Categoria: Notícias gerais

O Festival de Música e Dança Nativa coloca a província de Calca, Capital do Vale Sagrado dos Incas, no mapa mundial dos festivais mais originais e de qualidade do que é conhecido como World Music, buscando posicionar a província de Calca dentro dos melhores destinos turísticos do Peru, com abundante cultura viva, bem como o desenvolvimento do Centro arqueológico de Huchuy Qosqo como atração principal.

O Festival busca a integração e intercâmbio entre artistas, intelectuais e público local, reunindo expoentes nacionais e internacionais de reconhecida trajetória junto a outros novos com a mesma boa qualidade.

Nas palavras de Ricardo Antonio Silva Rivas, músico e gestor cultural peruano criador do festival: “Um dos aspectos mais importantes do festival é seu caráter de encontro para que os artistas se conheçam, conheçam as culturas que representam e estabeleçam um vínculo para a frente”.

Afrodisiaco comemora o dia do nascimento de Víctor Jara com a versão panamenha de uma das canções mais belas do icônico artista latino-americano. Deixa a vida voar em chave de tambor atravessao’, é uma produção da banda panamenha Afrodisíaco junto aos músicos chilenos de Comprovisation Project que recolhe o sentimento de amor profundo de Víctor Jara e o emite com feeling “neopanameño”. A versão original da canção é do ano 1966.

Tatiana Ríos e Miroslava Herrera, gestoras da banda Afrodisíaco, propuseram a Comprovisation Project trocar canções e cultura. Billy Herron, produtor do FolkLab Studio, estava encarregado da produção em todas as suas fases, facilitando a tradução de chaves culturais para sons e ritmos. O desafio era sentir a canção e dar-lhe um contexto próprio.

O piano magistral de Luciana García foi a base da criação da nova versão. García é uma talentosa pianista formada pela Escola Moderna do Chile. Orión Morales, educador musical, guiou o processo colaborativo. Eric Blanquicet entrega na percussão um ritmo atravessado’ muito sensual marcando o baixo fundo de Ariel “Chombin” Turner. Para contribuir a esse sabor panamenho, o projeto convidou a violinista Chelín Núñez a somar sua interpretação.

O engenheiro de som Vicente Ríos deu os toques mágicos na mistura. O lançamento de “Deixa a vida voar” está acompanhado de um video realizado por Luis Cantillo. O gráfico que representa esta versão de “Deixe a Vida Voar” foi criado pela artista Jennifer Morales.

Esta canção é o segundo single do projeto PUENTE. O primeiro foi a canção Desaparecidas, uma versão da canção Desaparecimentos de Ruben Blades. Foi parte da campanha #letrascontralaviolência do UNFPA.

“Dedicamos esta interpretação a todos os que sonham na América Latina e cantamos para encher de esperança os que sofrem e sonham com justiça e alívio”, explica Miroslava Herrera, vocalista de Afrodisíaco.

O lançamento é realizado para destacar o aniversário do nascimento de Víctor Jara, 28 de setembro. “Jara é o símbolo da resiliência do povo chileno diante da ditadura, um sentimento que esta nova versão busca despertar em todos que a escutem”.

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Maíz Negro é um coletivo de jovens músicos e bailarinos mexicanos dedicados ao estudo, execução e promoção de músicas e danças do oeste africano, bem como de Cuba, Brasil e México. Esta proposta interdisciplinar nasce com a intenção de entreter um espetáculo colorido e cheio de matizes, uma mestiçagem feita experiência visual e musical.

Têm uma carreira profissional de mais de 15 anos. Eles fizeram várias viagens de estudo para compreender as expressões artísticas praticadas em seus contextos tradicionais originais. Assim também ampliam sua formação artística com estudos individuais em diversos gêneros que complementam sua bagagem.

Eles foram apresentados em vários fóruns e festivais do México. Compartilharam exposições fotográficas, documentários, conversas e oficinas de dança e percussão em muitas cidades do México, América Latina e Europa. Além disso, reforçaram seu compromisso com a reivindicação e dignificação da raiz afro no México, produzindo seminários, concertos, mostras e festivais internacionais com professores originários.

