NAVEGA 1 Jorge Fandermole Patricia Gómez Grupo
NAVEGA 2 Ana Prada Las Guitarras Gualeyas
NAVEGA 3 Críspulo Pavetti José Chey Ramos
NAVEGA 4 Antonio Tarragó Ros Yasi Yateré Guitarra Trío
NAVEGA 5 Carlos Pino Marcos Montes
NAVEGA 6 Carlos Aguirre Dúo Durand Mansilla Druetta
Nesta quinzena, recomendamos as playlists criadas por Alfredo Villar Lurquin, do Peru, e Pablo Zerboni, do Uruguai.
“O que caracteriza a música tropical peruana é uma alegre antropofagia, a multiplicidade e saturação de sons, o desejo de misturar tudo e criar um belo caos de melodias e sentimentos, cosmopolita e nacionalista ao mesmo tempo. Chamamos a este grande rio de vida, sangue e melodias “Chicha”. Alfredo Villar Lurquin – Peru
https://open.spotify.com/playlist/2CnvNpFhA0ZaQEbsIrGXM5?si=ba72b377b2e04cdd
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“Embora subjectiva e injusta, esta selecção pretende dar uma visão geral da música uruguaia, atravessada pelos seus géneros identitários: candombe, murga, tango e folclore. Tentei deixar 50 fios, tão diversos quanto possíveis, dos quais o ouvinte pode tirar para descobrir o seu rico quadro”. Pablo Zerboni – Uruguai
https://open.spotify.com/playlist/1rLJ9q9wGtMuJOt4Kncmxl?si=daf0d39e0b644fc3
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Identidades Sonoras são as playlists do Spotify criadas por músicos, produtores, críticos e investigadores dos países que integram o nosso programa, a quem foi pedido que refletissem, interpretassem e construíssem um percurso integrando tradição e novas procuras numa lista de 50 obras.
Foram seleccionadas 9 obras, entre as quais foram atribuídos os 3 primeiros lugares, sob o impulso de dar um reconhecimento e uma menção especial. Todas as obras seleccionadas serão gravadas no Chile e na Colômbia e depois publicadas num concerto virtual.
“Falemos de Mulheres Compositoras III” considera a gravação e publicação de atividades virtuais que procuraram difundir e promover a obra de mulheres compositoras de música escrita e, ao mesmo tempo, tornar visível a desigualdade de gênero no meio musical da tradição escrita.
Foram seleccionadas obras de: Laura Velasco, Maia Steinberg, Daniela Mercado, Ana Beyron, Ana Elisa de María, Carolina Hernández, Claudia Martínez, Laura Bandeo e María Alemán.
A Fundação Lírica Disidente, constituída em dezembro de 2020, tem como objectivo alargar as formas de financiamento a que se pode aceder como grupo, tendo assim um lugar em fundos destinados exclusivamente a entidades jurídicas sem fins lucrativos.
Consideram também de grande importância, quando se pensa em políticas culturais, que exista um registo de pessoas colectivas sem fins lucrativos com trabalho dirigido à cultura, às artes e ao património, bem como ligações com associações comerciais do sector.
Esta chamada foi um dos projetos beneficiários das Ajudas ao Sector Musical em Modalidade Virtual.
A Orquestra Infantil Ernesto Guarda Carrasco do Colégio Bicentenário de Música J. S. Bach, Escola Inclusiva de Educação Científica e Humanística Básica e Secundária com Ênfase Artístico Musical de Valdivia, Chile, inicia a sua sexta digressão internacional, neste caso com o apoio do Programa Ibermúsicas através das Ayudas ao Sector Musical para a Circulação Ibero-Americana.
O grupo viajará para Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, Brasil, para fazer parte da programação do III Festival Internacional Sonamos Latinoamérica.
O Colégio Bicentenário de Música J. S. Bach é uma escola com ênfase na educação musical, que conta com vários conjuntos musicais, entre eles a Orquestra Ernesto Guarda Carrasco, cujo repertório é focado em composições e arranjos originais.
Sicarú é o conjunto de guitarras mexicanas mais premiado internacionalmente, incluindo o primeiro lugar no Concurso Internacional de Conjuntos da Guitar Foundation of America (2017). O percurso musical de Sicarú levou-o a actuar na Áustria, Brasil, Croácia, Cuba, Eslováquia, Estados Unidos, Hungria, Itália, México, República Tcheca e Uruguai. Inicialmente criado como um octeto em 2010 por Rodrigo Lara Alonso, Sicarú é hoje um ensemble com um número variável de membros.
Sicarú desloca-se a Cuba não só para dar um concerto, mas também para realizar um pequeno documentário em colaboração com a Casa de las Américas. O documentário, que é uma iniciativa apoiada pelo Programa Ibermúsicas através da sua linha de Ajudas ao Sector Musical em Modalidad Virtual, pretende mostrar que os géneros musicais afro-americanos, para além de serem claramente identitários, representam uma centralidade epistémica na música de concerto. Através de conversas com especialistas em temas afro-americanos, com a única violonista clássica afro-mexicana da actualidade e com o criador do projecto, será contada a história do Candombe, um projecto que preenche um vazio na música clássica de guitarra, colocando três elementos marginais na música de concerto numa posição central: o afro, a guitarra e a mulher. Trata-se de um projecto sui generis, uma vez que, no campo da chamada música de concerto/académica, a música latino-americana e caribenha com elementos africanos é ainda valorizada com um certo exotismo e não como uma questão de identidade. O elemento afro, a nível continental, é claramente central, não marginal ou exótico.
