
Tulipa Ruiz e Pipoco das Galaxias
Tulipa Ruiz Cantautora acompanhada de Gustavo Ruiz na guitarra Samuel Fraga, bateria e Gabriel Mayall, contrabaixo. Músicas de seus quatro álbuns, o terceiro inclusive, vencedor do Latin Grammy 2015
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Cantautor/Música de autor
Tropicalia
Descripción
Tulipa Ruiz Cantautora acompanhada de Gustavo Ruiz na guitarra Samuel Fraga, bateria e Gabriel Mayall, contrabaixo. Músicas de seus quatro álbuns, o terceiro inclusive, vencedor do Latin Grammy 2015

Africa Latina – cartografando matrizes afro-ritmicas no Peru
África Latina é uma série documental que trata da viagem que Letieres Leite, premiado compositor e músico brasileiro, empreende pelas comunidades com maior população e força cultural afrodescendente da América do Sul; na procura de músicos que usam instrumentos ou técnicas herdadas dos seus ancestrais africanos. Uma odisseia musical que mostra a beleza, a força e a influência africana nos cantos e ritmos de países como: Brasil, Peru, Equador, Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia e Colômbia. Com a primeira etapa a ser realizada no Peru, essa pesquisa busca estabelecer um diálogo entre as principais expressões musicais da região, proporcionando um espaço de troca com os músicos convidados que terá como resultado a criação de uma música composta por Letieres durante a viagem. Conheceremos a história desses artistas, as caraterísticas da sua cultura, assim como a musicalidade do lugar. É um encontro de culturas, ritmos e olhares.
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Afrobrasileiro
MPB
Descripción
África Latina é uma série documental que trata da viagem que Letieres Leite, premiado compositor e músico brasileiro, empreende pelas comunidades com maior população e força cultural afrodescendente da América do Sul; na procura de músicos que usam instrumentos ou técnicas herdadas dos seus ancestrais africanos. Uma odisseia musical que mostra a beleza, a força e a influência africana nos cantos e ritmos de países como: Brasil, Peru, Equador, Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia e Colômbia. Com a primeira etapa a ser realizada no Peru, essa pesquisa busca estabelecer um diálogo entre as principais expressões musicais da região, proporcionando um espaço de troca com os músicos convidados que terá como resultado a criação de uma música composta por Letieres durante a viagem. Conheceremos a história desses artistas, as caraterísticas da sua cultura, assim como a musicalidade do lugar. É um encontro de culturas, ritmos e olhares.
Música

LA BARRANCA
LA BARRANCA es una de las bandas independientes de rockcon mayor trayectoria y reconocimiento en el país. Desde su fundación en 1995, La Barranca ha sostenido una producción creativa que a la fecha suma ya once álbumes de larga duración.Desde El Fuego de la Noche, su disco debut aparecido en 1996,hasta Lo Eterno, su trabajo más reciente, de 2018. En todas estas producciones, el compromiso de la banda siempre ha sidocon el crecimiento artístico y la calidad musical. Formada por el guitarrista José Manuel Aguilera y el bajista Federico Fong, ambos de reconocida trayectoria en la escena mexicana, en La Barrancahan colaborado grandes músicos, como Alfonso André, Cecilia Toussaint,y los hermanos Arreola, hasta llegar a su formación actual,con los hermanos Adolfo Romero, Erick Romero, Yann Zaragoza y Abraham Mendez. A lo largo de casi veinticinco años de trabajo ininterrumpido, la banda ha recorrido prácticamente todos los escenarios importantes y festivales del país, y ha llevado su música también a diversas ciudades de Estados Unidos y Francia. La Barranca ha sido también objeto de innumerables reconocimientos en la prensa y medios especializados, con varios de sus discos considerados entre los mejores que se han hecho en el rock en México. La agrupación ha cultivado también un público entusiasta y comprometido, con presencia en todas las ciudades del país y otras del extranjero, que hace de sus conciertos eventos irrepetibles, intensos y memorables. A casi dos décadas y media de su formación, La Barranca encara su presente y su futuro como una entidad generadora de música, con una voz propia y significativa dentro de la historia música de México.
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Descripción
LA BARRANCA es una de las bandas independientes de rockcon mayor trayectoria y reconocimiento en el país. Desde su fundación en 1995, La Barranca ha sostenido una producción creativa que a la fecha suma ya once álbumes de larga duración.Desde El Fuego de la Noche, su disco debut aparecido en 1996,hasta Lo Eterno, su trabajo más reciente, de 2018. En todas estas producciones, el compromiso de la banda siempre ha sidocon el crecimiento artístico y la calidad musical. Formada por el guitarrista José Manuel Aguilera y el bajista Federico Fong, ambos de reconocida trayectoria en la escena mexicana, en La Barrancahan colaborado grandes músicos, como Alfonso André, Cecilia Toussaint,y los hermanos Arreola, hasta llegar a su formación actual,con los hermanos Adolfo Romero, Erick Romero, Yann Zaragoza y Abraham Mendez. A lo largo de casi veinticinco años de trabajo ininterrumpido, la banda ha recorrido prácticamente todos los escenarios importantes y festivales del país, y ha llevado su música también a diversas ciudades de Estados Unidos y Francia. La Barranca ha sido también objeto de innumerables reconocimientos en la prensa y medios especializados, con varios de sus discos considerados entre los mejores que se han hecho en el rock en México. La agrupación ha cultivado también un público entusiasta y comprometido, con presencia en todas las ciudades del país y otras del extranjero, que hace de sus conciertos eventos irrepetibles, intensos y memorables. A casi dos décadas y media de su formación, La Barranca encara su presente y su futuro como una entidad generadora de música, con una voz propia y significativa dentro de la historia música de México.
Música