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“Creio que a tradição do gênero é inovar”, diz Daniel Ruggiero, marcando uma declaração de princípios sobre o tango como gênero em constante evolução.

Daniel Ruggiero tem se desempenhado como bandoneonista e arranjador na Argentina e no exterior trabalhando, entre outros, com artistas como Raúl Lavié, Guillermo Fernández, Atilio Stampone, José Colángelo e Julia Zenko, além de atuar com diversas orquestras sinfônicas. Formou o Quasimodo Trio, com o qual gravou seu primeiro disco e realizou três turnês pela Europa, onde registrou seu segundo CD, Amsterdã; e editou seu terceiro trabalho, Acontrayumba. Em 2013 estreou no Festival de Tango de Buenos Aires seu Duplo Concerto para violino, bandônio e orquestra de cordas, junto ao violinista Matías Grande e à Orquestra de Cordas Elvino Vardaro. É filho de Osvaldo Ruggiero (1922-1994), outro bandoneonista de grande presença na tradição do tango que integrou a Orquestra de Osvaldo Pugliese.

Depois de seu primeiro disco solista, “Bandônio é Cultura” (2017) -que inclui novos arranjos e composições-, o músico e docente nascido em 1979, lançou seu segundo disco solista, “Bandônio de concerto”, um trabalho que busca contribuir com um novo olhar no instrumento e no gênero, conjugando a música acadêmica e o tango onde a voz do bandônio se escuta à frente de uma sinfônica, explorando em todas as possibilidades sonoras do instrumento. O novo álbum é composto por duas obras cada uma de três movimentos: a primeira, “Bando e banda”, é um concerto para bandônio e ensamble orquestral; e a segunda, “De nácar”, é um duplo concerto para dois bandônios com orquestra de cordas e marimba. Com este trabalho encerra uma etapa compositiva que é resultado de anos de estudo na direção orquestral.

Convidado como compositor, arranjador e bandonionista ao Festival Internacional de violas Interviolas da cidade de Bogotá, Colômbia, Daniel Ruggiero estreará sua obra “Imagens” para viola e bandônio.

Interviolas é um espaço criado em 2010 com a finalidade de acolher toda a comunidade de violistas colombianos e latino-americanos; desde então o festival se realiza a cada dois anos no Conservatório de Música da Universidade Nacional da Colômbia. Ele oferece uma variedade de aulas e workshops sobre temas práticos e enriquecedores, reunindo um painel nacional e internacional de violonistas distintos e realizando concertos em reconhecidos auditórios da cidade.

Quinta-feira, 2 de Outubro, 15:00. (Horário da Colômbia), Bogotá, Colômbia
Sexta-feira, 3 de Outubro, às 17h00. (Horário da Colômbia), Bogotá, Colômbia

Diane Denoir é uma referência imprescindível quando se fala de música popular e de vanguarda uruguaia. É por antonomásia a pioneira da canção urbana. Começa como cantora nos vanguardistas Concertos Beat no prestigioso Teatro Solís de Montevidéu, junto a um trio liderado pelo grande Eduardo Mateo, sendo a única mulher a conformar a importante corrente musical de Candombe Beat no final dos anos 60 propondo um repertório que reunia bossa-nova, chanson française, temas de Boris Vian, rock e poemas musicais.

O fato de trabalhar ao lado de Eduardo Mateo, que compôs para ela muitas canções que hoje se tornaram clássicas (Hoje eu te vi, Essa tristeza, Melhor eu vou) potencializou notoriamente sua presença e originalidade nos cenários.

Sua inconfundível voz a transformou em uma cantora de culto não só em seu país mas também na Argentina, Japão, Estados Unidos e Espanha.

Por outro lado, várias de suas composições transcenderam fronteiras, como é o caso de “Como um pássaro livre” em co-autoria com Adela Gleijer, que percorreu o mundo através da voz inigualável de Mercedes Sosa.

