de medusa que anuncia o constante batismo das coisas recém criadas”, no diz Federico García Lorca.

    Abraçamos com enorme carinho e grande ilusão as nossas novas amigas e novos amigos de toda a comunidade musical espanhola.

    Bienvenidos a Ibermúsicas!

  • Mujeres al Tambor Iberoamérica (Colombia)

    Mujeres al Tambor Iberoamérica (Colombia)

    Mujeres al Tambor Iberoamérica (Colombia) 
    Orito Cantora y Jenn del Tambó
    Modalidad Virtual – 2020
    Orito Cantora y Jenn del Tambó coordinaron, entre febrero y marzo de 2021, los talleres virtuales gratuitos “Mujeres al Tambor Iberoamérica” destinados a mujeres y mujeres trans.  La dupla dictó talleres de Percusión Tradicional: introducción a ritmos, tambores e instrumentos de semillas del Caribe Colombiano y un taller de Maracatú. A través de la plataforma virtual Zoom, crearon siete encuentros de dos horas enfocados en los ritmos Tradicionales del Caribe Colombiano (Cumbia, Garabato, Bullerengue, Son de Negro, Gaita, Maracas) y en los instrumentos: Tambora, Tambor Alegre, Llamador, Maracas y un taller con la Maestra Joana Cavalcante de música Tradicional Pernambucana (Maracatú) en los instrumentos: Agbe, Alfaia y Caja.
    Orito Cantora y Jenn del Tambó constituyen una dupla explosiva de percusiones y cantos de ritmos tradicionales del Caribe Colombiano, donde la ejecución de chalupas, cumbias, garabatos, mapalés y bullerengues, entre otros, se convierte en una herramienta de empoderamiento femenino y resignificación. En su Show de 60 minutos interpretan canciones tradicionales de la oralidad costeña colombiana y también canciones originales compuestas por Orito. Su escena se distribuye en dos: Orito interpreta los cantos e instrumentos de percusión menor como: maracas, guache, tablitas, guacharaca y Jenn ejecuta al mismo tiempo los tres instrumentos base de la percusión vernácula del caribe colombiano que son el tambor llamador, el tambor alegre y la tambora, lo que en el formato tradicional se realiza entre tres personas. Ellas, luego de un arduo estudio de los tambores y los ritmos consiguieron sintetizar y organizar en 4 manos lo que hacen 10 manos. Luego de ser intérpretes e investigadoras de las músicas tradicionales por más de 18 años y realizar giras musicales por el mundo, emprenden desde el año 2016 un nuevo reto que es el de llevar la enseñanza por medio de talleres de percusión, cantos tradicionales y charlas de empoderamiento de género a través de la visión de la mujer y la importancia del tambor como elemento de reparación.
    Actualmente son las fundadoras y lideresas de La Primera Red de Tamboreras de Colombia que tiene por lema “La única piel que debe ser golpeada es la del cuero del tambor”. Luego de haber realizado un proyecto piloto llamado Mujeres al tambor Latinoamérica, comprendieron la dinámica de transmisión de conocimientos a través de las tecnologías, vieron la gran acogida y retroalimentación que tuvieron y buscaron extender los talleres a través de la propuesta Mujeres al tambor Iberoamérica 2021. Así fortalecieron y afianzaron los conocimientos ya adquiridos y dieron espacio a más mujeres para que se sumaran por medio de esta plataforma de comunicación.
    Con las mujeres de la Red de Tamboreras de Colombia, crearon y aplicaron desde el año 2016 metodologías de onomatopeyas, cantos alusivos a los golpes, percusión corporal y técnica de golpe en el tambor. Las flamantes tamboreras, mujeres que nunca o muy pocas veces habían tenido contacto con este tipo de instrumentos, rápidamente empezaron a entender y a generar las diferentes combinaciones de los ritmos vernáculos del caribe colombiano.
    “Tenemos muchas experiencias maravillosas, por ejemplo la de Doña Amanda , mujer de 69 años de edad que no se perdió de ningún encuentro y que  participaba de manera empoderada y activa preguntando lo más mínimos detalles de forma y fondo. Hasta se compró un tambor alegre y un par de maracas y siguió tomando clases personalizadas. Ella expresó que jamás se imaginó la experiencia de ser acogida e incluida por mujeres, pues generalmente a personas del sexo femenino de su edad no les prestan atención en talleres mixtos, sean presenciales o virtuales. Su reflexión final tuvo la forma de una carta dirigida a todas las participantes de este encuentro y su escrito fue muy emotivo. Nos abrazó a todas por medio del don de la palabra y exaltó a nuestra tamborerita de 4 años Maya Duque que tiene una discapacidad y a su mamá por su gran fuerza y resistencia por medio de la música.” 
    “Ibermúsicas es un programa que permite afianzar los lazos de hermandad por medio de la música. Nos acerca y visibiliza. Es una entidad seria con el manejo de los recursos y esto permite que los proyectos se hagan realidad.”
  • Desde sua morada em Portugal, a artista Érika Machado apresenta seu projeto Como é que faz?