Desde outro lugar
Desde outro lugar é o marco de encontros de etnografia sonora, e o mapeamento de vozes femininas. Fruto de uma jornada de um ano de residência artística nos (EUA, Peru e México) e também de estudos compartilhados com artistas, cantautoras, xamãs e sacerdotisas que têm em suas vozes e instrumentos cantos de poder. O resultado dessa residência é criar um álbum musical no formato livro cd, o qual versa as “Vozes curandeiras”, a relação da música e gênero no contexto sócio cultural. Vozes curandeiras: Sou modo flor, estrela, terra de areia branca fina e delicada. Deusa Cacau de voz curandeira, canto – guiança e dança de gratidão. (Salvador, Bahia, maio de 2015). Este projeto é fruto de um material sonoro catalogado no contexto de residência artística e foi organizado de forma individual e coletiva, através da escuta corporificada e sensível de mulheres em sua diversidade. Tanto as composições que formam o repertório completo do albúm, quanto a parte escrita poética e imagética foi construída durante os encontros, ensaios, rodas de conversa, performances. Para abrir espaço ao coletivo o projeto possibilitou a criação de um atividade, denominada de “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”, ofertados gratuitamente em diversas partes do México (Puebla, Vera Cruz, Oaxaca e Chiapas) e Peru (Vale Sagrado de Urubamba) onde foram feitas gravações para a criação e a apresentação da trilha sonora original que dá nome ao cd, já que é fruto de co-criação musical com mulheres diversas (cis e trans), artistas profissionais, curadoras, militantes, estudantes, xamãs, compositoras, DJ’s ou simplesmente amantes da música. As obras que formam esse disco são parte de experimentos sonoros com corpo e voz se agregam também aos registros de paisagens sonoras dos mercados, ruas, rios, mares, ventos. Todos feitos pela artista e que compõem sua materialidade sonora e musical contemporânea através da pergunta: de onde vem nossa música mais íntima e ancestral nos diversos espaços da contemporaneidade (rural, urbano, sagrado, artístico, festivo, etc.)? Como está a minha respiração, a minha voz e o meu corpo-território? O que significa ser meninas e mulheres (diferentes e desiguais) na contemporaneidade de Abya Yala? O que queremos cantar juntas “Deste Outro Lugar”, de escuta consciente sobre nossas linhagens e nós mesmas através do evento sonoro como um recado importante que temos a dar para o mundo? Utiliza o conceito de Abya Yala era como os povos originários chamavam a América Latina antes da colonização. Na língua dos Kuna (Povo originário da Serra Nevada, norte da Colômbia) significa “Terra madura”, “Terra Viva” ou “Terra em florescimento”. Vozes das Mulheres de Abya Yala são as vozes das nossas avós e ancestrais, das nossas mães, das nossas irmãs, das nossas filhas. Somos todas nós. Pode-se entender que o segundo álbum autoral da artista, que será acompanhada por uma banda exclusivamente feminina (vozes, rabeca, violino, guitarra baiana, violões, baixo, tambor xamânico percussões e clarinete), navega por referências da música popular tradicional nordestina que nutrem a sua formação de origem para dialogar com sonoridades irmãs dos países de nosso continente. Numa linguagem que une desde as sonoridades tradicionais de mesoamericanas com a jarana (mexicana), a rabeca pernambucana, o tambor xamânico, os maracás indígenas, os tambores de matrizes africanas ao clarinete e o violino elétrico, junto a gravações de campo de paisagens sonoras da cidade (ruas e mercados) e da natureza (rios, mares, montanhas), todos realizados pela artista em sua jornada caminhante. Toda essa comunhão de sonoridades dialogará ainda com os beats eletrônicos da DJ Tertu ou Tertuliana Lustosa, ativista transfeminista carioca residente em Salvador. O repertório é composto por temas cantados e instrumentais de autoria da artista e contará com a participação especial de 15 mulheres (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs de 4 países de Abya Yala (México, Colômbia, Venezuela, Chile) e Brasil (Salvador, Vale do Capão, Coroa Vermelha/Porto Seguro, Rio de Janeiro e Recife), com as quais a artista já vêm trabalhando na sua jornada. As ações para a criar um albúm sonoro no formato livro cd, o qual retratará as “Vozes curandeiras”, será feito em 3 etapas, das quais destacam: 1- Gravação do repertório musical. Todas as músicas que fazem parte do repertório musical são de autoria da artista Laila Rosa. 2- Escrita do livro e edição de poemas, pinturas com sangue menstrual. 3- Lançamento e distribuição 4- Atividades formativas e orientação do uso do material Livro CD, em 3 comunidades que trabalham com cultural tradicional e práticas de cura. As atividades serão realizadas em 3 diferentes territórios baianos – Salvador, o Vale do Capão (Chapada Diamantina), onde residem 2 das artistas convidadas e Coroa Vermelha, Porto Seguro (Sul da Bahia), na Aldeia Pataxó, local de origem de Juliana Pataxó, uma das mulheres indígenas convidadas. Essa etapa será importante para a construção das peças do livro, os produtos e informações coletivas catalogadas durante o curso de formação. Neste processo criativo consciente da subjetividade e da dimensão política do corpo feminino enquanto território-corpo, conceito de Lorena Cabnal, ativista Maya guatemalteca, emergem uma produção visual, que a artista compreende como experimentos-imagem- medicina desde um corpo de mulher: são desenhos feitos utilizando o pigmento do seu próprio sangue menstrual e