Diane Denoir tem musicalizado vários poetas latino-americanos, mas é significativa a sua relação próxima com Mario Benedetti que ao longo de sua estreita amizade dedicou-lhe vários poemas especialmente, alguns deles que fazem parte de seu repertório.

Em sua apresentação em Barcelona, Diane Denoir será acompanhada por um trio de músicos virtuosos. Em arranjos, direção musical, guitarra e baixo, Daniel Lobito Lagarde, de ampla e reconhecida trajetória, integrante de Totem, grupo icônico do candombe beat; na percussão, Alvarito Pérez; e no contrabaixo e baixo, Antonino Restuccia.

Quinta-feira 30 de setembro às 19:30 hs: oficina de candombe, candombe beat e jazz candombe no Ateneu Flor de Maig (c/ Dr. Trueta 195. Barrio del Poble Nou. Barcelona).

Sexta-feira 1 de outubro, 20:00 hs: concerto em Casa Amèrica Catalunya. .

Acompanhando e sempre com a intenção de estar perto de todo o setor musical ibero-americano, o Conselho Intergovernamental Ibermúsicas comunica que decidiu prorrogar a data de fechamento de nossas convocatórias “Ajudas ao setor musical em modalidade virtual 2021” e “Prêmio Ibermúsicas de composição e estréia de obra 2021” por mais quinze dias, sendo a nova data para o fechamento das mesmas na sexta-feira 15 de outubro às 23:59 segundo o fuso horário dos respectivos países que integram nosso Programa.

A Unidade Técnica Ibermúsicas continuará durante estes 15 dias a inteira disposição das e dos postulantes com o fim de assessorá-los, orientá-los e acompanhá-los no processo de postulação.

Todas e todos os que fazemos Ibermúsicas lhes desejamos os maiores êxitos na apresentação das vossas propostas.

Trata-se de sessões de formação específicas de caráter fechado com inscrição prévia com custos mais que acessíveis. Os eixos temáticos que se abordarão nas sessões de formação são: “A circulação da música na atualidade”, “O mundo editorial e as sincronizações”, “Criptomonedas, Contratos inteligentes e NFTs”, “Comunidades em linha e mercado digital”, “Processos Associativos e Gremialismo na Música”.

Este projecto, que foi lançado em 2020 como resultado do contexto de confinamento mundial produzido pela pandemia do COVID 19, teve uma duração de 13 sessões abertas ao longo de 4 meses onde participaram os mais destacados e destacados referentes da indústria musical independente mundial e com uma presença de mais de 2000 pessoas do setor musical e cultural em geral de 20 países de América Latina, Europa e América do Norte.

A MMF LATAM é a primeira Associação Civil sem fins lucrativos, fundada em 2014, que reúne gerentes e agentes musicais da América Latina. É criada na cidade de Medellín no âmbito da feira internacional da música, Circulart, com representantes fundacionais de 12 países. Sua sede administrativa está localizada na Colômbia. Funciona como uma rede profissional internacional que tem como principal objetivo representar os interesses coletivos dos managers e agentes musicais e seus artistas na América Latina. Hoje é composta por membros de mais de 15 países da América Latina e faz parte da IMMF (International Music Management Forum).

Já se encontram abertas as inscrições para as 5 Sessões de Formação desde a web da MMF LATAM: www.mmf.la

Em 2019, Urpi Barco, uma das cantoras e compositoras mais reconhecidas no campo das novas músicas colombianas e do jazz latino-americano, e Nicolás Torres; baixista e produtor de Bogotá com grande trajetória no rock, flamenco e jazz, decidem empreender um projeto musical a duo que mais tarde se consolida na cidade de Barcelona em cenários como o Teatro dos Sentidos, a Sala 4 de ESMUC (Escola Superior de Música de Catalunya,) o Cafè de les Delicies, entre outros espaços.