    Desde sua morada em Portugal, a artista Érika Machado apresenta seu projeto Como é que faz?

    A proposta de Érika é a criação e gravação de um EP com três canções, a confecção de um teledisco, e a realização de um concerto virtual de lançamento do EP. O processo de criação será exposto através das redes sociais, desde os criativos até os burocráticos que o trabalho envolve, desde a criação até a sua finalização. Pretende-se também criar espaço para conversas e trocas.

    Érika Machado é natural de Belo Horizonte, e vive em Lisboa. Doutoranda em Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, faz uso de diversas linguagens artísticas na construção de seu trabalho e o apresenta em diversos formatos. Como cantora, instrumentista, compositora e produtora, editou quatro álbuns a solo, e recebeu os prêmios de Artista Revelação pela Associação Paulista dos Críticos de Artes, prêmio de Melhor CD pela Rádio Cultura de São Paulo (Troféu Catavento), foi mapeada pelo Programa Rumos do Instituto Itaú Cultural. Como artista visual realizou diversas exposições individuais e coletivas.

    Domingos 6 e 20 março, 16 a 18 hs. (horário de Portugal): @erika_machado

  • O Terceto del Sur realizará um concerto no Centro Cultural Ollin Yolizli do México

    O Terceto del Sur realizará um concerto no Centro Cultural Ollin Yolizli do México

    O Terceto del Sur surge no ano 2018. Está integrado pelos guitarristas Carlos Iván Reyes, Paul Cañedo e Antonio Solano. O Terceto se dedicou a resgatar e criar os arranjos para o agrupamento, bem como abordar novo repertório original. Seus integrantes têm mais de 6 anos de experiência na música de câmara para ensamble de guitarras. Eles ganharam o Primeiro Lugar no Concurso de Música de Câmara Naolinco 2019, Primeiro Lugar no 10 Concurso Nacional de Música de Câmara Ollin Yoliztli 2018, bem como Menção Honrosa do mesmo concurso em 2013 para a melhor interpretação de música mexicana, 3º Lugar no Concurso de Música de Câmara da Escola Superior de Música 2019, além disso destacou-se dentro dos favoritos no festival de música de câmara de Aguascalientes 2018 e Menção Honorífica no Primeiro Concurso Mexicano de Música de Câmara 2019. Além disso, os integrantes contam com o Primeiro Lugar no concurso de música de câmara do ex-convento de São Francisco 2013, em Pachuca, Hidalgo, no qual foram premiados com a pré-seleção “Gerardo Tamez”; Segundo lugar no concurso de ensambles do Festival Internacional de Guitarra de Taxco 2013.

    Sua formação esteve a cargo do mestre, compositor, arranjador e guitarrista cubano Freddy Pérez que consolidou as bases do trabalho do ensamble. Posteriormente mestres como Omán Kaminsky, César Lara, Asako Arai, Wendy Holdaway, Ana María Tradatti, o prestigioso Quarteto Latinoamericano e o Quarteto José White enriqueceram sua formação.

    Quinta-feira 10 de março, 18:00 hs.
    Sala Hermilo Novelo del Centro Cultural Ollin Yolizli, México

  • O grupo Voces Monte Marianas do Caribe Colombiano nos aproxima de seu apaixonante trabalho sobre músicas colombianas

    O grupo Voces Monte Marianas do Caribe Colombiano nos aproxima de seu apaixonante trabalho sobre músicas colombianas

    O projeto musical Voces Monte Marianas do caribe colombiano gira em torno da coleta do material musical, montagem e arranjos musicais das peças recolhidas e uma oficina e um concerto.

    Coleta do material musical: Será feita a seleção dos temas musicais que farão parte do elenco de vozes Montemarianas, tendo em conta as músicas tradicionais de pitos e tambores próprios dos Montes de María (repertório de gaitas de foles e de Bullerengues).

