Mês: Outubro 2022

  • A artista argentina Nailé embarca na sua viagem “Devas Colombia 2022” em busca das raízes do bullerengue colombiano

    A artista argentina Nailé embarca na sua viagem “Devas Colombia 2022” em busca das raízes do bullerengue colombiano

    Devas é o nome da primeira obra musical de Nailé, uma artista argentina de San Luis, uma das províncias localizadas no sopé dos Andes.

     

    A música de Nailé é inspirada pela natureza, os 4 elementos e a fusão das raízes folclóricas afro-latino-americanas. Na sua busca artística e musical ela apela às raízes ancestrais, às forças dos elementos e ao compromisso de transmitir mensagens que contribuem para o despertar da consciência, da sensibilidade e do reconhecimento das nossas identidades.

     

    A sua digressão visa realizar uma série de concertos, workshops e intercâmbios culturais com a Região Colombiana das Caraíbas, partilhando as seguintes propostas: “Devas em Concerto”, “Experiência Devas” e as oficinas “Rodas de Canto Coletivo” e “Laboratório de Som e Movimento”.

     

    Para a Nailé é essencial reforçar os laços de união intercultural que nos ligam com a sabedoria ancestral dos nossos povos. Em cada atividade (concertos, workshops e processos criativos coletivos) tenta mostrar isto estabelecendo laços profundos com os artistas locais da região das Caraíbas Colombianas, especialmente com a comunidade afrodescendente. O ritmo do Bullerengue é um legado de raízes africanas que desperta no corpo, a canção e o tambor a memória de uma origem que precisamos de recordar hoje. Valores como o Ubuntu (“Todxs somos”), a honra dos processos de vida e morte e o respeito pelos nossos avós são necessários para integrar a experiência humana de hoje.

     

    A “Devas Colômbia 2022 Tour” procura partilhar a partir da consciência do intercâmbio cultural a integração e fusão das raízes do Sul de Abya Yala com as da região das Caraíbas Colombianas.

     

    Sábado 5 de Novembro “Devas in Concert” em Casa Morón / Barranquilla

    Sábado 12 de Novembro “Roda de Canto Coletivo” e “Devas en Concierto” com Tubará como parte de Urbana Rock (Cartas de Convite) em El Calabozo / Barranquilla.

    De 5 a 11 de Dezembro, Festival Nacional da Bullerengue em María La Baja

  • O Coro USACH do Chile fará parte do programa do Festival AMERIDE 2022 de Itabujá, Brasil

    O Coro USACH do Chile fará parte do programa do Festival AMERIDE 2022 de Itabujá, Brasil

    O Coro da Universidade de Santiago do Chile irá atuar no Festival AMERIDE na cidade de Itajubá, no sul do Estado de Minas Gerais, Brasil.

    O Coro USACH é um Coro Vocacional que pertence à Unidade de Vocação Artística da Vice-Reitoria de Apoio ao Estudante da Universidade de Santiago do Chile (USACH). Executa repertório coral universal, de diferentes períodos e estilos, incluindo o repertório sagrado contemporâneo, bem como composições corais e versões de música chilena e latino-americana. É composto por estudantes de graduação de diferentes graus e faculdades da Universidade. Participa activamente no circuito coral da região através de Encontros, Festivais e Concertos, bem como em cerimónias institucionais.

     

    O Ameride nasceu de um projeto comum do venezuelano Alexander Albarrán, Diretor Geral do Ameride, e do brasileiro André Carnevalli, em 2011. A ideia era desenvolver um evento socioeducativo de alta qualidade vocal e organizativa por meio da participação de corais de toda a América Latina e se estendendo por toda a Iberoamérica.