outras técnicas que irão ilustrar a série de poemas “Poesia, bom dia” e outros escritos Desde Outro lugar. O conjunto de desenhos e poemas irão compor uma peça impressa ou livro. Esta será uma novidade na carreira da artista que antes de ingressar nos estudos formais da música, há mais de 20 anos, ainda na adolescência, já pintava e escrevia poemas, mas até então nunca os tornou público. Todas as etapas do projeto assim, como os produtos finais serão desenvolvidos de forma coerente a fim de garantir ao máximo acessibilidade ao público alvo, formatando eventos que potencialize o conhecimento e a informação sobre a história e a cultura de raiz africana e indígena brasileira e pertencentes ao países mesoamericamos e acima de tudo valorizando os sujeitos que fazem parte desse universo. O álbum musical e livro pretende: • Visibilizar mulheres (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs; • Produzir um livro didático-artístico que sirva como referência para o conhecimento e estudo de aspectos importantes que caracterizam a história do gênero e música valorizando as vozes e contos das mulheres, o livro será organizado com poemas, pinturas feitas com sangue menstrual e terá capítulos destinados as ações realizadas na etapa do curso de formação: “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”; • Fazer um mapeamento de falas, discursos, vozes e cantos em comunidade e conhecer um pouco mais do universo das manifestações culturais, politicas, sociais e religiosas feitas por mulheres, através da música e das vozes sagradas; • Distribuir o livro em escolas, bibliotecas públicas, universidades e pontos de cultura do Estado da Bahia. • Fomentar a produção e a divulgação do trabalho desenvolvido por mulheres baianas na arte e na Música. Desde outro lugar nasce através de uma escuta a partir da etnografia sonora das diversas partes do continente americano por onde a artista passou compartilhando cantos, vivências e registrando sons e vozes de mulheres que compõem uma grande paisagem sonora no feminino que ocupa, colorindo, nutrindo e sonorizando os vários espaços das cidades. A artista já possui um arquivo de várias horas de gravações de campo das paisagens sonoras e também das mais de 10 oficinas realizadas (aproximadamente 30 horas de gravações), conversas, entrevistas e ensaios que compõem um material inédito que será cuidadosamente editado para ser inserido nas gravações do CD a serem realizadas em Salvador. As demais vozes das participações especiais que serão gravadas fora do Estado da Bahia e do Brasil, serão realizadas à distância (custeado pela artista) e inseridas ao final. Pensando nas questões mencionadas anteriormente, será também oferecido gratuitamente o “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”, como uma das contrapartidas do projeto, ainda inédito no Brasil. Laila é cantora, violinista, rabequeira, etnomusicóloga e artivista feminista brasileira e atua em Salvador Bahia a mais de 15 anos com à diversidade cultural e musical das matrizes africanas, ao mesmo tempo em que vivenciou e seguiu investigando sobre as pedagogias experimentais e processos criativos da chamada “música contemporânea” desde a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, referência de vanguarda musical no Brasil, e onde foi aluna. Desde 2011, é professora da mesma escola, seu Programa de Pós-Graduação em Música e Programa de Pós-Graduação em Estudos de Gênero, Mulheres e Feminismo, onde ensina apreciação musical, educação musical e etnomusicologia. Gravou seu primeiro CD “Água Viva: um disco líquido” (2013), contemplado pelo edital de Demanda Espontânea do Governo da Bahia (2011). Seu álbum se tornou trilha sonora de performances, espetáculos de dança, circo e teatro e uma de suas faixas recebeu o Prêmio Caymmi de melhor música instrumental por voto popular (2015), um dos mais importantes da Bahia. Desde então, começou a ser convidada enquanto compositora para compor trilhas sonoras originais de modativismo com a Design Carol Barreto no Brasil, Luanda, Paris, Nova York, Virgínia e também e apresentar performances ao vivo. Foi convidada por 2 anos para participar do “Sonora: Ciclo Internacional de Compositoras” (2016 e 2017) como artista e curadora. Portanto, como mulher e artista multidisciplinária acredito na força do projeto para gestar o fortalecimento, visibilidade e discusão de temas possibilitando o acesso ao conhecimento acerca das práticas culturais desenvolvidas por mulheres, como a sabedoria nos processos de cura, as manifestações religiosas, a produção poética e literária, as artes de trabalhar e de produzir. A proposta se insere na necessidade de fazer repercutir as memórias e as sabedorias de mulheres diversas na sua completude, que de certa forma foram invisibilizados pelas sequelas do machismo e racismo. Precisamos de uma reparação das desigualdades de gênero que fazem parte historicamente no Brasil. São essas produções artísticas carregadas de conceitos que integra a mulher no seu estado natural de criação que fazem a construção de acervos e arquivos importantes para a cultura sonora ancestral e contemporânea. Os recursos que serão captados nesse projeto têm como intuito de flexibilizar a gestação de produtos e assegurar de forma efetiva todas as etapas acessibilizando o público-alvo do projeto. Público: Mulheres de 7 a 80 anos (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs.
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Regional
Folclor Fusión
Afro
Descripción