Casa de las Américas, fundada em 1959 por Haydée Santamaría, promove, investiga, patrocina, premia e publica o trabalho de escritores, artistas plásticos, músicos, artistas de teatro e acadêmicos de literatura, artes e ciências sociais do continente. É um ponto de referência para as questões afro-americanas a nível continental.
Quarta-feira, 14 de Junho, 17 horas. Basílica Menor do Convento de São Francisco de Assis, La Habana Vieja, Cuba
O projecto “Poesía en seis cuerdas” será realizado sob a forma de concertos, conferências e master classes na Universidade do Chile.
Nadia Borislova é guitarrista e compositora. Nasceu em Moscovo, Rússia, e adquiriu a nacionalidade mexicana em 1995. Estudou Guitarra e Direcção de Orquestra de Instrumentos Folclóricos Russos no Conservatório Gnesinij em Moscovo. No México, completou os seus estudos de mestrado e doutoramento em música na Faculdade de Música da UNAM. A carreira de Borislova como concertista tem sido constante e intensa desde 1988.
Tem dado concertos, cursos e palestras em importantes fóruns na Rússia, França, Hungria, Espanha, Itália, Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Brasil, Panamá, Peru, Cuba, Paraguai, Marrocos e México, onde também participou como membro do júri em Concursos de Guitarra e Composição. A sua obra foi publicada na Rússia, México, Itália, Suécia, Espanha, Panamá, Argentina, Estados Unidos e Canadá.
Gravou mais de 30 CD e recebeu inúmeros prêmios nacionais e internacionais como intérprete, compositora, investigadora, professora, gestora e diretora de grupos. De 2019 a 2021 foi beneficiária do Programa Creadores Escénicos com Trayectoria do Fondo Nacional para la Cultura y las Artes.
Desde 1994 até à data, trabalhou como professora na Faculdade de Artes da Benemérita Universidad Autónoma de Puebla.
Nadia Borislova deslocar-se-á ao Chile graças ao apoio do Ibermúsicas na sua linha de acção de Ajuda ao Sector Musical para a Circulação Ibero-Americana.
Sala Isidora Zegers, Faculdade de Artes, Universidade do Chile, Santiago do Chile
Partilhando os resultados do seu curso avançado em processos musicais criativos sob a orientação do maestro Pablo Selnik, em busca de expandir os seus horizontes criativos através da aprendizagem e incorporação de várias técnicas de composição contemporâneas, o guitarrista, compositor e investigador paraguaio Pedro Martínez encontra-se numa extensa digressão europeia.
Guitarrista, compositor e pesquisador. É licenciado em música pela Universidade Federal de la Integración Latinoamericana (Foz de Iguaçu, Brasil). Formado no curso de MPB/Jazz do Conservatório de Tatuí (São Paulo, Brasil). Seu trabalho artístico como compositor está diretamente ligado ao seu trabalho como pesquisador, no qual desenvolve um trabalho de pesquisa sobre expressões musicais populares de tradição oral do Paraguai e da América Latina.
Como compositor e intérprete, já se apresentou em diversos palcos da Argentina, Brasil, Peru, Colômbia, Chile, Uruguai e Paraguai, recebendo elogios da crítica nacional e internacional. Tem três álbuns no currículo: Macondo (2006), Sonidos Del Sur (2013) e Encuentro (2021). Atualmente, é professor na Universidade Nacional de Assunção. Ao mesmo tempo, Pedro Martínez continua a sua digressão europeia, que se prolongará até meados de julho, oferecendo uma série de concertos e masterclasses em mais de quinze cidades europeias.
Para o seu curso de formação avançada no Centro Superior de Música Liceu de Barcelona, Pedro Martínez recebeu o apoio do Programa Ibermúsicas através da linha de ação de Ajudas para a especialização e aperfeiçoamento artístico e técnico no sector musical.
Desde a sua fundação em 2005, a extensa trajetória internacional do M5 Mexican Brass transformou-o no quinteto de metais mais bem sucedido da América Latina.
A música de câmara virtuosa de todos os gêneros e períodos, o seu espectáculo de palco, a interacção carismática com o público e o seu som quente fazem do concerto um evento musical-teatral único.
Como um dos embaixadores culturais mais ativos do México no estrangeiro, o grupo tem estado em digressão extensiva nos EUA e no Canadá desde 2008. Em 2012, o M5 fez a sua estreia na América Latina na Colômbia, em 2013 atuou pela primeira vez na Argélia, em África, em 2014 na China, em 2015 no Chile, nas Bahamas em 2016 e na Alemanha em 2017.
Em 2015, ano do seu 10º Aniversário, o M5 teve a sua estreia no Kennedy Center em Washington DC em 2015. O lançamento do CD “M5 on Tour” (gravado em Montreal e disponível no iTunes), bem como um concerto de gala na Sala Nezahualcóyotl na Cidade do México foram alguns dos eventos especiais deste ano.
Um número crescente de compositores contemporâneos escreve obras para o M5. Em outubro de 2018, o M5 gravou em Montreal, Quebec, o seu quarto álbum “Originals” com composições puramente originais, escritas para o M5 MEXICAN BRASS.
Esta digressão conta com o apoio do Programa Ibermúsicas através das Ajudas ao Sector Musical para a Circulação Iberoamericana.