Urpi Barco apresenta em 2021 “Palpitar”, um repertório que reúne canções de autores latino-americanos e composições próprias criadas em meio ao confinamento em formato de baixo, voz, loops e efeitos sonoros. O disco foi gravado e produzido na Espanha e conta com a participação especial do guitarrista Dani Pérez e da cantora Lara Bello, músicos amplamente reconhecidos na cena do jazz internacional.

Participação no concerto: Urpi Barco em voz, percussão menor e gaita, Nicolás Torres em baixo e sequências e César Medina em saxofone.

27 de setembro, Universidade Sergio Arboleda, Bogotá, Colômbia.

Ligação da transmissão virtual: aqui

Ana Paula Segurola é solista e professora, formada em Órgão pela Faculdade de Letras da Universidade da República do Uruguai e em Clave pela Universidade Nacional das Artes de Buenos Aires, Argentina.

Frequentou master classes com grandes especialistas em música renascentista e barroca. Ex-bolsista da Fundação Mercedes Olivera e do Centro Cultural de Música (Uruguai), e da Académie musicale de Villecroze (França), se aperfeiçoou na França com Ilton Wjuniski e Huguette Dreyfus.

Além da atividade como solista, participou da produção de óperas barrocas, tocou com a Orquestra General San Martín sob a regência do Maestro Mario Benzecry e integrou grupos de câmara no Uruguai e na Argentina. Em 2010 e 2012 percorreu a Suíça, Alemanha, Inglaterra e Finlândia, sob os auspícios da Cancillería Argentina. Já se apresentou em shows e festivais internacionais na América e na Europa. Apresentou inúmeras obras do patrimônio musical latino-americano em primeira audição.

Do trabalho conjunto com Gabriel Schebor (alaúdes e guitarras) nasceu o CD “Pour ung plaisir”, além da colaboração nos CD “Dar Luz”, “Spanische Volkslieder” (da série “Raras Partituras” produzida pela Biblioteca Nacional Argentina), e diversos registros fonográficos do Centro Cultural da Espanha em Montevidéu e do Festival de Cultura de Potosí, entre outros.

De 27 de setembro a 1º de outubro. 7ma Semana de Performance Histórica. Conservatório de Tatuí.

Fri-Qui é um vídeo-performance musical de 50 minutos de duração onde o intérprete mergulha na estética do mundo friqui, utilizando objetos cotidianos como controles remotos, computadores, controles de videogames e amplificadores como meios de absoluta criação sonora movendo-se entre o mundo dos dispositivos móveis, a realidade aumentada, a pandemia, as interconexões e as redes sociais.

Eusebio Sánchez é concertista, músico e produtor originário de Monterrey, México. É graduado pela Escola Superior de Música e Dança de Monterrey com a distinção de Menção Honorária e Engenheiro em Produção Musical no Tecnológico de Monterrey, graças à bolsa CEMEX ao Talento Musical.

Estudou com os mais renomados percussionistas do México e do mundo.
Entre suas principais residências internacionais encontram-se a “Estância de Profissionalização de Executantes de Música Clássica” em Londres, Inglaterra, Anglo Arts (MX) e a City Music Foundation (UK) e a primeira edição do Àgora: European Meeting of Contemporary Percussion.

Realizou em colaboração projetos como “O Amor e a Morte” (2019) como diretor artístico e solista frente à orquestra da Escola Superior de Música e Dança de Monterrey. É fundador e membro do Q-SION, conjunto de percussão que tem o objetivo de entrar no desempenho e uso de instrumentos de percussão não convencionais com o qual se apresentou em diversas cidades do México com apoio da CONARTE.

Como solista, Eusebio Sánchez interpretou em importantes foros do México e do mundo. Atualmente realiza seus estudos de Mestrado na Universidade Alfonso X o Sábio sob os ensinamentos do grande percussionista espanhol Juanjo Guillem em Madri, Espanha

22 de setembro 20:00 hs. (hora da Colômbia)
Círculo Colombiano de Música Contemporânea, Teatro Estudio, Bogotá, Colômbia
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