Categoria: Notícias gerais

  • Os conjuntos infantis da “Associação Civil Musineira” (Argentina) e “O Barco Escola de Música” (Uruguai) apresentam seu trabalho sobre a “África do Sul Canción Antigua” de Rubén Rada

    Os conjuntos infantis da “Associação Civil Musineira” (Argentina) e “O Barco Escola de Música” (Uruguai) apresentam seu trabalho sobre a “África do Sul Canción Antigua” de Rubén Rada

    A “Associação Civil Musineira” (Argentina) com a co-participação da “O Barco Escola de Música” (Uruguai) apresentan o projeto “Vídeo Participativo – Ensamble Infantil”. Este projeto consiste na produção de um vídeo da canção “África do Sul Canção Antiga” de Rubén Rada, feita em um conjunto virtual por estudantes de ambas as instituições com o objetivo de apoiar a disseminação das raízes afro-americanas e incentivar a integração em um espaço de pertencimento e inclusão social.

     

    A primeira apresentação acontecerá no Día da Música na Fundación Juanito (Amenábar 372, Colegiales, Ciudad Autónoma de Buenos Aires).

     

    22 de novembro 19 hs. (horário da Argentina e Uruguai).

    https://instagram.com/musineira?igshid=YmMyMTA2M2Y=

    https://www.facebook.com/MusineiraEscuelaArgentinaDeMusicos

    https://youtube.com/channel/UC7HDd4hM8Ad-hbzbKF-pkrw

  • O grande violonista mexicano Manuel Rubio apresenta o Primeiro Concerto para Violão e Orquestra do século XX, composto por seu compatriota Rafael Adame.

    O grande violonista mexicano Manuel Rubio apresenta o Primeiro Concerto para Violão e Orquestra do século XX, composto por seu compatriota Rafael Adame.

    Este é um projeto de pesquisa no qual será feita a primeira gravação internacional para dar a conhecer o Primeiro Concerto para Violão e Orquestra do século XX – chamado Concierto Clásico – de Rafael Adame (nascido em Autlán de Navarro, 1906 e falecido na Cidade do México em 1963). Este concerto (1930) precede dois importantes concertos de violão: o do italiano Mario Castelnuovo-Tedesco (1939) e o do Concierto de Aranjuez (1939-40) de Joaquín Rodrigo. Será realizada a primeira gravação e reimpressão eficiente da partitura do Primeiro Concerto para Guitarra e Orquestra de Adame. Este projeto resgata uma obra de grande valor histórico com pouca difusão e pouco conhecimento no mundo musical.

     

    O “Concierto Clásico” de Rafael Adame (1904-1963), México, consiste em três movimentos: I Allegro moderato, II Adagio “estilo canção mexicana” e III Allegretto scherzando.

     

    Manuel Rubio nasceu na Cidade do México, em uma família de músicos. Como solista, ele tem um amplo repertório que vai desde a música renascentista até obras para violão de compositores contemporâneos dos mais diversos estilos e gêneros. Grande parte de seu esforço tem sido dedicado à música de compositores mexicanos e latino-americanos. Seu interesse pela música de câmara também o levou a executar um repertório variado com voz, flauta, violino, duetos de violão e quartetos de cordas, assim como repertório para violão e orquestra. Sua estréia internacional foi em 1989 no Slosberg Music Center em Waltham, Massachusetts, EUA. Ele é formado pelo Studio of Guitar Arts e pelo Conservatório de Música de Boston, onde recebeu as maiores honras. Participou da edição do “Concierto clásico para guitarra y orquesta” do compositor mexicano Rafael Adame para as prestigiosas Edições Orphée. Foi convidado para o Festival Internacional de Guitarra Ciutat de Torrent em Valência, Espanha, para realizar a estréia européia desta obra com a Orquestra Sinfónica de Valência; também se apresentou com a Orquestra Sinfónica de Morelos, Orquesta de Cámara de Morelos, Orquesta de Cámara de Yucatán e a Orquesta Sinfónica de Yucatán.