     

    2 de novembro, 19 p.m. Teatro Municipal de Chistiare Riera

    3 de novembro, 15 horas. Igreja Matriz de São Sebastião

    3 de novembro, 20 p.m. Teatro Municipal Chistiare Riera

    4 de novembro, 15 horas. Igreja Matriz de São José

    5 de novembro, Concerto de Encerramento no Teatro Municipal Chistiane Riera

  • A partir da Amazônia brasileira, Patricia Bastos começa a sua primeira turnê por terras mexicanas

    A partir da Amazônia brasileira, Patricia Bastos começa a sua primeira turnê por terras mexicanas

    Como convidada do Festival Cervantino, Patricia Bastos apresenta “Música da Amazônia” pela primeira vez no México. Uma mistura de ritmos e histórias do Brasil amazônico.  Patricia Bastos é uma das vozes mais conhecidas do norte do Brasil. A sua personalidade artística é alimentada pelas suas raízes amazônicas e pelas histórias do seu povo.

     

    É uma nativa do estado brasileiro do Amapá e uma das grandes intérpretes da Amazônia. Descendente de uma família de artistas, desde criança teve a oportunidade de viver com música e arte em casa. A sua carreira começou quando ela era adolescente, cantando em grupos musicais na sua cidade, ganhando reconhecimento num curto espaço de tempo.

     

    O concerto apresenta uma sonoridade única que é o produto de uma mistura de ritmos típicos brasileiros como o marabaixo, batuque, assim como a presença de zouk e cassicó (kassékò) tão populares nas fronteiras do norte do país brasileiro. Patricia também traz ao palco, com a sua doce voz, canções indígenas e caribenhas, conta histórias de uma Amazônia afro-indígena, tudo musicalmente apoiado por uma banda composta por guitarras e percussão. A “Música da Amazônia” tem momentos intensos e profundos e outros para parar e dançar. É um concerto contemporâneo que vai do clássico ao moderno, caminhando ao longo do caminho da selva.

     

    Fez a sua estreia em 2002 com Pólvora e Fogo. Dois anos mais tarde, lançou Patrícia Bastos em concerto. As obras seguintes foram Sobretudo (2007), Eu Sou Caboca (2009) e Zulusa (2013). Os seus projectos musicais foram reconhecidos com o Prémio da Música Brasileira nas categorias de Melhor Cantora em 2014 e Melhor Álbum em 2017. Também recebeu uma nomeação para Melhor Artista Feminina Regional nos Prémios Grammy Latino 2017, com o álbum Batom Bacaba, que é o seu projecto musical mais recente, produzido por Dante Ozzetti.

     

     

    27 de outubro, Celaya, México

    28 de outubro, Guanajuato, México

    29 de outubro, Cidade do México, México

    4 de novembro, Cidade do México, México

    5 de novembro, Cidade do México, México

  • A pianista e compositora argentina Vero Bellini apresenta o volume 1 de “La Canción de las Poetas”, uma musicalização de obras de poetas latino-americanas

    A pianista e compositora argentina Vero Bellini apresenta o volume 1 de “La Canción de las Poetas”, uma musicalização de obras de poetas latino-americanas

    La Canción de las Poetas” é um disco onde as grandes poetas femininas do passado convergem com as cantoras mais relevantes do presente; poesia e música latino-americana unidas numa viagem pela música popular.

     

    Há 15 poemas de autoras latino-americanas transformados em canções ecléticas pela compositora Vero Bellini com a produção vocal de Mavi Díaz.

     

    Neste primeiro lançamento de cinco canções, a cantora Hilda Lizarazu interpreta um poema de Josefina Plá (Paraguai), Ana Prada de Alfonsina Storni (Argentina), Julia Zenko de Idea Vilariño (Uruguai), Luna Monti de Silvia Fernández (Argentina), e Ligia Piro de Carilda Oliver Labra (Cuba).

     

    As poetas que fazem parte desta obra são, sem dúvida, ícones na história da poesia latino-americana. E para além do seu inquestionável valor artístico, procurou-se que nesta selecção os poetas que marcaram nas suas vidas e no seu trabalho o caminho das lutas pelos direitos das mulheres, em muitos casos expressos nos poemas deste álbum, estivessem presentes. Ao mesmo tempo, o objetivo era o de representar os diferentes países da América Latina através dos seus poetas.

