Habitar el entorno, respirar el espacio Ana González Gamboa
Jungla de cemento Ana González Gamboa
Bach Stück Ana González Gamboa
S OMS Ana González Gamboa
Habitar el entorno, respirar el espacio Ana González Gamboa
Jungla de cemento Ana González Gamboa
Bach Stück Ana González Gamboa
S OMS Ana González Gamboa
“Música e turismo comunitário rural, um elo de identidade e inclusão” de Richard Bazán (Fundación Peruana de Turismo Social -FPTS-) e Amilcar del Castillo (Asociación “Piel de Sal” – Maras, Cusco) é o tema da nova aula que será dada pelo Festival Internacional de Músicas de Alturas (FIMA) em co-organização com a Fundación Peruana de Turismo Social (FPTS) e UNESCO Peru.
Os oradores desta master class terão uma discussão aberta sobre a importância que o turismo rural baseado na comunidade adquiriu – especialmente nos últimos anos – na valorização e reafirmação da identidade baseada no património musical dentro e fora da comunidade de Maras (Urubamba, Cusco). Discutirão também quais são os desafios em termos de inclusão para a sustentabilidade deste notável esforço.
A série de masterclass 2022 é desenvolvida no âmbito do projecto “FIMA a caminho da edição in situ”, com o objectivo de aprofundar a compreensão da cultura de montanha e do impacto social da música de montanha, alinhada com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Sábado 27 de Agosto 18.00 hs (hora peruana)
Pré-registo em: https://forms.gle/w2cyMboE6Q7LGfyS8
“Tributo à Mercedes Sosa” é um projeto que envolve músicos de Portugal, México e Argentina que será apresentado virtualmente em Dezembro. Alguns dos artistas que fazem parte do projeto estarão em Buenos Aires para atuar na Fundação Mercedes Sosa para a Cultura.
A cantora mexicana Claudia Cota Gámez fará uma prévia do projeto, que presta homenagem a uma das artistas musicais mais importantes da América do Sul, que não foi em vão chamada “A Voz da América”. A cantora argentina Mercedes Sosa foi uma artista única cujo trabalho incansável levou a música argentina e sul-americana aos palcos mais importantes do mundo.
Quinta-feira, 18 de agosto, 18:00 hs, Anfiteatro Parque Centenario, Cidade de Buenos Aires, Argentina
“Tecendo uma rede de flautistas ibero-americanas” propõe a criação de uma rede de mulheres flautistas de diferentes países ibero-americanos: Argentina, Chile, Uruguai, Brasil, Colômbia, Venezuela, México, com a projecção de, no futuro, incluindo representantes de todos os países. Esta rede assumirá o compromisso de consolidar o repertório acadêmico para a flauta criada na região, contribuindo para a apreciação, apropriação, circulação e divulgação da nossa música. Da mesma forma, este espaço encorajará a partilha transversal de conhecimentos e experiências para futuras colaborações artísticas e acadêmicas.
Esta rede pretende ser uma semente que crescerá, convidando todas as mulheres flautistas de cada país que desejem juntar-se à rede, em actividades que promovam a realização dos objectivos propostos.
www.flautalatinoamerica.com
Já está disponível o acesso ao live “Caçador de Infância” de Grazie Wirtti (Brasil) e Matias Arriazu (Argentina)
“Caçador de Infância” é um show do duo composto por Grazie Wirtti (Brasil) e Matias Arriazu (Argentina). O show foi feito em formato online e em estúdio na cidade de Porto Alegre, Rio Grande so Sul.
A ideia do disco “Caçador de Infância” começa em 2009 quando a cantora e compositora gaúcha Grazie Wirtti passa pela experiência de morar em Buenos Aires, Argentina, com o intuito de ampliar sua pesquisa na música popular argentina e latino-americana, por vontade própria. Tendo sido desde sempre influenciada por uma cultura que permeia e faz fronteira com o Rio Grande do Sul, estado onde nasceu, com os países “do Prata” (Argentina, Uruguai e Paraguai).
Chegada à capital portenha, Grazie conhece o violonista, compositor e arranjador Matias Arriazu, nascido na Argentina. A conexão e sinergia musical dos dois foi imediata, levando ao impulso de começarem a parceria de composições que se estende até os dias de hoje, cada vez mais maduro e com imensa cumplicidade.
Pouco tempo depois montam um show e começam as apresentações para o público argentino, brasileiro e europeu, que recebem com agradável surpresa a mistura cultural que ali se apresenta de forma tão homogênea, natural e singular.
Matías Arriazu é um músico de rara habilidade e talento com seu instrumento, o violão, que começou com 7 cordas, por influência da música brasileira, gênero muito apreciado em seu país. Depois ampliou para 8 cordas, devido a sua necessidade de expansão e possibilidades harmônicas e de texturas que ultrapassam os limites de um instrumento comum, para trazer ao trabalho do duo uma sonoridade específica. Além disso, Matías é um músico universal sem perder a influência de seu território, tendo estudado profundamente os fundamentos da música europeia contemporânea, o jazz e a música brasileira.