     

    Ele tem sido apresentado em programas como People & Arts, além de suas apresentações anuais para rádio e televisão nacional no México, Brasil, Espanha e EUA. Desde 2001 é presidente e membro do júri das mais importantes competições nacionais e internacionais de violão, incluindo a Guitar Foundation of America. Desde 2010, ele fez uma turnê pela Espanha com grande sucesso como solista e duo de violões com graduados da ESAY, onde realizou mais de 100 recitais para peregrinos no Caminho de Santiago de Compostela.

     

    Durante sua estada na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, ele se apresentou nos principais festivais de violão onde ofereceu master classes e estreou várias obras de compositores mexicanos.

    Em 2018 ele ganhou o cargo de professor na Escola Superior de Artes de Yucatán. Em 2021 apresentou o recital de encerramento do III Festival Internacional de Violão FIVES e Mauricio Oliveira em São Paulo, Brasil, como solista e membro do júri. Recentemente participou do Cebu International Guitar Music Festival “Kinablit” na República das Filipinas, sendo convidado a retornar àquele país e participar de vários festivais na Ásia com destaque para Yilan, Taiwan, Singapura, além de retornar à Europa, América do Sul e EUA.

     

    Manuel Rubio toca os violões dos luthiers Abel García do México e do americano Frederick Sheppard e é patrocinado pela empresa francesa de cordas Savarez. Desde 2019 ele faz parte do Sistema Nacional de Creadores Escénicos do Fundo Nacional para a Cultura e as Artes do México.

     

     

    22 de novembro nas principais plataformas digitais (Spotify, Youtube, Apple Music, Tidal, Amazon, Sound Cloud, Youtube Music, Deezer, Qobuz, Napster).

    https://open.spotify.com/artist/3yM8udf1c9f7sdeph5ZBjJ

    https://www.facebook.com/manuelrubioguitar/

  • From Peru Buh Records apresenta “Creación de la Tierra” – Ecos palpitantes de Jacqueline Nova: Música eletroacústica e instrumental

    From Peru Buh Records apresenta “Creación de la Tierra” – Ecos palpitantes de Jacqueline Nova: Música eletroacústica e instrumental

    Jacqueline Nova (Ghent, Bélgica, 1935 – Bogotá, Colômbia, 1975), uma figura representativa da música de vanguarda colombiana, desenvolveu um importante trabalho dentro do campo da música eletrônica e instrumental, bem como em formas interdisciplinares.

     

    O presente álbum “Creación de la Tierra” – Ecos palpitantes de Jacqueline Nova: Música electroacústica e música instrumental (1964-1974)¸ com curadoria e pesquisa da compositora colombiana Ana María Romano G., reúne suas obras mais importantes em eletroacústica: Creación de la tierra (1972), Oposición-Fusión (1968) e Resonancias 1 (1968-69), assim como a música para o filme Camilo el cura guerrillero (1974), composto durante sua estadia no Centro Latinoamericano de Altos Estudios Musicales (CLAEM) do Instituto Torcuato Di Tella, Buenos Aires, assim como no Estudio de Fonología da Universidad de Buenos Aires. A compilação também inclui as obras instrumentais Omaggio a Catullus (1972-1974), Transiciones (1964-1965) e Asimetrías (1967), nas quais ele explora a aleatoriedade, as possibilidades timbrais ou o encontro entre os meios acústicos e eletrônicos.

     

    O interesse em explorar a voz humana, e o trabalho interdisciplinar com as artes visuais, foram alguns dos aspectos que definiram o trabalho de Jacqueline Nova. Nova desafiou um ambiente conservador e sobreviveu na solidão, em uma prática associada pelo preconceito como uma realização masculina, foi uma mulher que consolidou o uso de tecnologias na música colombiana. Jogadas arriscadas que infelizmente vieram a um custo elevado: Nova foi rebaixada na época, mas seus ruídos conseguiram abalar e questionar as zonas de conforto do meio musical colombiano”.

     

    “Creación de la Tierra” – Ecos palpitantes de Jacqueline Nova: Música electroacústica e instrumental (1964-1974) é lançado através da Buh Records, em todas as plataformas digitais e em uma edição dupla em vinil, limitada a 300 exemplares, inclui um livreto com amplas informações escritas por Ana María Romano.