Desde outro lugar é o marco de encontros de etnografia sonora, e o mapeamento de vozes femininas. Fruto de uma jornada de um ano de residência artística nos (EUA, Peru e México) e também de estudos compartilhados com artistas, cantautoras, xamãs e sacerdotisas que têm em suas vozes e instrumentos cantos de poder. O resultado dessa residência é criar um álbum musical no formato livro cd, o qual versa as “Vozes curandeiras”, a relação da música e gênero no contexto sócio cultural. Vozes curandeiras: Sou modo flor, estrela, terra de areia branca fina e delicada. Deusa Cacau de voz curandeira, canto – guiança e dança de gratidão. (Salvador, Bahia, maio de 2015). Este projeto é fruto de um material sonoro catalogado no contexto de residência artística e foi organizado de forma individual e coletiva, através da escuta corporificada e sensível de mulheres em sua diversidade. Tanto as composições que formam o repertório completo do albúm, quanto a parte escrita poética e imagética foi construída durante os encontros, ensaios, rodas de conversa, performances. Para abrir espaço ao coletivo o projeto possibilitou a criação de um atividade, denominada de “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”, ofertados gratuitamente em diversas partes do México (Puebla, Vera Cruz, Oaxaca e Chiapas) e Peru (Vale Sagrado de Urubamba) onde foram feitas gravações para a criação e a apresentação da trilha sonora original que dá nome ao cd, já que é fruto de co-criação musical com mulheres diversas (cis e trans), artistas profissionais, curadoras, militantes, estudantes, xamãs, compositoras, DJ’s ou simplesmente amantes da música. As obras que formam esse disco são parte de experimentos sonoros com corpo e voz se agregam também aos registros de paisagens sonoras dos mercados, ruas, rios, mares, ventos. Todos feitos pela artista e que compõem sua materialidade sonora e musical contemporânea através da pergunta: de onde vem nossa música mais íntima e ancestral nos diversos espaços da contemporaneidade (rural, urbano, sagrado, artístico, festivo, etc.)? Como está a minha respiração, a minha voz e o meu corpo-território? O que significa ser meninas e mulheres (diferentes e desiguais) na contemporaneidade de Abya Yala? O que queremos cantar juntas “Deste Outro Lugar”, de escuta consciente sobre nossas linhagens e nós mesmas através do evento sonoro como um recado importante que temos a dar para o mundo? Utiliza o conceito de Abya Yala era como os povos originários chamavam a América Latina antes da colonização. Na língua dos Kuna (Povo originário da Serra Nevada, norte da Colômbia) significa “Terra madura”, “Terra Viva” ou “Terra em florescimento”. Vozes das Mulheres de Abya Yala são as vozes das nossas avós e ancestrais, das nossas mães, das nossas irmãs, das nossas filhas. Somos todas nós. Pode-se entender que o segundo álbum autoral da artista, que será acompanhada por uma banda exclusivamente feminina (vozes, rabeca, violino, guitarra baiana, violões, baixo, tambor xamânico percussões e clarinete), navega por referências da música popular tradicional nordestina que nutrem a sua formação de origem para dialogar com sonoridades irmãs dos países de nosso continente. Numa linguagem que une desde as sonoridades tradicionais de mesoamericanas com a jarana (mexicana), a rabeca pernambucana, o tambor xamânico, os maracás indígenas, os tambores de matrizes africanas ao clarinete e o violino elétrico, junto a gravações de campo de paisagens sonoras da cidade (ruas e mercados) e da natureza (rios, mares, montanhas), todos realizados pela artista em sua jornada caminhante. Toda essa comunhão de sonoridades dialogará ainda com os beats eletrônicos da DJ Tertu ou Tertuliana Lustosa, ativista transfeminista carioca residente em Salvador. O repertório é composto por temas cantados e instrumentais de autoria da artista e contará com a participação especial de 15 mulheres (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs de 4 países de Abya Yala (México, Colômbia, Venezuela, Chile) e Brasil (Salvador, Vale do Capão, Coroa Vermelha/Porto Seguro, Rio de Janeiro e Recife), com as quais a artista já vêm trabalhando na sua jornada. As ações para a criar um albúm sonoro no formato livro cd, o qual retratará as “Vozes curandeiras”, será feito em 3 etapas, das quais destacam: 1- Gravação do repertório musical. Todas as músicas que fazem parte do repertório musical são de autoria da artista Laila Rosa. 2- Escrita do livro e edição de poemas, pinturas com sangue menstrual. 3- Lançamento e distribuição 4- Atividades formativas e orientação do uso do material Livro CD, em 3 comunidades que trabalham com cultural tradicional e práticas de cura. As atividades serão realizadas em 3 diferentes territórios baianos – Salvador, o Vale do Capão (Chapada Diamantina), onde residem 2 das artistas convidadas e Coroa Vermelha, Porto Seguro (Sul da Bahia), na Aldeia Pataxó, local de origem de Juliana Pataxó, uma das mulheres indígenas convidadas. Essa etapa será importante para a construção das peças do livro, os produtos e informações coletivas catalogadas durante o curso de formação. Neste processo criativo consciente da subjetividade e da dimensão política do corpo feminino enquanto território-corpo, conceito de Lorena Cabnal, ativista Maya guatemalteca, emergem uma produção visual, que a artista compreende como experimentos-imagem- medicina desde um corpo de mulher: são desenhos feitos utilizando o pigmento do seu próprio sangue menstrual e outras técnicas que irão ilustrar