    Montagens e arranjos musicais: Uma vez selecionado o repertório de gaitas e Bullerengues, o corpo de música dos agrupamentos, Vozes do Dique, à cabeça da cantora Yiseth Pérez Villamil e do grupo de gaitas De Parranda, se unirão para organizar os momentos do concerto e libretear o minuto a minuto..

    Concerto e oficina das vozes Montemarianas: Um dia antes do concerto será feito um workshop virtual sobre as músicas Montemarianas, sua história, sua força como resistência em meio à guerra, a vida de alguns menestréis e a forma como se interpretam os ares de gaitas y bullerengues. O concerto consta de um repertório de 12 canções, seis ares de bullerengue e seis ares de gaita, um repertório tradicional. O concerto terá duração de uma hora e será virtual, dirigido especialmente aos alunos da Universidade Bernardo O’Higgins e transmitido pela plataforma virtual da Corporação Universitária Americana.

    Este exercício intercultural será protagonizado pelo Grupo Voces del Dique, a porta-voz do grupo, Yiset Paola Pérez Villamil mais conhecida como “Yessi Pérez” e pelo Grupo de Gaitas “De Parranda” formado por amantes do folclor autóctone colombiano residentes na cidade de Cartagena desde 2014, que em um árduo processo vêm fortalecendo, estudando e aperfeiçoando as técnicas para a interpretação adequada da música de gaitas.

    De 1 a 10 de março 2022 18:00 hs.
    Salão Cosmos Corporação Universitária Americana

  • Começa o treinamento virtual para músicos do Chile ditado pelos artistas do duo Deserto e Água da Argentina

    Começa o treinamento virtual para músicos do Chile ditado pelos artistas do duo Deserto e Água da Argentina

    Este treinamento é destinado a um coletivo de artistas músicos chilenos, organizado a partir do Chile por Marcelo Alejandro Castillo Moya, popularmente conhecido como Kaskivano e é facilitado por Andrea Feiguin e Daniel Fernández Riaño do grupo Desierto y Agua.

    À medida que os tempos mudam, surgem novas tecnologias. Um exemplo disto são as plataformas streaming, esta tecnologia está criando novas formas interativas de conceber conhecimento. Assim nos tornamos seres anfíbios que navegam as águas do digital, dedicando-lhes cada vez mais tempo, sem deixar de subir à superfície para nos relacionarmos pessoalmente. Os artistas do Deserto e Água buscam aproximar ferramentas para se adaptar a este novo mundo, acomodar nossos alicerces e não cair ante os sismos das modificações que a realidade da vida nos apresenta indefectivelmente.

    Terça-feira 1 de março de 12 a 15 hs. (hora Argentina): Treinamento Streaming, questões técnicas Mais treinamento Estratégia difusão em redes sociais

    Terça-feira 8 de março de 12 a 15 hs. (hora Argentina): Capacitação agregadoras musicais, playlists, perfis de artistas em plataformas, posicionamento. Publicidade em redes sociais.

    Os conteúdos serão então hospedados em: youtube.com

  • O Window Trumpet Quartet, a agrupação conformada por trompetistas de 4 diferentes países fará o seu primeiro concerto do seu ciclo

    O Window Trumpet Quartet, a agrupação conformada por trompetistas de 4 diferentes países fará o seu primeiro concerto do seu ciclo

    O Window Trumpet Quartet nasceu em 2020. Este projeto reúne quatro trompetistas profissionais de 4 diferentes países e simultaneamente 3 diferentes continentes, que se conheceram no Centro de Estudos Avançados para Trompete, Chosen Vale nos EUA, o mais importante do mundo.

    O quarteto interpreta obras de compositores clássicos, mas também Pcontemporâneos. O objetivo é, através do cruzamento interdisciplinar da música com o vídeo, realizar vídeos musicais que contem histórias ou que olham criticamente para a atualidade através da imagem, da música ou da complementaridade de ambas. Tudo isto com o mais alto nível de desempenho musical. Todos estes vídeos seguirão uma narrativa comum, ou seja, no seu conjunto resultam numa longa metragem musical possível de se vislumbrar enquanto um todo ou em sete episódios separados de sensivelmente 7 minutos cada um. Uma partitura visual com o material que permanece invisível na música.

    As peças a interpretar serão determinadas no decorrer do processo criativo, mas com a premissa de se escolherem compositores ou peças populares dos continentes Africano, Americano, Europeu e Asiático.

    Primeiro concerto: sábado 12 de março em:

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