     

    18 de novembro. Lançamento virtual

     

    21 de novembro 16:00 hs. Apresentação virtual do album Creación de la tierra: Ecos Palpitantes de Jacqueline Nova.

     

    22 de novembro 16:00 hs. Discussão virtual sobre compositoras e música eletrônica na América Latina.

     

    https://www.facebook.com/buhrecords

    https://www.instagram.com/buhrecords/

    https://www.youtube.com/buhrecords

    https://buhrecords.bandcamp.com/

  • Do Paraguai, Mulheres Fazendo Eco lança seu podcast: Las Violetas (As Violetas)

    Do Paraguai, Mulheres Fazendo Eco lança seu podcast: Las Violetas (As Violetas)

    Las Violetas é o podcast da Mulheres Fazendo Eco, no qual será realizada uma série de cinco conversas com líderes e gerentes culturais e artísticos para refletir sobre a indústria musical. Todos os episódios estarão disponíveis a partir de 19 de outubro nas plataformas: Âncora, Spotify, Apple Podcast, entre outros.

     

    Este podcast será apresentado por Amanda Chamorro e Pamela Ruiz Díaz, co-criadoras de Mulheres Fazendo Eco. As convidadas são Verónica Barreto (Paraguai), musicista e gerente cultural e promotora do espaço cultural Migrante; Paula Rivera (Argentina), diretora de criação e ex-vice-presidente do INAMU; Gabriela Lena (Chile), coordenadora de Chilemúsica; Malfi Dorantes (México), diretora da MalfiCo e Mavi Martínez Vrignaud (Paraguai), podcaster, jornalista cultural do ABC Color e membro da REDPEMIB; e Natalia San Juan (Uruguai/Espanha), fundadora da Femnøise. Las Violetas terá também a participação especial de Catalina Valencia Tobón (Colômbia), Secretária de Cultura, Recreação e Esportes; e Enrique Escobar (Paraguai), Diretor Executivo da FONDEC e vice-presidente da IOV Paraguai.

     

    Entre os temas a serem discutidos estão a reflexão sobre ser mulher e ser músico no Paraguai, a importância das conexões criativas e dos mercados musicais, o papel da comunicação na cultura e o papel da gestão cultural no setor público para a articulação de redes culturais. Além disso, será discutida a construção coletiva na música e o autocuidado das mulheres que fazem parte dela.

     

    Mulheres Fazendo Eco é o primeiro diretório de mulheres e identidades dissidentes, líderes de projetos musicais e aqueles que trabalham na indústria musical no Paraguai (produtores, gerentes, engenheiros de som, gerentes, entre outras funções).

     

    Este projeto nasceu da necessidade de encontrar, colaborar e conhecer todas as mulheres que trabalham dentro do ecossistema musical do Paraguai. Foi lançado como um diretório virtual e está disponível para que mais artistas e protagonistas da cena musical possam se unir e mostrar seus talentos.

     

    A partir de 19 de outubro

    mujereshaciendoeco@gmail.com

    www.mujereshaciendoeco.com

  • Artistas do Uruguai, Argentina e Brasil se encontram na “Música Latinoamericana – de lo académico a lo popular”

    Artistas do Uruguai, Argentina e Brasil se encontram na “Música Latinoamericana – de lo académico a lo popular”

    Juntamente com artistas do Uruguai, Argentina e Brasil, o projeto levará o público a recriar imagens de igrejas, salões e ruas do tempo dos missionários jesuítas que chegaram à América no século XVII até a música acadêmica e popular dos séculos XX e XXI, onde as fusões de ritmos que representam as diferentes populações migrantes da Nova América são evidentes, juntamente com paisagens sonoras de grande variedade timbral, tanto por sua fase composicional como pelas características dos ritmos de cada país.

     

    “A música na América Latina – do acadêmico ao popular” segue um longo caminho cujo objetivo é olhar para os diferentes cenários culturais que a música tem sido capaz de criar ao longo de quatro séculos, cenários cuja heterogeneidade e diversidade – resultado da inesgotável riqueza criativa dos seres humanos – nunca foram subjugados.