a série de poemas “Poesia, bom dia” e outros escritos Desde Outro lugar. O conjunto de desenhos e poemas irão compor uma peça impressa ou livro. Esta será uma novidade na carreira da artista que antes de ingressar nos estudos formais da música, há mais de 20 anos, ainda na adolescência, já pintava e escrevia poemas, mas até então nunca os tornou público. Todas as etapas do projeto assim, como os produtos finais serão desenvolvidos de forma coerente a fim de garantir ao máximo acessibilidade ao público alvo, formatando eventos que potencialize o conhecimento e a informação sobre a história e a cultura de raiz africana e indígena brasileira e pertencentes ao países mesoamericamos e acima de tudo valorizando os sujeitos que fazem parte desse universo. O álbum musical e livro pretende: • Visibilizar mulheres (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs; • Produzir um livro didático-artístico que sirva como referência para o conhecimento e estudo de aspectos importantes que caracterizam a história do gênero e música valorizando as vozes e contos das mulheres, o livro será organizado com poemas, pinturas feitas com sangue menstrual e terá capítulos destinados as ações realizadas na etapa do curso de formação: “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”; • Fazer um mapeamento de falas, discursos, vozes e cantos em comunidade e conhecer um pouco mais do universo das manifestações culturais, politicas, sociais e religiosas feitas por mulheres, através da música e das vozes sagradas; • Distribuir o livro em escolas, bibliotecas públicas, universidades e pontos de cultura do Estado da Bahia. • Fomentar a produção e a divulgação do trabalho desenvolvido por mulheres baianas na arte e na Música. Desde outro lugar nasce através de uma escuta a partir da etnografia sonora das diversas partes do continente americano por onde a artista passou compartilhando cantos, vivências e registrando sons e vozes de mulheres que compõem uma grande paisagem sonora no feminino que ocupa, colorindo, nutrindo e sonorizando os vários espaços das cidades. A artista já possui um arquivo de várias horas de gravações de campo das paisagens sonoras e também das mais de 10 oficinas realizadas (aproximadamente 30 horas de gravações), conversas, entrevistas e ensaios que compõem um material inédito que será cuidadosamente editado para ser inserido nas gravações do CD a serem realizadas em Salvador. As demais vozes das participações especiais que serão gravadas fora do Estado da Bahia e do Brasil, serão realizadas à distância (custeado pela artista) e inseridas ao final. Pensando nas questões mencionadas anteriormente, será também oferecido gratuitamente o “Encontro com si mesma desde outro lugar: corpo, voz e experimentos sonoros”, como uma das contrapartidas do projeto, ainda inédito no Brasil. Laila é cantora, violinista, rabequeira, etnomusicóloga e artivista feminista brasileira e atua em Salvador Bahia a mais de 15 anos com à diversidade cultural e musical das matrizes africanas, ao mesmo tempo em que vivenciou e seguiu investigando sobre as pedagogias experimentais e processos criativos da chamada “música contemporânea” desde a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, referência de vanguarda musical no Brasil, e onde foi aluna. Desde 2011, é professora da mesma escola, seu Programa de Pós-Graduação em Música e Programa de Pós-Graduação em Estudos de Gênero, Mulheres e Feminismo, onde ensina apreciação musical, educação musical e etnomusicologia. Gravou seu primeiro CD “Água Viva: um disco líquido” (2013), contemplado pelo edital de Demanda Espontânea do Governo da Bahia (2011). Seu álbum se tornou trilha sonora de performances, espetáculos de dança, circo e teatro e uma de suas faixas recebeu o Prêmio Caymmi de melhor música instrumental por voto popular (2015), um dos mais importantes da Bahia. Desde então, começou a ser convidada enquanto compositora para compor trilhas sonoras originais de modativismo com a Design Carol Barreto no Brasil, Luanda, Paris, Nova York, Virgínia e também e apresentar performances ao vivo. Foi convidada por 2 anos para participar do “Sonora: Ciclo Internacional de Compositoras” (2016 e 2017) como artista e curadora. Portanto, como mulher e artista multidisciplinária acredito na força do projeto para gestar o fortalecimento, visibilidade e discusão de temas possibilitando o acesso ao conhecimento acerca das práticas culturais desenvolvidas por mulheres, como a sabedoria nos processos de cura, as manifestações religiosas, a produção poética e literária, as artes de trabalhar e de produzir. A proposta se insere na necessidade de fazer repercutir as memórias e as sabedorias de mulheres diversas na sua completude, que de certa forma foram invisibilizados pelas sequelas do machismo e racismo. Precisamos de uma reparação das desigualdades de gênero que fazem parte historicamente no Brasil. São essas produções artísticas carregadas de conceitos que integra a mulher no seu estado natural de criação que fazem a construção de acervos e arquivos importantes para a cultura sonora ancestral e contemporânea. Os recursos que serão captados nesse projeto têm como intuito de flexibilizar a gestação de produtos e assegurar de forma efetiva todas as etapas acessibilizando o público-alvo do projeto. Público: Mulheres de 7 a 80 anos (cis e trans), cantoras, compositoras (cantautoras), artistas visuais, DJ’s, pesquisadoras, rezadeiras e xamãs.
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Música