     

    Para além das cantoras acima mencionadas, fazem parte desta obra: Verónica Bellini: composição, arranjos instrumentais, direcção e piano, Mavi Díaz: produção e arranjos vocais, Daniel Maza: baixo eléctrico, Horacio “Mono” Hurtado: contrabaixo, Irene Cadario: violino, Paula Pomeraniec: violoncelo, Dolores Mac Kenzie: viola, Marisol Andorrá: flauta baixo, Hernán Reinaudo: guitarra, Ariel Argañaraz: guitarra, Nicolás Enrich: bandoneon, Raúl Gutta: bateria e percussão e Almendra Marilao: backing vocals.

     

    http://lnnk.in/aCjk

    https://orcd.co/lacanciondelaspoetas1

  • A Formação Profissional para Arquivistas e Bibliotecários Musicais da RIOS (Rede Iberoamericana de Orquestras Sinfónicas) terminou

    A Formação Profissional para Arquivistas e Bibliotecários Musicais da RIOS (Rede Iberoamericana de Orquestras Sinfónicas) terminou

    Foi realizada a primeira Formação Profissional organizada pela RIOS (Rede Ibero-americana de Orquestras Sinfónicas) para arquivistas e bibliotecários de música em articulação com a MOLA (Major Orchestra Librarians’ Association). A formação foi liderada por Claudia Restrepo (Orquestra Sinfónica de Utah) e Angels Martinez (Metropolitan Opera). Mais de 80 pessoas de 60 orquestras participaram em 5 sessões.

     

    Participaram profissionais da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

     

    A actividade permitiu também divulgar a proposta geral de RIOS resultando na adesão formal de 17 novas orquestras, e muitas outras em vias de o fazer. RIOS continua a acrescentar e a construir pontes.

     

  • MUSLAB México Muestra Internacional de Música Electroacústica

    MUSLAB México Muestra Internacional de Música Electroacústica

    Damian Ratto Concierto Didáctico Composición Electroacústica MUSLAB IBERMÚSICAS

    Damian Ratto Conferencia Entrevista Composición Electroacústica MUSLAB IBERMÚSICAS

    Javier Leichman Conferencia Entrevista Composición Electroacústica MUSLAB IBERMÚSICAS

    Gustavo Chab Concierto Didáctico Composición Electroacústica MUSLAB IBERMÚSICAS

  • GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2021 (ECUADOR)

    GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2021 (ECUADOR)

    Kalmar de la mar,  Alejandro Mendoza y Charly Ralos han sido los ganadores por Ecuador de la 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021.

    En esta edición fueron recibidas 914 propuestas de toda la región en una gran demostración de la riqueza de nuestras músicas, la diversidad de los recorridos estéticos y las increíbles sonoridades de Iberoamérica. Todas las obras fueron presentadas bajo seudónimo y analizadas mediante un sistema de evaluaciones cruzadas por el cual un jurado, compuesto por destacadas y destacados artistas, periodistas musicales y productores fonográficos de un país, calificó las postulaciones presentadas por otra nación. En el caso de Ecuador, las obras fueron evaluadas por un jurado de Paraguay.

     

     

    Kalmar de la mar

     

    Karen Márquez Armijos (Kalmar de la mar) nació en Guayaquil. Luego de  haber pasado unos años sin dedicarse a la música,  retomó su carrera artística  de la mano del pasillo, un género en el que desarrolló su primera canción pública: “Gen del olvido”, primer y único pasillo escrito y dedicado a la temática del Alzheimer. En 2022 ingresó a la final de la Gala Capítulo Ecuador para el Festival de Punta del Este, en Uruguay, y obtuvo el cuarto lugar con su canción “Delito”, una rumba flamenca. Su canción “Migrante”  obtuvo el Premio de Creación de  Canción Ibermúsicas 2021.

    Migrante nace de una propuesta  por parte de una docente para  escribir una canción  de género latino y de temas fuertes, interesantes y que se pudieran potenciar de la mano de la sonoridad. La letra es una mezcla entre el querer y extrañar a la tierra y reclamarle al mismo tiempo porque no ha sido merecedora de mi talento, porque no me ha podido retener, porque ha sido ingrata con cuidarme. Me doy la tarea de personificar a mi tierra y también un poco reprenderla por ello. La canción está inspirada en mi hermana y tía materna que viajaron muy jóvenes y son exitosas en otro país.  