     

    Começa com uma palestra introdutória da luthier Marianne Lilian Pérez Robledo, que fará uma apresentação sobre o ciclo, bem como sobre os instrumentos que serão utilizados nos concertos.

     

    O primeiro concerto apresenta o binômio “culto-popular”, entrelaçando-se nas melodias do programa que têm sua origem no puramente popular, tais como o chamamé Merceditas. Nives Dearmas (cravo) e José A. Rodríguez (flauta) pretendem quebrar o preconceito de exclusão mútua que surgiu em torno deste termo através de páginas musicais que remontam às missões jesuítas das colônias americanas no século XVIII pelo compositor Doménico Zípoli, às raízes folclóricas dos ritmos do Brasil, Argentina e Uruguai. Os ritmos do compositor brasileiro Ernesto de Nazareth – considerado o maior expoente da música popular brasileira e precursor da música erudita nacional – também se destinam a estabelecer as conexões entre o binômio “culto-popular” acima mencionado.

     

    Continuando com este pequeno ciclo de concertos, as primeiras décadas do século XIX na América Latina são musicalmente ilustradas. Ana Paula Segurola (pianoforte), Mercedes García Blesa (voz), e Gabriel Schebor (violão clássico-romântico), dão vida a inúmeras canções publicadas em compilações de Madri nas décadas de 1820-30. A música que animava os encontros sociais, tanto nos palcos como nos salões do mundo hispânico, alternava entre estas canções e danças da moda: “Contradanza”, “Minuet”, “Fandango”, “Polaca”…. E do mundo português eles apresentaram a “modinha”, e o “lundu”, testemunhando o complexo movimento de intercâmbio cultural entre Brasil e Portugal.

     

    Marcos Dalmacio, por sua vez, apresenta em seu programa a “vida dupla” do violão: em eventos populares, e nos salões da aristocracia, do ponto de vista de compositores como Villa-Lobos (Brasil); Agustín Barrios (Paraguai), Antonio Lauro (Venezuela), entre outros. O programa escolhido mostra o instrumento desde a música das ruas desses países, através de sua expressão folclórica, até a música do século XXI.

     

     

    19 e 20 de novembro

  • Chocolate Remix da Argentina e Niña Dioz do México apresentam uma prévia de seu novo EP “Vente Cariña”

    Chocolate Remix da Argentina e Niña Dioz do México apresentam uma prévia de seu novo EP “Vente Cariña”

    “Vente Cariña” é um projeto que une as duas rappers que mais desafiaram os estereótipos da música urbana latino-americana: Niña Dioz & Chocolate Remix. Elas uniram forças durante a pandemia para criar esta EP sob a produção de Ulises Lozano (Kinky, Neoperreo). Há 4 faixas que fundem reggaeton, global bass, cumbia e outros ritmos latino-americanos que tratam de temas que elogiam a amizade e os laços de afeto.

     

    O projeto surgiu enquanto ambas estavam presas à procura de maneiras de permanecer criativas durante o confinamento. Impulsionadas pela admiração mútua, se puseram a trabalhar sem hesitar e recrutaram Ulises Lozano “El Licenciado” para dar vida à produção musical. Gravado entre as sessões Zoom, conectando Los Angeles, Cidade do México e Buenos Aires, um projeto que une duas das mais emocionantes rappers femininas da cena queer latino-americana.

     

    CHOCOLATE REMIX Projeto de reggaetón e rap latino da rapper e produtora argentina Romina Bernardo. Ela surgiu com a intenção de recuperar um gênero historicamente caracterizado por seu conteúdo sexista, a partir de uma perspectiva queer-feminista. Sua proposta aproveita o forte conteúdo sexual inerente a este estilo musical e o recria abordando temas tabu como o prazer e a sexualidade das mulheres; ela também denuncia várias questões que freqüentemente afetam as mulheres e as pessoas LGBTTIQ, tais como discriminação, censura e violência. Ela foi escolhida pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo em seu gráfico anual de 2017.