Valério Fiel da Costa
Compositor, pesquisador e performer; professor de composição e musicologia no DEMUS/UFPB líder do projeto interdisciplinar de criatividade e performance sonora ARTESANATO FURIOSO. Publicou em 2016 o livro “Morfologia da Obra Aberta”. Um dos articuladores da cena de música experimental brasileira de início dos anos 2000 atuando como compositor, e improvisador frente a círculos de fomento da música experimental brasileira tais como o Ibrasotope (SP) e o Plano B (RJ). Nos seus trabalhos busca enfatizar a ação performática como chave para alcançar resultados, deixando a dimensão estritamente composicional como uma possibilidade entre outras.
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Contemporánea
Descripción
Compositor, pesquisador e performer; professor de composição e musicologia no DEMUS/UFPB líder do projeto interdisciplinar de criatividade e performance sonora ARTESANATO FURIOSO. Publicou em 2016 o livro “Morfologia da Obra Aberta”. Um dos articuladores da cena de música experimental brasileira de início dos anos 2000 atuando como compositor, e improvisador frente a círculos de fomento da música experimental brasileira tais como o Ibrasotope (SP) e o Plano B (RJ). Nos seus trabalhos busca enfatizar a ação performática como chave para alcançar resultados, deixando a dimensão estritamente composicional como uma possibilidade entre outras.
Videos