     

    Yo quería hacer un son cubano. La docente que nos estaba dando esa clase de ritmos latinos nos había enseñado muchos de algunos países y yo siempre he amado Buena Vista Social Club, a Omara Portuondo y Compay Segundo y por ello, quería hacer un son.

     

    El Programa Ibermúsicas es una excelente iniciativa para el apoyo y visibilización de artistas en Iberoamérica. Me hace sentir cercana a la cultura musical de diferentes países y me hace descubrirlos en sus continuas comunicaciones. El apoyo para cantantes nacientes de todos los géneros es fundamental y es maravilloso que pueda venir de una institución tan organizada y entregada a la tarea de realzar el talento.

    CANCIÓN GANADORA

     

    Alejandro Mendoza

     

    Alejandro Mendoza es ingeniero en sonido y artista multidisciplinario con experiencia en producción musical, diseño sonoro, performance en vivo, composición, arreglos e iluminación. Su trabajo artístico se orienta hacia la creación a partir de los elementos tradicionales de la cultura ecuatoriana mediante la incorporación de recursos tecnológicos y expresiones artísticas contemporáneas. Realizó colaboraciones con varios proyectos del medio artístico ecuatoriano como ingeniero de sonido en vivo, músico performer, compositor-arreglista, editor de audio y video, visualista, y productor musical. Su canción “Alba”  obtuvo el Premio de Creación de  Canción Ibermúsicas 2021.

    Tras una experiencia de luto, escribí esta canción como una forma de reconfortarme imaginando que el lugar al que va el alma es un espacio luminoso de paz y liberación, e intenté plasmar esto en la letra. En este sentido, podría decirse que la escritura de la letra partió de definir primero el concepto, luego encontrar imágenes que transmitieran la idea y al final encontrar las palabras para expresarlo. Todo el proceso de creación estuvo regido por el concepto del paso del alma hacia un lugar de liberación. Con esto en mente se fue creando a la par la letra y la melodía, moldeándolas hasta que tuvieran una sensación celestial y espiritual. Una vez estuvieron organizadas la letra y melodía, empecé a crear el mundo sonoro de la canción a partir del uso de instrumentos electrónicos y posteriormente añadí arreglos acústicos.

     

    Considero que Ibermúsicas  es un Programa con una visión amplia de la creación, que no se restringe a géneros musicales específicos  y  está abierto a impulsar nuevas propuestas sonoras y formas actuales de composición.

    CANCIÓN GANADORA

     

    Charly Ralos

     

    Charly Ralos es músico, compositor y  productor musical. Integró  la agrupación ecuatoriana Caalú y en 2014 comenzó su carrera solista. Entre los premios y reconocimientos recibidos, cabe mencionar: finalista del Concurso El día de la Tierra, organizado por National Geographic Channel en 2008. Ganador con la banda Caalú del Premio “Mis bandas nacionales” (2009- 2010). Finalista de los concursos nacionales de composición SAYCE 2013, 2015, y ganador del primer Premio en 2016, con la canción “Cantante Independiente”.

     

    A propósito de “Agua de calzón”, canción con la que obtuvo el Premio de Creación de  Canción Ibermúsicas 2021, Charly Ralos dice: Soy un compositor que generalmente escribe canciones muy románticas o sociales, pero en aquel momento decidí crear una canción que a pesar de hablar de un romance, pudiera ser entretenida, graciosa y con un contenido lírico no muy común, es así como fueron naciendo las ideas en cada una de las estrofas y el coro. Normalmente compongo en casa, con piano o guitarra, en mi home estudio, en mi habitación o en la sala. Es de mi preferencia escribir con puño y letra, no me agrada escribir en la computadora o en teléfono, prefiero siempre hacerlo con un bolígrafo sobre un papel, y jugar mucho con las temáticas y melodías en las diferentes estructuras de las canciones”.