     

    NIÑA DIOZ Carla Reyna, mais conhecida como Niña Dioz, está acostumada a romper barreiras há mais de uma década; ela esculpiu um nicho em uma cena hip-hop predominantemente masculina no México, sendo a primeira rapper abertamente queer. Acompanhada por batidas extravagantes e um estilo único de entrega de suas letras, ela se tornou uma das artistas mais empolgantes da cena urbana latino-americana. Isto lhe valeu o respeito de seus pares, colaborando com artistas locais como Plastilina Mosh, Toy Selectah, Instituto Mexicano del Sonido e compartilhando etapas com artistas internacionais como Bomba Estéreo, Mala Rodriguez, M.I.A, Anderson Pak, entre outros. Sua música tem sido apresentada em vários filmes e séries de TV, como Ozark, The Unforgivivable e Insecure. Sua canção “Primero” faz parte da trilha sonora do videogame FIFA 2021.

     

     

    Lançamento: 18 de novembro em todas as plataformas

  • Festival Internacional de Hip-Hop Ármate De Arte da Colômbia apresenta Ndaipori Frontera do Paraguay

    Festival Internacional de Hip-Hop Ármate De Arte da Colômbia apresenta Ndaipori Frontera do Paraguay

    O Festival Internacional de Hip-Hop Ármate De Arte em Ibagué, Colômbia, apresenta uma série de vitrines online, produzidas por Ndaipori Frontera do Paraguai. Artistas importantes da cena hip hop e da música urbana paraguaia participarão desta série de encontros distribuídos em três datas. Vão participar os rappers Tekovete e Novique Mc, bem como as cantoras RnB Raven e Emi Olazar. Todos os projetos serão acompanhados pelo grupo instrumental Guerrilla Soul Experimento, grupo de referência na cena  paraguaya.

    Ndaipori Frontera, é um bloco de artistas do Paraguai, que através de diversas expressões artísticas, administram e promovem espaços de ensino e diverção, através da música com identidades próprias dentro de uma cena alternativa.

    O Festival Internacional de Hip Hop Ármate de Arte, em Ibagué, Colômbia, é uma plataforma de formação, criação, divulgação, circulação e articulação de processos e conteúdos artísticos focados na cultura Hip Hop. Surgiu em 2006 como uma iniciativa de artistas e gestores da cultura Hip Hop da Cidade de Ibagué e do Departamento de Tolima.

     

    17 de novembro 18:00 COL / 16:00 PY, Tevokete

    25 de novembro 18:00 COL / 16:00 PY, Raven

    02 de dezembro – 18:00 COL / 16:00 PY, Novique MC Feat EMI

    https://www.facebook.com/FESTIVALARMATEDEARTE/

    https://www.facebook.com/Ndaipori-Frontera-555208124987842/

    https://www.youtube.com/channel/UCR4Wt14H2c_jFKNjonXxeWQ

  • Encontro Warmi Sikuris e Warmi Lakitas na Latinoamérica

    Encontro Warmi Sikuris e Warmi Lakitas na Latinoamérica

    O “Encontro Warmi Sikuris e Warmi Lakitas na América Latina” nasceu com o objetivo de tornar visível e articular o trabalho das mulheres e dissidentes sikuris e lakitas, enfatizando sua contribuição para a comunidade e reforçando questões vitais como o empoderamento de mulheres, meninas, adolescentes e da população LGTBIQ+ por meio da cultura, música e arte, para gerar identidade. O encontro será realizado com as comunidades de warmi sikuris e warmi lakitas do Peru, Chile, Argentina e Bolívia, e abordará oficinas virtuais e presenciais, exposições de pesquisa, exibições de documentários e apresentações musicais.

     

    A origem deste encontro está nos laços tecidos desde 2020, onde 8 comparsas de mulheres do sopro se contataram virtualmente pela primeira vez a partir da necessidade de conhecer outras mulheres ligadas à música e ancestralidade dentro de Abya Yet the. Este contacto deixou-lhes experiências comuns, uma vontade de se conhecerem, tocarem ao vivo e trocarem repertório, razão pela qual nasceu esta terceira versão do encontro, que permitirá a sua primeira versão mista (em virtual e presencial).

    17 de novembro, 19h Workshop Sikuris na Modalidade Virtual.