Grazie Wirtti é uma cantora/intérprete de ofício, com vasta experiência, tendo começado a cantar em público com apenas 7 anos de idade. Fez parte da “Geração Semente” no Rio de Janeiro, importante movimento de revitalização do cenário da música carioca. O canto lhe é orgânico e de personalidade única, mas também carrega em si o dom da escrita e da poesia, influenciada pela literatura brasileira, portuguesa e latino-americana.
Passados dez anos de intenso trabalho, o duo foi descoberto pelo músico Egberto Gismonti, através da internet. Além de convidá-los para uma participação especial em seu concerto, Gismonti propôs ser o produtor de seu primeiro disco, juntamente com a gravadora alemã ECM Records, que ficou responsável por distribuir os discos físicos para 42 países incluindo Europa, Ásia e EUA, e a Universal Music que distribui digitalmente para todas as plataformas digitais. O disco intitulado “Caçador de Infância”, foi lançado em setembro de 2019.
Veja e ouça em: https://www.youtube.com/watch?v=LaTNsZH8zNQ&t=759s
A proposta “Guarani Purahéi- Ava Ñe’ë, a Língua Nativa, com História e Cultura” consistiu em produzir um material pedagógico-didático discográfico e audiovisual, com temas musicais inéditos na língua guarani, traduzidos para o espanhol, destinados às crianças do Paraguai e de toda a América Latina, com o objetivo de divulgar esta língua ancestral latino-americana e torná-la conhecida no mundo; Em agradecimento aos nativos que povoaram estas terras e legaram sua história e cultura, seus costumes e tradições para que permanecessem vivos para sempre.
O guarani, a língua nativa do Paraguai, é conhecido como “ava ñe’ẽ”, uma designação dada pelo próprio guarani, para distingui-lo da língua do conquistador, que significa “a língua do homem da raça, a língua por excelência”.
O guarani, falado por aproximadamente 90% da população paraguaia, foi a primeira língua indígena americana a alcançar o status de língua oficial. Desde a Independência, foi utilizado em vários órgãos governamentais, até o final da Guerra da Tríplice Aliança, quando seu uso foi proibido. Durante a Guerra do Chaco, foi utilizado como recurso de guerra e foi a principal língua do exército paraguaio. Desde a Constituição de 1967, o Guarani é reconhecido como a língua nacional e o espanhol como a língua oficial da República do Paraguai. Com a promulgação da Constituição de 1992, ambos os idiomas foram declarados oficiais. Atualmente, é também um dos idiomas oficiais do Mercosul.
É a língua nativa do povo Guarani, o nome dos habitantes originais da região. Suas variantes modernas, como o guarani paraguaio e o guarani correntino (ambos pertencentes à variedade conhecida como “guarani criollo”, que tem sua origem nas missões jesuítas guaranis), são amplamente utilizados entre as populações mestiças e não indígenas. Na América pré-colonial, era comumente usado por povos que viviam ao leste da Cordilheira dos Andes, aproximadamente do Mar do Caribe até o Rio da Prata. Yopará – uma mistura deste idioma com o espanhol – é muito comum hoje em dia.
As línguas indígenas são um legado inestimável de conhecimento ancestral, razão pela qual o direito dos povos indígenas de falar suas línguas e respeitar seus modos de vida deve ser defendido. O Paraguai é um país único onde a grande maioria dos cidadãos pode se comunicar em uma língua indígena (guarani) em todos os níveis.
As línguas são o veículo que usamos para nos comunicarmos e estão intimamente ligadas à nossa cultura, nossa história e nossa identidade. Quase metade das 6.700 línguas do mundo, a maioria delas línguas indígenas, está em perigo de desaparecer. Com cada língua que desaparece, o mundo perde uma riqueza de conhecimentos tradicionais” (António Guterres – Secretário Geral da ONU).
Quinta-feira 25 de agosto, 19:30, Auditorio Paraná, Paraguay
Martín Sued & Orquestra Assintomática é um sexteto instrumental liderado pelo bandoneonista argentino Martín Sued. Criado durante o ano de 2020 em Portugal, o grupo apresenta um repertório de composições originais para uma formação que inclui os instrumentos característicos de uma formação tradicional de tango, mas utiliza essas raízes para caminhar além dos limites do gênero.
Além da música, os espetáculos de Martín Sued & Orquestra Assintomática se distinguem pela dimensão cênica e performática, o que faz com que o público se funda nesta sonoridade única, feita de cores contemporâneas e ilustrada pela tradição popular argentina.
O coletivo tem a singularidade de ser formado por músicos de diferentes nacionalidades e culturas como Brasil, Ucrânia, Itália, Portugal e Argentina. Os membros da Orquestra Assintomática são: Ariel Rodriguez no piano e sintetizadores, Pedro Loch na guitarra elétrica, Francesco Valente no contrabaixo, Sandra Martins no violoncelo, Denys Stetsenko no violino e Martín Sued no bandoneon, composição e arranjos.