flor e núvem

Eu, Augusto – (arbor anima)

Musica para Terca – Valerio Fiel da Costa

Valério Fiel da Costa: Tríptico Terrestre / OSUFPB Cordas

[vid22] Conexões Sonoras – Visões de Andara, de Valério Fiel da Costa

LIMIAR (Valério Fiel da Costa 2007)

Improv Dance/Music Performance – São Paulo

Jam de Dança do CCSP – 21 Abr (2009)
Música

Cátia de França
Cantora e composita. 4 décadas de estrada, 6 álbuns lançados e parcerias com Xangai, Clementina de Jesus, Marconi Notaro, Israel Semente, dentre outros. Excursionou com Jackson do Pandeiro e contou com participações em discos de Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Lulu Santos, Chico César, Elba Ramalho e Bezerra da Silva. Foi assim que Cátia de França se tornou um dos maiores nomes da música, na sua Paraíba natal, e se espalhou pelo país com seu cancioneiro calcado nos ritmos brasileiros e literatura.
Ver detallesCátia de França
Regional
MPB
Descripción
Cantora e composita. 4 décadas de estrada, 6 álbuns lançados e parcerias com Xangai, Clementina de Jesus, Marconi Notaro, Israel Semente, dentre outros. Excursionou com Jackson do Pandeiro e contou com participações em discos de Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Lulu Santos, Chico César, Elba Ramalho e Bezerra da Silva. Foi assim que Cátia de França se tornou um dos maiores nomes da música, na sua Paraíba natal, e se espalhou pelo país com seu cancioneiro calcado nos ritmos brasileiros e literatura.
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Música

Circulação Larissa Luz – Trovão
A proposta consiste na circulação da artista Larissa Luz, pelos países de Portugal e Espanha. Larissa Luz tem se consolidado no Brasil como uma grande representante da música negra contemporânea, tendo, inclusive, seu último disco – “Território Conquistado”, sido indicado ao Grammy Latino. Larissa busca agora ampliar fronteiras para desenvolver seu trabalho e sua luta por maior equidade de gênero e de etnia. Em seu novo trabalho, Trovão, Larissa constrói um ritual Baile que propõe conexão do sublime com o terreno, atualizando mitos yorubás e conduzindo um encontro entre som e movimento na pista. Sinestesia, ancestralidade e música eletrônica!
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Worldbeat
Afrobrasileiro
Electro
Descripción
A proposta consiste na circulação da artista Larissa Luz, pelos países de Portugal e Espanha. Larissa Luz tem se consolidado no Brasil como uma grande representante da música negra contemporânea, tendo, inclusive, seu último disco – “Território Conquistado”, sido indicado ao Grammy Latino. Larissa busca agora ampliar fronteiras para desenvolver seu trabalho e sua luta por maior equidade de gênero e de etnia. Em seu novo trabalho, Trovão, Larissa constrói um ritual Baile que propõe conexão do sublime com o terreno, atualizando mitos yorubás e conduzindo um encontro entre som e movimento na pista. Sinestesia, ancestralidade e música eletrônica!
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Música