    30 de novembro, 19h Apresentação da pesquisa

    Mais informações em warmisikuris@gmail.com

  • A rapper mexicana Ximbo apresenta “Rota Mexicolômbia”

    A rapper mexicana Ximbo apresenta “Rota Mexicolômbia”

    A Rota Mexicolômbia é um projeto de gravação com pesquisa prévia, experimentação e criação musical através da fusão de gêneros e interação artística. O resultado é um EP em colaboração com o Bungalo Dub e Bhajan. A coleção de canções Ruta Mexicolômbia consiste em 8 faixas nas quais o folclore colombiano é fundido com música eletrônica global (hip hop, reggae, dub), através do rap, uma forma animada de comunicação, cheia de caráter local e de rua.

     

    O álbum valoriza o patrimônio imaterial do México e da Colômbia: tradição oral, cumbia, currulao e os temas comuns que acontecem nas ruas, enfatizando as questões sociais.

     

    2022 tem sido um ano de sucesso e produtivo para a rapper mexicana Ximbo. Ela se apresentou em vários palcos, começando o ano no lendário festival SXSW e encerrando com sua participação no Festival Marvin, mas não sem antes aparecer em inúmeros eventos, alguns tão importantes como o show de abertura e encerramento da cerimônia de premiação “Ariel” ao lado de Vivir Quintana e Leiden.

     

    Ximbo exibe uma ampla gama de nuances em sua voz e viaja do rap cru às harmonias e melodias que flertam entre folclore, pop indie e reggae. A fórmula secreta de combinar seu talento e experiência com a maestria e o som icônico do Bungalo Dub, além do conhecimento do folclore de Bhajan, tocando instrumentos tradicionais e tenacidade na co-autoria, resulta na criação de canções únicas com fusões que produzem resultados emocionantes como trap de gaita ou cumbia-dub.

     

    Disponível a partir de 15 de novembro

    www.soundcloud.com/ximbo

    www.youtube.com/ximbomusic

  • Chega uma prévia do “Encuentro Amalia – Gardel”, o trabalho entre artistas argentinos e portugueses que entrelaça os mundos de Amalia Rodríguez e Carlos Gardel

    Chega uma prévia do “Encuentro Amalia – Gardel”, o trabalho entre artistas argentinos e portugueses que entrelaça os mundos de Amalia Rodríguez e Carlos Gardel

    O Projecto Encontro Amália/Gardel, consiste na gravação de um álbum musical de homenagem a estas figuras emblemas do Fado e do Tango. O disco terá como voz principal Karina Beorlegui, que tem vindo a fazer desde há 22 anos um cruzamento entre os dois géneros. A produção musical será em co-participação entre Nacho Cabello (Argentina) e Ricardo Martins (Portugal). Será gravado e terá convidados fadistas e tangueiros dos dois países.

     

    O Tango e o Fado foram nomeados Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Ambos os géneros têm muito em comum desde a sua génese relacionado com a cultura urbana de ambos os portos de Lisboa e Buenos Aires, Coimbra e Montevideo. As influências de migrações e exílios, tripulantes e marinheiros de passagem, pescadores, subúrbios e boémia poética forjaram-nos até à mesma época e como um espelho, sobreviveram mesmo com o avance de todas as outras expressões musicais, passando até por momentos de certa letargia, ressurgindo há cerca de 20 anos com novos expoentes e intérpretes, compositores e poetas, surgindo até ao redor deles uma indústria cultural até ao mundo de hoje.

     

    Amália Rodrigues, sabe-se que era admiradora de Carlos Gardel. Gostava dos seus tangos, como por exemplo “Arrabal Amargo” e “Cuesta Abajo” e começou a sua juventude cantando as suas canções entre fado e fado para admiração de quem a escutava. Gardel morreu num trágico acidente em Medellín em 1934 e Amália, mais jovem, viveu até ao ano de 1999 transformando-se numa figura de igual magnitude. Este disco tenta realizar um encontro musical imaginário através dos jovens intérpretes.

     

    Duas das canções do álbum já podem ser ouvidas: “Caprichosa” fado de Froilan Aguilar,que fora cantado por Gardel, nesta versão com a participação de Hernán Cucuza Castiello e “Yira Yira” de E. S. Discépolo.

     

    https://orcd.co/xbxemgk