     

     

    “Me parece muy motivador el hecho de que los compositores tengamos la oportunidad de participar con nuestras canciones y además contar con un incentivo económico para poder llevar a cabo nuestras producciones musicales. El Programa Ibermúsicas ha sido un aporte fundamental en mi carrera, a nivel personal y artístico”.

    CANCIÓN GANADORA

  • GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2021 (COLOMBIA)

    GANADORES CONCURSO CREACIÓN DE CANCIÓN 2021 (COLOMBIA)

    Ana Milenaria, Felipe Díaz Muñoz y Mathieu Ruz han sido los ganadores por Colombia de la 8va edición del Premio Ibermúsicas a la Creación de Canción 2021

    En esta edición fueron recibidas 914 propuestas de toda la región en una gran demostración de la riqueza de nuestras músicas, la diversidad de los recorridos estéticos y las increíbles sonoridades de Iberoamérica. Todas las obras fueron presentadas bajo seudónimo y analizadas mediante un sistema de evaluaciones cruzadas por el cual un jurado, compuesto por destacadas y destacados artistas, periodistas musicales y productores fonográficos de un país, calificó las postulaciones presentadas por otra nación. En el caso de Colombia, las obras fueron evaluadas por un jurado de México.

     

    Ana Milenaria

    Ana Milenaria  (Ana Milena Lozada Avella), cantautora y compositora,  egresó de la Pontificia Universidad Javeriana en Canto Jazz y Músicas Populares. Se formó como pianista clásica y pedagoga  en la Fundación Orquesta Sinfónica Juvenil de Colombia.  Participó en el primer Festival de Jazz de Villavicencio, Llano y jazz, en 2014. Ese mismo año, realizó una gira por Italia con su cuarteto Folklórica y se destacó en el festival de Pisa Jazz wide summer. Ganó la convocatoria de Javeriana canta, donde grabó una versión de la famosa canción “La verdolaga” por Estefanía Caicedo en el disco “Javeriana canta 2014”. En  2015 representó a la Pontificia Universidad Javeriana en el 40° Festival de la canción Uninorte en Barranquilla, dónde obtuvo el primer lugar en la modalidad académico. Integró la Big Band Javeriana 2017 la cual participó en el 45° Festival Internacional de la cultura en Tunja y posteriormente en Sevijazz, donde presentó su arreglo para Big Band del tema “What are you doing the rest of your life” de Michel Legrand. Colaboró como cantante, improvisadora, compositora y performer en numerosos proyectos independientes y para reconocidas bandas de música urbana como La Payara, Ácido Pantera y Conjuro Epiléptico, sobresaliendo en el Festival Barcú 2017 con la banda Chongo de Colombia.

     

     

    Su canción “Suerte Rosa”  obtuvo el  Premio de Creación de  Canción Ibermúsicas 2021.

    “La canción refiere a lo que el historiador italiano Carlo Ginzburg llama “la propia libertad condicionada” dentro de “una jaula flexible e invisible”.  Pero a diferencia del concepto que propone  sobre la cultura popular de la época, dándole voz a los casos particulares por encima de los fenómenos de masas, “Suerte Rosa” parte del concepto del rol de la mujer común en la sociedad; se refiere al condicionamiento y sometimiento que la acontece y compara la vida de una flor con la vida de una mujer, haciendo analogía de estas dos desde su anatomía y desde su valor y uso en la sociedad. Se refiere a la mujer como una consecuencia de los dogmas sociales que se han construido y se han impuesto mayormente por hombres, en donde tanto la mujer como la rosa se entienden como un producto que se puede comercializar y que posee características que la hacen más o menos atractiva”.