Semana Tum Tum de Música
segunda edição da Semana Tum Tum de Música, ocorrerá em Caxias do Sul, entre os dias 10 e 16 de fevereiro de 2020, na Uniftec. Esta é uma ação que reflete o que está acontecendo na contemporaneidade da indústria criativa, com foco na música, na produção cultural e no empreendedorismo. Durante sete dias, a cidade vai respirar música e cultura, com destaques nacionais, internacionais e locais da música popular e do empreendedorismo criativo estarão na cidade, numa maratona por meio de oficinas, palestras, intervenções musicais e shows.
Ver detallesSemana Tum Tum de Música
Descripción
segunda edição da Semana Tum Tum de Música, ocorrerá em Caxias do Sul, entre os dias 10 e 16 de fevereiro de 2020, na Uniftec. Esta é uma ação que reflete o que está acontecendo na contemporaneidade da indústria criativa, com foco na música, na produção cultural e no empreendedorismo. Durante sete dias, a cidade vai respirar música e cultura, com destaques nacionais, internacionais e locais da música popular e do empreendedorismo criativo estarão na cidade, numa maratona por meio de oficinas, palestras, intervenções musicais e shows.

Graúna Produções
Com base na cidade de Niterói-RJ, região metropolitana do Rio de Janeiro, a Gráuna tem experiência com circulação de bandas, venda de shows, produção de festivais e participação em feiras nacionais e internacionais. Desde 2015, escreve e desenvolve projetos para editais de cultura, realiza o agenciamento e a gestão de carreira de artistas da cena independente brasileira, com produção de shows realizadas em todas as regiões do Brasil.
Ver detallesGraúna Produções
Descripción
Com base na cidade de Niterói-RJ, região metropolitana do Rio de Janeiro, a Gráuna tem experiência com circulação de bandas, venda de shows, produção de festivais e participação em feiras nacionais e internacionais. Desde 2015, escreve e desenvolve projetos para editais de cultura, realiza o agenciamento e a gestão de carreira de artistas da cena independente brasileira, com produção de shows realizadas em todas as regiões do Brasil.

William Coelho
Doutorando e mestre em Musicologia e bacharel em Regência pela USP, foi bolsista do Wind Conducting Symposium (Canadá), Festival de Campos do Jordão, Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Festival Internacional de Campos-RJ. Foi diretor do Conservatório de Alfenas-MG, regente titular do Coro da Universidade Federal de Alfenas, regente assistente do Coral da ECA-USP e da Orquestra de Câmara da ECA-USP, regente do Coral VivaVoz e do Coral da UFJF e professor de Regência Coral, Harmonia, Percepção Musical e Contraponto na Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. É professor de Canto Coral no Instituto de Artes da UNESP, de Regência Coral na Pós-graduação da Faculdade Paulista de Artes e Regência Orquestral na Academia de Regência da OSESP. Como violista atua no sexteto Clio de música antiga e no quarteto Pau-Brasil. É autor do Guia Didático para Cordas do Projeto GURI, regente titular do Conjunto de Música Antiga da USP, regente titular do Madrigal Anhum, regente convidado da Orquestra Sinfônica da USP, da Orquestra Sinfônica de Piracicaba e maestro preparador do Coro da OSESP. Foi finalista do Prêmio Jovem Talento 2019 da Revista Concerto
Ver detallesWilliam Coelho
Barroca
Clásica-Románticista
Descripción
Doutorando e mestre em Musicologia e bacharel em Regência pela USP, foi bolsista do Wind Conducting Symposium (Canadá), Festival de Campos do Jordão, Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Festival Internacional de Campos-RJ. Foi diretor do Conservatório de Alfenas-MG, regente titular do Coro da Universidade Federal de Alfenas, regente assistente do Coral da ECA-USP e da Orquestra de Câmara da ECA-USP, regente do Coral VivaVoz e do Coral da UFJF e professor de Regência Coral, Harmonia, Percepção Musical e Contraponto na Universidade Federal de Juiz de Fora-MG. É professor de Canto Coral no Instituto de Artes da UNESP, de Regência Coral na Pós-graduação da Faculdade Paulista de Artes e Regência Orquestral na Academia de Regência da OSESP. Como violista atua no sexteto Clio de música antiga e no quarteto Pau-Brasil. É autor do Guia Didático para Cordas do Projeto GURI, regente titular do Conjunto de Música Antiga da USP, regente titular do Madrigal Anhum, regente convidado da Orquestra Sinfônica da USP, da Orquestra Sinfônica de Piracicaba e maestro preparador do Coro da OSESP. Foi finalista do Prêmio Jovem Talento 2019 da Revista Concerto
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