Veja e ouça em: https://youtu.be/ZeX3xwkxbj8
Los Bajos del Candombe (Os Baixos do Candombe) é uma publicação de grande formato, publicada no início de 2021, que compila, sistematiza, dissemina e ensina as diferentes variantes que músicos, compositores e tocadores têm inventado e descoberto ao longo dos anos para acompanhar o candombe como género musical e manifestação cultural.
Los bajos del Candome, todos diferentes e todos pertencentes à mesma espécie, coexistem neste livro juntamente com entrevistas aos referentes e pioneiros do candombe uruguaio e mais de 50 partituras e grooves em formato play along para aprender a tocar.
Nacho Mateu e Marcos Expósito coincidiram no estudo do baixo e desenvolveram, em paralelo, carreiras notáveis como instrumentistas de sessão e de seus próprios projetos. Há sete anos atrás, por pura curiosidade, e cada um por si, começaram a transcrever peças chave do candombe e do candombe fusão na linguagem musical e tiveram a ideia de fazer algo mais com esse trabalho em comum.
O resultado final é Los Bajos del Candombe, um livro de 404 páginas e um quilo e quatrocentos e setenta gramas que abre com humildade, respeito e extremo cuidado uma porta para a história do candombe.
Com o objetivo de colocar o candombe no concerto mundial da cultura, o livro Los Bajos del Candombe combina testemunhos vivos dos expoentes mais notáveis do gênero; exercícios musicais e transcrições inéditas de composições.
24 de Agosto. Masterclass Virtual das 15:00 às 18:00 hs. Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil.
Registo em: https://forms.gle/9nwRCyBUPXLM1GxK9
El arreglador, compositor, cantante y director de coro argentino Eduardo Ferraudi viajó desde Buenos Aires, Argentina hasta La Habana, Cuba para presentar su trabajo como director invitado del Coro Nacional de Cuba (CNC), que dirige la maestra Digna Guerra. La presentación se realizó en la Iglesia San Francisco de Paula de La Habana Vieja con un programa compuesto por 13 canciones del trovador Silvio Rodríguez, con arreglos corales creados por el propio Maestro Ferraudi y con la participación de la cantante Ivette Cepeda, como solista invitada. El vigía, El necio, Alas de colibrí, Rabo de nube, Historia de la silla, Canto arena, Te amaré, Unicornio, Canción para mi soldado, La Gaviota, entre otras, forman parte de este programa de canciones hermosas, entrañables y especialmente significativas para el público latinoamericano. El compositor homenajeado estuvo presente en el concierto como parte del público.
La idea de crear un ciclo de canciones sobre las obras de Silvio Rodríguez especialmente para el Coro Nacional de Cuba nació de un encuentro entre Eduardo Ferraudi y la maestra Digna Guerra en la Ciudad de Buenos Aires. Ferraudi fue invitado a dirigir un concierto de agasajo a Digna Guerra en ocasión de un gran encuentro coral propiciado por el Programa de Orquestas y Coros Infantiles y Juveniles para el Bicentenario llevado a cabo en Argentina. Ella encontró en el trabajo de Eduardo Ferraudi una manera notable y particular de abordar los arreglos corales y la interpretación de obras de origen popular y tuvo la idea de proponerle a Ferraudi la creación de nuevos arreglos corales sobre canciones de Silvio Rodríguez. Tras el intenso trabajo de creación de los arreglos, Eduardo Ferraudi viajó a Cuba para ensayar con el Coro Nacional y realizar el estreno de las obras. En todas las instancias de este proyecto siempre estuvo presente Silvio Rodríguez quien en todo momento fue consultado y quien también se sintió altamente honrado por esta iniciativa de realizar un abordaje diferente sobre su obra. La presencia como solista de Ivette Cepeda en “La Gaviota”, canción inspirada en el regreso del trovador tras su participación en la guerra de Angola, fue un pedido especial del propio compositor.
Ferraudi señala tres momentos de su estancia en La Habana que fueron altamente significativos y conmovedores. En primer lugar, las dos intensas semanas de trabajo con el Coro Nacional de Cuba y el privilegio que significó para él trabajar con una de las agrupaciones corales más importantes del mundo, teniendo en cuenta que muy pocos directores son invitados a trabajar con este coro. En segundo lugar el concierto mismo, contando con la presencia en primera fila del propio autor de las canciones junto a otras personalidades tales como el Embajador Argentino en Cuba. Por último, la invitación que recibió de parte de Silvio Rodríguez para presenciar en el estudio Ojalá su ensayo junto a su banda del concierto que pocos días después darían en Ciudad de México en la Plaza del Zócalo.
Silvio Rodríguez facilitó para el concierto sus equipos de filmación y el Instituto Cubano de la Música se ocupó de la grabación del audio a fin de realizar un registro del concierto con un alto nivel técnico.