     

    “Suerte rosa” nace de dos acordes que surgen luego de una tarde larga al piano. Está escrita principalmente bajo una métrica de 7/4 ya que quería darle un aire asimétrico e irregular; un tiempo no convencional a esta historia sin tiempo. Recuerdo que para esos días andaba escuchando música flamenca y los colores del modo frigio me quedaron resonando. Fue coincidencia que esos aires flamencos estuvieran en concordancia con el dramatismo musical que quería encontrar para mi canción, pues la mayoría de estas músicas populares tradicionales nacen de la marginación y vienen cargadas de un sentido profundo sobre la vida, la pérdida, la injusticia, la impunidad. Luego de ahondar sobre el significado del flamenco, entendí que la relación era íntima, pues desde su etimología que deriva del término andalusí ‘fellah min gueir ard’, una expresión que significa algo así como ‘campesino sin tierra’ me hizo pensar en la mujer sin tierra, sin casa, sin derechos, sin protección, sin nada”.

     

    “Esta fue mi primera vez en  el Programa Ibermúsicas y, a decir verdad, cuando vi la oportunidad de participar con una composición mía, me emocioné mucho al leer las bases de la convocatoria y encontrar que podía ser posible mostrar esta canción en un Programa que de verdad valora estos procesos creativos. Aparte del estímulo económico, luego de haber recibido la noticia de que mi obra había sido ganadora, me incentivé a terminar de escribir y finiquitar algunos detalles del disco y por supuesto, dio pie a volver a creer más en mis procesos musicales. Es para mí un honor ser parte del Programa de Ibermúsicas, de esta iniciativa que ayuda e incentiva el sector de las artes”.

    CANCIÓN GANADORA

     

    Felipe Díaz Muñoz

     

    Felipe Díaz Muñoz es oriundo de Piendamó, Municipio al sur de Colombia. Egresó del pregrado en Artes Musicales con especialidad en Guitarra Acústica, de la Universidad Distrital y es Magister en Músicas Colombianas, con especialidad en interpretación Músicas del centro y sur andino colombiano, de la Universidad El Bosque. Compositor, intérprete y co-director de la agrupación Señales de Humo e intérprete en el dueto artístico GuaDual.  Felipe Díaz Muñoz  es reconocido innovador en la teorización y uso de pedales de efectos como instrumentos, con mención de honor Cum Laude  Tesis de Maestría Charambuco pedaltiano.

    Su canción “ Ruédala ”  obtuvo el  Premio de Creación de  Canción Ibermúsicas 2021.

    Escribimos la canción de manera colaborativa con mi esposa, la artista multidisciplinar Tigre Mariposa. La construcción lírica fue concretada en el lapso de una noche, aunque algunas palabras y finales de frases se modificaron, eliminaron o surgieron en los meses posteriores. La idea de la canción, surge de la necesidad creativa por abordar la construcción de un material audiovisual, en el cuál plasmar la imagen de un ciclista que utiliza una bicicleta Fixie (de piñón fijo) para hacer el truco Ride Fakie (pedalear hacia atrás para ir en reversa) por la ciudad de Bogotá. La canción fue escrita en el año 2018, cuando la escena de un ciclista practicando el truco en la Plaza de Bolívar, nos cautivó en la tarde de un día difícil. Aquella escena fue el detonante para impulsar el acto creativo colaborativo, que nos mantuvo en vela hasta finalizar la pieza musical”.

    Ibermúsicas me parece un Programa transparente con una visión y misión clara, que logra fomentar la interacción internacional de artistas, la creación, la investigación y la circulación musical. El Programa es completo y hace muy sencillo la participación del público en las diferentes actividades que promueven. Además, me parece que sus  plataformas virtuales son ordenadas, sencillas y atractivas, lo que permite el acceso fácil a los contenidos. Por último, los procedimientos de notificación y seguimiento de los proyectos y premios son muy amables con los tiempos de los beneficiados, lo que genera un buen ambiente de trabajo y desarrollo de las propuestas”.

    CANCIÓN GANADORA

     

    Mathieu Ruz 

    Mathieu Ruz se ha caracterizado por romper paradigmas. Es un talento que se ha forjado conforme pasan los años. Un cantador empírico, amante empedernido de la música tradicional de su tierra. Estudiar y conocer sobre la historia de sus ancestros ha sido fundamental para el músico y se convirtió en su norte mientras hace música que ayude a visibilizar el bullerengue junto a sus dos agrupaciones Tropickup y Tonada. Comprometido con los géneros folclóricos tradicionales del Caribe Colombiano, Mathieu Ruz, difunde la tradición oral de sus antepasados ​​para salvaguardar el legado cultural de su región.

    Su canción “Rueda en el cielo” obtuvo el  Premio de Creación de  Canción Ibermúsicas 2021.

    “La canción es el producto de mi melancolía por haber conocido una joya tan invaluable como el Bullerengue. Un estilo de vida que me ha permitido ser, hacer, y pertenecer. Melancolía de aprender de matronas y ancestras , algunas  de las cuales no llegué a conocer, pero que viven en cada letra que yo canto y en mi constante búsqueda imaginaria de cómo será la vida después de la muerte de estos hombres y mujeres que me heredaron este legado. Así surgió la canción, que más que un sueño, es un homenaje. Una rueda Celestial de tambores a la que algún día espero también pertenecer”.

    ”El programa de Ibermúsicas, en mi opinión personal, es una ventana desde la cual podemos ver el mundo, y en la cual podemos asomarnos a que el mundo nos vea, dejarle al mundo ver nuestros sueños hechos música, y animar al mundo a soñar. Después de todo, los sueños son el motor de la vida”.

     

    CANCIÓN GANADORA

  • A banda equatoriana La Malamaña lança o novo álbum “Salvajemente”

    A banda equatoriana La Malamaña lança o novo álbum “Salvajemente”

    La Malamaña é um grupo musical independente que, através da salsa e sua herança de resistência afro-latina, compõe um repertório para ouvir, dançar e pensar.

     

    Nasceu na cidade de Quito – Equador em 2007 com o espírito de uma banda de bairro, captando os sons das orquestras nova-iorquinas dos anos 70 e 80 e fundindo-os com as diversas formações musicais de seus membros. Em 2011 lançaram o “Manual de Urbanidad y Buenas Costumbres”, um álbum que recebeu excelentes resenhas nacionais e internacionais. Desde então, eles visitaram a China, Itália, Espanha, França e Equador, compartilhando palcos com artistas renomados como Ruben Blades e La 33. Em 2015 fizeram parte do álbum de compilação internacional “Salsa de Hoy” em colaboração com grupos como La 33, Tromboranga e Orquesta el Macabeo e em 2017 lançaram o EP “Salsa de Altura”.

     

    La Malamaña iniciou um processo de composição, produção e gravação de seu novo álbum “Bichos”, que inclui 6 faixas inéditas.

     

     

    30 de outubro en Bandcamp

  • O contratenor colombiano Asael Cuesta Cardona se apresentará no Festival Tradiciones de Vida y Muerte, no México

    O contratenor colombiano Asael Cuesta Cardona se apresentará no Festival Tradiciones de Vida y Muerte, no México

    Asael Cuesta é um cantor contratenor colombiano. Desde cedo ele começou seus estudos musicais focados no canto e na interpretação da música e dos instrumentos musicais típicos de seu país.

     

    Asael Cuesta foi premiada em diferentes concursos de canto. Vencedor do prêmio internacional de Melhor Contratenor Jovem no festival Contratenores del Mundo, competição criada pelo Maestro Leo Brouwer em Havana-Cuba, onde se apresentou como solista com a Orquestra de Câmara Amadeo Roldán. Em 2017 ele recebeu o prêmio de Melhor Performance de Música Tradicional Russa, fazendo sua estréia como solista com a Orquestra Sinfônica Nacional de Belarus no concurso Slavianski Bazaar. No mesmo ano, ele foi o vencedor do concurso Jovens Solistas, fazendo sua estréia como solista com a Orquestra Filarmônica de Cali. Durante 2018 ele recebeu o prêmio de Melhor Solista Vocal e o prêmio mais importante de interpretação folclórica na Colômbia: Gran Premio Mono Núñez.

     

    Asael realizou concertos e recitais em países como Alemanha, Bélgica, Holanda, Espanha, Bielorússia, Estados Unidos, Cuba e Colômbia.

     

    30 de outubro a 2 de novembro no Festival Tradiciones de Vida y Muerte, Xcaret Park, Cancun, México